Fórum Defesa Brasil

DELTA22 escreveu:Lobo, eu não acredito que os laços econômicos, por mais fortes que sejam, justificariam a participação brasileira em um novo conflito Argento-inglês.

[]'s.

Depende do que você imagina de participação, se for em alguma operação militar tens razão, mas não imagines que a nossa diplomácia ficaria parada observando o massacre do nosso principal parceiro comercial, aliás meu caro DELTA22 interesses econômicos são tudo nesse mundo, sobretudo no que se refere a diplomacia. Aliás mesmo em 1982 o Brasil apoiou os Argentinos tanto no nível diplomático quanto logístico, não lembras do fornecimento dos P-95 Bandeirulhas para a aviação Argentina?

Paisano escreveu:O hermanos deveriam adquirir um caça como, por exemplo, o MIG-35 e fazer diariamente, pelo menos em dois períodos, incursões em direção as Malvinas.

Ou seja, voam em direção as ilhas até o momento da decolagem dos EF-2000 e, então, dão meia volta.

Nada de ataque. Apenas pressão para tornar o custo dos EF-2000 nas Malvinas proibitivos, face aos gastos com o Iraque e Afeganistão da vida.

Poderiam os argentinos fazer isso com velhos Mirages III, ou até mesmo, Learjets... O problema é que pelo estado da economia argentina, o custo da iniciativa seria proibitivo para os platinos, e não para os anglos.

Ahh... outro ponto...

Os ingleses estão com tropas lutando guerras desde 1982(Kosovo, Iraque 2x, Afeganistão) ... sendo que atualmente estão enganjados em pelo menos uma campanha...

Sei lá... e os Argentinos tem a experiência do que aconteceu em 1982... ai ai ai sei não.

[]s
CB_Lima

Túlio escreveu:

lobo_guara escreveu:Numa hipótese mais crítica do ponto de vista diplomático, poderíamos até oferecer aos Argentinos carona aos seus Super Entard e S-2 Turbo Traeckers no nosso São Paulo, sem contudo nos envolvermos no conflito propriamente dito, haja vista que nesse caso apenas estaríamos auxiliando a uma nação amiga, no caso a Agentina, a patrulhar as suas águas territoriais bastaria para isso que o navio não saisse do mar territorial Argentino, agora o que os Argentinos fazem após decolar do NAe não seria da nossa responsabilidade desde que se limitassem aos limites do seu mar territorial a(contudo penso que essa hipótese seria muito pouco provável).

Tás me gozando, cupincha: no momento em que um ataque é desfechado partindo de nosso NAe, nós estamos participando. E aposto contigo como no momento em que o A-12 entrar em águas Argentinas e começar a receber aeronaves deles vai haver algum SSN Inglês coladinho nele, fez josta e estamos sem NAe...

Será Túlio, não sei como seria o desdobramento dessa situação a nível de diplomácia, eu mesmo acho um pouco inusitado a situação, mas pense não haveria uma declaração formal de guerra entre o Brasil e a Inglaterra, também não poderia se configurar num ato hostil uma vez que não atacaríamos ninguém apenas permitíríamos o pouso do avião deles no nosso NAe e no caso também não permitiríamos o ataque dos Argentinos a partir do nosso NAe mas apenas missões de vigilância e patrulha do mar territorial Argentino, agora se uma aeronave inglesa invadir o espaço aéreo argentino aí o problema é deles... Também não dúvido que os ingleses pudessem colocar um SSN vigiando o São Paulo (embora qeu coladinho, coladinho não pois ele haveria de estar acompanhado de alguma escolta e ainda teríamos a presença dos S-2 argentinos a bordo) contudo dúvido que ele pudesse atacar diretamente o São Paulo em função de todo o embróglio diplomático que isso geraria com o Brasil e todos os seus parceiros na AL, Europa (seria uma forma de testar a parceria estratégica com os franceses), Rússia, China, EUA (o peso econômico do Brasil pesaria nessa questão como o Tio Sam). Enfim, apesar do inusitado da situação (e da certeza de que isso jamais aconteceria), penso que não seria assim tão fácil para os ingleses atacarem um porta-aviões brasileiro navegando em águas territoriais argentinas (ainda que carregado de aernoaves argentinas).

