Porque isso seria lucrativo para os acionistas.FCarvalho escreveu:Eu vejo o CEO da Embraer falando essas coisas, e aí fico pensando: se a empresa está tão bem assim, e não precisa da Boeing para garantir o seu futuro, porque então estão negociando a venda dela para a Boeing?
EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
E nós, acionistas donos das Golden Share, também?Marechal-do-ar escreveu:Porque isso seria lucrativo para os acionistas.FCarvalho escreveu:Eu vejo o CEO da Embraer falando essas coisas, e aí fico pensando: se a empresa está tão bem assim, e não precisa da Boeing para garantir o seu futuro, porque então estão negociando a venda dela para a Boeing?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Parece que realmente vão entregar a Embraer pela POSSIBILIDADE da Boeing OFECERER o c390. Vá ser burro assim lá longe. http://www.infomoney.com.br/mercados/ac ... bras-sobem
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Que vai haver negócio vai, mas ainda não se definiu em que termos. E acho que enquanto o general for MD, só sai com a garantia de que não vamos perder nada do que foi feito até aqui em termos de investimento na empresa e na área de defesa e P&D.
A ver.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eu sou veementemente contra ao negócio comi está se desenrolando.
Fica a questão: como vai se dar o setor de defesa e a tecnologia que está sendo adquirida e aprendida da SAAB?
Isso pode matar tudo pelo que o FX foi feito, não só aprender a fazer caças e seus componentes, como também usa-los para uma parceria em um programa de 5a geração com a mesma.
Ai depois ficam com raivinha quando a SAAB escolhe a aeronave da Bombardier pra ser plataforma de seu novo Erieye ER e volta atrás em outros casos. Estão mais que certo.
Que a Boeing não chegue nem perto do setor de defesa da Embraer e que, no máximo, só ajude a vender o KC-390. Se não o desastre já esta anunciado.
Fica a questão: como vai se dar o setor de defesa e a tecnologia que está sendo adquirida e aprendida da SAAB?
Isso pode matar tudo pelo que o FX foi feito, não só aprender a fazer caças e seus componentes, como também usa-los para uma parceria em um programa de 5a geração com a mesma.
Ai depois ficam com raivinha quando a SAAB escolhe a aeronave da Bombardier pra ser plataforma de seu novo Erieye ER e volta atrás em outros casos. Estão mais que certo.
Que a Boeing não chegue nem perto do setor de defesa da Embraer e que, no máximo, só ajude a vender o KC-390. Se não o desastre já esta anunciado.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
O negócio só será fechado depois que a área de defesa for assegurada. E com ela os seus projetos.
A questão é: como fazer isso com 90% da Embraer sob controle americano?
abs
A questão é: como fazer isso com 90% da Embraer sob controle americano?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
12 de Abril, 2018 - 10:40 ( Brasília )
Associação entre Boeing e Embraer prevê recursos para área de defesa
Nova proposta é uma forma de garantir sustentabilidade do segmento, exigência do governo brasileiro para dar aval à operação
Geraldo Doca - Agência O GLOBO
A nova proposta de associação entre Boeing e Embraer prevê que o braço da companhia brasileira na área de defesa fique fora do negócio, mas tenha participação nas receitas da parceria que as duas empresas pretendem firmar.
Segundo fontes a par das negociações, que avançaram esta semana com a entrega de um memorando ao grupo de trabalho do governo que examina o negócio, a previsão de um fluxo de receitas para garantir a sustentabilidade dos projetos vinculados às Forças Armadas é fundamental para que o Planalto dê o aval à operação.
As negociações avançam em direção à criação de uma nova empresa, exclusivamente na área comercial (aviões de porte médio, entre 90 e 144 passageiros), que é o principal interesse da Boeing para complementar seu portfólio. Já está definido que a americana terá controle acionário nessa joint venture, mas a participação de cada uma ainda não está fechada.
Na proposta, a Embraer continuaria a existir como uma empresa para abrigar não apenas a divisão de defesa, mas também as áreas de aviação executiva (jatos), agrícola e de serviços. A defesa teria uma participação na joint venture, garantindo um fluxo de parte das receitas.
