Rússia mantém envio de sistemas de defesa antiaérea à Síria
11 de julho de 2012 • 10h05 • atualizado às 10h17
A Rússia continuará entregando sistemas de defesa antiaérea à Síria, anunciou nesta quarta-feira o diretor-adjunto do serviço federal de cooperação militar, Viatcheslav Dzirkaln, citado pela agência de notícias Interfax.
"Seguiremos cumprindo com o contrato de entrega de sistemas de defesa antiaérea", disse o responsável, destacando que são equipamentos "de natureza exclusivamente defensiva".
"Não se pode dizer de nenhuma maneira que aplicamos um embargo sobre o fornecimento de técnicas militares à Síria", acrescentou Dzirkaln.
Também disse que a Rússia seguirá cumprindo com "os contratos assinados desde 2008 sobre a reparação dos helicópteros" fornecidos a esse país.
Esse responsável assegurou que, fazendo isso, a Rússia não viola "nenhuma de suas obrigações internacionais".
Especialistas russos consideraram em junho, após a destruição de um F-4 turco em águas do litoral sírio, que o incidente mostrava a eficácia dos sistemas de defesa antiaérea russos com os quais a Síria se equipou.
Aliada desde a época soviética do regime de Damasco, a Rússia recebeu nos últimos dias vários líderes da oposição síria.
Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Irã pede que ONU vigie fronteiras sírias por causa de armas
11 de julho de 2012 • 14h02 • atualizado às 14h32
O Irã pediu às Nações Unidas que assumam o controle das fronteiras da Síria para impedir o contrabando de armas com destino aos grupos rebeldes que pretendem derrubar o regime do presidente Bashar al Assad, o principal aliado árabe de Teerã.
Segundo disse à agência oficial iraniana Irna, o vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Árabes e Africanos, Hussein Amir Abdolahian, o plano de paz do mediador para a Síria da ONU e a Liga Árabe, Kofi Annan, "não teve êxito pois armou os insurgentes, o que favoreceu o caos".
Abdolahian acusou "alguns países", em referência aos EUA e a vários estados árabes, de "criar obstáculos ao plano de paz de Annan" para a Síria e favorecer "grupos terroristas", que na sua opinião dificultam as "reformas democráticas".
"Se as fronteiras sírias forem vigiadas, os insurgentes não poderão prosseguir suas sabotagens", disse Abdolahian, que afirmou que esta medida possibilitaria uma volta à normalidade. O Irã considera que o conflito sírio é político e não militar e que os sírios devem buscar uma solução interna.
A oposição armada síria e os EUA, no entanto, denunciam que o Irã envia armas e soldados para apoiar o regime de Assad. Ontem, Annan visitou Teerã, onde o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, ofereceu a ajuda de seu país para buscar uma solução negociada ao conflito da Síria.
Irã pede que ONU vigie fronteiras sírias por causa de armas
11 de julho de 2012 • 14h02 • atualizado às 14h32
O Irã pediu às Nações Unidas que assumam o controle das fronteiras da Síria para impedir o contrabando de armas com destino aos grupos rebeldes que pretendem derrubar o regime do presidente Bashar al Assad, o principal aliado árabe de Teerã.
Segundo disse à agência oficial iraniana Irna, o vice-ministro das Relações Exteriores para Assuntos Árabes e Africanos, Hussein Amir Abdolahian, o plano de paz do mediador para a Síria da ONU e a Liga Árabe, Kofi Annan, "não teve êxito pois armou os insurgentes, o que favoreceu o caos".
Abdolahian acusou "alguns países", em referência aos EUA e a vários estados árabes, de "criar obstáculos ao plano de paz de Annan" para a Síria e favorecer "grupos terroristas", que na sua opinião dificultam as "reformas democráticas".
"Se as fronteiras sírias forem vigiadas, os insurgentes não poderão prosseguir suas sabotagens", disse Abdolahian, que afirmou que esta medida possibilitaria uma volta à normalidade. O Irã considera que o conflito sírio é político e não militar e que os sírios devem buscar uma solução interna.
A oposição armada síria e os EUA, no entanto, denunciam que o Irã envia armas e soldados para apoiar o regime de Assad. Ontem, Annan visitou Teerã, onde o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, ofereceu a ajuda de seu país para buscar uma solução negociada ao conflito da Síria.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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rodrigo
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Mesmo que o regime de Assad persegue descida da Síria em um terreno baldio sectária, sua crueldade não pode obscurecer uma mudança perceptível no impasse violento entre o regime ea revolução que sofreu no ano passado. Nos últimos meses, a erosão do regime de Assad adquiriu uma nova dinâmica. O regime pode ter retomado as ruínas de Douma, mas seu exército é desvendar tanto de baixo e, cada vez mais, a partir de cima. A deserção do Brigadeiro-General Manaf Tlass, uma vez que um amigo próximo do presidente Bashar al-Assad, expôs clivagens profundas entre os círculos internos do regime. Deserção Tlass não será a última.
