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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Abr 20, 2012 7:13 pm
por marcelo l.
visão americana da cooperação brasil/eua trad google.

http://www.whitehouse.gov/the-press-off ... ooperation

Ficha técnica: EUA-Brasil de Cooperação de Defesa

Durante sua reunião de 09 de abril de 2012, o presidente Obama eo presidente Dilma dirigiu o estabelecimento do Diálogo para a Cooperação Brasil-EUA de Defesa (DCD), e anunciou que o secretário de Defesa Panetta e ministro da Defesa, Amorim irá realizar a reunião DCD primeira vez no Brasil em 24 de abril de 2012. O DCD vai facilitar o reforço da cooperação entre o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) e Ministério da Defesa do Brasil, e entre os militares de nossas nações. Esta cooperação está mais perto hoje do que em qualquer ponto em mais de 35 anos, como destacado pelos seguintes exemplos:

Defesa Brasil-EUA Acordo de Cooperação

Assinado em abril de 2010 pelo então Secretário de Defesa Gates e então Ministro da Defesa brasileiro Jobim (e pendente de ratificação pelo Senado do Brasil), o presente Acordo para promover a cooperação em áreas como pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança, tecnologia e aquisição de produtos de defesa e serviços. Ele também encoraja o intercâmbio de informações, treinamento militar e educativa, exercícios militares conjuntos, intercâmbio de alunos e professores, visitas de navios de guerra, e relacionados com a defesa iniciativas comerciais.
Segurança Geral de Acordo de Informação Militar

Assinado em novembro de 2010 pelo Secretário Gates e Jobim Ministro (e pendente de ratificação pelo Senado do Brasil), este acordo irá facilitar a partilha de defesa classificados e informações militares entre os Estados Unidos e Brasil.
Exercícios militares e Trocas

Nossos militares estão ampliando o treinamento que eles fazem juntos em novas categorias. Os EUA Army Corps of Engineers ampliou sua cooperação com colegas brasileiros militares e civis em resposta a desastres e problemas de gestão da água. Pessoal brasileiros participam DoD patrocinadas workshops internacionais e exercícios virtuais em cyberdefense.

Nossas forças aéreas têm expandido sua interação para incluir exercícios aéreos multilaterais realizadas em cada país, tais como a bandeira vermelha dos EUA e exercícios CRUZEX brasileiros. As marinhas dos EUA e do Brasil treinaram juntos nos exercícios UNITAS navais para mais de 50 anos, e em fevereiro de 2012 o nosso pessoal navais serviram juntos no exercício naval multinacional OBANGAME EXPRESS, que incidiu sobre a segurança marítima e as questões de segurança (como combater a pirataria) no Golfo da Guiné da África. OBANGAME EXPRESS é um exemplo do potencial de crescimento para uma maior cooperação militar Brasil-EUA relativas à África, que os nossos governos começaram a explorar.
Cooperação no Haiti

No rescaldo do terremoto de janeiro de 2010, milhares de norte-americanos e militares brasileiros trabalharam juntos para fornecer ajuda de emergência ao povo haitiano. Esta foi a maior operação combinada de americanos e brasileiros das forças militares, uma vez que lutaram lado a lado como aliados na Segunda Guerra Mundial.
Humanitários e Desastres Operações de Resposta

DoD e Ministério da Defesa do Brasil, e as nossas forças armadas, estão examinando novas maneiras de trabalhar juntos para melhorar a nossa capacidade e de outros países para realizar estas operações. Uma proposta, introduzido na Conferência de Ministros da Defesa das Américas, envolve o desenvolvimento de um hemisfério de largura desastre mecanismo de coordenação de resposta através da Organização dos Estados Americanos Junta Interamericana de Defesa americano.
Super Hornet

Os Estados Unidos propôs a vender F/A-18E/F Super Hornet caças para a Força Aérea do Brasil. Esta proposta, que inclui transferência de tecnologia robusta, reflete a importância com que os Estados Unidos vêem a sua relação com o Brasil.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Abr 20, 2012 8:30 pm
por Carlos Lima
Pois é... na 'visão deles' eles esqueceram de mencionar o provável fornecimento de S Tucano para eles.

Bravo.

Clap Clap Clap

[]s
CB_Lima

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Abr 20, 2012 9:06 pm
por Marino
Humala prepara ofensiva contra Sendero Luminoso no Peru
sexta-feira, 20 de abril de 2012 19:48 BRT Imprimir [-] Texto [+]
Por Marco Aquino e Teresa Céspedes

LIMA, 20 Abr (Reuters) - O Peru prepara uma de suas maiores ofensivas militares das últimas duas décadas contra remanescentes da guerrilha maoísta Sendero Luminoso, que recentemente desafiou o governo sequestrando dezenas de trabalhadores e matando quatro membros das forças de segurança.

Fontes militares e governamentais disseram nesta sexta-feira à Reuters que efetivos militares e policiais estão removendo centenas de moradores de uma zona de selvas no sul do país para evitar que eles sejam apanhados no eventual fogo cruzado.