Em dezembro, a Boeing apresentou uma proposta agressiva, que previa a aquisição de toda a Embraer, mas os termos foram rejeitados pelo governo brasileiro, que tem direito de veto em decisões estratégicas desde a privatização da empresa, em 1994.
A segurança das informações de projetos militares foi o principal ponto de objeção. Diante do impasse, a gigante americana fez então uma nova proposta em janeiro, deixando com a companhia brasileira apenas a divisão de defesa, o que também não foi aceito. Nesse caso, pesou a falta de sustentabilidade para a pesquisa e desenvolvimento dos projetos de defesa, uma vez que o segmento depende de orçamento público, cada vez mais restrito.
A terceira proposta foi desenhada por representantes das duas empresas. Segundo técnicos envolvidos nas conversas com o governo, o momento agora é de definir o “conceito” do negócio e partir depois para os detalhes. O grupo de trabalho — com representantes da Fazenda, Defesa, BNDES e Força Aérea — vai se reunir na próxima semana e, se houver consenso, o assunto será levado ao presidente Michel Temer.
— Esse alinhamento é importante para auxiliar o governo brasileiro a decidir se ele exercerá ou não a golden share (classe especial de ações que dá direito a veto em questões estratégicas), quando a operação for apreciada pelo conselho de administração — disse uma fonte do governo.
Segundo essa fonte, o governo brasileiro apóia o negócio, considerado positivo para as duas empresas, com potencial "enorme" para a Embraer. A Boeing é a maior exportadora dos Estados Unidos, dona de faturamento anual de mais de US$ 90 bilhões, enquanto que a Embraer fatura US$ 6 bilhões.
A parceria entre as duas vai permitir à companhia nacional maior acesso ao mercado internacional (venda de aeronaves, inclusive militares) e compra de insumos por um custo menor, explicou um técnico.
Além disso, o entendimento no governo é de que a parceria preserva empregos no Brasil. Assim que a Embraer concluir o projeto da aeronave E2 (nova família de aviões comerciais de porte médio mais eficiente) e da aeronave militar KC 390 (que vai substituir Hércules, utilizado para transporte de tropas) - um contingente de 1.500 engenheiros da companhia ficarão ociosos sem novos projetos.
A parceria com a gigante americana, que está de olho nos profissionais brasileiros no desenvolvimento de novos projetos, resolve esse problema. A Boeing também sai ganhando ao incorporar a experiência brasileira na fabricação de aviões de porte médio e assim, competir com a europeia Airbus, que se associou à canadense Bombardier, concorrente da Embraer, no segmento.
Segundo Adalberto Febeliano, especialista do setor, a operação passa por três pontos, que são a necessidade de preservar empregos, assegurar a produção de novas tecnologias pela indústria nacional e salvaguardar as informações estratégicas.
Segundo um técnico do governo, esta questão específica será preservada em acordo de cooperação entre as duas empresas, que não dê margem para descumprimento de cláusulas. Ele também não vê problemas na continuidade do negócio entre Embraer e o grupo sueco Saab, que está fabricando no Brasil os novos caças da Força Aérea (Gripen).
http://www.defesanet.com.br/demb/notici ... de-defesa/
abs.
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Associação entre Boeing e Embraer prevê recursos para área de defesa
Nova proposta é uma forma de garantir sustentabilidade do segmento, exigência do governo brasileiro para dar aval à operação
Geraldo Doca - Agência O GLOBO
A nova proposta de associação entre Boeing e Embraer prevê que o braço da companhia brasileira na área de defesa fique fora do negócio, mas tenha participação nas receitas da parceria que as duas empresas pretendem firmar.
Segundo fontes a par das negociações, que avançaram esta semana com a entrega de um memorando ao grupo de trabalho do governo que examina o negócio, a previsão de um fluxo de receitas para garantir a sustentabilidade dos projetos vinculados às Forças Armadas é fundamental para que o Planalto dê o aval à operação.
As negociações avançam em direção à criação de uma nova empresa, exclusivamente na área comercial (aviões de porte médio, entre 90 e 144 passageiros), que é o principal interesse da Boeing para complementar seu portfólio. Já está definido que a americana terá controle acionário nessa joint venture, mas a participação de cada uma ainda não está fechada.