Os ingleses desistem do Iraque e do Afeganistão e focam nas Malvinas. Pronto, piorou de vez.

As necessidades da Argentina são enormes, para entrar em conflito com a Inglaterra, mais ainda:

1- Novos caças. Os mais modernos utilizados pela FAA são os A-4 modernizados. O MiG-35 assim como o J-10 seriam opções interessantes.
2- Novos aviões de transporte. Até o ano de 2006 eles possuíam apenas 11 C-130.
3- Novos submarinos, porque os anuais não representariam ameaças à RN.
4- Novos helis, pois com apenas dois Sea King fica complicado caçar o HMS Spartan.
5- Um NAe, que nem precisaria ser novo, mas quais as opções disponíveis no momento? Só se a Índia desistir do Admiral Gorshkov, que com um lote de MiG-29K fariam uma combinação indigesta para os ingleses.
6- Armamentos em quantidade, principalmente mísseis anti-navio, anti-radar e torpedos.
7- Infantaria bem treinada e equipada, não apenas recrutas.
8- Por último, e não menos importante, uma indústria que consiga suprir o básico para suas Forças Armadas. Porque um embargo é certo.

Com certeza são necessários mais itens nessa lista, mas isso daí já superou o orçamento deles.


Abraços,

Wesley

WalterGaudério escreveu:

Túlio escreveu:
Tás me gozando, cupincha: no momento em que um ataque é desfechado partindo de nosso NAe, nós estamos participando. E aposto contigo como no momento em que o A-12 entrar em águas Argentinas e começar a receber aeronaves deles vai haver algum SSN Inglês coladinho nele, fez josta e estamos sem NAe...

Estou RE-postando isso que coloquei lá no tópico do KC 390 Jabuticabalifter, Os argentinos só podem pensar em invadir novamente as Malvinas SE tiverem em operação pelo menos uns 15 KC 390, para ter capacidade de colocar (pelo menos) uns 48/60 aviões de ataque de uma só vez por lá. Se não nada feito. Com KC 390 dispensa-se totalmente a necessidade de um porta-aviões.

MAs a questão agora não é invadir as ilhas mas apenas impedir a exploração de petróleo no seu litoral, para isso basta apressar uns dois ou três navios envolvidos na empreitada que a situação já se complica para os ingleses, afinal de contas eles iriam atacar o que mesmo? A Argentina? Não teriam que vigiar uma imensa área do Atlântico Sul, o que seria excessivamente oneroso e poderia acabar inviabilizando a operação. Acho que para isso os argentinos até tem o que precisão (leia-se SUEs e SUBs)

DELTA22 escreveu:

Túlio escreveu:
Tás me gozando, cupincha: no momento em que um ataque é desfechado partindo de nosso NAe, nós estamos participando. E aposto contigo como no momento em que o A-12 entrar em águas Argentinas e começar a receber aeronaves deles vai haver algum SSN Inglês coladinho nele, fez josta e estamos sem NAe...

De acordo.
Temos que saber distinguir colaboração dentro dos tratados vigentes --- como em 82 que mandamos para ELES (argentinos, mas há controversas) operarem 2 P-95 --- e mandar para um conflito (muitissimo hipotetico, só para constar) que não nos envolve diretamente, o Nau Capitania da Esquadra brasileira. Seria influir sobremaneira no conflito, nada bom para nós!

[]'s a todos.

Veja que o São Paulo no caso não estaria no TO propriamente dito ma s na costa Aregentina.

Realmente fico impressionado com a ingenuidade de pessoas aqui, que acreditam que os "HERMANOS" comprariam qualquer briga nossa.

Eu sou da opinião de que não podemos confiar em nossos IRMÃOS da america do sul para nada, ou nós nos comportemos como homens e bancamos a nossa propria defesa, ou em caso de conflito com uma potencia teremos uma grande desiluzão...

