Fórum Defesa Brasil

Disparos de obuses sírios atingem leste do Líbano
12 de julho de 2012 • 08h52

Disparos de obuses sírios em direção ao leste do Líbano nesta quinta-feira deixaram quatro pessoas feridas, mas não chegaram a causar nenhuma vítima fatal, informaram fontes policiais à Agência Efe.
Segundo as fontes, os feridos fazem parte de uma mesma, enquanto a imprensa libanesa aponta que os obuses caíram na cidade de Tufaili, localizada no vale oriental do Bekaa.

Os projéteis atingiram as aldeias fronteiriças de Dababiye, Jeker Janin, Kachlak, Al Kawachira e Munjed, explicaram as fontes, que destacaram que muitos habitantes fugiram de suas casas em busca de lugares mais seguros.
Segundo a "Agência Nacional de Notícias" do Líbano, o impacto desses foguetes é resultado da intensificação dos bombardeios no interior do território sírio, sendo que os incidentes na fronteira sírio-libanesa também se intensificaram nos últimos dias.

Ontem, uma unidade do Exército da Síria invadiu o leste do Líbano e sequestrou um cidadão libanês, enquanto três pessoas morreram durante um bombardeio sírio em Wadi Khaled no dia anterior.
Na última semana, após a morte de duas pessoas no Líbano por disparados vindos do lado sírio, o governo libanês anunciou um plano do Exército para atuar nessa região.

A situação da segurança no Líbano se agravou nos últimos meses, com sequestros e confrontos armados entre detratores e seguidores do presidente sírio, Bashar al-Assad, na cidade libanesa de Trípoli e em Beirute.
A Síria acusa os "grupos terroristas" de organizarem ataques contra suas tropas e enviar armas do Líbano aos insurgentes. O Líbano e a Síria compartilham 330 quilômetros de fronteira, cuja demarcação ainda não foi estipulada.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... ibano.html

A atividade econômica na Líbia é provável a se recuperar este ano, como as reconstruções dos países de guerra civil e aumento de produção de petróleo para níveis vistos pela última vez durante o governo de Muammar Gaddafi, o Fundo Monetário Internacional disse na terça-feira.

Em um relatório sobre a economia da Líbia realizada por uma missão do FMI em maio, mas publicada somente agora, a previsão de crescimento do Fundo vai disparar 116,6% este ano, após uma contração de 60% em 2011. Crescimento anual próximo espera-se facilitar a 16,5% e 13,2% em 2014, o FMI acrescentou.

Tais rebotes impressionantes de crescimento não são incomuns nos países emergentes de conflito, como o governo injeta dinheiro em projetos de reconstrução ea demanda reprimida privado impulsiona gastos.

Enquanto o governo da Líbia podem pagar as taxas atuais elevados de gastos, a longo prazo não é sustentável e vai empurrar o orçamento em déficit a partir de 2015, o FMI estima.

"Uma análise mais aprofundada da sustentabilidade com base no valor presente dos ativos financeiros e de extração de petróleo futura indica que, a partir de 2012, a despesa pública poderá ultrapassar o nível sustentável e de longo prazo por mais de 10% do PIB", acrescentou o FMI.

O FMI advertiu que política contínua incerteza, a insegurança ea possibilidade de uma queda nos preços globais de petróleo e gás foram os riscos para a perspectiva da Líbia.

O preço do petróleo em que orçamento da Líbia é equilibrado aumentou para USD 91 por barril em 2012 de USD 58 por barril em 2010, e deverá ultrapassar US $ 100 o barril a partir de 2013, disse o FMI.

Uma crise mais profunda na zona euro e desaceleração mais acentuada na economia mundial poderia empurrar os preços globais do petróleo mais baixo, que seria representam desafios para a economia da Líbia dependente do petróleo, o FMI acrescentou.

Dado que as importações da Líbia voltar ao normal, a inflação de preços ao consumidor devem estar contidos em 10%, apesar da pressão sobre os preços de gargalos de fornecimento de habitação e transporte, o FMI acrescentou.

O fundo, disse, no entanto, que uma queda no nível de alta do país do desemprego não é provável que, sem reformas.

http://tweepforum.ly/business/imf-sees- ... um=twitter
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o informe todo.
http://www.imf.org/external/np/ms/2012/050412.htm

http://www.imf.org/external/np/ms/2012/050412.htm

Muita água passará por baixo da ponte até que esta história finde.