Na proposta, a Embraer continuaria a existir como uma empresa para abrigar não apenas a divisão de defesa, mas também as áreas de aviação executiva (jatos), agrícola e de serviços. A defesa teria uma participação na joint venture, garantindo um fluxo de parte das receitas.
Em dezembro, a Boeing apresentou uma proposta agressiva, que previa a aquisição de toda a Embraer, mas os termos foram rejeitados pelo governo brasileiro, que tem direito de veto em decisões estratégicas desde a privatização da empresa, em 1994.
A segurança das informações de projetos militares foi o principal ponto de objeção. Diante do impasse, a gigante americana fez então uma nova proposta em janeiro, deixando com a companhia brasileira apenas a divisão de defesa, o que também não foi aceito. Nesse caso, pesou a falta de sustentabilidade para a pesquisa e desenvolvimento dos projetos de defesa, uma vez que o segmento depende de orçamento público, cada vez mais restrito.
A terceira proposta foi desenhada por representantes das duas empresas. Segundo técnicos envolvidos nas conversas com o governo, o momento agora é de definir o “conceito” do negócio e partir depois para os detalhes. O grupo de trabalho — com representantes da Fazenda, Defesa, BNDES e Força Aérea — vai se reunir na próxima semana e, se houver consenso, o assunto será levado ao presidente Michel Temer.
— Esse alinhamento é importante para auxiliar o governo brasileiro a decidir se ele exercerá ou não a golden share (classe especial de ações que dá direito a veto em questões estratégicas), quando a operação for apreciada pelo conselho de administração — disse uma fonte do governo.
Segundo essa fonte, o governo brasileiro apóia o negócio, considerado positivo para as duas empresas, com potencial "enorme" para a Embraer. A Boeing é a maior exportadora dos Estados Unidos, dona de faturamento anual de mais de US$ 90 bilhões, enquanto que a Embraer fatura US$ 6 bilhões.
A parceria entre as duas vai permitir à companhia nacional maior acesso ao mercado internacional (venda de aeronaves, inclusive militares) e compra de insumos por um custo menor, explicou um técnico.
Além disso, o entendimento no governo é de que a parceria preserva empregos no Brasil. Assim que a Embraer concluir o projeto da aeronave E2 (nova família de aviões comerciais de porte médio mais eficiente) e da aeronave militar KC 390 (que vai substituir Hércules, utilizado para transporte de tropas) - um contingente de 1.500 engenheiros da companhia ficarão ociosos sem novos projetos.
A parceria com a gigante americana, que está de olho nos profissionais brasileiros no desenvolvimento de novos projetos, resolve esse problema. A Boeing também sai ganhando ao incorporar a experiência brasileira na fabricação de aviões de porte médio e assim, competir com a europeia Airbus, que se associou à canadense Bombardier, concorrente da Embraer, no segmento.
Segundo Adalberto Febeliano, especialista do setor, a operação passa por três pontos, que são a necessidade de preservar empregos, assegurar a produção de novas tecnologias pela indústria nacional e salvaguardar as informações estratégicas.
Segundo um técnico do governo, esta questão específica será preservada em acordo de cooperação entre as duas empresas, que não dê margem para descumprimento de cláusulas. Ele também não vê problemas na continuidade do negócio entre Embraer e o grupo sueco Saab, que está fabricando no Brasil os novos caças da Força Aérea (Gripen).
http://www.defesanet.com.br/demb/notici ... de-defesa/
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Publicada Em 12/04
Embraer e Boeing discutem percentuais
Fernando Exman, João José Oliveira E Vanessa Adach - VALOR
A Embraer e a americana Boeing já fecharam questão sobre a estrutura que vai permitir combinar algumas unidades de negócios da brasileira em uma nova empresa a ser criada a partir da sociedade das duas multinacionais. Mas falta ainda definir detalhes que viabilizem a criação e a operação dessa joint-venture, de uma forma que a sustentabilidade de longo prazo da fabricante brasileira seja garantida. É sobre percentuais que as discussões se concentram agora.
Segundo o Valor apurou com fontes a par das negociações, esse é o motivo pelo qual o negócio ainda não foi levado formalmente ao Ministério da Defesa e à Presidência da República - que tem poder de veto sobre negócios que envolvam mudança de controle na Embraer.