A região preparada para o confronto é a mesma onde os rebeldes mantiveram em cativeiro durante cinco dias 36 trabalhadores do consórcio de extração de gás Camisea.

"Vem uma operação com tudo, o negócio é tudo ou nada", disse uma fonte do comando conjunto das Forças Armadas, pedindo anonimato.

O comandante rebelde que encabeçou o sequestro, Martín Quispe Palomino, o "Camarada Gabriel", disse nesta semana numa surpreendente entrevista a três meios de comunicação peruanos que a captura dos reféns foi uma estratégia para provocar as Forças Armadas e "aniquilar" militares e policiais.

Suas declarações puseram em xeque a atuação do governo, que havia se declarado "vitorioso" na operação de regate dos reféns. Quispe garantiu que o grupo foi solto por iniciativa dos rebeldes.

"O saldo para nós não é favorável, há mortos, feridos, um helicóptero abatido. Por isso vem uma operação militar forte, porque há uma pressão política muito forte para obter resultados", afirmou a fonte.

Ao longo de duas décadas, o Sendero Luminoso se envolveu em uma guerra civil que deixou 69 mil mortos e desaparecidos. O grupo perdeu muita força depois da captura de seu fundador, Abimael Guzmán, em 1990, mas ainda tem presença em algumas zonas remotas do Peru, e o governo o acusa de se aliar a narcotraficantes.

Depois do sequestro, o governo do presidente Ollanta Humala, um militar da reserva que combateu o Sendero nas décadas de 1980 e 90, anunciou a mobilização de 1.500 soldados para confrontar a guerrilha na região de Cusco (sudeste).

O Sendero conta hoje com cerca de 400 combatentes, segundo fontes militares e especialistas em temas de violência. Os rebeldes mataram cerca de 60 policiais e soldados nos últimos três anos, mas analistas dizem que a guerrilha não representa um risco institucional para o Peru.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Abr 20, 2012 11:45 pm
por Boss
Carlos Lima escreveu:Pois é... na 'visão deles' eles esqueceram de mencionar o provável fornecimento de S Tucano para eles.

Bravo.

Clap Clap Clap

[]s
CB_Lima
Pois é. :lol: :lol: :lol:

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Abr 21, 2012 11:47 am
por Marino
China e Índia revivem 'Grande Jogo' por influência militar
Atualizado em 21 de abril, 2012 - 07:37 (Brasília) 10:37 GMT

Imagem
Lançamento de míssil na Índia

Índia mostrou lançamento de míssil de longo alcance como grande êxito de seu poder militar

A Índia está apresentando o lançamento de seu míssil de longo alcance, nesta semana, como um grande êxito de seu poder militar.

Isso ocorre apenas alguns meses depois de ter sido anunciada a intenção de Pequim de dispor de instalações nas Ilhas Seychelles para abastecer seus navios militares. Essa intenção foi lida em Nova Déli na forma de "China abrirá sua primeira base no Oceano Índico", segundo a manchete de um jornal indiano.

Esses episódios poderiam ser considerados os últimos atritos de uma relação tensa e complicada, sobretudo tendo em conta que ambos os países disputaram uma guerra em 1962. Mas é também uma relação inevitável, já que Índia e China compartilham quase 4 mil quilômetros de fronteira.

O correspondente da BBC no sul da Ásia, Andrew North, define este cenário como um novo "Grande Jogo", ao referir-se ao termo usado para descrever a rivalidade entre o Império Britânico e o Império Russo por influência na Ásia Central no século 19.

Segundo North, nos dias atuais, mudam os jogadores, mas não o objetivo.
Tom

O ministro de Defesa chinês, Liang Guanglie, tratou de acalmar a preocupação da Índia sobre a suposta base nas Ilhas Seychelles. Declarou que não havia motivo para temores, por se tratar apenas de instalação para abastecer navios.

Agora, quando é a Índia que move as peças de ataque, a China volta a mostrar suas técnicas de "Grande Jogo".

"A China e a Índia são grandes nações em desenvolvimento. Não somos competidores, e sim sócios", disse o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Liu Weimin.

No entanto, o tom é muito diferente no editorial publicado pelo Global Times, jornal ligado ao Partido Comunista da China, que escreveu: "A Índia não deve superestimar a sua força. Ainda que tenha mísseis que possam chegar a muitas partes da China, isso não significa que ganhará algo por ser arrogante em suas disputas com a China".

"A Índia deveria ter claro que o poder nuclear da China é mais forte e mais confiável", disse o jornal.
Tensões crescentes

Segundo o correspondente da BBC, mesmo que os diplomatas insistam que querem laços cordiais, as tensões entre os dois gigantes vizinhos asiáticos são crescentes.

North diz que as hostilidades são visíveis há algum tempo nos meios de comunicação. Os jornais chineses acusam a Índia de ter inveja do êxito chinês.

Do lado da Índia, um alto diplomata admitiu a North que há um "deficit de confiança" entre os dois países, mas os indianos desconsideram as possibilidades de um conflito real.

Quase 50 anos depois de uma breve guerra, Nova Déli e Pequim ainda não conseguem entrar em acordo a respeito de boa parte dos quase 4 mil quilômetros de fronteira comuns. E a corrida armamentista continua de ambos os lados, diz North.

