Fórum Defesa Brasil

Bender escreveu:DELTA véio disse:

Heim???

Bem, ainda no aguardo de seus argumentos sobre a frase "atrapalha mesmo é abraçar o Ahmadinejad e fumar charutos com o Fidel" e a relação disso tudo no contexto. Namorado de filha... traficante... falante... boca-de-fumo... não é argumento neste caso.

[]'s.

Diria caro DELTA véio e wagner,que os americanos não teriam pudores ou restrições,quanto ao maconheiro namorado de sua filha,contanto que conseguissem através dele serem sócios da boca de fumo,tirar uma vantagem e lucrar algum.

È o velho pragmatismo yanke...

Abraços!

Justin Case escreveu:Amigos,

Esse anúncio de apoio dos USA à indicação da Índia para o Conselho de Segurança da ONU é EXCELENTE para nós.
Lembrem-se que o projeto original prevê TRÊS novos membros.
Um seria latinoamericano (ou africano?), outro europeu e outro asiático.
Os candidatos mais comentados, conforme as vagas: Brasil, Alemanha e Japão.
Se a reforma for apoiada por Estados Unidos e França, por exemplo já é grande avanço.
Quem não deve ter gostado da notícia é o Japão.
Abraços,

Justin

DELTA22 escreveu:

Bender escreveu:DELTA véio disse: Diria caro DELTA véio e wagner,que os americanos não teriam pudores ou restrições,quanto ao maconheiro namorado de sua filha,contanto que conseguissem através dele serem sócios da boca de fumo,tirar uma vantagem e lucrar algum.

È o velho pragmatismo yanke...

Abraços!

Quanto tempo, heim, Bender véio!!!

Quanto ao assunto e meu questionamento ao Wagner, é que esse papo me parece ingênuo. Os EUA entenderam, no meu ponto de vista, as intenções do Brasil com o Irã. Não fomos lá pra abraçar e beijar o Mamamadinejjjaddd... Não morremos de amores por ele. Bobagem isso. O "Tio" não quis dar o braço a torcer, só isso. Lembra das cartas do Obamiiis??? E o comércio de bilhões que temos com os persas??? A vida segue...

Cuba? Coitada de Cuba! Hoje uma ilha (mais que no sentido literal) que não tarda a aderir à economia de mercado. Não assusta o "Grande Satã"; não faz nem cócegas! Direitos Humanos? Ilusão. Guantánamo é a pedra no sapato do "Tio" e assim segue...

Ao que você disse, concordo plenamente, pragmatismo é inerente aos americanos. Para tudo!

Grande abraço, Bender.

P.S.: Seu texto Bender, sobre as agruras de um empresário/comerciante foi brilhante. Lembrei instantaneamente as palavras de meu pai. Ele fala a mesma coisa. Até assustei, tamanha a semelhança!

suntsé escreveu:Pessoal, me desculpem.

Mais eu acho que muitos Brasileiros são ingenuos se pesam que tinhamos alguma chance de receber o apio dos EUA, para uma vaga no CS.

Os EUA estão apoiando a India porque ela se enchaicha como uma luva no seu jogo de poder no extremo oriente. Logo mesmo que o Brasil fosse um menino bonzinho (segundo a ótica deles) o resultado seria esse.

Isso não tem nada haver com a escolha dos caças. Nem com a opção pela parceria estratégica com a frança. Os EUA são Praguimaticos, para os interesses de hegemonia global, do ponto de vista estratégico militar...a India é o melhor parceiro para os interesses deles.

O Governo do Brasil fez certo ao não se linhar muito com os EUA, esperando pelo apoio deles no CS.... FEIO SERIA A GENTE SE REBAIXAR AO MAXIMO DIANTE DELES E LEVAR UM NÂO NO FINAL!

marcelo bahia escreveu:

suntsé escreveu:Pessoal, me desculpem.

Mais eu acho que muitos Brasileiros são ingenuos se pesam que tinhamos alguma chance de receber o apio dos EUA, para uma vaga no CS.