A oposição armada, por outro lado, é cada vez mais coordenada e mais eficaz. O exército turco está a concentrar na fronteira com a Síria. O governo da Turquia dá um reino cada vez mais livre para os combatentes de oposição que usam seu território como um porto seguro de facto. As sanções têm impulsionado a economia da Síria em uma queda livre. As comunidades de negócios de Damasco e Aleppo, em grande "virada", embora sem as disavowals públicas dos Assad que o Ocidente prefere.
Essas tendências apontam para uma conclusão: o fim do regime de Assad se aproximando. A questão relevante não é mais se o regime vai cair, mas quando e, mais importante ainda, como. Se o tempo exato de sua morte não pode ser previsto, não são, todavia, crescente indicações de que os governos se opõem ao regime de Assad, e mesmo aqueles que ainda apoiá-lo, são cada vez mais preocupados com a forma de gerir o jogo final na Síria e proteger seus interesses em um post -Assad era.
Esta nova ênfase era evidente nas reuniões de Genebra de 30 de Junho entre os Estados Unidos, Rússia e Conjunto enviado especial de Kofi Annan, na reunião do Cairo da oposição síria em 2 de julho e 3 sob os auspícios da Liga Árabe, e nos amigos da Síria reunião em Paris, em 6 de julho. Ele se manifestou através de três mudanças significativas. Um dos três está jogando em vista do grande público, e ressalta por que tanto os Estados Unidos e os russos continuam a encontrar valor no trabalho de Annan, apesar de sua incapacidade de produzir resultados significativos. Os outros dois são menos visíveis mas não menos importante. Põem úteis sobre como os Estados Unidos estão trabalhando para controlar o jogo final na Síria através de uma oposição que continua a ver como irremediavelmente fragmentado, mas agora admite, a contragosto, que ele deve trabalhar com, no entanto.
Primeiro, tem havido uma crescente tensão na diplomacia dos EUA e da Rússia em esforços para assegurar que a transição acontece através de negociações, em vez de colapso do regime. As negociações têm sido a pedra angular da política dos EUA para a Síria desde o levante começou. Eles adquiriram um novo significado, no entanto, em parte porque eles têm esperança de amenizar o caos ea violência que se espera que siga morte Assad, mas também porque oferecem praticamente a única maneira em que os Estados Unidos pode ser capaz de influenciar o modo como um transição se desdobra - um processo que agora é visto como muito mais iminente do que era apenas há alguns meses - e, potencialmente, estabelecer um contrapeso para os atores regionais que investiram bem mais do que Washington em cultivar clientes sírios e têm a sua própria idéias sobre onde uma transição pós-Assad deveria levar. Mudanças recentes na política russa em favor das negociações refletem uma lógica semelhante. Sem negociações em que regime valores próximos a Rússia desempenhe um papel activo, Moscou está pouca esperança de preservar a sua posição num Síria pós-Assad.
Em seus comentários no dos Amigos da Síria reunião em Paris, EUA secretária de Estado Hillary Clinton reforçou essa nova ênfase em negociações, elogiando o acordo alcançado na reunião Annan intermediou em Genebra, em 30 de junho. Pela primeira vez, ela notou, a Rússia aceitou que a transição política deve ocorrer, e pela primeira vez, o acordo coloca a oposição síria em pé de igualdade com o governo sírio - sem, no entanto, a designação de um grupo específico dentro da oposição como "o" interlocutor legítimo do regime nas negociações.
Mais tarde, o presidente russo, Vladimir Putin, somou sua voz ao coro negociações. Em 9 de julho, ele destacou a necessidade de Assad a entrar em negociações, dizendo: "Devemos fazer o máximo possível para forçar as partes em conflito para chegar a uma solução política e pacífica para todas as questões contenciosas". Para reforçar seu ponto de vista, a Rússia também anunciou que estava suspendendo novos contratos de armas com a Síria "até que a situação se acalma." Bashar parece ter captado a mensagem. No mesmo dia em que Putin falou, Kofi Annan informou que ele havia conseguido acordo Assad a um quadro de negociação - que não divulgou mais detalhes. Mesmo que continue fornecendo Assad com armas e suprimentos ao abrigo de contratos existentes, o Kremlin já não parece disposto a apostar a casa sobre a sobrevivência de Assad. Após 16 meses, e até mesmo como o regime continua seu ataque contra civis sírios, as perspectivas de alguma forma das negociações estão ganhando impulso sério.