Vocês se lembram da II Guerra mundial? quando os argentinos planejaram atacar o Brasil, caso nós fossemos atacados por uma potencia (devido ao laços do Brasil com o EIXO), então eles vislumbravam se tornar a principal liderança latino americana com o Brasil fora da parada.

A argentina nunca apoiou as nossas pretensões em ambito internacional....e inclusive sensurando produtos que eles importavam do Brasil alegando defesa da propria industria nacional (sendo que muitos produtos eles não fabricavam...preferindo compra-los de outros países) mesmo apesar de nossos empresarios fazerem grandes investimentos no país deles e sermos um dos principais clientes deles.

Agora eu pergunto, porque o Brasil deve apoiar as pretensões argentinas nas ilhas Falklands?

Meu deus, a postura mais sençata nesta questão é a neutralidade......bancarmos nossa propria defesa e eles que resolvam seus problemas...

Agora botem na cabeça de vocês uma coisa: "UMA FORÇA ARMADA SUBDESENOLVIDA NUNCA IRA VENCER UMA POTENCIA MILITAR"

A Argentina só teria alguma chance se fize-se um vasto programa de mordenização das proprias forças armadas e a industria de defesa...

A Inglaterra diminuiu o proprio orçamento de defesa...mais a qualidade de suas forças armadas não declinou...apenas a quantidade diminuiu UM POUCO.

Logo se a argentina apanhou no passado agora eles tomariam uma surra ainda pior.

Devo salientar que a inglaterra é um dos pouquimos países do mundo que operam armas de ultima geração, INCLUSIVE UM CAÇA DE 5 GERAÇÂO.

cb_lima escreveu: Outra coisa "talvez" boa que eles tem por lá são os subs... mas os torpedos estão em dia? Eles tem oficina de reparos dos mesmos? Estão se adestrando o tempo inteiro?

Sei lá... os ingleses não precisam colocar 30 Typhoons lá agora... eles só precisam mostrar que podem fazer isso... além disso os caras tem os C-17 e os Tornado que são dois pontos que eu não dispensaria além de uns bons Tomahawks e uns navios que em termos de qualidade estão muito bem obrigado...

É claro que tem os Apache da vida que de quebra ainda operam "embarcados" e por aí vai.

Sei lá... acho que os Argentinos podem fazer a politica do grito sob o ponto de vista diplomatico e é o que resta... sob o ponto de vista militar... sem chance... mesmo.

PS: Ainda mais com o Chile ali do lado... que dá de 200000 a zero no Chile de 1982.

[]s
CB_Lima

CB_Lima, os argentinos estão fazendo as inspeções regulamentares nos SST-4. Eles parecem, inclusive, ter uma boa quantidade. Mas o caso é que se trata de torpedos obsoletos. desde 1999 existe umplano para substituí-los. Mas...

Eles fizeram uma atualização em 2004/5, mas não sei do que se tratou, acho que apenas revalidaram baterias e substituíram alguns outros itens.

Grande Walter

Um gigante problema 'e que a Inglaterra est'a em 2010 e a Argentina no maximo em 1990... se 'e que voce me entende

[]s
CB_Lima

Com certeza nao vai ter mais guerra das Malvinas II...

O Chaves entrou na briga e com certeza o Ingleses estao se borrando todo...Rs .


Chávez pede a R.Unido devolução de Malvinas à Argentina
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Caracas, 19 fev (EFE).- O governante venezuelano, Hugo Chávez, reiterou hoje o pedido ao Reino Unido para que devolva as Ilhas Malvinas à Argentina, ao conversar com a presidente argentina Cristina Kirchner para felicitá-la por seu aniversário.

"Conversei hoje com Cristina, a presidente argentina, porque hoje é seu aniversário. Palmas para Cristina!", disse Chávez durante uma conexão que fez o canal estatal "Venezolana de Televisión" com o conselho de ministros.

Em seguida, Chávez acrescentou: "o Reino Unido não percebe que está violando o direito internacional, os princípios básicos da geografia e a história? Saiam dali! Devolvam as Malvinas à Argentina!".

