Fórum Defesa Brasil

Thor escreveu:Ciclope, a plataforma é um pequeno detalhe. O que mais importa são os payloads e as estações de controle e processamento. Fazer um avião telecomandado é simples, junta uns 2 ou 3 engenheiros aeronáuticos e eletrônicos e fornece apoio que eles produzirão um VANT.
Agora quero ver uma empresa brasileira fazer um sensor optico-infravermelho, numa faixa que não se acha no mercado, com sistema georeferenciado, com plataforma de processamento em tempo real e com a qualidade e precisão que os melhores do mundo tem...isso porque nem falei de payload SAR ou SIGINT.
Aeromodelo com camera made in China é mole, SISVANT é outra coisa.
Não tenho certeza, mas acho que a Elbit/AEL já estava envolvida nas modernizações do F-5M, do A-1, paineis dos A-29, Bandecos, e por último VANT.
Abraços

Centurião escreveu:Esse motor Rotax (austríaco) é fabricado no Brasil? Ele será substituído por um motor de projeto brasileiro?

AlbertoRJ escreveu:Existe um programa para desenvolvimento de uma turbina com esse propósito.

[]'s

Brasileiro escreveu:

AlbertoRJ escreveu:Existe um programa para desenvolvimento de uma turbina com esse propósito.

[]'s

Estão desenvolvelndo um motor turboélice baseado na turbina TR-3500 para equipar um VANT-Estratégico que está sendo planejado.
O desenvolvimento em si até que está indo bem, com alguns protótipos construídos e algumas tecnologias dominadas. O difícil está sendo encontrar alguma empresa que se habilite a fabricar essas turbinas, dados os riscos do programa, a possibilidade de um governo lá na frente achar 'desnecessário' e a baixa demanda.
Mesmo assim, acho que seria interessante levar isso até o fim, visto que essa empresa se capacitada pode ser uma boa fornecedora para uma fábrica maior de turbinas aqui, como a GE-CELMA, aumentando a nacionalização e a complexidade do que poderá ser fabricado aqui para os aviões da Embraer.


abraços]

Projeto de tecnologia estratégica para o país terá R$ 116 milhões na segunda fase

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de um turbo-reator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP. Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP (é a TH-1000) para equipar veículos aéreos não tripulados.
.
.
.
"A próxima etapa do projeto, avaliada em R$ 116 milhões, prevê a construção de 11 laboratórios avançados na área de testes para turbinas, infra-estrutura necessária para garantir o processo de homologação dos motores”. Segundo o diretor da Polaris, esse tipo de laboratório ainda não existe no Brasil. Os recursos estão sendo negociados com a FINEP.

Brasileiro escreveu:

Thor escreveu:Ciclope, a plataforma é um pequeno detalhe. O que mais importa são os payloads e as estações de controle e processamento. Fazer um avião telecomandado é simples, junta uns 2 ou 3 engenheiros aeronáuticos e eletrônicos e fornece apoio que eles produzirão um VANT.
Agora quero ver uma empresa brasileira fazer um sensor optico-infravermelho, numa faixa que não se acha no mercado, com sistema georeferenciado, com plataforma de processamento em tempo real e com a qualidade e precisão que os melhores do mundo tem...isso porque nem falei de payload SAR ou SIGINT.
Aeromodelo com camera made in China é mole, SISVANT é outra coisa.
Não tenho certeza, mas acho que a Elbit/AEL já estava envolvida nas modernizações do F-5M, do A-1, paineis dos A-29, Bandecos, e por último VANT.
Abraços

Nossa tecnologia de VANT nacional já domina decolagens e pousos totalmente automáticos. O perfil de vôo segue 'waypoints' pré-programados e também é automático.
Não tem nada a ver com aeromodelos de grande porte ou de rádio-comando.

Já temos em desenvolvimento também, pela Orbisat, um radar de abertura sintética (SAR) para ser utilizado em VANT. Temos também em desenvolvimento um sitema de detecção de lançamento de míssil por parte da aeronave. Quanto ao sensor de espectro Infra-vermelho e visível, também seguimos avançando.


abraços]

Thor escreveu:

Brasileiro escreveu: Nossa tecnologia de VANT nacional já domina decolagens e pousos totalmente automáticos. O perfil de vôo segue 'waypoints' pré-programados e também é automático.
Não tem nada a ver com aeromodelos de grande porte ou de rádio-comando.

Já temos em desenvolvimento também, pela Orbisat, um radar de abertura sintética (SAR) para ser utilizado em VANT. Temos também em desenvolvimento um sitema de detecção de lançamento de míssil por parte da aeronave. Quanto ao sensor de espectro Infra-vermelho e visível, também seguimos avançando.


abraços]

Não há dúvida que estamos mais avançados no Sistema de Navegação Autonoma e Controle, já em fase final de desenvolvimento, como vimos nos últimos testes realizados em Pirassununga.
A Orbisat, acho que em parceria com a AGX, também está bem adiantada no SAR para VANT.
Infelizmente ainda não atingiram o nível que os UAV israelenses, que já usam com bastante eficiencia militar desde a campanha no vale do Beka (1982). Quem sabe em poucos anos teremos a precisão necessária para atividades de força aérea.

WalterGaudério escreveu:Thor boa tarde, a Orbisat tem o projeto orbisar quase em ponto de bala. A carga últil crítica, (não para o radar SAR), é mesmo o sistetema de giroestabilização para sensores eletro-ópticos, como imageadores termais(IR) e Câmaras de alta resolução, aliás nós tb não fabricamos ainda tais cargas. A Orbisat, no entanto já tem tecnologia, desenvolvida em conjunto com o CTEx para câmaras termais, para uso em Fuzis automáticos, bem como para óculos de visão infra-vermelha. Portanto, é questão do gov Federal APOIAR($$$$$$$$$$$$$$) para o resultado aparecer. Já existe capacitação mínima para se dar um passo adiante.

Slip Junior escreveu:Em breve, algumas novidades no cenário civil brasileiro.

Abraços

Slip Junior escreveu:

WalterGaudério escreveu:Thor boa tarde, a Orbisat tem o projeto orbisar quase em ponto de bala. A carga últil crítica, (não para o radar SAR), é mesmo o sistetema de giroestabilização para sensores eletro-ópticos, como imageadores termais(IR) e Câmaras de alta resolução, aliás nós tb não fabricamos ainda tais cargas. A Orbisat, no entanto já tem tecnologia, desenvolvida em conjunto com o CTEx para câmaras termais, para uso em Fuzis automáticos, bem como para óculos de visão infra-vermelha. Portanto, é questão do gov Federal APOIAR($$$$$$$$$$$$$$) para o resultado aparecer. Já existe capacitação mínima para se dar um passo adiante.

Walter, na verdade, já há uma empresa brasileira (Xmobots) que desenvolveu um sistema de giroestabilização (Gimbal) para sensores ópticos para aplicação em VANTs: http://www.dcabr.org.br/download/evento ... mianti.pdf

Abraço