Embora técnicos das empresas e do governo digam que estão hoje mais próximos do mecanismo que atenda ao modelo de joint-venture, há falta de consenso sobre temas relevantes.
O Valor apurou que o lado brasileiro - Embraer e governo - quer que a fabricante brasileira tenha pelo menos 20% da joint-venture, além de assentos no conselho. Mas a Boeing não aceita menos do que 90% do controle da nova empresa e não deseja ter conselheiro indicado pelo Brasil.
Segunda-feira, houve em Brasília uma reunião de trabalho entre representantes da Boeing e técnicos do governo brasileiro. Na terça-feira, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, chegou a afirmar que as duas empresas estão mais próximas de um acordo.
Esse encontro de trabalho sucedeu outro, semana passada, quando o vice presidente da Embraer e presidente da Embraer Aviação Comercial, John Slattery, esteve em Seattle, sede das maiores unidades industriais da Boeing. Ele é um dos principais articuladores nas negociações, que tenta aproximar as posições da americana com as do Brasil.
O Valor apurou que autoridades de Brasília ainda consideram possível que as duas companhias cheguem a um entendimento no curto prazo porque foram superadas outras divergências. Mas ainda há preocupações sobre o desenho final do acordo, sobretudo com a sustentabilidade e a viabilidade da área de defesa. "Esse é o grande temor do governo: no médio prazo, verificar que a capacidade financeira e de inovação do setor de defesa da empresa foi sufocada", disse ao Valor uma fonte governamental.
Essa fonte lembrou que a Embraer participa de vários projetos estratégicos das Forças Armadas, considerados vitais pelo governo e relacionados diretamente à segurança e à soberania do país.
Neste momento, advogados e profissionais de bancos representantes das duas empresas estão redigindo e acertando parágrafos e números do contrato dessa terceira empresa.
Está acordado que a principal fonte de receita da nova empresa será a produção, a venda e a prestação de serviços da área de jatos comerciais da Embraer.
A joint-venture também será prestadora de serviços para Embraer e Boeing no desenvolvimento de novos jatos executivos, na comercialização e prestação de serviços para a área de aviação particular e para área de defesa.
Também está acordado entre empresas e governo que as atividades de pesquisas, desenvolvimento e produção da área de Defesa & Segurança não entram no escopo de negócios que Embraer e Boeing irão compartilhar. Essa área responde por apenas 15% das vendas da companhia brasileira e tem uma margem de lucro de um dígito.
Esse ponto só será resolvido quando as empresas e governo concordarem sobre duas variáveis que dependem da participação que a Embraer tiver na joint-venture: quanto a empresa brasileira vai receber da Boeing pelos ativos que vai colocar na joint-venture; e quanto vai receber em percentual de vendas e de lucro operacional a cada trimestre, depois que a nova companhia estiver operando.
Quando esses itens forem resolvidos também estará equacionada a questão envolvendo a área de defesa - pois a adequada remuneração para a Embraer é o fator que vai determinar a sustentabilidade da área de Defesa & Segurança da brasileira.
Paralelamente às negociações das empresas e governo brasileiro, atores que se opõem ao acordo também têm se articulam. Ontem, o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Herbert Claros, também empregado da Embraer, estava em Seattle, a convite da International Association of Machinists and Aerospace Works (IAM). "Viemos ter uma reunião para entender como funciona a Boeing aqui", disse o sindicalista brasileiro. "Ouvimos que a Boeing é conhecida por ser linha dura em relação a organização sindical. Pegamos copias do contrato de trabalho deles para analisar isso também", disse.
Procurada, a Boeing disse que tem um histórico longo de colaboração com a Embraer e que já perdura por décadas. "Nosso interesse reside numa combinação de negócios que apresente sinergias e que tenha alto valor estratégico, o que inclui a complementaridade de linhas de produtos, capacidade de verticalização, maior oferta de serviços e aumento de capacidades em termos de talentos", disse a empresa. "Temos ciência de todas as questões levantadas pelo governo brasileiro e temos total respeito por elas. No momento estamos trabalhando na análise e detalhamento das opções possíveis e esperamos poder chegar a um acordo para a negociação em curso", apontou por nota.