Em segundo lugar, a Liga Árabe, os Estados Unidos, e Amigos do núcleo dos governos da Síria estão trabalhando para equipar a oposição síria se engajar em negociações, elevando a prioridade que atribuem ao planejamento de transição entre a oposição. O objetivo central da conferência do Cairo, que (milagrosamente) alcançaram, foi a de garantir um acordo sobre uma estratégia de transição nu ossos que todas as facções da oposição poderia endossar. Este foco transitado em reunião dos Amigos da Síria em Paris. Representantes de grupos de oposição dirigiu várias planejamento de transição, e Abdel Baset Sayda, presidente do Conselho Nacional da Síria (SNC), endossou publicamente "The Day After" plano, um documento elaborado por ativistas da oposição síria que trabalharam juntos em Berlim durante um período de seis meses para elaborar uma estratégia de transição detalhado (Divulgação cheia: USIP e do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança facilitou a série de reuniões de Berlim que gerou O Dia Depois de documento).
Em terceiro lugar, a Liga Árabe, os Estados Unidos, e outros atores-chave começaram a minimizar sua demanda por unidade da oposição, reconhecendo, embora com relutância, que a fragmentação não pode mais ser um obstáculo à contratação. Em vez disso, a unidade foi ultrapassada como uma prioridade por um interesse na obtenção de consenso da oposição sobre a forma de gerir os desafios da transição de regime. No Cairo, a Liga Árabe nomeou unilateralmente uma Comissão Preparatória, figuras da oposição essencialmente convincentes que normalmente não se sentam na mesma sala de passar quase duas semanas trabalhando juntas para desenvolver os documentos de transição que foram posteriormente aprovadas pela conferência completa. O encontro Amigos em Paris também foi notável a ausência de discussões sobre a unidade da oposição. No lugar de conversa unidade, os estados membros mostraram mais interesse em reforçar a posição dos indivíduos vistos como líderes em potencial em futuras negociações, independentemente da facção da oposição que eles podem representar.
Concorrência para definir uma transição pós-Assad só vai acelerar à medida que a queda do regime cresce mais perto. Se estes esforços irão pagar para os Estados Unidos ou para a Rússia, no entanto, é incerto. A escala de apoio russo para o regime coloca sérios obstáculos para influenciar o futuro de Moscou em Damasco pós-Assad, enquanto os limites de apoio dos EUA para a oposição provavelmente restringirão influência futura de Washington, também. Além disso, há jogadores regionais no jogo e eles desfrutam de vantagens significativas. Para os Estados Unidos para maximizar a sua influência seria necessário para superar a sua relutância em apoiar a oposição armada, no entanto, esta continua a ser um grande passo além do que Washington está disposto a ir. Não menos importante, há forças revolucionárias no chão, que não têm nenhuma intenção de permitir futuro da Síria a ser ditado por forasteiros, que, juntamente com a oposição externa, têm pouca confiança em Kofi Annan e são adequadamente cínica sobre os esforços para forçá-los em negociações com elementos do regime de Assad. Neste período crítico, a oposição síria continua a ser um alvo difuso e evasivo em esforços de Washington para controlar o jogo final na Síria.
Steven Heydemann é um consultor sênior do Instituto dos EUA de iniciativas de paz no Médio Oriente do.
http://mideast.foreignpolicy.com/posts/ ... oM.twitter
A oposição armada, por outro lado, é cada vez mais coordenada e mais eficaz. O exército turco está a concentrar na fronteira com a Síria. O governo da Turquia dá um reino cada vez mais livre para os combatentes de oposição que usam seu território como um porto seguro de facto. As sanções têm impulsionado a economia da Síria em uma queda livre. As comunidades de negócios de Damasco e Aleppo, em grande "virada", embora sem as disavowals públicas dos Assad que o Ocidente prefere.
Essas tendências apontam para uma conclusão: o fim do regime de Assad se aproximando. A questão relevante não é mais se o regime vai cair, mas quando e, mais importante ainda, como. Se o tempo exato de sua morte não pode ser previsto, não são, todavia, crescente indicações de que os governos se opõem ao regime de Assad, e mesmo aqueles que ainda apoiá-lo, são cada vez mais preocupados com a forma de gerir o jogo final na Síria e proteger seus interesses em um post -Assad era.
Esta nova ênfase era evidente nas reuniões de Genebra de 30 de Junho entre os Estados Unidos, Rússia e Conjunto enviado especial de Kofi Annan, na reunião do Cairo da oposição síria em 2 de julho e 3 sob os auspícios da Liga Árabe, e nos amigos da Síria reunião em Paris, em 6 de julho. Ele se manifestou através de três mudanças significativas. Um dos três está jogando em vista do grande público, e ressalta por que tanto os Estados Unidos e os russos continuam a encontrar valor no trabalho de Annan, apesar de sua incapacidade de produzir resultados significativos. Os outros dois são menos visíveis mas não menos importante. Põem úteis sobre como os Estados Unidos estão trabalhando para controlar o jogo final na Síria através de uma oposição que continua a ver como irremediavelmente fragmentado, mas agora admite, a contragosto, que ele deve trabalhar com, no entanto.
