O futuro da AAAe no Brasil
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- Boss
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pelo visto esse PAED é que vai definir o futuro de tudo, vamos aguardar...
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Era a regra do jogo desde o início, mas alguém esqueceu disso...Boss escreveu:Pelo visto esse PAED é que vai definir o futuro de tudo, vamos aguardar...
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
É triste, mas com o judiciário que nós temos é isso mesmo.Luís Henrique escreveu:Engraçado que em cidades pequenos TODO MUNDO sabe e comenta:Pepê Rezende escreveu: Cabe aos munícipes fiscalizar...
Abraços
Pepê
fulano entrou na prefeitura e não tinha nada, agora ta construindo isso e aquilo, tem XX casas alugadas, ta construindo uma vila, um condomínio, etc.
Até tem gente que comenta, nomes, valores, etc. Fulano pegou tanto, o prefeito coloca beltrano de laranja, etc etc etc.
O que acho ridículo é que TODO MUNDO sabe. Todo mundo comenta. E a polícia, o judiciário, a polícia federal que tem um monte de equipamentos e pessoal qualificado, não sabem de nada???
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
- prp
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Isso é culpa da polícia, mais especificamente da polícia federal, um órgão ineficiente. O Judiciário já é uma mumia atravancada e ainda tem ajuda da PF pra atrasar tudo.
- lobo_guara
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Penso que a nossa lista de compras deverá ser esta:Pepê Rezende escreveu:Não seja tão pessimista. E o Iron Dome é muito limitado.Leanddro G. Car escreveu: E para não fugir do tema do tópico, acho até provável que sejam alugados algus sistemas Iron Dome de Israel para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, para atender à FIFA e ao COI enquanto nossos FILA são retrofitados e não chega a meia dúzia de MANPADS a mais que compraremos para o EB.
O que é mais prioritário? Defesa, Educação ou Saúde? Gasta-se mais em Defesa que nos outros dois, sabia?neison w da silva lima escreveu:Me dá até vontade de chorar. Acompanho a definição desses programas, em particular a compra dos caças, desde 2001 e até agora nada. Que país é esse que não leva nada a sério nem mesmo a sua própria segurança? Deveríamos criar um meio de protestar macissamente contra esses descasos. Sei lá, quem sabe um movimento em uma rede social ou qualquer coisa que levasse a esses governantes omissos a nossa indignação.
Abraços
Pepê
- 12 (com sorte 24) M2000-9 ex-EAU quem sabe através de Leasing
- 36 Gepard 35mm com recursos do EB e mais alguns misseis Iglas ou talvez alguns RBS 70 NG, além de mais algumas unidades do SABER 60, para o EB e FAB em função da COPA e Olímpiadas.
- Ainda para o EB uma ou duas centenas de URUVECOS, Marruas, Caminhões MAN e Mercedez, uma ou duas baterias de Astros novas e talvez a aquisição de novos fuzis IMBEL para as FFAA adquiridos em conta-gotas ano-a-ano.
- 2 ou 3 Type 23 ex-UK ou quem sabe 2 ou 4 Bremen ex-Deutsche Marine (tudo após 2014) ou com muita sorte e diplomacia os 2 Classe Cassard (Quem sabe através de leasing dentro de um contrato futuro).
- 1 Navio Doca Classe Foudre Francês
- 1 Navio Tanque o ex RFA Fort Victoria Quem sabe...
- Talvez mais alguns helis UH60/SH60 para a MB e FAB
- 8 C-105 Amazonas C295
Além da continuidade dos atuais programas de modernizações/aquisições a passo de tartaruga
E talvez isso seja o melhor que consigamos para manter as forças funcionando no curto prazo.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Chutou longe demais. Suas previsões são mais furadas que leitura de mão de cigana falsificada. É impossível errar tanto em tão poucas linhas.lobo_guara escreveu:Penso que a nossa lista de compras deverá ser esta:
- 12 (com sorte 24) M2000-9 ex-EAU quem sabe através de Leasing
- 36 Gepard 35mm com recursos do EB e mais alguns misseis Iglas ou talvez alguns RBS 70 NG, além de mais algumas unidades do SABER 60, para o EB e FAB em função da COPA e Olímpiadas.
- Ainda para o EB uma ou duas centenas de URUVECOS, Marruas, Caminhões MAN e Mercedez, uma ou duas baterias de Astros novas e talvez a aquisição de novos fuzis IMBEL para as FFAA adquiridos em conta-gotas ano-a-ano.
- 2 ou 3 Type 23 ex-UK ou quem sabe 2 ou 4 Bremen ex-Deutsche Marine (tudo após 2014) ou com muita sorte e diplomacia os 2 Classe Cassard (Quem sabe através de leasing dentro de um contrato futuro).
- 1 Navio Doca Classe Foudre Francês
- 1 Navio Tanque o ex RFA Fort Victoria Quem sabe...
- Talvez mais alguns helis UH60/SH60 para a MB e FAB
- 8 C-105 Amazonas C295
Além da continuidade dos atuais programas de modernizações/aquisições a passo de tartaruga
E talvez isso seja o melhor que consigamos para manter as forças funcionando no curto prazo.
Na questão da AAe, dei boas dicas acima. Se vierem aviões usados, serão em número capaz de substituir TODOS os F-5EM e os Mirage 2000C. Ninguém quer navio usado, principalmente as Type 22-3, muito chumbadas, e produtos alemães que dependam da Marlog. Helicópteros, há encomendas suficientes para as três forças em Itajubá. Menos pessimismo.
Abraços
Pepê
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Avião usado, se for pra substituir todos os F-5 e M-2000, só pode ser F-16 do deserto. Ou gripen A/B, pau velho... ou os M-2000 dos emirados, isto se eles comprarem os Rafale...
é menos pior continuar acreditando no F-X2...
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Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
GEPARD - KMW contesta afirmações sobre o sistema
A empresa KMW enviou documento à DefesaNet com interessantes dados sobe o sistema de defesa antiaérea Gepard
DefesaNet
A empresa KMW enviou correspondência referente à matéria publicada em Veja e posteriormente no DefesaNet com o título “O Exército brasileiro negocia a compra de 36 blindados antiaéreos”.
No documento a empresa contesta as afirmações da matéria e apresenta interessante detalhes sobre sistemas de defesa antiaérea. O editor
Correspondência KMW
Motivos da retirada de circulação do Gepard
Que o sistema tenha sido retirado de circulação é verdade, porém, a razão alegada no artigo é falsa. A decisão pela interrupção do sistema não se baseou na má qualidade ou porque os sistemas não eram adequados aos objetivos desejados e, sim, na evolução das doutrinas a partir do final da guerra fria.
A Bélgica foi o primeiro país a colocar os tanques fora de circulação. O motivo foi a distribuição de atribuições entre os parceiros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), de forma que as missões de defesa antiaérea de curto alcance, baseadas em solo, para proteção das tropas mecanizadas, foram assumidas por outros parceiros, eliminando a necessidade de uso dos Gepard. A Bélgica, com o seu pequeno número de meios mecanizados, operaria conjuntamente com seus outros parceiros europeus, numa clara definição de atribuições. Com isso, o Gepard, adquirido apenas alguns anos antes, tornou-se obsoleto. Os demais parceiros não adotaram o sistema, pois o veículo possuía algumas características especificas para a Bélgica, o que forçosamente causaria certos problemas de natureza logística.
A Holanda, através da adoção de medidas destinadas a uma significativa redução de veículos blindados de combate (até sua completa extinção), decidiu que o Gepard (Cheetah, como é conhecido na Holanda) não mais seria necessário num futuro cenário de operações. Ficou decidido, de forma semelhante aos alemães, que eles não participariam de operações militares no exterior onde a superioridade aérea não poderia ser garantida pelas forças conjuntas (um papel geralmente ocupado pelos Americanos e Britânicos).
O Exército Alemão, igualmente, fez um corte significativo no número de seus carros de combate, e, conseqüentemente, limitou o número de sistemas de defesa antiaérea de curto alcance como o Gepard. Além disso, ele tem o mesmo ponto de vista dos Holandeses e, seguindo procedimentos similares aos realizados pelos Holandeses, procura evitar atuar em missões onde a superioridade aérea não seja garantida pelas forças conjuntas, sendo esta mais uma razão da retirada de circulação dos Gepard. A proteção das tropas blindadas em nosso pequeno país é feita pela Força Aérea, com seus diversos recursos antiaéreos. Além disso, uma guerra tradicional a ser realizada dentro do território da Europa Ocidental, é vista como uma realidade bastante remota.
Assim sendo, estas decisões não se referem à qualidade ou às qualificações do Gepard para as missões às quais ele se destina. É preciso salientar que os exércitos da Alemanha e Holanda lançaram um programa de modernização e extensão da vida útil dos Gepard, programa esse finalizado no início da década passada, no período 2000/2001, abrangendo grande parte dos sistemas até então em funcionamento.
O Exército Alemão fez um planejamento para descomissionamento do Gepard em 2025, com a aquisição de estoque de sobressalentes até aquele período. Parte do programa de modernização previa o desenvolvimento de um simulador inteiramente novo para dar apoio ao treinamento das unidades do Gepard, visando um alto grau de realismo. Após o programa de modernização, os exércitos investiram um montante considerável de vários milhões de Euros anuais para manter o software do sistema atualizado e incorporar novas ameaças resultantes das novas características de aeronaves de ataque.
Tecnologia padrão do Gepard/Cheetah
Ao contrário do divulgado no artigo da revista VEJA, o desenvolvimento do Gepard teve início nos anos 70 e terminou no final dos anos 80, com a entrada do último sistema nas Forças Armadas Alemãs. Conforme descrito acima, o Gepard sofreu vários ajustes e, no final dos anos 90 e início de 2000, passou por um extenso programa de modernização. Como parte deste programa, foi feita a substituição do antigo sistema de direção de tiro analógico por um digital, assim como melhorias nos sensores de velocidade inicial do projetil, para que se adaptassem aos novos tipos de munição, além da integração dos Gepard ao sistema de comando e controle de defesa antiaérea, apenas como alguns exemplos de alterações introduzidas no sistema.
A introdução do sistema de direção de tiro digital possibilitou a adaptação do Gepard às novas ameaças resultantes das novas capacidades das aeronaves e procedimentos de ataque, apenas através de modificação de software. Desnecessário dizer que estas alterações no software sempre foram realizadas simultaneamente com os simuladores, para manter a tripulação a par da constante evolução das capacidades do sistema.
Em virtude de suas freqüências, os radares do Gepard possuem a capacidade de realizar com eficácia o combate contra alvos aéreos voando próximo ao solo ou até “hoverando” próximo ao solo, abaixo da copa das árvores, como é o caso do procedimento utilizado por um helicóptero de ataque, uma vez que o radar consegue detectar rotores de helicópteros ocultos por detrás da folhagem das árvores. Alvos nesta posição não podem ser atacados por mísseis como, por exemplo, o Stinger, cuja altura mínima de ataque acima do solo é de 15m.
Com o intuito de enfrentar ameaças futuras com o uso de veículos aéreos não tripulados (VANT), companhias como a Thales criaram novos sistemas de defesa antiaérea com canhões. Umas das justificativas é de ordem econômica, para permitir o combate a alvos aéreos mais baratos e de menor porte. Uma das frases utilizadas pelo gerente da Thales foi “vocês querem lançar um míssil dispendioso contra um alvo barato ao invés de executar a missão com alguns poucos disparos?” A exatidão desta afirmativa foi comprovada durante o recente exercício de tiro em Formosa, segundo relatos publicados na imprensa, quando o Gepard atingiu o alvo em cheio, com apenas alguns disparos, ao passo que, dos três mísseis Igla disparados, dois erraram o alvo, enquanto um derrubou o alvo por deslocamento de ar, sem atingi-lo, o que somente aconteceu dada às pequenas dimensões do alvo aéreo utilizado. Nenhum dos mísseis Igla lançados explodiu, nem por proximidade. Os tiros do canhão antiaéreo Bofors sequer passaram perto do alvo. Neste exercício, portanto, o único sistema que atingiu o alvo foi o Gepard.
Avaliação do Gepard no Chile
O relato da avaliação do Gepard no Chile é incorreto. O Exército do Chile obteve alguns Gepards da companhia belga SABIEX. Aqueles sistemas não possuíam um sistema de direção de tiro digital e nem mesmo um telêmetro a laser. A companhia FAMAE, pertencente ao Exército Chileno, juntamente com uma companhia privada local, fez uma tentativa de modernizar o Gepard sem qualquer envolvimento por parte da KMW. A idéia era retirar todo o equipamento da torre, com exceção das armas, e substituí-lo por equipamento mais moderno.
A tentativa fracassou em virtude da falta de conhecimento adequado do sistema. Embora a KMW tenha oferecido apoio, na capacidade de proprietária do sistema, a FAMAE jamais aceitou a oferta.
Paralelamente, o Exército Chileno visitou a Alemanha com um grupo de oficiais, a fim de coletar dados disponíveis sobre o Gepard. Foi feita uma visita ao Comando de Logística e à escola de artilharia e defesa antiaérea.
Naquela ocasião, o Exército Alemão ainda tinha a intenção de manter o Gepard em atividade até 2025 e a decisão de retirá-los de circulação nem mesmo constou da pauta de discussão. O Exército Alemão informou à delegação do Chile sobre o conceito de apoio logístico para o Gepard na Alemanha, recomendando que eles utilizassem a mesma abordagem no Chile, ao invés de adaptá-la às necessidades chilenas. Adicionalmente, considerando-se a intenção do Exército Alemão de manter o Gepard em atividade, simuladores, sobressalentes e ferramentas especiais, assim como equipamentos de testes, não poderiam ser oferecidos ao Exército Chileno, o que tornou o apoio logístico bastante oneroso, pois todos aqueles itens teriam que ser fabricados ou adquiridos de outras fontes.
O cenário no Brasil será totalmente diferente, já que o sistema completo será desativado e os sobressalentes, simuladores, ferramentas especiais, etc poderão ser adquiridos como um todo, sob um único contrato. O problema, porém, é que o Exército Alemão está sendo pressionado a esvaziar os seus depósitos por medida de economia. O que solicitamos ao Exército Brasileiro é que manifestasse sua intenção em avaliar o sistema Gepard ao Ministério de Defesa Alemão.
Em resumo, acreditamos que o Gepard saiu-se muito bem durante o exercício de tiro em Formosa, demonstrando de maneira positiva e eficaz a sua capacidade de combate a pequenos alvos, em condições atmosféricas adversas.
Comprometemo-nos a envidar todos os nossos esforços, colocando à disposição nossas instalações no Brasil em apoio ao Exército Brasileiro para que o Gepard se torne um recurso valioso para proteção contra ameaças aéreas de qualquer espécie. Temos plena convicção que as condições no Brasil são diferentes daquelas existentes nos países da Europa Ocidental e que meios adequados para defesa antiaérea de curta distância seja um requisito indispensável.
Colocamo-nos à disposição para informações adicionais e iremos nos empenhar diligentemente para transformar em sucesso o projeto Gepard no Brasil.
Cordialmente,
Stephan Straube
Regional Director
KMW
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... -o-sistema
A empresa KMW enviou documento à DefesaNet com interessantes dados sobe o sistema de defesa antiaérea Gepard
DefesaNet
A empresa KMW enviou correspondência referente à matéria publicada em Veja e posteriormente no DefesaNet com o título “O Exército brasileiro negocia a compra de 36 blindados antiaéreos”.
No documento a empresa contesta as afirmações da matéria e apresenta interessante detalhes sobre sistemas de defesa antiaérea. O editor
Correspondência KMW
Motivos da retirada de circulação do Gepard
Que o sistema tenha sido retirado de circulação é verdade, porém, a razão alegada no artigo é falsa. A decisão pela interrupção do sistema não se baseou na má qualidade ou porque os sistemas não eram adequados aos objetivos desejados e, sim, na evolução das doutrinas a partir do final da guerra fria.
A Bélgica foi o primeiro país a colocar os tanques fora de circulação. O motivo foi a distribuição de atribuições entre os parceiros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), de forma que as missões de defesa antiaérea de curto alcance, baseadas em solo, para proteção das tropas mecanizadas, foram assumidas por outros parceiros, eliminando a necessidade de uso dos Gepard. A Bélgica, com o seu pequeno número de meios mecanizados, operaria conjuntamente com seus outros parceiros europeus, numa clara definição de atribuições. Com isso, o Gepard, adquirido apenas alguns anos antes, tornou-se obsoleto. Os demais parceiros não adotaram o sistema, pois o veículo possuía algumas características especificas para a Bélgica, o que forçosamente causaria certos problemas de natureza logística.
A Holanda, através da adoção de medidas destinadas a uma significativa redução de veículos blindados de combate (até sua completa extinção), decidiu que o Gepard (Cheetah, como é conhecido na Holanda) não mais seria necessário num futuro cenário de operações. Ficou decidido, de forma semelhante aos alemães, que eles não participariam de operações militares no exterior onde a superioridade aérea não poderia ser garantida pelas forças conjuntas (um papel geralmente ocupado pelos Americanos e Britânicos).
O Exército Alemão, igualmente, fez um corte significativo no número de seus carros de combate, e, conseqüentemente, limitou o número de sistemas de defesa antiaérea de curto alcance como o Gepard. Além disso, ele tem o mesmo ponto de vista dos Holandeses e, seguindo procedimentos similares aos realizados pelos Holandeses, procura evitar atuar em missões onde a superioridade aérea não seja garantida pelas forças conjuntas, sendo esta mais uma razão da retirada de circulação dos Gepard. A proteção das tropas blindadas em nosso pequeno país é feita pela Força Aérea, com seus diversos recursos antiaéreos. Além disso, uma guerra tradicional a ser realizada dentro do território da Europa Ocidental, é vista como uma realidade bastante remota.
Assim sendo, estas decisões não se referem à qualidade ou às qualificações do Gepard para as missões às quais ele se destina. É preciso salientar que os exércitos da Alemanha e Holanda lançaram um programa de modernização e extensão da vida útil dos Gepard, programa esse finalizado no início da década passada, no período 2000/2001, abrangendo grande parte dos sistemas até então em funcionamento.
O Exército Alemão fez um planejamento para descomissionamento do Gepard em 2025, com a aquisição de estoque de sobressalentes até aquele período. Parte do programa de modernização previa o desenvolvimento de um simulador inteiramente novo para dar apoio ao treinamento das unidades do Gepard, visando um alto grau de realismo. Após o programa de modernização, os exércitos investiram um montante considerável de vários milhões de Euros anuais para manter o software do sistema atualizado e incorporar novas ameaças resultantes das novas características de aeronaves de ataque.
Tecnologia padrão do Gepard/Cheetah
Ao contrário do divulgado no artigo da revista VEJA, o desenvolvimento do Gepard teve início nos anos 70 e terminou no final dos anos 80, com a entrada do último sistema nas Forças Armadas Alemãs. Conforme descrito acima, o Gepard sofreu vários ajustes e, no final dos anos 90 e início de 2000, passou por um extenso programa de modernização. Como parte deste programa, foi feita a substituição do antigo sistema de direção de tiro analógico por um digital, assim como melhorias nos sensores de velocidade inicial do projetil, para que se adaptassem aos novos tipos de munição, além da integração dos Gepard ao sistema de comando e controle de defesa antiaérea, apenas como alguns exemplos de alterações introduzidas no sistema.
A introdução do sistema de direção de tiro digital possibilitou a adaptação do Gepard às novas ameaças resultantes das novas capacidades das aeronaves e procedimentos de ataque, apenas através de modificação de software. Desnecessário dizer que estas alterações no software sempre foram realizadas simultaneamente com os simuladores, para manter a tripulação a par da constante evolução das capacidades do sistema.
Em virtude de suas freqüências, os radares do Gepard possuem a capacidade de realizar com eficácia o combate contra alvos aéreos voando próximo ao solo ou até “hoverando” próximo ao solo, abaixo da copa das árvores, como é o caso do procedimento utilizado por um helicóptero de ataque, uma vez que o radar consegue detectar rotores de helicópteros ocultos por detrás da folhagem das árvores. Alvos nesta posição não podem ser atacados por mísseis como, por exemplo, o Stinger, cuja altura mínima de ataque acima do solo é de 15m.
Com o intuito de enfrentar ameaças futuras com o uso de veículos aéreos não tripulados (VANT), companhias como a Thales criaram novos sistemas de defesa antiaérea com canhões. Umas das justificativas é de ordem econômica, para permitir o combate a alvos aéreos mais baratos e de menor porte. Uma das frases utilizadas pelo gerente da Thales foi “vocês querem lançar um míssil dispendioso contra um alvo barato ao invés de executar a missão com alguns poucos disparos?” A exatidão desta afirmativa foi comprovada durante o recente exercício de tiro em Formosa, segundo relatos publicados na imprensa, quando o Gepard atingiu o alvo em cheio, com apenas alguns disparos, ao passo que, dos três mísseis Igla disparados, dois erraram o alvo, enquanto um derrubou o alvo por deslocamento de ar, sem atingi-lo, o que somente aconteceu dada às pequenas dimensões do alvo aéreo utilizado. Nenhum dos mísseis Igla lançados explodiu, nem por proximidade. Os tiros do canhão antiaéreo Bofors sequer passaram perto do alvo. Neste exercício, portanto, o único sistema que atingiu o alvo foi o Gepard.
Avaliação do Gepard no Chile
O relato da avaliação do Gepard no Chile é incorreto. O Exército do Chile obteve alguns Gepards da companhia belga SABIEX. Aqueles sistemas não possuíam um sistema de direção de tiro digital e nem mesmo um telêmetro a laser. A companhia FAMAE, pertencente ao Exército Chileno, juntamente com uma companhia privada local, fez uma tentativa de modernizar o Gepard sem qualquer envolvimento por parte da KMW. A idéia era retirar todo o equipamento da torre, com exceção das armas, e substituí-lo por equipamento mais moderno.
A tentativa fracassou em virtude da falta de conhecimento adequado do sistema. Embora a KMW tenha oferecido apoio, na capacidade de proprietária do sistema, a FAMAE jamais aceitou a oferta.
Paralelamente, o Exército Chileno visitou a Alemanha com um grupo de oficiais, a fim de coletar dados disponíveis sobre o Gepard. Foi feita uma visita ao Comando de Logística e à escola de artilharia e defesa antiaérea.
Naquela ocasião, o Exército Alemão ainda tinha a intenção de manter o Gepard em atividade até 2025 e a decisão de retirá-los de circulação nem mesmo constou da pauta de discussão. O Exército Alemão informou à delegação do Chile sobre o conceito de apoio logístico para o Gepard na Alemanha, recomendando que eles utilizassem a mesma abordagem no Chile, ao invés de adaptá-la às necessidades chilenas. Adicionalmente, considerando-se a intenção do Exército Alemão de manter o Gepard em atividade, simuladores, sobressalentes e ferramentas especiais, assim como equipamentos de testes, não poderiam ser oferecidos ao Exército Chileno, o que tornou o apoio logístico bastante oneroso, pois todos aqueles itens teriam que ser fabricados ou adquiridos de outras fontes.
O cenário no Brasil será totalmente diferente, já que o sistema completo será desativado e os sobressalentes, simuladores, ferramentas especiais, etc poderão ser adquiridos como um todo, sob um único contrato. O problema, porém, é que o Exército Alemão está sendo pressionado a esvaziar os seus depósitos por medida de economia. O que solicitamos ao Exército Brasileiro é que manifestasse sua intenção em avaliar o sistema Gepard ao Ministério de Defesa Alemão.
Em resumo, acreditamos que o Gepard saiu-se muito bem durante o exercício de tiro em Formosa, demonstrando de maneira positiva e eficaz a sua capacidade de combate a pequenos alvos, em condições atmosféricas adversas.
Comprometemo-nos a envidar todos os nossos esforços, colocando à disposição nossas instalações no Brasil em apoio ao Exército Brasileiro para que o Gepard se torne um recurso valioso para proteção contra ameaças aéreas de qualquer espécie. Temos plena convicção que as condições no Brasil são diferentes daquelas existentes nos países da Europa Ocidental e que meios adequados para defesa antiaérea de curta distância seja um requisito indispensável.