NettoBR escreveu:Disparos de obuses sírios atingem leste do Líbano
12 de julho de 2012 • 08h52

Disparos de obuses sírios em direção ao leste do Líbano nesta quinta-feira deixaram quatro pessoas feridas, mas não chegaram a causar nenhuma vítima fatal, informaram fontes policiais à Agência Efe.
Segundo as fontes, os feridos fazem parte de uma mesma, enquanto a imprensa libanesa aponta que os obuses caíram na cidade de Tufaili, localizada no vale oriental do Bekaa.

Os projéteis atingiram as aldeias fronteiriças de Dababiye, Jeker Janin, Kachlak, Al Kawachira e Munjed, explicaram as fontes, que destacaram que muitos habitantes fugiram de suas casas em busca de lugares mais seguros.
Segundo a "Agência Nacional de Notícias" do Líbano, o impacto desses foguetes é resultado da intensificação dos bombardeios no interior do território sírio, sendo que os incidentes na fronteira sírio-libanesa também se intensificaram nos últimos dias.

Ontem, uma unidade do Exército da Síria invadiu o leste do Líbano e sequestrou um cidadão libanês, enquanto três pessoas morreram durante um bombardeio sírio em Wadi Khaled no dia anterior.
Na última semana, após a morte de duas pessoas no Líbano por disparados vindos do lado sírio, o governo libanês anunciou um plano do Exército para atuar nessa região.

A situação da segurança no Líbano se agravou nos últimos meses, com sequestros e confrontos armados entre detratores e seguidores do presidente sírio, Bashar al-Assad, na cidade libanesa de Trípoli e em Beirute.
A Síria acusa os "grupos terroristas" de organizarem ataques contra suas tropas e enviar armas do Líbano aos insurgentes. O Líbano e a Síria compartilham 330 quilômetros de fronteira, cuja demarcação ainda não foi estipulada.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... ibano.html

A economia libanesa já não vem bem, e o turismo esse ano vai ser ruim, o único setor dinâmico é o contrabando de remédios, comida e armas.

Embaixador sírio no Iraque é primeiro diplomata a desertar, diz oposição
Deserção de Nawaf al-Fares, que tinha laços estreitos com a força de segurança síria, ocorre dias depois de general amigo de Assad abandonar regime
Reuters | 11/07/2012 16:57:18


Premiê do Iraque, Nuri al-Maliki (D), reúne-se com embaixador da Síria no país, Nawaf Fares, em Bagdá (04/11/2010)


O embaixador da Síria no Iraque desertou nesta quarta-feira em protesto à repressão militar promovida pelas forças do presidente Bashar al-Assad contra um levante popular opositores que dura quase 16 meses, afirmaram fontes da oposição síria.

Nawaf al-Fares, que tinha laços estreitos com a força de segurança síria, é o primeiro diplomata do alto escalão a abandonar o governo. Não houve comentários por parte de Damasco ou de Bagdá.
Veterano do governo de Assad que ocupou cargos importantes na época do já morto presidente Hafez al-Assad, Fares é de Deir al-Zor, cidade no leste do país que tem sido palco de ataques militares ferozes promovidos pelas forças de Assad.

"Isso é apenas o início de uma série de deserções no nível diplomático. Estamos em contato com diversos embaixadores", disse Mohamed Sermini, integrante do principal grupo de oposição, o Conselho Nacional Sírio.

A deserção de Fares, que é sunita, pode representar um golpe importante para Assad, que deseja convencer o mundo de que conduz uma defesa legítima de seu país contra grupos armados apoiados por estrangeiros que querem derrubar o governo.

A decisão de Fares de abandonar o barco segue-se à saída do país na semana passada do general de brigada sunita Manaf Tlas, amigo de infância de Assad, cuja seita alauíta, minoritária, depende de aliados sunitas para manter o controle sobre a população síria, de maioria sunita.

