Fórum Defesa Brasil

Eu já li isso em algum lugar também, se não foi aqui mesmo no DB.

os FAPs vieram no começo da Bélgica como os FALs vieram, depois passaram a ser fabricados aqui também.

Nos sites mais antigos da IMBEL (2003, 4, e 5, 6), apareciam os FAP como sendo armas de fabricação nacional, juntamente com os FAL.

Jauro,

FCarvalho escreveu:edit: ps: qual a possibilidade de a MINIMI 7,62 vir a ser adotada nos grupos de apoio em substituição as MAG's, já que o documento acima fala na adoção de uma família e na busca do máximo ganho em termos de comunalidade logística?

abs.

Site da FN Herstal com os modelos da Minimi oferecidos em catálogo pela empresa. Notar que o modelo no calibre 7,62mm não possui versão com canho curto, ao contrário da 5,56mm. Ambos os modelos possuem coronhas fixas e retrateis, e disposição para os indefectíveis trilhos Picatinny.

São 4 modelos oferecidos para o 5,56mm e outros 4 para o 7,62mm

Embora não se saiba de quem o EB irá comprar essas mtl lvs, já que esta arma também é produzida sob licença em outros países, como os USA e Canadá, acho pouco provável que o EB faça uma licitação internacional para angariar a compra destas armas, indo preferencialmente direto na fonte. E como disse antes, a possibilidade de compra de mais de 5.000 exemplares deste modelo, incluindo aí a possível substituição das MAG's, pode nos oferecer uma oportunidade de negociação de preços e custos com a FN Herstal, via Imbel.

http://www.fnherstal.com/primary-menu/p ... -guns.html

Em havendo negócios com a FN Herstal, acredito que os modelos Para e Para/TR, em ambos os calibres, serão a opção natural para as tropas de pronto emprego do EB - Pqdt, Aeromovel, Mth e FE's, além das bgdas de Inf slv, com os demais modelos standard sendo direcionados para a inf/cav mec e blda, além das bgdas de inf. lv

Agora é aguardar para saber se mais este desejo do EB irá se realizar, por suas virtudes ou por obra e graça de alguma filantropia política de oportunidade. Ou se vai entrar para o rol daqueles não poucos desejos típicos da juventude, à moda do "quero, mas ainda não posso me casar..."

abs.

FCarvalho escreveu:Jauro,

FCarvalho escreveu:edit: ps: qual a possibilidade de a MINIMI 7,62 vir a ser adotada nos grupos de apoio em substituição as MAG's, já que o documento acima fala na adoção de uma família e na busca do máximo ganho em termos de comunalidade logística?

abs.

Não acredito nesta possibilidade. Em combate se escalonam as armas e calibres em Leves, Médias e Pesadas. As leves ainda se escalonam em portáteis e de porte. Entre as Mtr Médias estão as de calibre 7,62mm MAG e MG3. São metralhadoras para emprego coletivo, não portáteis e com calibre para apoiar e dar sustentação de fogo para a manobra dos escalões menores, no caso, os Grupos de Combate(GC).
Servem também para dar proteção aos CC e VtrSR. Nos Btl de InfLv, nos de Sl e nos Pqdt existem os PelMtr/CCAp que já são dotados de MtrMAG.

Acredito que vai direto à fonte. A última compra de terceiros foi um desastre total: 128 Leos 1A1, alemães, comprados da Bélgica. Só falta agora comprar MM Belgas no Canadá.

O preço de um FuzMM deve variar entre R$ 8 e 10mil a Unidade. Assim uma partida de 5mil daria para comprar com o recurso do RECOP, para o ano de 2014. Como não adianta açodar e comprar tudo de uma vez, que se adquira 1500 Fuz por ano, em 03 anos, por R$ 15 milhões ao ano.

jauro escreveu:Não acredito nesta possibilidade. Em combate se escalonam as armas e calibres em Leves, Médias e Pesadas. As leves ainda se escalonam em portáteis e de porte. Entre as Mtr Médias estão as de calibre 7,62mm MAG e MG3. São metralhadoras para emprego coletivo, não portáteis e com calibre para apoiar e dar sustentação de fogo para a manobra dos escalões menores, no caso, os Grupos de Combate(GC).
Servem também para dar proteção aos CC e VtrSR. Nos Btl de InfLv, nos de Sl e nos Pqdt existem os PelMtr/CCAp que já são dotados de MtrMAG.

Jauro, em todo caso, como O calibre é o mesmo, e sendo a Minimi menor, compacta e leve, em termos de uso pela infantaria isso não seria uma vantagem a mais, deixando as MAG's e versões para o emprego em veículos bldos, helos e outros tipos vetores/ações que não possam prescindir do porte desta arma? Ex: uma Mínimi 7,62 não faria o mesmo "serviço" que uma MAG montada em um AM10 Rec ou VBR-LR, ou ainda em um GC de apoio pqdt, aeromóvel ou de slv/mth? Acredito que sim.