Primeiro, tem havido uma crescente tensão na diplomacia dos EUA e da Rússia em esforços para assegurar que a transição acontece através de negociações, em vez de colapso do regime. As negociações têm sido a pedra angular da política dos EUA para a Síria desde o levante começou. Eles adquiriram um novo significado, no entanto, em parte porque eles têm esperança de amenizar o caos ea violência que se espera que siga morte Assad, mas também porque oferecem praticamente a única maneira em que os Estados Unidos pode ser capaz de influenciar o modo como um transição se desdobra - um processo que agora é visto como muito mais iminente do que era apenas há alguns meses - e, potencialmente, estabelecer um contrapeso para os atores regionais que investiram bem mais do que Washington em cultivar clientes sírios e têm a sua própria idéias sobre onde uma transição pós-Assad deveria levar. Mudanças recentes na política russa em favor das negociações refletem uma lógica semelhante. Sem negociações em que regime valores próximos a Rússia desempenhe um papel activo, Moscou está pouca esperança de preservar a sua posição num Síria pós-Assad.
Em seus comentários no dos Amigos da Síria reunião em Paris, EUA secretária de Estado Hillary Clinton reforçou essa nova ênfase em negociações, elogiando o acordo alcançado na reunião Annan intermediou em Genebra, em 30 de junho. Pela primeira vez, ela notou, a Rússia aceitou que a transição política deve ocorrer, e pela primeira vez, o acordo coloca a oposição síria em pé de igualdade com o governo sírio - sem, no entanto, a designação de um grupo específico dentro da oposição como "o" interlocutor legítimo do regime nas negociações.
Mais tarde, o presidente russo, Vladimir Putin, somou sua voz ao coro negociações. Em 9 de julho, ele destacou a necessidade de Assad a entrar em negociações, dizendo: "Devemos fazer o máximo possível para forçar as partes em conflito para chegar a uma solução política e pacífica para todas as questões contenciosas". Para reforçar seu ponto de vista, a Rússia também anunciou que estava suspendendo novos contratos de armas com a Síria "até que a situação se acalma." Bashar parece ter captado a mensagem. No mesmo dia em que Putin falou, Kofi Annan informou que ele havia conseguido acordo Assad a um quadro de negociação - que não divulgou mais detalhes. Mesmo que continue fornecendo Assad com armas e suprimentos ao abrigo de contratos existentes, o Kremlin já não parece disposto a apostar a casa sobre a sobrevivência de Assad. Após 16 meses, e até mesmo como o regime continua seu ataque contra civis sírios, as perspectivas de alguma forma das negociações estão ganhando impulso sério.
Em segundo lugar, a Liga Árabe, os Estados Unidos, e Amigos do núcleo dos governos da Síria estão trabalhando para equipar a oposição síria se engajar em negociações, elevando a prioridade que atribuem ao planejamento de transição entre a oposição. O objetivo central da conferência do Cairo, que (milagrosamente) alcançaram, foi a de garantir um acordo sobre uma estratégia de transição nu ossos que todas as facções da oposição poderia endossar. Este foco transitado em reunião dos Amigos da Síria em Paris. Representantes de grupos de oposição dirigiu várias planejamento de transição, e Abdel Baset Sayda, presidente do Conselho Nacional da Síria (SNC), endossou publicamente "The Day After" plano, um documento elaborado por ativistas da oposição síria que trabalharam juntos em Berlim durante um período de seis meses para elaborar uma estratégia de transição detalhado (Divulgação cheia: USIP e do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança facilitou a série de reuniões de Berlim que gerou O Dia Depois de documento).
Em terceiro lugar, a Liga Árabe, os Estados Unidos, e outros atores-chave começaram a minimizar sua demanda por unidade da oposição, reconhecendo, embora com relutância, que a fragmentação não pode mais ser um obstáculo à contratação. Em vez disso, a unidade foi ultrapassada como uma prioridade por um interesse na obtenção de consenso da oposição sobre a forma de gerir os desafios da transição de regime. No Cairo, a Liga Árabe nomeou unilateralmente uma Comissão Preparatória, figuras da oposição essencialmente convincentes que normalmente não se sentam na mesma sala de passar quase duas semanas trabalhando juntas para desenvolver os documentos de transição que foram posteriormente aprovadas pela conferência completa. O encontro Amigos em Paris também foi notável a ausência de discussões sobre a unidade da oposição. No lugar de conversa unidade, os estados membros mostraram mais interesse em reforçar a posição dos indivíduos vistos como líderes em potencial em futuras negociações, independentemente da facção da oposição que eles podem representar.
Concorrência para definir uma transição pós-Assad só vai acelerar à medida que a queda do regime cresce mais perto. Se estes esforços irão pagar para os Estados Unidos ou para a Rússia, no entanto, é incerto. A escala de apoio russo para o regime coloca sérios obstáculos para influenciar o futuro de Moscou em Damasco pós-Assad, enquanto os limites de apoio dos EUA para a oposição provavelmente restringirão influência futura de Washington, também. Além disso, há jogadores regionais no jogo e eles desfrutam de vantagens significativas. Para os Estados Unidos para maximizar a sua influência seria necessário para superar a sua relutância em apoiar a oposição armada, no entanto, esta continua a ser um grande passo além do que Washington está disposto a ir. Não menos importante, há forças revolucionárias no chão, que não têm nenhuma intenção de permitir futuro da Síria a ser ditado por forasteiros, que, juntamente com a oposição externa, têm pouca confiança em Kofi Annan e são adequadamente cínica sobre os esforços para forçá-los em negociações com elementos do regime de Assad. Neste período crítico, a oposição síria continua a ser um alvo difuso e evasivo em esforços de Washington para controlar o jogo final na Síria.
Steven Heydemann é um consultor sênior do Instituto dos EUA de iniciativas de paz no Médio Oriente do.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Israel vai instalar interceptador na fronteira com Egito
11 de julho de 2012 • 20h12 • atualizado às 20h26
Israel afirmou nesta quarta-feira que vai instalar uma bateria de interceptadores de foguetes do tipo Iron Dome na sua fronteira com o Egito, ao sul, depois de vários ataques nessa região. A imprensa local disse que essa é a primeira vez que os interceptadores, usados anteriormente contra ataques de foguetes palestinos oriundos da Faixa de Gaza, serão instalados em Eilat, perto das fronteiras de Israel com o Egito e a Jordânia.
Uma porta-voz militar disse que a bateria "será colocada perto de Eilat como parte de um programa de mobilização operacional que inclui alterar os locais das baterias de tempos em tempos". Uma fonte oficial disse, sob anonimato, que os interceptadores já foram instalados na segunda-feira perto de Eilat.
O Iron Dome, sistema produzido localmente com verbas dos Estados Unidos, usa mísseis guiados por radar para explodir em pleno voo foguetes do tipo Katyusha, com alcances de 5 a 70 quilômetros, e morteiros.
A fronteira de Israel com o Egito tem se tornado mais tensa desde a rebelião popular que depôs no ano passado o governo de Hosni Mubarak no Cairo. Dois foguetes disparados através da fronteira atingiram neste ano a região de Eilat, sem deixar vítimas. O Egito nega que eles tenham sido disparados do seu território.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... Egito.html
11 de julho de 2012 • 20h12 • atualizado às 20h26
Israel afirmou nesta quarta-feira que vai instalar uma bateria de interceptadores de foguetes do tipo Iron Dome na sua fronteira com o Egito, ao sul, depois de vários ataques nessa região. A imprensa local disse que essa é a primeira vez que os interceptadores, usados anteriormente contra ataques de foguetes palestinos oriundos da Faixa de Gaza, serão instalados em Eilat, perto das fronteiras de Israel com o Egito e a Jordânia.
Uma porta-voz militar disse que a bateria "será colocada perto de Eilat como parte de um programa de mobilização operacional que inclui alterar os locais das baterias de tempos em tempos". Uma fonte oficial disse, sob anonimato, que os interceptadores já foram instalados na segunda-feira perto de Eilat.
O Iron Dome, sistema produzido localmente com verbas dos Estados Unidos, usa mísseis guiados por radar para explodir em pleno voo foguetes do tipo Katyusha, com alcances de 5 a 70 quilômetros, e morteiros.
A fronteira de Israel com o Egito tem se tornado mais tensa desde a rebelião popular que depôs no ano passado o governo de Hosni Mubarak no Cairo. Dois foguetes disparados através da fronteira atingiram neste ano a região de Eilat, sem deixar vítimas. O Egito nega que eles tenham sido disparados do seu território.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... Egito.html
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Liev Tolstói
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Jordânia investiga político que sacou arma durante debate
10 de julho de 2012 • 08h09 • atualizado às 08h39
Imagem de vídeo exibe Mohammad Shawabka com a arma em punho durante o debate televisivo
Foto: AFP
A promotoria da Jordânia está investigando um incidente transmitido pela televisão no país em que um parlamentar atirou um sapato e, depois, ameaçou com uma arma um ativista político durante um debate ao vivo.
