Fórum Defesa Brasil

Uns 50 Guarani com Spike e esquece MBT. Acabou o problema e aplica dinheiro em projetos mais uteis.

O EB não consegue - ou não quer, não interessa, não tá nem ai, sei lá - colocar simples misseis AC na infantaria, imagina em Guarani...

abs

Ele devia aprender com os rebeldes do Iemen. O que os caras colocam em uma caminhonete Toyota e incrivel

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 14, 2020 9:04 pm O EB não consegue - ou não quer, não interessa, não tá nem ai, sei lá - colocar simples misseis AC na infantaria, imagina em Guarani...

abs

Opa.... E o AT4 ????..........................

eligioep escreveu: ↑Seg Jun 15, 2020 11:57 am

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 14, 2020 9:04 pm O EB não consegue - ou não quer, não interessa, não tá nem ai, sei lá - colocar simples misseis AC na infantaria, imagina em Guarani...
abs

Opa.... E o AT4 ????..........................

AT-4 é lança rojão Eligio. Não vale. Estamos falando de mísseis anti-carro.
Aliás, tanto este como o Carl Gustav já estão disponíveis em suas novas versões faz tempo, mas não houve nenhum movimento tanto no CFN quanto no EB sequer para adotar uma quantidade mínima para as FAR-E, ou pelo menos para a BgdaOpEsp.
Simplesmente não temos qualquer sistema de mísseis anti-carro operacional no EB.
Em pleno século XXI.
Não existe sequer desculpa plausível que justifique isso.

abs

Túlio escreveu: ↑Sex Jun 12, 2020 3:33 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 12, 2020 3:12 pm Ótimo, o texto vem apenas confirmar o que eu falo - na verdade transcrevo uma mentalidade adquirida pelos Exércitos Profissionais do mundo desde 1960 - há anos aqui sobre qual a finalidade desses MGS e nada, ABSOLUTAMENTE NADA, tem de MMBT. Mas vão ter aqueles que vão se fazer de cegos!



Já já vem um "zé jão" dizer que "ah não, estão substituindo Abrams por viatura média e todo mundo está fazendo isso, o EB está no caminho certo". É basicamente o conceito de Brigada de Choque Mecanizada de Mobilidade Estratégica, o mesmo que os Italianos e seus Centauro B1 fazem há décadas e que eu gostaria de que fosse implementado aqui nas Bda Cav Mec.

Para mim o conceito tá bão, a treta é que Mobilidade Estratégica para o Brasil significa que nada maior nem mais pesado do que um 390 pode carregar deveria ser empregado. Ou seja, o carro artilhado não poderia exceder as 25/26 t, o que fecharia legal com algo como o Stryker MGS mas dificilmente com VTRs mais "de combate" como o Centauro das versões mais modernas (o B1/105, não obstante, já serviria)...

Mas, na minha opinião, creio que dá sim para construir um MGS sobre rodas para ser transportado por um KC-390. O Centauro 2 pesa 30 toneladas, porém ele pesa isso com toda sua blindagem adicional. Algo em que, seu peso vazio, fique nas 25 toneladas, com canhão 120 mm, seria o ideal pra mim. Uma aeronave como C-295M poderia transportar munição e blindagem.

Essas viaturas são serão "jogadas" de paraquedas no meio do combate, como um BMD ou Sprud, só serão movidas para um aeroporto próximo ao T.O e depois desdobradas para a missão. Eu gosto da ideia de viaturas de combate que são aerolançadas, mas creio que esse tipo de viatura, para nós, poderiam ser UGCV's, como o Uran ou Camel não-tripulado:


O protótipo do Black Knight pesava 12 toneladas armado, o Uran pesa 10 toneladas, então uma viatura como essa pode pesar 12 toneladas, armada até os dentes e com blindagem contra armas médias.

VBCI: canhão 30 x 173 mm ABM, lançadores de mísseis (focado em míssil MP, com capacidade anticarro e anti-estrutura) e metralhadoras;
VBMP (anticarro e antiaéreo): canhão 30 x 113 mm ABM, míssil anticarro puro (Ingwe, Spike, MAPATS, Kornet ou outro), míssil AAe (RBS-70 e/ou Igla/Verba), metralhadora; e
VBC (apoio de fogo direto e indireto): morteiro 120 mm NEMO e metralhadora. Já que um canhão 105/120 mm ou até um de 90 mm não é muito recomendado para uma viatura como está, o ideal seria substituir o canhão por um morteiro com capacidade de fogo direta sob o alvo, além de possuir a versatilidade de poder disparar tiro indireto.

