Fórum Defesa Brasil

Além de tudo, o F35 tem a coleira dos mísseis também... caramba. É uma cilada, Bino!

Até parece que faz diferença os Estados Unidos venderem caças com coleira. Por que o probabilidade do Brasil entrar em guerra aberta com os EUA tende a zero, afinal o Brasil é integrado demais ao mundo para ser um alvo. Dessa forma, se as vantagens de comprar o F-35 ou Super Hornet compensarem, a falta de transferência de tecnologia não importa.

Caso contrário, tenha algum maluco que queira entrar em conflito direto com os irmãoes do norte, não importa a origem dos caças ou variedade de equipamentos, tudo vai ser destruído no chão por uma chuva de misseis e bombardeiros invisíveis. A capacidade de defesa aérea brasileira, com ou sem F-X, é insignificante em relação ao poderio norte-americano, pelo menos na próxima metade de século.

E essa história de exigir de contrapartida dos norte-americanos a abertura do mercado de biocombustíveis, como o grande triunfo, é um absurdo. Pois a abertura irrestrita do mercado de biocombustíveis norte-americano, no curto e médio prazo, é desastroso para o Brasil, entre elas falta de etanol para o abastecimento interno e expansão desorganizada das plantações de cana. Além do que, o etanol de milho produzido nos EUA tem um lobby absurdo, nenhum presidente norte-americano irá abrir o mercado contra a vontade do lobby, pois vai quebrar os produtores de etanol de milho e condenar os EUA a importarem etanol. Então, não é uma compra de caças que vai quebrar esse lobby.

O Brasil faz parte de uma pequena elite de países, uns 20 a 30, que tem uma parque industrial desenvolvido e competitivo. Adicionalmente, é um dos melhores páises para se investir e ainda detém dominio tecnologico de ponta em várias áreas. Portanto, as contrapartidas norte-americanas podem ser muito mais variadas e relevantes do que o mero etanol. Usem a imaginação, explorem as oportunidades...

Petróleo é bom, mas pode gerar coisas muito melhores e ter desdobramentos muito interessantes

Se o Brasil quer intimidar os irmãoes do norte, que utilize aquele fundo de 200-300 bilhões de dólares, provenientes da venda de petróleo das imensas reservas, e compre títulos da dívida norte-americana e de outros grandes. Assim, o país se torna credor e bate na mesa das negociações.

born escreveu:Até parece que faz diferença os Estados Unidos venderem caças com coleira. Por que o probabilidade do Brasil entrar em guerra aberta com os EUA tende a zero, afinal o Brasil é integrado demais ao mundo para ser um alvo. Dessa forma, se as vantagens de comprar o F-35 ou Super Hornet compensarem, a falta de transferência de tecnologia não importa.

Caso contrário, tenha algum maluco que queira entrar em conflito direto com os irmãoes do norte, não importa a origem dos caças ou variedade de equipamentos, tudo vai ser destruído no chão por uma chuva de misseis e bombardeiros invisíveis. A capacidade de defesa aérea brasileira, com ou sem F-X, é insignificante em relação ao poderio norte-americano, pelo menos na próxima metade de século.

E essa história de exigir de contrapartida dos norte-americanos a abertura do mercado de biocombustíveis, como o grande triunfo, é um absurdo. Pois a abertura irrestrita do mercado de biocombustíveis norte-americano, no curto e médio prazo, é desastroso para o Brasil, entre elas falta de etanol para o abastecimento interno e expansão desorganizada das plantações de cana. Além do que, o etanol de milho produzido nos EUA tem um lobby absurdo, nenhum presidente norte-americano irá abrir o mercado contra a vontade do lobby, pois vai quebrar os produtores de etanol de milho e condenar os EUA a importarem etanol. Então, não é uma compra de caças que vai quebrar esse lobby.

O Brasil faz parte de uma pequena elite de países, uns 20 a 30, que tem uma parque industrial desenvolvido e competitivo. Adicionalmente, é um dos melhores páises para se investir e ainda detém dominio tecnologico de ponta em várias áreas. Portanto, as contrapartidas norte-americanas podem ser muito mais variadas e relevantes do que o mero etanol. Usem a imaginação, explorem as oportunidades...

Petróleo é bom, mas pode gerar coisas muito melhores e ter desdobramentos muito interessantes

Se o Brasil quer intimidar os irmãoes do norte, que utilize aquele fundo de 200-300 bilhões de dólares, provenientes da venda de petróleo das imensas reservas, e compre títulos da dívida norte-americana e de outros grandes. Assim, o país se torna credor e bate na mesa das negociações.