O presidente venezuelano justificou depois a permanência do Reino Unido nas Malvinas e disse que isso se explica porque em seu entorno marítimo há petróleo e gás.

"A frota mobilizada em 1982 nas Malvinas sabia o que fazia porque ali há petróleo e gás", lembrou o presidente venezuelano.

"O petróleo do Mar do Norte está esgotando e os ingleses estão desesperados. Os ianques também estão desesperados", acrescentou o governante.

Chávez afirmou que a Argentina reagiu perante as iniciativas de Londres para explorar petróleo e gás das Malvinas e disse que "a presidente emitiu um decreto restringindo os direitos derrogados do antigo império inglês".

Argentina quer apoio de vizinhos

País vai pedir a outras nações latinas que sustentem sua iniciativa contra ação britânica



A Argentina vai pedir apoio oficial dos países vizinhos para tentar reverter a decisão britânica de explorar petróleo nas Ilhas Malvinas, arquipélago cuja soberania da Grã-Bretanha é contestada por Buenos Aires. A informação foi dada pelo vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados da Argentina, Ruperto Godoy, em entrevista concedida à BBC. Gogoy é o porta-voz oficial do governo para a questão das Malvinas.

– Estou certo de que não haverá problema para coordenar com nossos países irmãos esta decisão tomada pela Argentina – disse o deputado.

O pedido de ajuda acontecerá neste fim de semana em Cancún, no México, durante a reunião do Grupo do Rio, conselho formado por diversos países da América Latina e do Caribe.

Gogoy disse não ter “a menor dúvida de que a Argentina encontrará solidariedade de todos os países”.

Buenos Aires protesta contra a iniciativa britânica de iniciar a exploração de petróleo nas Malvinas, convocando licitações sem comunicar a Argentina, com primeira plataforma de exploração já à caminho das Malvinas.

– Existe especificamente uma decisão da ONU que diz que as partes têm de se abster de tomar decisões unilaterais que modifiquem a atual situação, até que não se discuta e se resolva o tema da soberania deste território – afirmou Godoy.

Reação A primeira reação prática adotada pela Argentina sobre a questão ocorreu no início da semana, quando o governo baixou um decreto exigindo que todos os barcos que transitem entre o continente e as Malvinas peçam autorização prévia às autoridades do país.

Além de abordar o tema no Grupo do Rio, o governo argentino também promete levar o tema à Organização das Nações Unidas, em uma reunião entre o chanceler do país, Jorge Taiana, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

– O que a Argentina está considerando é uma série de medidas, porque advertimos que pode haver uma violação do direito internacional e das resoluções da ONU – ressaltou Godoy.à BBC.

Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, se manifestou sobre a questão, dizendo que a Grã-Bretanha está fazendo “todos os preparativos necessários” para proteger sua soberania sobre sua possessão, mas descartou o envio de reforços militares à região, dizendo esperar que “conversações sensatas” resolvam o problema. Em princípio, a Argentina diz que também aposta no diálogo. À BBC, Godoy afirmou que seu país quer “sentar para negociar”.

Em 1982, as tropas argentinas invadiram as Malvinas para resolver os problemas de um regime agonizante. A aventura foi fatal para a ditadura militar (1976-1983).

Enquanto isso, a "dama de ferro" Margaret Thatcher reconquistou o arquipélago e garantiu um terceiro mandato, após 74 dias de uma guerra que matou 649 argentinos e 255 britânicos.

Na quinta-feira, o primeiroministro britânico, Gordon Brown, disse que o país está fazendo "todos os preparativos necessários" para proteger sua soberania sobre sua possessão. Entretanto, ele disse que não planeja o envio de um reforço militar à região e afirmou que espera que prevaleçam "discussões sensatas" com Buenos Aires.

Ixi tinha que ter um Godoy na história né???

Sei lá... o perdedor de uma guerra pode fazer exigências, e ainda meter países que não tem nada a ver com isso no meio???

Tava tudo quieto, bastou falar a palavra mágica "petróleo" e já tem confusão.