A Embraer informou que não poderia comentar o assunto.
Fonte: VALOR, via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n133160
abs.
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Embraer e Boeing discutem percentuais
Fernando Exman, João José Oliveira E Vanessa Adach - VALOR
A Embraer e a americana Boeing já fecharam questão sobre a estrutura que vai permitir combinar algumas unidades de negócios da brasileira em uma nova empresa a ser criada a partir da sociedade das duas multinacionais. Mas falta ainda definir detalhes que viabilizem a criação e a operação dessa joint-venture, de uma forma que a sustentabilidade de longo prazo da fabricante brasileira seja garantida. É sobre percentuais que as discussões se concentram agora.
Segundo o Valor apurou com fontes a par das negociações, esse é o motivo pelo qual o negócio ainda não foi levado formalmente ao Ministério da Defesa e à Presidência da República - que tem poder de veto sobre negócios que envolvam mudança de controle na Embraer.
Embora técnicos das empresas e do governo digam que estão hoje mais próximos do mecanismo que atenda ao modelo de joint-venture, há falta de consenso sobre temas relevantes.
O Valor apurou que o lado brasileiro - Embraer e governo - quer que a fabricante brasileira tenha pelo menos 20% da joint-venture, além de assentos no conselho. Mas a Boeing não aceita menos do que 90% do controle da nova empresa e não deseja ter conselheiro indicado pelo Brasil.
Segunda-feira, houve em Brasília uma reunião de trabalho entre representantes da Boeing e técnicos do governo brasileiro. Na terça-feira, o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, chegou a afirmar que as duas empresas estão mais próximas de um acordo.
Esse encontro de trabalho sucedeu outro, semana passada, quando o vice presidente da Embraer e presidente da Embraer Aviação Comercial, John Slattery, esteve em Seattle, sede das maiores unidades industriais da Boeing. Ele é um dos principais articuladores nas negociações, que tenta aproximar as posições da americana com as do Brasil.
O Valor apurou que autoridades de Brasília ainda consideram possível que as duas companhias cheguem a um entendimento no curto prazo porque foram superadas outras divergências. Mas ainda há preocupações sobre o desenho final do acordo, sobretudo com a sustentabilidade e a viabilidade da área de defesa. "Esse é o grande temor do governo: no médio prazo, verificar que a capacidade financeira e de inovação do setor de defesa da empresa foi sufocada", disse ao Valor uma fonte governamental.
Essa fonte lembrou que a Embraer participa de vários projetos estratégicos das Forças Armadas, considerados vitais pelo governo e relacionados diretamente à segurança e à soberania do país.
Neste momento, advogados e profissionais de bancos representantes das duas empresas estão redigindo e acertando parágrafos e números do contrato dessa terceira empresa.
Está acordado que a principal fonte de receita da nova empresa será a produção, a venda e a prestação de serviços da área de jatos comerciais da Embraer.
A joint-venture também será prestadora de serviços para Embraer e Boeing no desenvolvimento de novos jatos executivos, na comercialização e prestação de serviços para a área de aviação particular e para área de defesa.
Também está acordado entre empresas e governo que as atividades de pesquisas, desenvolvimento e produção da área de Defesa & Segurança não entram no escopo de negócios que Embraer e Boeing irão compartilhar. Essa área responde por apenas 15% das vendas da companhia brasileira e tem uma margem de lucro de um dígito.
Esse ponto só será resolvido quando as empresas e governo concordarem sobre duas variáveis que dependem da participação que a Embraer tiver na joint-venture: quanto a empresa brasileira vai receber da Boeing pelos ativos que vai colocar na joint-venture; e quanto vai receber em percentual de vendas e de lucro operacional a cada trimestre, depois que a nova companhia estiver operando.
Quando esses itens forem resolvidos também estará equacionada a questão envolvendo a área de defesa - pois a adequada remuneração para a Embraer é o fator que vai determinar a sustentabilidade da área de Defesa & Segurança da brasileira.