Para tropas Aeromóveis e de combate urbano, isso aqui seria interessante:

Túlio escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:34 pm

Sei lá, grande @gabriel219, pra mim Centauro B1 já estaria más do que bueno, ante qualquer possível ameaça atual. Aqui na AS em geral são fabulosos para montar emboscadas e aqui no RS nem se fala, nem sei que tipo de VTR Bld em uso seria capaz de passar (e apenas para cair na próxima, pois em emboscada se escolhe com igual cuidado tanto o local pela proteção e camuflagem que oferece quando pelas rotas de fuga - sempre mais de uma - e já se tem gente preparando a posição seguinte). Para que mais?

Eu também acho, porém a charla minha dos UCV's é em relação a viaturas aerolançadas, diretamente no T.O, saindo de lá prontas para combate - desde que houvesse a necessidade de termos isso, no futuro - como isso:

gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:41 pm
Eu também acho, porém a charla minha dos UCV's é em relação a viaturas aerolançadas, diretamente no T.O, saindo de lá prontas para combate - desde que houvesse a necessidade de termos isso, no futuro - como isso:

No meu caso, apenas mencionei o que considero mais urgente na Cav, não significa que discorde do resto.

Desculpa entrar aí na conversa de vocês, mas, me corrijam se estiver errado, mas a coisa mais pesada em matéria de veículos bldos que a FAB já lançou na vida foi um EE-T4 Ogum nos anos 1980. O EE-3 também parece era considerado para a bgda pqdt. Mas que eu saiba nunca foi colocado em um Hércules.

Então, em matéria de bldos, nossas tropas aeromóveis e pqdt, basicamente sempre estiveram restritas a jipes, se muito, como apoio "mecanizado". Nunca ouvi falar do EB pesquisar sobre veículos mais pesados sendo lançados de paraquedas.

abs

gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:15 pm

Para mim o melhor sistema de morteiro AP do mundo. Um torre dessas no Guarani 6x6 faz uma baita diferença em um exército com poucos recursos.



abs

Seria ideal para apoio de fogo direto, assim mantendo os VBC's com canhões em outras OM's, focando-os mais em combate.

Mas deve ser bem carinha, apesar dos outros sistemas de morteiros convencionais exigirem maiores mudanças na viatura. Esse sistema é praticamente a adição de uma torre e componentes internos, como outra torre qualquer. Talvez seja o caso de avaliar o custo benefício.

Salvo engano. as modificações necessárias - e custos análogos - para adaptar a viatura atual para porta-morteiro seriam a diferença de preço a ser paga na solução da Amos. Basicamente é aproveitar o que já tem e "fazer o furo" e o encaixe da torre no bldo. Isto com certeza deve ser bem mais simples e fácil de fazer do que no modelo tradicional.

Tirando a solução espanhola, que também não mexe na estrutura do veículo, mas que nem se compara ao sistema sueco-finlandês, estaríamos muito bem equipados. Inclusive no que tange à quantidade de veículos que seriam utilizados, pois a capacidade de tiro da AMOS é bem maior que dos demais. Isso compensa à crônica falta de verbas e de recursos como previsto nos manuais. Dá para resolver dois problemas com uma única solução.

Quanto a usá-las como apoio de fogo direto, acho desvio de função. Esse tipo e tiro apesar da capacidade da torre executar o mesmo, é opcional e apenas utilizados quando a situação demanda, e não como forma primária de operação. Acho melhor cada coisa no seu lugar. O Guarani equipado com um ou dois morteiros e a cadência de tiro, alcance e versatilidade de uso já nos dariam por si só um baita diferencial no nosso TO. E em qualquer outro.

abs

Mais tabelinha. Análise de MBTs globais em serviço ou em armazenamento (com base nos dados do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos - https://www.iiss.org/) revela um total de 73.000 tanques: