Primeiramente, a questão de transferencia ou não de tecnologia, não possui somente aspectos de vetores ou de possibilidades de guerras imediatas ou não....A necessidade de transferencia de tecnologia, comporta uma certa independencia em manutenção, desenvolvimento de armamentos e possibilidades em se avançar no desenvolvimento(bem no futuro) de vetores próprios, haja vista o avanço muito veloz das tecnologias nos tempos atuais, pois, veja bem.....Ha 20, 30 anos atrás apesar da tecnologia avançar em um ritmo rápido, nunca houve na história da humanidade um ritmo de avanços tão rápidos como hoje em dia, o que pode reduzir o tempo para a obsolencia dos armamentos mais modernos, aumentando os gastos internos com exportações e menores ciclos de modernização/manutenção.....eligioep escreveu:Cara, falou tudo!!!!!born escreveu:Até parece que faz diferença os Estados Unidos venderem caças com coleira. Por que o probabilidade do Brasil entrar em guerra aberta com os EUA tende a zero, afinal o Brasil é integrado demais ao mundo para ser um alvo. .......Caso contrário, tenha algum maluco que queira entrar em conflito direto com os irmãoes do norte, não importa a origem dos caças ou variedade de equipamentos, tudo vai ser destruído no chão por uma chuva de misseis e bombardeiros invisíveis. A capacidade de defesa aérea brasileira, com ou sem F-X, é insignificante em relação ao poderio norte-americano, pelo menos na próxima metade de século. E essa história de exigir de contrapartida dos norte-americanos a abertura do mercado de biocombustíveis, como o grande triunfo, é um absurdo. Pois a abertura irrestrita do mercado de biocombustíveis norte-americano, no curto e médio prazo, é desastroso para o Brasil, entre elas falta de etanol para o bastecimento interno e expansão desorganizada das plantações de cana. Além do que, o etanol de milho roduzido nos EUA tem um lobby absurdo, nenhum presidente norte-americano irá abrir o mercado contra a vontade do lobby, pois vai quebrar os produtores de etanol de milho e condenar os EUA a importarem etanol. Então, não é uma compra de caças que vai quebrar esse lobby.
O Brasil faz parte de uma pequena elite de países, uns 20 a 30, que tem uma parque industrial desenvolvido e competitivo. Adicionalmente, é um dos melhores páises para se investir e ainda detém dominio tecnologico de ponta em várias áreas. Portanto, as contrapartidas norte-americanas podem ser muito mais variadas e relevantes do que o mero etanol. Usem a imaginação, explorem as oportunidades....![]()
Muito boa a sua exposição, claríssima..... Pena que os nossos "chefes" não pensem assim....
Concordo com o fato de o Brasil ser integrado significar uma menor possibilidade de agressão ou necessidade de entrar em guerras, porém, o mundo de hoje (principalmente nações Européias) trabalham com novos conceitos de soberania, em que existem teorias que dão conta sobre a necessidade de intervenção estrangeira na preservação de ecossistemas e povos(notadamente a Amazonia e os povos indígenas) em favor do "bem comum", ou seja, caso haja necessidade, no futuro, podem exercer uma intervenção mais contundente inclusive com ocupações e retirada de soberania, e pasmem, no ritmo que a economia mundial caminha, com possibilidades de crises ainda maiores, essa trama de integração global pode se desfazer caso haja uma crise economica mais profunda que comprometa a força do capital investido internacionalmente na globalização....Forçando o mundo em uma busca por riquezas de primeira necessidade, por exemplo....Ai meus amigos esse negócio de integração vai pro espaço e a dependencia tecnológica vai fazer a diferença, pois, quer queiramos ou não, os países que possuem maiores tecnologias(do Norte mundial) já devastaram ou esgotaram suas riquezas, porém, são os que possuem os maiores poderios bélicos e a possibilidade de exercer até o controle sobre o fluxo mundial de seus componentes de guerra, caso sejamos tão dependentes quanto somos hoje...
E finalmente, creio ser interessante esse lobbie brasileiro pelo ETANOL e BIOCOMBUSTIVEIS, porém, não se reduzem somente a isso, até por que o mundo todo pesquisa energias alternativas e já existe uma movimentação mundial por novas tecnologias.