Colocamo-nos à disposição para informações adicionais e iremos nos empenhar diligentemente para transformar em sucesso o projeto Gepard no Brasil.
Cordialmente,
Stephan Straube
Regional Director
KMW
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... -o-sistema
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Ora,
Tirando o papo de vendedor, fica claro que a versão oferecida é completamente diferente da chilena.
Também fica claro que seriamos o único operador, já que todos os demais estão retirando seus sistemas de serviço.
Me parece obvio que o Gepard é melhor do que nada, mas se da mesma forma que os Alemães, o Brasil não vai atacar nenhum país, e da mesma forma, a possibilidade de guerra na AL é tão ou mais remota que na Europa, me pergunto qual seria a função do Gepard.
Continuo com a minha posição de que, se estamos negociando sistemas mais complexos e avançados para média altitude, os misseis e os canhões AA, com a devida modernização e automação dos EDT, são mais que suficientes.
Tirando o papo de vendedor, fica claro que a versão oferecida é completamente diferente da chilena.
Também fica claro que seriamos o único operador, já que todos os demais estão retirando seus sistemas de serviço.
Me parece obvio que o Gepard é melhor do que nada, mas se da mesma forma que os Alemães, o Brasil não vai atacar nenhum país, e da mesma forma, a possibilidade de guerra na AL é tão ou mais remota que na Europa, me pergunto qual seria a função do Gepard.
Continuo com a minha posição de que, se estamos negociando sistemas mais complexos e avançados para média altitude, os misseis e os canhões AA, com a devida modernização e automação dos EDT, são mais que suficientes.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: O futuro da AAAe no Brasil
O galho é o preço,a oferta do Gepard coloca o EB com 36 centrais rastreio móveis completas, com radar de tiro, rastreio, telêmetro laser, com um canhão igual ao que será usado pelo EB, com a mesma munição e um chassi já usado pelo EB. O Gepard é um sistema com uma altíssima compatibilidade com tudo que já temos.gaitero escreveu:Ora,
Tirando o papo de vendedor, fica claro que a versão oferecida é completamente diferente da chilena.
Também fica claro que seriamos o único operador, já que todos os demais estão retirando seus sistemas de serviço.
Me parece obvio que o Gepard é melhor do que nada, mas se da mesma forma que os Alemães, o Brasil não vai atacar nenhum país, e da mesma forma, a possibilidade de guerra na AL é tão ou mais remota que na Europa, me pergunto qual seria a função do Gepard.
Continuo com a minha posição de que, se estamos negociando sistemas mais complexos e avançados para média altitude, os misseis e os canhões AA, com a devida modernização e automação dos EDT, são mais que suficientes.
O como falaram vamos receber um pacote completo inclusive os simuladores, segundo falam tudo isso por 36 milhões de dólares, quero ver alguma oferta melhor que essa.
E repito, o Gepard não é concorrente para o Míssil de Média Altura, mas pode atuar em conjunto, porque a versão oferecido tem capacidade wireless e CI3, além da operação remota. Repito não tem oferta mais barata com a mesma capacidade, inclusive para a Copa, o Gepard poderia ser entregue e colocado em funcionamento bem antes da Copa.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Qua Jan 18, 2012 3:42 pm, em um total de 1 vez.
Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu havia falado tudo isso aqui, e me chamaram até de troller. Repito me parece uma ótima compra de custo benefício, não é nenhuma brastemp porque viria tudo importado.binfa escreveu:GEPARD - KMW contesta afirmações sobre o sistema
A empresa KMW enviou documento à DefesaNet com interessantes dados sobe o sistema de defesa antiaérea Gepard
DefesaNet
A empresa KMW enviou correspondência referente à matéria publicada em Veja e posteriormente no DefesaNet com o título “O Exército brasileiro negocia a compra de 36 blindados antiaéreos”.
No documento a empresa contesta as afirmações da matéria e apresenta interessante detalhes sobre sistemas de defesa antiaérea. O editor
Correspondência KMW
Motivos da retirada de circulação do Gepard
Que o sistema tenha sido retirado de circulação é verdade, porém, a razão alegada no artigo é falsa. A decisão pela interrupção do sistema não se baseou na má qualidade ou porque os sistemas não eram adequados aos objetivos desejados e, sim, na evolução das doutrinas a partir do final da guerra fria.
A Bélgica foi o primeiro país a colocar os tanques fora de circulação. O motivo foi a distribuição de atribuições entre os parceiros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), de forma que as missões de defesa antiaérea de curto alcance, baseadas em solo, para proteção das tropas mecanizadas, foram assumidas por outros parceiros, eliminando a necessidade de uso dos Gepard. A Bélgica, com o seu pequeno número de meios mecanizados, operaria conjuntamente com seus outros parceiros europeus, numa clara definição de atribuições. Com isso, o Gepard, adquirido apenas alguns anos antes, tornou-se obsoleto. Os demais parceiros não adotaram o sistema, pois o veículo possuía algumas características especificas para a Bélgica, o que forçosamente causaria certos problemas de natureza logística.
A Holanda, através da adoção de medidas destinadas a uma significativa redução de veículos blindados de combate (até sua completa extinção), decidiu que o Gepard (Cheetah, como é conhecido na Holanda) não mais seria necessário num futuro cenário de operações. Ficou decidido, de forma semelhante aos alemães, que eles não participariam de operações militares no exterior onde a superioridade aérea não poderia ser garantida pelas forças conjuntas (um papel geralmente ocupado pelos Americanos e Britânicos).
O Exército Alemão, igualmente, fez um corte significativo no número de seus carros de combate, e, conseqüentemente, limitou o número de sistemas de defesa antiaérea de curto alcance como o Gepard. Além disso, ele tem o mesmo ponto de vista dos Holandeses e, seguindo procedimentos similares aos realizados pelos Holandeses, procura evitar atuar em missões onde a superioridade aérea não seja garantida pelas forças conjuntas, sendo esta mais uma razão da retirada de circulação dos Gepard. A proteção das tropas blindadas em nosso pequeno país é feita pela Força Aérea, com seus diversos recursos antiaéreos. Além disso, uma guerra tradicional a ser realizada dentro do território da Europa Ocidental, é vista como uma realidade bastante remota.
Assim sendo, estas decisões não se referem à qualidade ou às qualificações do Gepard para as missões às quais ele se destina. É preciso salientar que os exércitos da Alemanha e Holanda lançaram um programa de modernização e extensão da vida útil dos Gepard, programa esse finalizado no início da década passada, no período 2000/2001, abrangendo grande parte dos sistemas até então em funcionamento.
O Exército Alemão fez um planejamento para descomissionamento do Gepard em 2025, com a aquisição de estoque de sobressalentes até aquele período. Parte do programa de modernização previa o desenvolvimento de um simulador inteiramente novo para dar apoio ao treinamento das unidades do Gepard, visando um alto grau de realismo. Após o programa de modernização, os exércitos investiram um montante considerável de vários milhões de Euros anuais para manter o software do sistema atualizado e incorporar novas ameaças resultantes das novas características de aeronaves de ataque.
Tecnologia padrão do Gepard/Cheetah
Ao contrário do divulgado no artigo da revista VEJA, o desenvolvimento do Gepard teve início nos anos 70 e terminou no final dos anos 80, com a entrada do último sistema nas Forças Armadas Alemãs. Conforme descrito acima, o Gepard sofreu vários ajustes e, no final dos anos 90 e início de 2000, passou por um extenso programa de modernização. Como parte deste programa, foi feita a substituição do antigo sistema de direção de tiro analógico por um digital, assim como melhorias nos sensores de velocidade inicial do projetil, para que se adaptassem aos novos tipos de munição, além da integração dos Gepard ao sistema de comando e controle de defesa antiaérea, apenas como alguns exemplos de alterações introduzidas no sistema.
.....................
http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... -o-sistema
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Meu caro Paulo Ricardo,PRick escreveu:Eu havia falado tudo isso aqui, e me chamaram até de troller. Repito me parece uma ótima compra de custo benefício, não é nenhuma brastemp porque viria tudo importado.binfa escreveu:GEPARD - KMW contesta afirmações sobre o sistema
A empresa KMW enviou documento à DefesaNet com interessantes dados sobe o sistema de defesa antiaérea Gepard
DefesaNet
A empresa KMW enviou correspondência referente à matéria publicada em Veja e posteriormente no DefesaNet com o título “O Exército brasileiro negocia a compra de 36 blindados antiaéreos”.
No documento a empresa contesta as afirmações da matéria e apresenta interessante detalhes sobre sistemas de defesa antiaérea. O editor
Correspondência KMW
Motivos da retirada de circulação do Gepard
Que o sistema tenha sido retirado de circulação é verdade, porém, a razão alegada no artigo é falsa. A decisão pela interrupção do sistema não se baseou na má qualidade ou porque os sistemas não eram adequados aos objetivos desejados e, sim, na evolução das doutrinas a partir do final da guerra fria.
A Bélgica foi o primeiro país a colocar os tanques fora de circulação. O motivo foi a distribuição de atribuições entre os parceiros europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN), de forma que as missões de defesa antiaérea de curto alcance, baseadas em solo, para proteção das tropas mecanizadas, foram assumidas por outros parceiros, eliminando a necessidade de uso dos Gepard. A Bélgica, com o seu pequeno número de meios mecanizados, operaria conjuntamente com seus outros parceiros europeus, numa clara definição de atribuições. Com isso, o Gepard, adquirido apenas alguns anos antes, tornou-se obsoleto. Os demais parceiros não adotaram o sistema, pois o veículo possuía algumas características especificas para a Bélgica, o que forçosamente causaria certos problemas de natureza logística.
A Holanda, através da adoção de medidas destinadas a uma significativa redução de veículos blindados de combate (até sua completa extinção), decidiu que o Gepard (Cheetah, como é conhecido na Holanda) não mais seria necessário num futuro cenário de operações. Ficou decidido, de forma semelhante aos alemães, que eles não participariam de operações militares no exterior onde a superioridade aérea não poderia ser garantida pelas forças conjuntas (um papel geralmente ocupado pelos Americanos e Britânicos).
O Exército Alemão, igualmente, fez um corte significativo no número de seus carros de combate, e, conseqüentemente, limitou o número de sistemas de defesa antiaérea de curto alcance como o Gepard. Além disso, ele tem o mesmo ponto de vista dos Holandeses e, seguindo procedimentos similares aos realizados pelos Holandeses, procura evitar atuar em missões onde a superioridade aérea não seja garantida pelas forças conjuntas, sendo esta mais uma razão da retirada de circulação dos Gepard. A proteção das tropas blindadas em nosso pequeno país é feita pela Força Aérea, com seus diversos recursos antiaéreos. Além disso, uma guerra tradicional a ser realizada dentro do território da Europa Ocidental, é vista como uma realidade bastante remota.
Assim sendo, estas decisões não se referem à qualidade ou às qualificações do Gepard para as missões às quais ele se destina. É preciso salientar que os exércitos da Alemanha e Holanda lançaram um programa de modernização e extensão da vida útil dos Gepard, programa esse finalizado no início da década passada, no período 2000/2001, abrangendo grande parte dos sistemas até então em funcionamento.
O Exército Alemão fez um planejamento para descomissionamento do Gepard em 2025, com a aquisição de estoque de sobressalentes até aquele período. Parte do programa de modernização previa o desenvolvimento de um simulador inteiramente novo para dar apoio ao treinamento das unidades do Gepard, visando um alto grau de realismo. Após o programa de modernização, os exércitos investiram um montante considerável de vários milhões de Euros anuais para manter o software do sistema atualizado e incorporar novas ameaças resultantes das novas características de aeronaves de ataque.
Tecnologia padrão do Gepard/Cheetah
Ao contrário do divulgado no artigo da revista VEJA, o desenvolvimento do Gepard teve início nos anos 70 e terminou no final dos anos 80, com a entrada do último sistema nas Forças Armadas Alemãs. Conforme descrito acima, o Gepard sofreu vários ajustes e, no final dos anos 90 e início de 2000, passou por um extenso programa de modernização. Como parte deste programa, foi feita a substituição do antigo sistema de direção de tiro analógico por um digital, assim como melhorias nos sensores de velocidade inicial do projetil, para que se adaptassem aos novos tipos de munição, além da integração dos Gepard ao sistema de comando e controle de defesa antiaérea, apenas como alguns exemplos de alterações introduzidas no sistema.
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Eu discordo completamente do que a KMW escreve, e se você concordou com o que ela escreve, eu discordo de você.
Puro papo furado para tapear os trouxas.
Eu fui o primeiro a escrever neste sitio contra a compra do Gepard. Continuo a considerar a mesma, dinheiro jogado fora.
Bacchi
P.S.: Tulio, me desculpe, mas não resisti!
- Everson Garcia
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
O pessoal não sei se estou enganado, mas a FiFa não ameaçou o Brasil de que o mesmo pode perder a copa caso não modernize sua capacidade de defesa anti-aérea????
Será que vamos alugar e jogar centenas de milhões de doláres na lata de lixo, só para a copa do mundo???
O exercito não anda omisso demais em relação ao seu sucateamento???
Que Deus tenha piedade de nós, caso um país qualquer resolva nos invadir!!!
abraços.
Será que vamos alugar e jogar centenas de milhões de doláres na lata de lixo, só para a copa do mundo???
O exercito não anda omisso demais em relação ao seu sucateamento???
Que Deus tenha piedade de nós, caso um país qualquer resolva nos invadir!!!
abraços.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
PRick escreveu: Eu havia falado tudo isso aqui, e me chamaram até de troller. Repito me parece uma ótima compra de custo benefício, não é nenhuma brastemp porque viria tudo importado.
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Meu caro Bacchi, vc é um estraga prazeres. É que o PRIck sonha ampliar sua coleção de modelos 1/48 com um Gepard com a camuflagem brasileira... Aliás, no Gabinete do Ministro tem um desde a época do Jobim. Já pensei em malufá-lo...Reginaldo Bacchi escreveu:Meu caro Paulo Ricardo,
Eu discordo completamente do que a KMW escreve, e se você concordou com o que ela escreve, eu discordo de você.
Puro papo furado para tapear os trouxas.
Eu fui o primeiro a escrever neste sitio contra a compra do Gepard. Continuo a considerar a mesma, dinheiro jogado fora.
Bacchi
P.S.: Tulio, me desculpe, mas não resisti!
Muita gente aqui raciocina com o que chamo de "mentalidade de modelista". Pensa em como ficaria lindo um Su22 nas cores da FAB. Infelizmente, ficamos velhos e perdemos esse dom.
Abraços
Pepê