Paralelamente às negociações das empresas e governo brasileiro, atores que se opõem ao acordo também têm se articulam. Ontem, o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Herbert Claros, também empregado da Embraer, estava em Seattle, a convite da International Association of Machinists and Aerospace Works (IAM). "Viemos ter uma reunião para entender como funciona a Boeing aqui", disse o sindicalista brasileiro. "Ouvimos que a Boeing é conhecida por ser linha dura em relação a organização sindical. Pegamos copias do contrato de trabalho deles para analisar isso também", disse.
Procurada, a Boeing disse que tem um histórico longo de colaboração com a Embraer e que já perdura por décadas. "Nosso interesse reside numa combinação de negócios que apresente sinergias e que tenha alto valor estratégico, o que inclui a complementaridade de linhas de produtos, capacidade de verticalização, maior oferta de serviços e aumento de capacidades em termos de talentos", disse a empresa. "Temos ciência de todas as questões levantadas pelo governo brasileiro e temos total respeito por elas. No momento estamos trabalhando na análise e detalhamento das opções possíveis e esperamos poder chegar a um acordo para a negociação em curso", apontou por nota.
A Embraer informou que não poderia comentar o assunto.
Fonte: VALOR, via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n133160
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Quando é que esse povo vai entender que os americanos não negociam controle de suas ações?
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Existem alguns furos aí. Primeiro, se a Boeing teria o controle, como poderiam garantir que os empregos no Brasil seriam preservados? Oras, se for do interesse deles e se houver algum impedimento para levar toda a produção para os EUA bastaria eles encerrarem a parceria e ficarem com os projetos, toda a questão gira em torno do capital intelectual, é isso que a Boeing quer e é isso que vai comprar. Lembrando que a Boeing quer centralizar a sua produção.arcanjo escreveu:12 de Abril, 2018 - 10:40 ( Brasília )
Associação entre Boeing e Embraer prevê recursos para área de defesa
Nova proposta é uma forma de garantir sustentabilidade do segmento, exigência do governo brasileiro para dar aval à operação
Geraldo Doca - Agência O GLOBO
A nova proposta de associação entre Boeing e Embraer prevê que o braço da companhia brasileira na área de defesa fique fora do negócio, mas tenha participação nas receitas da parceria que as duas empresas pretendem firmar.
Segundo fontes a par das negociações, que avançaram esta semana com a entrega de um memorando ao grupo de trabalho do governo que examina o negócio, a previsão de um fluxo de receitas para garantir a sustentabilidade dos projetos vinculados às Forças Armadas é fundamental para que o Planalto dê o aval à operação.
As negociações avançam em direção à criação de uma nova empresa, exclusivamente na área comercial (aviões de porte médio, entre 90 e 144 passageiros), que é o principal interesse da Boeing para complementar seu portfólio. Já está definido que a americana terá controle acionário nessa joint venture, mas a participação de cada uma ainda não está fechada.
Na proposta, a Embraer continuaria a existir como uma empresa para abrigar não apenas a divisão de defesa, mas também as áreas de aviação executiva (jatos), agrícola e de serviços. A defesa teria uma participação na joint venture, garantindo um fluxo de parte das receitas.
Em dezembro, a Boeing apresentou uma proposta agressiva, que previa a aquisição de toda a Embraer, mas os termos foram rejeitados pelo governo brasileiro, que tem direito de veto em decisões estratégicas desde a privatização da empresa, em 1994.
A segurança das informações de projetos militares foi o principal ponto de objeção. Diante do impasse, a gigante americana fez então uma nova proposta em janeiro, deixando com a companhia brasileira apenas a divisão de defesa, o que também não foi aceito. Nesse caso, pesou a falta de sustentabilidade para a pesquisa e desenvolvimento dos projetos de defesa, uma vez que o segmento depende de orçamento público, cada vez mais restrito.
A terceira proposta foi desenhada por representantes das duas empresas. Segundo técnicos envolvidos nas conversas com o governo, o momento agora é de definir o “conceito” do negócio e partir depois para os detalhes. O grupo de trabalho — com representantes da Fazenda, Defesa, BNDES e Força Aérea — vai se reunir na próxima semana e, se houver consenso, o assunto será levado ao presidente Michel Temer.