Tlas viajou para Paris e não falou sobre suas intenções. Fontes da oposição afirmaram que Fares estava saindo do Iraque, mas não estava claro para onde ele iria.
O primeiro sinal de racha nas fileiras diplomáticas da Síria ocorre no momento em que Assad recebe mais apoio das duas potências que resistem à pressão ocidental e do Golfo Pérsico para derrubá-lo: Rússia e China.

Na quarta-feira, a China apoiou o enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan, que pediu o envolvimento do Irã nas conversações internacionais para resolver a crise síria.
No último ano, China e Rússia bloquearam os esforços do governo americano e dos aliados do Golfo Pérsico para desequilibrar as forças contra Assad.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltam ... sicao.html

Forças afegãs cruzam fronteira e matam 11 no Paquistão
DA REUTERS, EM PESHAWAR - 12/07/2012 - 12h53

Dezenas de militantes do Afeganistão cruzaram a fronteira para o Paquistão e atacaram uma aldeia nesta quinta-feira, disseram fontes militares paquistanesas, em um incidente que deve aumentar as tensões entre Islamabad e Cabul.

Onze militantes foram mortos no confronto, que durou várias horas, na região tribal de Bajaur, segundo as autoridades, e dois soldados paquistaneses ficaram feridos.
Oficiais militares locais disseram que os militantes tomaram posições na vila de Katkot na área de Mamund, e retiraram-se depois que as forças paquistanesas trouxeram reforços.

Bajaur é uma das regiões tribais Pashtun perto da fronteira afegã. Os militares paquistaneses montaram ofensivas recentes na área contra o Taleban paquistanês, ligado à al Qaeda, que é considerado a maior ameaça de segurança do Paquistão.

No mês passado, o Paquistão acusou a Otan (aliança militar ocidental) e o exército afegão de não agir contra refúgios de militantes no Afeganistão, na sequência de um ataque na fronteira que matou 13 soldados paquistaneses.

O Paquistão afirma que está sendo injustamente acusado de apoiar insurgentes no Afeganistão, e que os ataques provenientes do Afeganistão mostram como é difícil para qualquer governo controlar a região montanhosa ao longo da fronteira.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1119 ... stao.shtml

Ixi... agora começa lá no outro lado...

Rússia não permitirá solução à força do conflito na Síria.
A Rússia vetará, no CS da ONU, o projeto de resolução sobre a Síria, que estipule a aplicação da força, declarou Guennadi Gatilov, vice-ministro das Relações Exteriores da Federação da Rússia.
EUA, França, Grã-Bretanha e Alemanha avançaram ao exame do CS da ONU um projeto de resolução que concede às autoridades sírias dez dias para que deixem de empregar armas pesadas. Em caso de incumprimento desta exigência, membros do CS pretendem aplicar à Síria diversas sanções, diplomáticas e econômicas, inclusive o emprego da força.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_12/ru ... -de-forca/

Estou a ver que ainda resolvem isso mesmo contra a vontade da Rússia, que, da mesma maneira que a turma que quer empregar força, está apenas a defender os seus interesses, e lixando-se para o povo Sírio.

terra.com.br

Cargueiro com helicópteros destinados à Síria parte da Rússia
13 de julho de 2012 • 08h07 • atualizado às 08h14



Uma embarcação russa que tentou entregar helicópteros de ataque à Síria no mês passado voltou a zarpar de um porto do Ártico com a mesma carga, anunciou nesta sexta-feira a agência russa de exportação de armamento.
"Os helicópteros Mi-25 que deveriam voltar à Síria depois de serem reparados estão atualmente a bordo do 'Alaed', que navega do porto de Murmansk em direção a outro porto da Rússia", disse a agência Interfax citando um comunicado da agência Rosoboronexport.

Kofi Annan, disse que está "chocado e consternado" com os relatos de assassinatos em massa na aldeia síria de Tremseh. Vai ficar mais, a Síria mal começou.

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artigo do Washington sobre Damasco.
http://www.washingtonpost.com/world/mid ... story.html

DAMASCO - A revolução que tomou conta tanto da Síria em derramamento de sangue agora é invadir a capital de maneira a desafiar suposições long-held sobre o presidente Bashar al-Assad espera no poder até mesmo na cidade presume ser sua fortaleza.