No programa, transmitido por um canal por satélite, o parlamentar Mohammed Shawabka e o ativista político Mansour Saif al-Din Murad discutiam a situação da Síria quando uma troca de acusações levou o político "às vias de fato".
O parlamentar acusou o ativista de ser um espião de Assad, em referência ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Em contrapartida, o ativista chamou o político de espião do Mossad, referindo-se ao serviço secreto de Israel. Murad acusou o político de tentativa de assassinato e pediu que ele seja punido pela conduta.
Não houve troca de tiros e coube ao apresentador do programa controlar a situação.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... ebate.html
10 de julho de 2012 • 08h09 • atualizado às 08h39
Imagem de vídeo exibe Mohammad Shawabka com a arma em punho durante o debate televisivo
Foto: AFP
A promotoria da Jordânia está investigando um incidente transmitido pela televisão no país em que um parlamentar atirou um sapato e, depois, ameaçou com uma arma um ativista político durante um debate ao vivo.
No programa, transmitido por um canal por satélite, o parlamentar Mohammed Shawabka e o ativista político Mansour Saif al-Din Murad discutiam a situação da Síria quando uma troca de acusações levou o político "às vias de fato".
O parlamentar acusou o ativista de ser um espião de Assad, em referência ao presidente sírio, Bashar al-Assad. Em contrapartida, o ativista chamou o político de espião do Mossad, referindo-se ao serviço secreto de Israel. Murad acusou o político de tentativa de assassinato e pediu que ele seja punido pela conduta.
Não houve troca de tiros e coube ao apresentador do programa controlar a situação.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... ebate.html
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
França insiste em aumentar pressão sobre Assad.
França insiste na adoção de uma resolução da ONU sobre a Síria, em concordância com o capítulo VII da Carta da ONU, que permite a aplicação da força militar em caso da existência de qualquer ameaça à paz ou ato de agressão por parte do país.
A afirmação foi feita hoje pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Bernard Valero.
A Rússia propôs anteriormente seu próprio projecto de resolução, que prevê a prorrogação do prazo de permanência dos observadores da ONU na Síria e é destinado a apoiar os esforços de Kofi Annan para uma solução pacífica do conflito.
Segundo a França, está na hora de passar para uma fase de pressão mais forte sobre as autoridades sírias. "Assim, é evidente que o projecto russo de resolução está além das expectativas da maioria da comunidade internacional" - disse Valero.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_11/be ... bre-siria/
França insiste na adoção de uma resolução da ONU sobre a Síria, em concordância com o capítulo VII da Carta da ONU, que permite a aplicação da força militar em caso da existência de qualquer ameaça à paz ou ato de agressão por parte do país.
A afirmação foi feita hoje pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da França, Bernard Valero.
A Rússia propôs anteriormente seu próprio projecto de resolução, que prevê a prorrogação do prazo de permanência dos observadores da ONU na Síria e é destinado a apoiar os esforços de Kofi Annan para uma solução pacífica do conflito.
Segundo a França, está na hora de passar para uma fase de pressão mais forte sobre as autoridades sírias. "Assim, é evidente que o projecto russo de resolução está além das expectativas da maioria da comunidade internacional" - disse Valero.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_11/be ... bre-siria/
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Problema sírio pode ser resolvido através de um ataque aéreo.
Um dos generais desertores do exército sírio, Faeyz Amri, anunciou em entrevista publicada no jornal pan-árabe Asharq Al-Awsat, que basta um ataque aéreo para o regime de Assad cair.
Amri disse que o número exato de desertores do exército sírio não foi estabelecido mas que é muito maior do que os números divulgados pela imprensa internacional, sendo que Assad impôs uma proibição completa sobre a divulgação de qualquer informação sobre deserções. O general disse: "A Síria está em um estado de histeria, em um estado de destruição, o exército em grande parte não é responsável pela morte de civis, a culpa é da milícia pró-governo shabiha". O general também informou que 80% da população da Síria são refugiados internos e que algumas cidades e vilas já estão completamente desertas.
Além disso, o general anunciou: "Se o regime for submetido a um único bombardeio por parte de uma Força Aérea estrangeira, muitas vidas inocentes poderão ser salvas. Eu não entendo por que motivo em tais circunstâncias uma intervenção internacional é considerada ilegal."
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_11/Pr ... que-aereo/
Um dos generais desertores do exército sírio, Faeyz Amri, anunciou em entrevista publicada no jornal pan-árabe Asharq Al-Awsat, que basta um ataque aéreo para o regime de Assad cair.