— Esse alinhamento é importante para auxiliar o governo brasileiro a decidir se ele exercerá ou não a golden share (classe especial de ações que dá direito a veto em questões estratégicas), quando a operação for apreciada pelo conselho de administração — disse uma fonte do governo.
Segundo essa fonte, o governo brasileiro apóia o negócio, considerado positivo para as duas empresas, com potencial "enorme" para a Embraer. A Boeing é a maior exportadora dos Estados Unidos, dona de faturamento anual de mais de US$ 90 bilhões, enquanto que a Embraer fatura US$ 6 bilhões.
A parceria entre as duas vai permitir à companhia nacional maior acesso ao mercado internacional (venda de aeronaves, inclusive militares) e compra de insumos por um custo menor, explicou um técnico.
Além disso, o entendimento no governo é de que a parceria preserva empregos no Brasil. Assim que a Embraer concluir o projeto da aeronave E2 (nova família de aviões comerciais de porte médio mais eficiente) e da aeronave militar KC 390 (que vai substituir Hércules, utilizado para transporte de tropas) - um contingente de 1.500 engenheiros da companhia ficarão ociosos sem novos projetos.
A parceria com a gigante americana, que está de olho nos profissionais brasileiros no desenvolvimento de novos projetos, resolve esse problema. A Boeing também sai ganhando ao incorporar a experiência brasileira na fabricação de aviões de porte médio e assim, competir com a europeia Airbus, que se associou à canadense Bombardier, concorrente da Embraer, no segmento.
Segundo Adalberto Febeliano, especialista do setor, a operação passa por três pontos, que são a necessidade de preservar empregos, assegurar a produção de novas tecnologias pela indústria nacional e salvaguardar as informações estratégicas.
Segundo um técnico do governo, esta questão específica será preservada em acordo de cooperação entre as duas empresas, que não dê margem para descumprimento de cláusulas. Ele também não vê problemas na continuidade do negócio entre Embraer e o grupo sueco Saab, que está fabricando no Brasil os novos caças da Força Aérea (Gripen).
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Segundo, o problema nunca foi a perda da Embraer em si, mas sim a consequente falência de toda industria em volta dela, logo, qual seria a vantagem para a industria nacional se a grande vantagem para a Embraer é justamente usar ainda mais componentes estrangeiros? Deveria ser o contrário, a Boeing deveria se comprometer a usar componentes nacionais.
Outro ponto seria a sustentabilidade da empresa, a aviação executiva é a menos lucrativa das 3 áreas, a militar depende de vendas, mesmo com repasses dos POSSÍVEIS LUCROS, ela não se mantem em pé sem a aviação comercial, nem financeiramente e nem sem o corpo de engenharia que claramente ficará no setor mais próspero. Como a Embraer se sustentaria? Ou ela se reduz ao tamanho da Diamond ou retorna a aviação comercial, seja com jatos ou com turboélices, o que também abre outra questão, a Embraer, se quiser, poderia voltar para o mercado comercial?
Editado pela última vez por Zelhos em Sex Abr 13, 2018 1:50 am, em um total de 1 vez.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Vão levar toda a engenheirada pra fora. Quem sabe consigamos ainda pelo menos trocar o pneu dos aviões no futuro.
https://oglobo.globo.com/economia/boein ... o-22576921Boeing entrega nova proposta de modelo de negócio para compra da Embraer
Documento foi encaminhado ao grupo de trabalho do governo; transação pode ser fechada na próxima semana
Roberta Scrivano Publicada Em 10/04 - 18h24
Boeing e Embraer entregaram nesta terça-feira uma nova proposta de modelo de negócio ao grupo de trabalho montado pelo governo federal para avaliar a venda da fabricante brasileira à gigante americana. Segundo fontes envolvidas na negociação, "houve uma evolução na proposta" no sentido de "acomodar as preocupações das Forças Armadas relacionadas aos projetos de defesa". Com essa acomodação, a expectativa é que o negócio seja aprovado na semana que vem.
O grupo de trabalho criado pelo governo federal é composto por membros dos Ministérios da Defesa e da Fazenda, do BNDES e da FAB.
O documento entregue, intitulado memorando de entendimentos, foi elaborado pelas duas empresas em conjunto e, na prática, é uma revisão de uma proposta entregue pela Boeing há algumas semanas e que havia sido recusada pelo grupo de trabalho.