E, como se as fronteiras não fossem suficientes para provocar discórdia entre os vizinhos, há ainda o Tibete.
Frentes de batalha

Segundo o ex-titular das Relações Exteriores da Índia Shyam Saran, a relação entre os dois países está fadada a ser uma de adversários.

Ele critica as políticas da China: "Querem estar por cima, talvez não para dominar o território, mas para ter poder de veto sobre qualquer política de seus vizinhos que não gostem".

Como no "Grande Jogo" original, esta é uma batalha de muitas frentes, que se luta com ajuda, investimentos, política e cultura, do Paquistão até o Nepal.

Paradoxalmente, parte das razões pelas quais a relação "é mais complicada", é porque "estão cada vez mais próximos", diz Jonathan Holslag, especialista em China do Instituto de Estudos Contemporâneos, com sede em Bruxelas.
Dalai Lama

O Dalai Lama, líder espiritual tibetano, é motivo de atrito entre os dois países

O comércio entre Índia e China está se expandindo, mas está inclinado em benefício da China. E a economia domina a ajuda internacional e as obras públicas. A China está construindo e melhorando estradas e ferrovias que conectam zonas próximas da fronteira.

"A China está muito mais adiantada do que a Índia em matéria de transporte ao longo da fronteira, o que lhe dá a possibilidade de estar pronta para mover tropas na divisa em caso de outra guerra", diz North.
EUA

Para compensar esse desequilíbrio, há os Estados Unidos. Uma semana depois do anúncio das intenções chinesas em Seychelles, o número dois da diplomacia americana, William Burns, visitou Nova Déli e tratou de temas de cooperação nuclear.

Segundo a visão de Pequim, a Índia colabora com uma política de contenção levada adiante por Washington.

No entanto, há certa cautela, diz Saran. "Os EUA não se decidem sobre tratar a Índia como sócio ou não, além de (estarem pendentes) questões relacionadas a tecnologia", afirma.

O certo é que, ao longo da fronteira, as coisas têm estado tranquilas nos últimos 30 anos, diz North.

"Não se disparou um tiro, nem se perdeu um soldado", diz o porta-voz do Ministério do Exterior da Índia, Vishnu Prakash.

Mas alguns veem riscos na contínua guerra de palavras nos meios de comunicação. "Só 25% do que dizem é real", diz Holsag. "Mas levanta um sentimento nacionalsta e reduz a possibilidade de alcançar acordos."

O novo "Grande Jogo" está em curso.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 8:36 am
por binfa
http://farm8.staticflickr.com/7084/6952713478_2f4ec30f0d_b.jpg

DTN News - KOREAN PENINSULA NEWS: North Korea Reveals Possible New Missile Taepodong-Class Intermediary Range Ballistic Missile (IRBM)

(NSI News Source Info) TORONTO, Canada - April 21, 2012: A rocket is carried by a military vehicle what is believed to be a Taepodong-class missile Intermediary Range Ballistic Missile (IRBM), about 20 meters long with during a military parade to celebrate the centenary of the birth of Kim Il-sung in Pyongyang April 15, 2012 in this picture released by North Korea's KCNA on April 16, 2012.

South Korea's YTN TV later cited military sources and analysts as saying the rocket is a new long-range missile, presumed to be a ballistic missile with a range of 6,000 km (3,700 miles). (Photo - Reuters)

defense-technologynews.blogspot.ca/

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 5:10 pm
por Marino
PARECE que as declarações supostamente ditas por Kissinger são dele mesmo:
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... Noticias--

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 5:14 pm
por Túlio
ONDE está a legitimação? Não vi, só excertos... :? 8-]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 5:15 pm
por FoxHound
Marino escreveu:PARECE que as declarações supostamente ditas por Kissinger são dele mesmo:
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... Noticias--
Díficil de acreditar que são do Kissinger, se fosse Zbigniew Brzezinski eu acreditava, mas logo Kissinger tenho minhas dúvidas ainda.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 5:25 pm
por Marino
Túlio escreveu:ONDE está a legitimação? Não vi, só excertos... :? 8-]
Por isso o PARECE.
No texto original não há a referência.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 5:37 pm
por Túlio
Já foi debatido, CMG véio: o texto é apócrifo, não há autor claramente identificado. É como aquele supostamente do Premier da China dizendo como devemos fazer para crescer... :wink: 8-]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 6:58 pm
por Snowmeow
Ou como daquele cara da Stratfor que dizia que a nossa Marinha era uma merda?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 8:36 pm
por Marino
Marino escreveu:
Túlio escreveu:ONDE está a legitimação? Não vi, só excertos... :? 8-]
Por isso o PARECE.
No texto original não há a referência.
http://kafekultura.blogspot.com.br/2012 ... ouvir.html
http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/11 ... tar-surdos

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 8:39 pm
por Marino

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Abr 22, 2012 8:47 pm
por Marino
Agora tenho quase certeza, nunca podemos dizer 100%, de que a entrevista é uma farsa:

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Mas valeu a pesquisa.