Em comparação com lugares como Homs, Hama e Deir al-Zour, onde bombardeios e batalhas são comuns , Damasco ainda é relativamente calma. Não mais, porém, o governo pode se gabar de que o capital é um oásis de tranquilidade ou que uma maioria silenciosa de seus moradores são leais ao regime.

cont.

Vídeo mostra corpos de 15 homens após massacre na Síria
DA REUTERS, EM BEIRUTE - 13/07/2012 - 09h19

Onda de Revoltas Ativistas sírios publicaram nesta sexta-feira um vídeo mostrando os corpos ensanguentados de 15 jovens que estariam entre os mais de 200 mortos de um suposto massacre na província de Hama, na Síria.
Os corpos aparecem enfileirados, sobre cobertores, em cima de um piso de concreto.

"Os mártires de Tremseh, 12 de julho de 2012, Deus é o maior", repetia uma voz no vídeo, movimentando a câmera sobre os corpos. Alguns haviam sido baleados no abdômen.

France Presse

Imagem reproduzida do Youtube mostra corpos de supostas vítimas do massacre de Tremseh, denunciado pela oposição

Se confirmado, o massacre de Tremseh terá sido o pior incidente em 16 meses de repressão do governo a grupos que tentam derrubar o presidente Bashar al Assad. Pelo menos três outros massacres foram registrados no país neste período.

Nada no vídeo comprova que ele foi gravado em Tremseh.

A Síria restringe fortemente o trabalho da imprensa internacional, e uma missão de monitoramento da ONU está atualmente suspensa, tornando quase impossível a verificação de afirmações feitas pelo governo ou pela oposição.

CERCO

Ativistas disseram na quinta-feira que militares e milicianos da seita alauita, que domina o governo, invadiram Tremseh depois de um bombardeio contra a aldeia e da fuga das forças rebeldes instaladas ali.
Testemunhas relataram que civis foram mortos a tiros e facadas, e que os corpos eram queimados e jogados nas ruas.

A oposição diz que as comunicações com Tremseh foram cortadas, e que isso dificulta a obtenção e divulgação de vídeos que mostrem o massacre.
Até agora, não surgiram provas de que há mulheres e crianças entre os mortos, como disseram ativistas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1119 ... iria.shtml

Casa Branca pede intervenção da ONU na Síria
DA REUTERS - 13/07/2012 - 12h35

A Casa Branca disse, nesta sexta, que as "atrocidades" cometidas pelas forças leais ao ditador sírio Bashar Assad dissipam quaisquer dúvidas da necessidade de uma intervenção internacional na Síria pela ONU.

O porta-voz do governo americano Josh Earnest disse que os "repetidos atos de violência contra o povo Sírio" fez Assad perder a legitimidade de governar o país.

VIOLÊNCIA

Na quinta, grupos de oposição disseram que mais de 200 pessoas foram mortas na província de Hama, no vilarejo de Tremseh.

Se confirmado, o massacre de Tremseh será o pior incidente em 16 meses de repressão do governo a grupos que tentam derrubar o presidente Bashar Assad. Pelo menos três outros massacres foram registrados no país neste período.
A Síria restringe fortemente o trabalho da imprensa internacional, e uma missão de monitoramento da ONU está atualmente suspensa, tornando quase impossível a verificação de afirmações feitas pelo governo ou pela oposição no país.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1119 ... iria.shtml

Unidos por um denominador comum
13/07/2012
Andrêi Iliachênko, especial para Gazeta Russa
A visita dos líderes do Conselho Nacional Sírio (CNS) a Moscou mostra que essa força-chave da oposição reconhece o importante papel da Rússia na solução do conflito. Por outro lado, também Moscou, pelo simples fato de estabelecer esse diálogo, dá a entender, inclusive a Damasco, que considera o CNS uma das principais partes nas negociações. Isso já é por si só um excelente resultado.

http://nl.media.rbth.ru/web/br-rbth/ima ... vr-468.jpg
O ministro russo das Relações Exteriores, Serguêi Lavrov (à esq.), congratula-se em Moscou com uma delegação chefiada por um líder do Conselho Nacional da Síria (SNC), Abdulbaset Sieda (à dir.). Foto: AP

O ministro russo das Relações Exteriores, Serguêi Lavrov, participou nesta quarta-feira (11) do primeiro encontro oficial entre um representante de alto escalão do Kremlin e dirigentes da estrutura política central da oposição síria.



Segundo as informações de agências de notícias russas, as partes não se limitaram a manifestar sua posição, mas também trataram das novas propostas russas para solução da crise na Síria, cujo conteúdo não foi revelado.



Depois do encontro, segundo as respectivas declarações, Moscou e o CNS confirmaram que, neste momento, suas posições básicas são diametralmente opostas.



O CNS considera necessária a aplicação do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, que prevê o uso de forças aéreas, navais ou terrestres em caso de ameaça à paz e atos de agressão. “A melhor medida será uma intervenção no conflito, sancionada pelo Conselho de Segurança com a participação da Rússia”, disse Abdel Basset Sayda aos jornalistas a respeito dos resultados do encontro com Lavrov.



O segundo passo seria o afastamento do presidente da Síria Bashar Assad. “Nós reafirmamos, em nome de toda a oposição popular síria, que não há a menor possibilidade de solução do conflito antes da saída de Assad”, destacou Sayda.



A Rússia não apoia nenhuma das duas exigências da oposição, mas isso não significa que serão encerrados os contatos de Moscou com o CNS, reconhecido pelo Ocidente como o principal representante da oposição na crise síria. Na verdade, observa-se justamente o contrário.



Atuação descentralizada



Não se sabe ao certo quais foram as propostas feitas por Lavrov. No entanto, é importante considerar que a oposição promovida pelo CNS é política, e a própria organização, com base na Turquia, apresenta-se como um conglomerado de adversários do atual regime sírio, com os mais diversos pontos de vista e nuanças políticas. Na Síria, há outras forças em luta.



Ao abrir o encontro, Lavrov ressaltou que interessam a Moscou também “as relações do CNS com os outros grupos, principalmente com a oposição interna”.



Os rebeldes armados no interior do país agem de modo independente e não prestam contas ao Conselho Nacional Sírio. Segundo um dos delegados, Basma Kodmani, o Exército Livre Sírio (ELS) às vezes procura o CNS em busca de “consultoria política”.



“O Conselho tenta desempenhar seu papel político na revolução, recebe ajuda estrangeira para o exército rebelde e repassa essa ajuda por meio dos comitês de coordenação. Mas é preciso reconhecer que as principais forças da revolução, concentradas no interior do país, trabalham de modo independente”, afirmou um dos representantes do CNS, Munzir Makhos.



Ajuda non grata



De acordo com o jornal norte-americano “Washington Post”, o fornecimento de armas aos rebeldes diminuiu nas duas últimas semanas. Essa pausa, talvez de caráter temporário, pode refletir a crescente preocupação com a militarização do conflito que já dura dezesseis meses.



O jornal americano, baseando-se em informações de ativistas que trabalham com o ELS, ressaltou ainda que o adiamento da entrega de armas e de recursos financeiros do Catar e da Arábia Saudita está relacionado com o anseio de uma solução diplomática para o conflito. Esse parece ser, inclusive, o motivo pelo qual a Rússia quebrou antigos contatos com Síria para o fornecimento de estruturas bélicas.



“Sabemos que a Rússia fornece armas à Síria. Vamos conversar sobre isso agora em Moscou”, disse Sayda na véspera da reunião com Lavrov.



Parece evidente que sem intervenção externa a oposição armada não será capaz de vencer o regime de Assad. Um ano e meio de conflitos mostrou que, para resistir, o governo tem forças e apoio político da população, senão da maioria, pelo menos de parte significativa dela, principalmente dos alauítas e cristãos.



A oposição armada, no fundo, empreende uma luta de guerrilha, em que não há perspectivas vantajosas para nenhuma das partes em conflito. Por outro lado, existe a possibilidade de entrada no país de jihadistas do Líbano, Iraque e Tunísia, fato que as autoridades dessas nações não reconhecem oficialmente.



Diante desse cenário, as possibilidades políticas de grupos de oposição como o CNS só diminuiria. Para evitar uma situação como essa, só mesmo a restrição do fornecimento de armas poderá permitir o abrandamento do conflito e sua futura solução no campo político.
http://gazetarussa.com.br/articles/2012 ... 14819.html

tanta morte um pouco de turismo...

http://suzeeoutofthecity.wordpress.com, fotos bonitas...