X2

born escreveu:Se o Brasil quer intimidar os irmãos do norte, que utilize aquele fundo de 200-300 bilhões de dólares, provenientes da venda de petróleo das imensas reservas, e compre títulos da dívida norte-americana e de outros grandes. Assim, o país se torna credor e bate na mesa das negociações.

Cunha escreveu:

born escreveu:Se o Brasil quer intimidar os irmãos do norte, que utilize aquele fundo de 200-300 bilhões de dólares, provenientes da venda de petróleo das imensas reservas, e compre títulos da dívida norte-americana e de outros grandes. Assim, o país se torna credor e bate na mesa das negociações.

E aí, na primeira vez em que o Brasil discordar dos EUA (vide TPI, invasão do Iraque, etc.), estes congelam tais títulos, como, aliás, já fizeram com o Irã na época da queda do Xá e ficamos sem os 200-300 bilhões de dólares.

LeandroGCard escreveu:

Alcantara escreveu: Foi o que pensei e coloquei a algumas páginas atrás... a principal VANTAGEM que os norte-americanos possuem contra os outros concorrente é a FORÇA ECONÔMICA. Eles podem oferecer oportunidades de negócios (nada de graça, mas CHANCES DE NEGÓCIOS) que podem alavancar de forma muuuito interessante a balança comercial brasileira, já meio capenga pelo aumento das importações.

Eu sempre achei que eles iriam por este lado. Vão oferecer um monte de "brinquedos" (tanques M-1, Bradleys, Henry J. Keiser, F/A-18A/B, etc) que viriam de graça junto com o "brinquedão principal" e enfatizariam mais a abertura de negócios (o que, claro, é bom para eles também).



Abraços!!!

Também acho muito provável que os Americanos façam um "ofertão" deste tipo. Assim eles matam 4 coelhos com uma cajadada só:

1) Aproximam o Brasil da posição americana na AL, em contraponto ao Chaves e demais líderes com tendências "bolivarianas"

2) Se livram de um monte de equipamento já meio velho que eles não querem mais, abrindo espaço para a aquisição de equipamento mais moderno para as FAA's deles.

3) Dão uma forte pancada na indústria bélica nacional, que está ensaiando os primeiros passos de um retorno após a "debacle" das duas últimas décadas, e com a concorrência de equipamentos baratos vindo dos EUA dificilmente vai conseguir voltar a crescer. Pode colocar no "pacotão" aí versões relativamente novas e a preço de banana de todos os ítens que eles produzirem que sejam equivalentes aos que o Brasil está desenvolvendo agora, do A-Darter ao MAN-1, passando pelo MAR_1, MSS-1, VANT, etc... .

E vamos ver o que o governo e a sociedade brasileiros vão achar da maravilhosa proposta de pai-para-filho que deverá vir em breve.

Leandro G. Card

Segundo a ultima RFA, a aquisicao do F-5E agregou como contrapartida o repasse de novas tecnologias a Embraer, "entre elas as estruturas de material composto tipo favo-de-mel (honeycomb) e, feita uma encomenda pela Northrop para a fabricacao pela Embraer de conjuntos de grandes componentes para esses avioes."

Outro know how repassado foi um pacote completo de treinamento. "Nenhuma restricao nos foi feita e aprendemos tudo que um piloto de caca da USAF poderia saber sobre o emprego do aviao."

"Este fato nos propiciou um enorme avanco no conhecimento do emprego belico de aeronaves de combate, pois ate essa epoca ainda utilizavamos as mesmas taticas e manobras empregadas na II GM, 30 anos antes."

"Ja no ano seguinte, em 1976, os conhecimentos adquiridos comecaram a ser disseminados pelo 1oGAvCa aos demais esquadroes da FAB."

Paisano escreveu:

Cunha escreveu:

E aí, na primeira vez em que o Brasil discordar dos EUA (vide TPI, invasão do Iraque, etc.), estes congelam tais títulos, como, aliás, já fizeram com o Irã na época da queda do Xá e ficamos sem os 200-300 bilhões de dólares.

E as outras centenas de bilhões que as empresas e especuladores norte-americanos investiram no Brasil??? E, ainda, corta o fluxo de capital. Daí, com um poupudo fluxo de capital. Isso é uma questão de troca.

Tigershark escreveu:Por falar nisso,por onde anda o Carlos Mathias??