Os EUA estão apoiando a India porque ela se enchaicha como uma luva no seu jogo de poder no extremo oriente. Logo mesmo que o Brasil fosse um menino bonzinho (segundo a ótica deles) o resultado seria esse.

Isso não tem nada haver com a escolha dos caças. Nem com a opção pela parceria estratégica com a frança. Os EUA são Praguimaticos, para os interesses de hegemonia global, do ponto de vista estratégico militar...a India é o melhor parceiro para os interesses deles.

O Governo do Brasil fez certo ao não se linhar muito com os EUA, esperando pelo apoio deles no CS.... FEIO SERIA A GENTE SE REBAIXAR AO MAXIMO DIANTE DELES E LEVAR UM NÂO NO FINAL!

X2!!

Somente para reforçar suas colocações, eu diria que a Ásia do Sul e o Sudeste Asiático, zonas disputadas claramente por Indianos e chineses, são um celeiro de disputas regionais com possíveis repercusões planetárias. O controle e monitoramento destas zonas serão vitais para os negócios de ambos paízes no futuro, a tal ponto de há alguns anos atrás um alto diplomata indiano ter considerado a China como o principal adversário da desenvolvimento de seu país, à frente do Paquistão, e ter marcado a necessidade de seguir a modernização das F.As chinesas de perto!! O chamado "colar de pérolas" chinês, uma série de bases vermelhas que vão da costa chinesa até a costa da África oriental, passando pelo Mar Índico, é considerado uma afronta por Nova Delli. Lembrem-se que a Índia deixou de convidar a China para participar do IONS 2009, o que não agradou nem um pouco a China, a qual fez piadas sobre a ação indiana e questionou a ideia de "Oceano Índico para os indianos". A Índia também vetou a participação chinesa como observadora da AASCR (Associação da Ásia do Sul para a Cooperação Regional). Sem falar nos conflitos por Aksai Chin e pela Arunachal Pradesh, onde a Índia acusa a China de fomentar o separatismo por meio do apoio aos guerrilheiros da ULFA e da presença chinesa em Bagladesh, etc, etc.

Outro ponto. Essa conversinha mole de Obama de que é favorável ºa entrada da Índia é de interesse dos EUA, mas não da China, que pode vetar sua entrada no CS. Serve para fazer uma média, mas quero ver os americanos aceitarem o desejo indiano de receber tecnologia a partir da compra dos caças e montar mais de 5/6 das aeronaves em solo indiano. Os EUA podem até aceitar a montagem no exterior, mas acho difícil cederem tecnologia, ainda mais sabendo que os indianos se associaram aos russos na construção de aeronaves militares.

Sds.

May 5/08: More details concerning the Boeing/Raytheon Super Hornet offer appear in India’s press. According to Boeing’s F-18 programme manager for India Mike Rietz, Boeing’s offset program involves a 4-phase effort.

Phase 0 supplies 18 fully assembled Block II Super Hornets.
Phase 1 and 2 will deliver 54 aircraft as partial assemblies , and would begin within 54 months of the contract’s start date.
Phase 1 supplies 1,800 parts and 300 tools for assembly by Hindustan Aeronautics Ltd. in India.
Phase 2 supplies HAL with 17,000 parts and over 1,000 tools for assembly.
The final 54 aircraft of Phase 3 would have the entire range of the airframe’s 30,000 parts built in India, with the last aircraft delivered by 2020.

Zavva escreveu:Nenhum país dá um "ponto sem nó", ou pelo menos não deveria, e os EUA não são diferentes, e nós tambem devemos ser assim.

A questão é:

- Podemos aproveitar este momento de fraqueza dos EUA ?
- Isso é algo momentaneo, ou os EUA não serão mais aquela potencia que já foram e terão que negociar mais para se manterem na liderança ?

Abs

suntsé escreveu:Pessoal, me desculpem.

Mais eu acho que muitos Brasileiros são ingenuos se pesam que tinhamos alguma chance de receber o apio dos EUA, para uma vaga no CS.

Os EUA estão apoiando a India porque ela se enchaicha como uma luva no seu jogo de poder no extremo oriente. Logo mesmo que o Brasil fosse um menino bonzinho (segundo a ótica deles) o resultado seria esse.