Amri disse que o número exato de desertores do exército sírio não foi estabelecido mas que é muito maior do que os números divulgados pela imprensa internacional, sendo que Assad impôs uma proibição completa sobre a divulgação de qualquer informação sobre deserções. O general disse: "A Síria está em um estado de histeria, em um estado de destruição, o exército em grande parte não é responsável pela morte de civis, a culpa é da milícia pró-governo shabiha". O general também informou que 80% da população da Síria são refugiados internos e que algumas cidades e vilas já estão completamente desertas.
Além disso, o general anunciou: "Se o regime for submetido a um único bombardeio por parte de uma Força Aérea estrangeira, muitas vidas inocentes poderão ser salvas. Eu não entendo por que motivo em tais circunstâncias uma intervenção internacional é considerada ilegal."
http://portuguese.ruvr.ru/2012_07_11/Pr ... que-aereo/
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Herança da OTAN é democracia na Líbia e Al Qaeda em Mali
Os defensores de uma intervenção militar da OTAN dirão que as eleições na Líbia neste fim de semana demonstram a importância de derrubar um regime ditatorial. Afinal, no fim, parece que um governo relativamente liberal pode assumir o poder em Trípoli.
Este argumento, porém, não leva em conta que o envio de armas para a Líbia acabou criando um Estado ligado à Al Qaeda no norte do Mali. O país era uma democracia frágil na África, com uma população três vezes maior do que a da Líbia. Desde os anos 1990, radicais islâmicos têm imigrado da Argélia para o norte do território.
Com os levantes na Líbia, muitos rebeldes anti-Kadafi acabaram contrabandeando armas para a região. Primeiro, um grupo secular chamado Movimento pela Libertação de Azawad decretou a independência da área. Mas eles rapidamente foram derrotados por facções ligadas à Al Qaeda da Península Arábica, que assumiram o poder.
Nesta semana, os radicais islâmicos intensificaram a destruição de monumentos em Timbuktu, lembrando o Taleban no Afeganistão. Na capital de Mali, localizada no sul, militares derrubaram o presidente e prometem uma sangrenta guerra contra os islamitas no norte.
Podem dizer que Mali não tem o interesse geopolítico da Líbia. Mas o Afeganistão tampouco era importante nos anos 1990. Apenas o Irã se preocupava com a emergência da Al Qaeda, entrando em conflito com o Taleban. Precisou acontecer o 11 de Setembro para mostrar ao mundo que o regime de Teerã, isso mesmo, estava com a razão.
Mali, hoje, é o Afeganistão do início dos anos 1990.
http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/
Os defensores de uma intervenção militar da OTAN dirão que as eleições na Líbia neste fim de semana demonstram a importância de derrubar um regime ditatorial. Afinal, no fim, parece que um governo relativamente liberal pode assumir o poder em Trípoli.
Este argumento, porém, não leva em conta que o envio de armas para a Líbia acabou criando um Estado ligado à Al Qaeda no norte do Mali. O país era uma democracia frágil na África, com uma população três vezes maior do que a da Líbia. Desde os anos 1990, radicais islâmicos têm imigrado da Argélia para o norte do território.
Com os levantes na Líbia, muitos rebeldes anti-Kadafi acabaram contrabandeando armas para a região. Primeiro, um grupo secular chamado Movimento pela Libertação de Azawad decretou a independência da área. Mas eles rapidamente foram derrotados por facções ligadas à Al Qaeda da Península Arábica, que assumiram o poder.
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Podem dizer que Mali não tem o interesse geopolítico da Líbia. Mas o Afeganistão tampouco era importante nos anos 1990. Apenas o Irã se preocupava com a emergência da Al Qaeda, entrando em conflito com o Taleban. Precisou acontecer o 11 de Setembro para mostrar ao mundo que o regime de Teerã, isso mesmo, estava com a razão.
Mali, hoje, é o Afeganistão do início dos anos 1990.
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FoxHound
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Deserção do general mais bonito do mundo é a maior ameaça a Assad em 17 meses de levante
A deserção do general Manaf Tlass, se confirmada, é a primeira verdadeira ruptura dentro do regime de Bashar al Assad.
Seu pai, Mustafá Tlass, foi ministro da Defesa por 32 anos até 2004. Era o braço direito de Hafez al Assad. O filho cresceu com os irmãos Bashar e Bassil, sendo confidente de ambos. Atualmente, aos 48 anos, se destacava como um dos mais proeminetes comandantes da Guarda Revolucionária.
Sunita moderado, liderou a violenta repressão contra os opositores nos subúrbios de Damasco. Depois chegou a um acordo com as milícias para um cessar-fogo. Outros membros do regime não gostaram, provocando o atrito entre Tlass e as forças leais a Assad, especialmente Maher.