Deve estar em alguma UTI em estado de choque, pela muito provável perda do Flanker no FX-2.

Quiron escreveu:Além de tudo, o F35 tem a coleira dos mísseis também... caramba. É uma cilada, Bino!

Os mísseis serão por pouco tempo: o A-Darter já estará operacional em 2015 e o BVR, que pode estar sendo desenvolvido em conjunto com África do Sul e Índia, um pouquinho mais adiante.




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crubens escreveu:

Tigershark escreveu:Por falar nisso,por onde anda o Carlos Mathias??

Deve estar em alguma UTI em estado de choque, pela muito provável perda do Flanker no FX-2.

E quem disse que o Flanker perdeu? Pelo que eu saiba não anunciaram nenhum vencedor


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Paisano escreveu:

Cunha escreveu:

E aí, na primeira vez em que o Brasil discordar dos EUA (vide TPI, invasão do Iraque, etc.), estes congelam tais títulos, como, aliás, já fizeram com o Irã na época da queda do Xá e ficamos sem os 200-300 bilhões de dólares.

E como estão tentando fazer de novo com o Irã. Li recentemente que os iranianos moveram cerca de US$ 80 bilhões de dólares de bancos europeus para bancos asiáticos, para evitar um congelamente deste tipo.



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Santiago escreveu:
Segundo a ultima RFA, a aquisicao do F-5E agregou como contrapartida o repasse de novas tecnologias a Embraer, "entre elas as estruturas de material composto tipo favo-de-mel (honeycomb) e, feita uma encomenda pela Northrop para a fabricacao pela Embraer de conjuntos de grandes componentes para esses avioes."

Outro know how repassado foi um pacote completo de treinamento. "Nenhuma restricao nos foi feita e aprendemos tudo que um piloto de caca da USAF poderia saber sobre o emprego do aviao."

"Este fato nos propiciou um enorme avanco no conhecimento do emprego belico de aeronaves de combate, pois ate essa epoca ainda utilizavamos as mesmas taticas e manobras empregadas na II GM, 30 anos antes."

"Ja no ano seguinte, em 1976, os conhecimentos adquiridos comecaram a ser disseminados pelo 1oGAvCa aos demais esquadroes da FAB."

O caso específico do F-5 não é um bom exemplo de parceria com os EUA, por um motivo muito simples: Ele jamais foi utilizado como avião de combate pela USAF, desde o início a versão F-5 foi pensada como um caça de exportação simples e barato baseado no treinador T-38. E ele já não tinha nada que não pudesse ser encontrado livremente no mercado internacional, então não faria sentido existirem restrições de nenhum tipo com relação a ele. Na época inclusive o que a FAB queria era o F-4, mas este os EUA se recusaram a fornecer.

De qualquer forma é verdade que os EUA podem passar alguma tecnologia não sensível no caso de comprarmos aviões deles, mas as restições existem sim e são muito severas. Por exemplo, toda tecnologia de fibra de carbono foi recentemente proibida para exportação, mesmo em aplicações civis (estamos com um problema sério em nossa empresa por causa disso). O risco vem do fato de que eles são muito sutis nestes assuntos, são capazes por exemplo de fornecer por preço muito barato alguns ítens interessantes que as empresas do Brasil podem utilizar , mas como forma de concorrência desleal com iniciativas locais. Não é difícil imaginar nos oferecerem quase de graça as plataformas inerciais que sempre nos negaram, justo agora que o CTA desenvolveu um modelo nacional. Aí o nosso modelo não entra em produção, e dentro de alguns anos estaremos nas mão deles sempre que quisermos produzir ou exportar um produto com este ítem.

Acho mais difícil ter este tipo de situação com a Europa, eles não são tão espertos assim.


Leandro G. Card

Immortal Horgh escreveu:

crubens escreveu: Deve estar em alguma UTI em estado de choque, pela muito provável perda do Flanker no FX-2.

E quem disse que o Flanker perdeu? Pelo que eu saiba não anunciaram nenhum vencedor


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Mas estar se tornando cada vez mais um sonho de verão depois que o F-35 e o Typhoon entraram no páreo.

Acredito que o Flanker não leva o F-X, mas existe a probabilidade.

Mas o F-35 e Typhoon tão no páreo, tá escrito na nota, né.

Pior que a cada dia que passa e tentando não pensar com o lado pessimista, estou me convencendo que o Beraldi tinha mesmo razão.



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