Isso não tem nada haver com a escolha dos caças. Nem com a opção pela parceria estratégica com a frança. Os EUA são Praguimaticos, para os interesses de hegemonia global, do ponto de vista estratégico militar...a India é o melhor parceiro para os interesses deles.

O Governo do Brasil fez certo ao não se linhar muito com os EUA, esperando pelo apoio deles no CS.... FEIO SERIA A GENTE SE REBAIXAR AO MAXIMO DIANTE DELES E LEVAR UM NÂO NO FINAL!

AlbertoRJ escreveu:

marcelo l. escreveu: Posso, estar errado, mas provavelmente o que o Pepe colocou são estruturas necessárias para
dar suporte ao F-5...apesar da excelência do trabalho, elas alocam recursos acima do necessário...foi isso que se desprendi do que era posto na discussão, são valores que muitas vezes não são postos no papel e se fosse um caça novo não precisaria de todo este staff.

É uma hipótese de quem ouve sobre a operação quem conhece pode ter outra visão...mas, acho curioso que tenha havido uma deflação de 2006 para cá. só pensar que cada dia fica mais dificil de conseguir peças etc...

Não duvido mas acho estranho que o custo tenha baixado tanto mesmo com acréscimo de radar multi-modo, computador de missão, HUD, ECM com chaff/flares, datalink, rádio com criptografia, gravador de missão, RWR, INS/GPS dentre outros itens. É o mesmo avião com muito mais "recheio". O CLS explica?

[]'s

nveras escreveu:Só pra botar lenha na fogueira.

08/11/2010 - 10h33
Obama apoia Índia como membro permanente no Conselho de Segurança da ONU
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DE SÃO PAULO

Atualizado às 10h42.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta segunda-feira seu apoio à campanha da Índia para obter uma cadeira de membro permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Eu espero ansiosamente um Conselho de Segurança da ONU reformado, que inclua a Índia como membro permanente", disse o presidente, em discurso no Parlamento indiano. "A ordem internacional justa e sustentável que a América busca inclui uma ONU que é eficiente, efetiva, crível e legítima".

Jason Reed/Reuters

Presidente Barack Obama faz discurso no Parlamento indiano e declara apoio à cadeira permanente na ONU

O órgão, responsável pelas decisões mais importantes da organização, tem atualmente cinco assentos permanentes, pertencentes aos EUA, China, Reino Unido, França e Rússia, com direito a veto. Há ainda outros dez membros não permanentes. O Brasil é outro que almeja uma reforma no Conselho.

A Índia alega que ter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU refletiria seu crescente peso no G20, na medida em que sua economia de trilhões de dólares ajuda a reduzir os efeitos da crise econômica (Obama aproveitou a viagem para anunciar acordos de US$ 10 bilhões que garantirão 50 mil empregos em seu país).

O apoio é um gesto diplomático de grande escala, que deve encerrar com chave de ouro a visita do presidente ao país asiático --na qual anunciou ainda acordos no valor de US$ 10 bilhões e capacidade de gerar 50 mil empregos nos EUA.

Mas não significa uma reforma imediata e nem ao menos no curto prazo do Conselho de Segurança. O próprio Obama ressaltou ao dizer que espera a reforma "nos próximos anos".

"Isso não será feito tão cedo", disse Gurmeet Karmal, diretor do Centro para Estudos da Terra, um think-tank indiano. "O Conselho de Segurança não será reorganizado pelos próximos oito ou dez anos".

De qualquer forma, o apoio mostra o tamanho da aposta dos EUA na relação com a Índia, uma nação de 1,2 bilhões de pessoas e com uma economia de trilhões de dólares.

O presidente ressaltou, contudo, que o poder de ser um membro permanente do COnselho de Segurança traz também uma grande responsabilidade. E destacou que uma das missões do órgão é impedir a proliferação de armas nucleares.

Obama passa por uma situação delicada em sua visita à Índia, na qual tenta ampliar as relações diplomáticas e financeiras com o país e ao mesmo tempo defender melhor relacionamento de Nova Déli com o vizinho e rival histórico Paquistão (aliado crucial dos EUA na guerra contra o terrorismo).