Procuradas, as duas empresas não quiseram comentar o tema.
As tratativas que as empresas mantêm para a combinação de seus negócios têm para a americana dois objetivos principais: acesso ao quadro de 4 mil engenheiros da fabricante brasileira e ampliar a chamada verticalização dos negócios (ou seja, produzir internamente), sobretudo nas áreas de trens de pouso e aviônicos (itens eletrônicos do avião).
— Milhares de engenheiros da Boeing devem se aposentar nos próximos anos. A Embraer, por sua vez, tem cerca de 4 mil engenheiros experientes, que trouxeram para o mercado os E1, Phenom, Legacy, KC-390 e E2 nos últimos 15 anos. Todos são modelos muito bons e foram executados de maneira rápida e eficiente — detalhou Stephen Trimble, consultor da consultoria Flighglobal.
Pessoas ligadas à negociação citam inclusive que um dos principais entraves para o acerto dos pontos entre as duas empresas e o grupo técnico do governo é justamente o fato de esses engenheiros transitarem entre as áreas de defesa e comercial, conforme o volume de projetos. A Boeing quer a integralidade, ou ao menos a maior parte dos engenheiros. A FAB, por sua vez, teme expor temas relacionados à defesa nacinoal aos americanos.
Embora a criação de uma terceira empresa, que retire a área de defesa do negócio, pareça a solução, há também o risco de a Embraer Defesa "morrer em 10 anos" por conta da baixa demanda pelos produtos, segundo especialistas.
— Para uma empresa de defesa sobreviver, é preciso que haja mais que um bom avião. É necessário um posicionamento geopolítico forte, coisa que o Brasil não tem — avaliou Adalberto Febeliano, especialista em Economia de Transporte Aéreo.
Sobre a verticalização dos negócios, o presidente executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, declarou várias vezes que a empresa pretende ampliar a produção própria de itens, de forma a depender menos de fornecedores. Analistas explicam que essa é uma forma que a empresa tem de aumentar a sua margem de ganho.
Tudo isso sem contar a óbvia complementariedade de portfolios. A Boeing não fabrica aviões de porte médio, de até 150 lugares, que são o forte da Embraer. Portanto, a compra da brasileira e seus jatos E-2, coloca a americana no páreo para disputar o mercado do CSeries, jato da Bombardier que a Airbus comprou o controle em outubro do ano passado.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- EduClau
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Preferiria arriscar a ver a empresa morrer a míngua nas mãos de brasileiros do que ver ela morrer fagocitada pela bóing.há também o risco de a Embraer Defesa "morrer em 10 anos" por conta da baixa demanda pelos produtos, segundo especialistas.
Essa é minha opinião.
- gabriel219
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Não só morrer pelas mãos da Boeing, isso vai acontecer. É praticamente anunciado.EduClau escreveu:Preferiria arriscar a ver a empresa morrer a míngua nas mãos de brasileiros do que ver ela morrer fagocitada pela bóing.há também o risco de a Embraer Defesa "morrer em 10 anos" por conta da baixa demanda pelos produtos, segundo especialistas.
Essa é minha opinião.
O pior é matar e ficarem com todos os projetos e propriedade intelectual da empresa. É capaz até de termos de comprar KC-390 da própria Boeing, no futuro.
Só ela e os diretores da Embraer saem ganhando e estão levando uma bolada por fora, eu não tenho dúvidas.
Vão eliminar uma concorrente em jatos médios, vai adquirir toda propriedade intelectual e ainda os engenheiros. E nós? O que ganhamos?
- Viktor Reznov
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Eu também.EduClau escreveu:Preferiria arriscar a ver a empresa morrer a míngua nas mãos de brasileiros do que ver ela morrer fagocitada pela bóing.há também o risco de a Embraer Defesa "morrer em 10 anos" por conta da baixa demanda pelos produtos, segundo especialistas.
Essa é minha opinião.
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Re: EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?
Estadão: Boeing e Embraer estão próximas de acordo
http://www.aereo.jor.br/2018/04/20/esta ... de-acordo/
Parece que acabou, entregaram de mão beijada.
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