Tlass também é a pessoa mais carismática da Síria. Ninguém discute. Boa pinta, recebia elogios até de Bashar por sua aparência, sendo descrito nas ruas de Damasco e Aleppo como o homem mais bonito do mundo.
Sua figura seria ideal para dar garantias aos setores internos na Síria e também na Rússia de que radicais sunitas da oposição, patrocinados pela Arábia Saudita e o Qatar, não assumiriam o poder. Ele é o típico integrante da elite damascena e alepina e agradaria à Rússia, por ter boas relações com os cristãos, tradicionalmente pró-Assad e protegidos por Moscou, com o meio empresarial e militar – seu irmão Firas é um dos mais bem sucedidos executivos da Síria e está nos Emirados Árabes.
Por outro lado, possui sangue nas mãos. Não é diferente de absolutamente nenhum dos outros integrantes da máquina repressora do regime de Assad. Talvez muitos opositores sejam relutantes em aceitá-lo como líder.
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A deserção do general Manaf Tlass, se confirmada, é a primeira verdadeira ruptura dentro do regime de Bashar al Assad.
Seu pai, Mustafá Tlass, foi ministro da Defesa por 32 anos até 2004. Era o braço direito de Hafez al Assad. O filho cresceu com os irmãos Bashar e Bassil, sendo confidente de ambos. Atualmente, aos 48 anos, se destacava como um dos mais proeminetes comandantes da Guarda Revolucionária.
Sunita moderado, liderou a violenta repressão contra os opositores nos subúrbios de Damasco. Depois chegou a um acordo com as milícias para um cessar-fogo. Outros membros do regime não gostaram, provocando o atrito entre Tlass e as forças leais a Assad, especialmente Maher.
Tlass também é a pessoa mais carismática da Síria. Ninguém discute. Boa pinta, recebia elogios até de Bashar por sua aparência, sendo descrito nas ruas de Damasco e Aleppo como o homem mais bonito do mundo.
Sua figura seria ideal para dar garantias aos setores internos na Síria e também na Rússia de que radicais sunitas da oposição, patrocinados pela Arábia Saudita e o Qatar, não assumiriam o poder. Ele é o típico integrante da elite damascena e alepina e agradaria à Rússia, por ter boas relações com os cristãos, tradicionalmente pró-Assad e protegidos por Moscou, com o meio empresarial e militar – seu irmão Firas é um dos mais bem sucedidos executivos da Síria e está nos Emirados Árabes.
Por outro lado, possui sangue nas mãos. Não é diferente de absolutamente nenhum dos outros integrantes da máquina repressora do regime de Assad. Talvez muitos opositores sejam relutantes em aceitá-lo como líder.
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Bourne
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Deserção do general mais bonito do mundo é a maior ameaça a Assad em 17 meses de levante
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P44
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
tu tinhas era de reparar nissoBourne escreveu:
Deserção do general mais bonito do mundo é a maior ameaça a Assad em 17 meses de levante
pode ser que peça asilo politico ao Brasil e fique alojado em tua casa
Triste sina ter nascido português 
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P44
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
cabeça de martelo escreveu:Ó P44, a coisa é mais complexa do que o simples rotular de mercenários. Esta rapaziada foi treinada e motivada para ir para as missões, estiveram uns 6 anos na tropa e depois levaram um belo pontapé no traseiro. Apesar de serem novos, não há propriamente muito mercado de trabalho para uns tipos que durante anos andaram com mochilas ao lombo e Galil/MG-3 nas mãos. Quando oferecem-te milhares de euros e estás desempregado e sem grandes perspectivas de emprego o que fazes?
- Ai não, eu vou respeitar a soberania do estado Sirio...
Tretas! Vais fazer os possiveis para conseguires o contracto e cagas para a soberania seja de quem for. Se não fossem eles, iam outros quaisquer.
Se é legal? NADA do que se passa na Siria é legal, nada!
Meu caro, é assim, quem escolhe essa "profissão" de mercenário sabe á partida os riscos que corre. Não tenho pena nenhuma.
Triste sina ter nascido português
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Bourne
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
É claro. O adjetivo do general é ser bonito.P44 escreveu:
tu tinhas era de reparar nisso
pode ser que peça asilo politico ao Brasil e fique alojado em tua casa
![[005]](./images/smilies/005.gif){kind=small}
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suntsé
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eu também fiquei espantado com essa noticia.Bourne escreveu:É claro. O adjetivo do general é ser bonito.P44 escreveu:
tu tinhas era de reparar nisso
pode ser que peça asilo politico ao Brasil e fique alojado em tua casa
Os caras tem o general mais bonito do mundo, srsrsrsr
Que coisa mais bizarra.
talves ele tenha abandonado os seus pares na hora crucial, para ser mais bem pago em algum cassino em las vegas
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