Após três dias na Índia, Obama seguirá seu giro pela Ásia, passando por Indonésia, Japão, e Coreia do Sul, onde se realizará esta semana a cúpula do G20.

Penguin escreveu:

Zavva escreveu:Nenhum país dá um "ponto sem nó", ou pelo menos não deveria, e os EUA não são diferentes, e nós tambem devemos ser assim.

A questão é:

- Podemos aproveitar este momento de fraqueza dos EUA ?
- Isso é algo momentaneo, ou os EUA não serão mais aquela potencia que já foram e terão que negociar mais para se manterem na liderança ?

Abs

viewtopic.php?f=11&t=15612

Pepê Rezende escreveu:

Rodrigoiano escreveu:Prezado Orestes, se é verdade ou não, só saberemos dentro de poucos dias, postei lá no BM/Alide pois o DB tava fora do ar ontem, mas também ouvi uma coisa aí...sobre ser ou o Rafale ou o Rafale mais o Gripen, para capacitar o desenvolvimento de uma aeronave nacional a longo prazo. Logicamente que irão diminuir as quantidades do bimotor francês e aumentar a médio prazo as do sueco. Mas para isso, dependeria ainda de fatores vindos da Suécia, mais precisamente, comprometimento real, com o NG e comprar o nosso cargueiro, como sinalizou a França.

O governo vai ter uns pepinos impopulares para resolver no início do próximo ano.A questão da cpmf. A questão dos juros da poupança. O pré-sal demorará ainda. Então penso que o fx2 não conseguirá ter 120 Rafales para substituir Mirage, F-5 e Amx. Então poderia ter o Rafale para o GDA e futuramente MB e o Gripen para os demais. Mas isso eo ouvi, se verdade ou não só em alguns dias para sabermos. Também deixar o Rafale por completo, eu duvido, ficaria estranho.

Mas que saia logo o(s) resultado(s) desta longa, quase eterna, jornada.

Gde abraço mestre!

Isso é viagem. Será apenas um avião, a não ser que haja uma virada total de mesa. Aliás, o BM virou peça de ficção. Falaram que já houve três reuniões para tratar do NG Naval na MB, o que é totalmente inverídico. Se quero ler ficção, abrou um livro.

Abraços

Pepê

Rodrigoiano escreveu:Prezado Pepê eu nunca inventei nada nesta minha jornada pelos fóruns de defesa da vida...só repassei o que me disseram, parece estranho, dois vetores, mas vamos ver, o provável mesmo é um, aliás em todas as conversas, não escutei nada sobre não sair nenhum, nada sobre ser o SH, em todas o Rafale está presente, sozinho ou com o Gripen. Só o Gripen também não ouvi. Mas aguardemos. Esperamos anos, uma década inteira, então o que são alguns dias. O BM tem algumas coisas estranhas, chatas, até fantasiosas mesmo, como o NG já estar em produção, antes de ser escolhido! Torcida é uma coisa, realidade outra!

Gde abraço Pepê

A verdade é que não disse que a viagem era sua... É impressionante como os lobbies movimentaram alguns fóruns. Agora, com a vitória do PT, fica ainda mais difícil a vida do cacinha sueco por aqui. A Fiesp apostou pesado no PSDB (boa parte da grana, diga-se de passagem, acabou na conta de um arrecadador da campanha). O aparelho tem um motor que nem os suecos sabem o custo operacional e Estocolmo nada sinaliza sobre a adoção do NG nem sobre compra de KC-390. Pelo contrário, investiram na reforma de seus C-130B! Viajei em um deles e dava para ver o solo em alguns pontos (faltavam rebites!). São os mais antigos em operação. Vão reconstrui-los, numa decisão no mínimo estúpida.

Em verdade, o NG nasce sem mercado. Quem vai comprar um caça que pouco acrescenta ao F-16 quando o mercado está prestes a ser inundado por aviões baratos devido à chegada da 5ª geração?

Abraços

Pepê