6) FN MINIMI 7,62mm
A versão da Minimi, para munição 7.62mm foi apresentada em 2006. Utilizando o calibre
7.62x51mm esta nova arma parece ter sido apresentada com o intuito de complementar e eventualmente
substituir no futuro a FN-MAG, uma metralhadora ligeira de calibre 7.62 que foi introduzida nos anos 70.
Segundo o fabricante a MINIMI-7.62 destina-se a utilização por forças de infantaria e por forças
especiais.
Ela está disponível em duas diferentes derivações, com coronha fixa e coronha deslizante.
Cadência de tiro: 800 disparos p/min.
Alcance eficaz: 1000m

Acredito que vai direto à fonte. A última compra de terceiros foi um desastre total: 128 Leos 1A1, alemães, comprados da Bélgica. Só falta agora comprar MM Belgas no Canadá.

Assim também espero. Sendo que a quantidade de armas e modelos a serem adquiridos nos possibilitarão uma melhor condição de barganha. Se comprarem 5 mil ou mais, podemos produzir mil por ano, e em cinco anos estaremos bem. Ainda acredito que negociando, poderíamos produzi-las sob licença na Imbel. Seria até um atrativo e uma resposta as necessidades de atendimento da END.

O preço de um FuzMM deve variar entre R$ 8 e 10mil a Unidade. Assim uma partida de 5mil daria para comprar com o recurso do RECOP, para o ano de 2014. Como não adianta açodar e comprar tudo de uma vez, que se adquira 1500 Fuz por ano, em 03 anos, por R$ 15 milhões ao ano.

A última notícia que li sob a LOA para o MD no ano que vem não eram das melhores...
Há de se pensar em "planos B" de alguma forma, só por garantia.

abs.

Jauro, esta imagem é bem ilustrativa do que eu disse no post anterior. A versão Minimi 7,62 foi pensada, também, e diria até principalmente, visando atender as necessidades de volume e poder de fogo de tropas leves, como FE'S, pqdts, aeromóvel, Mth, Inf.Lv e Fz Nvs, podendo substituir com vantagem, para estas tropas, as MAG's em nos grupos de apoio de fogo, e em outras ações a partir de pequenas frações desdobradas em campo.

Penso que para nós isso seja, com certeza, um avanço, pois teríamos duas armas para apoio de fogo ideais, no mesmo calibre, e cada uma no seu quadrado, sem necessariamente importunar a adoção e/ou uso uma da outra numa mesma tropa.

6) FN MINIMI 7,62mm
A versão da Minimi, para munição 7.62mm foi apresentada em 2006. Utilizando o calibre
7.62x51mm esta nova arma parece ter sido apresentada com o intuito de complementar e eventualmente
substituir no futuro a FN-MAG, uma metralhadora ligeira de calibre 7.62 que foi introduzida nos anos 70.
Segundo o fabricante a MINIMI-7.62 destina-se a utilização por forças de infantaria e por forças
especiais.
Ela está disponível em duas diferentes derivações, com coronha fixa e coronha deslizante.
Cadência de tiro: 800 disparos p/min.
Alcance eficaz: 1000m



O que não falta é informação sobre os diversos usos desta versão da Minimi entre tropas de infantaria de pronto emprego e leve mundo afora.

Então, se eles podem, porque não nós?

abs.

É, a substituição das MAG pelas MM pode ser viável. Particularmente eu só conheço as MAG, então só posso responder por elas.
Estas MM tem reparo terrestre? O alcance de utilização de uma MAG sem reparo é de 900m; com reparo seu alcace útil chega a 1500m.

Plano B é 2015.
Há R$ 190 milhões para RECOP, alguma coisa sempre sai.

jauro escreveu:com reparo seu alcace útil chega a 1500m.

Com reparo e reza brava...

Não. Sem reza brava. O cartucho 7,62 x 51 mm é, basicamente, o mesmo tipo de cartucho usado na Grande Guerra de 1914, onde fogo de área de metralhadoras era bastante comum. O mesmo valendo para a Segunda Guerra Mundial. Nesse tipo de fogo, usa-se miras indiretas, como na artilharia ou com morteiros e o alcance vai mesmo na casa dos 1.500 - 2.000 metros. Há relatos de tropas, caminhando totalmente despreocupadas em áreas de retaguarda que, repentinamente, foram ceifadas por balas de metralhadora, caindo quase na vertical, como chuva de granizo, disparadas de longas distâncias.

O problema com isso é que o gasto de munição é estupendo, e também que as peças de metralhadora ficam expostas ao fogo de resposta de morteiros, artilharia e ataque aéreo. E também que a maioria das metralhadoras usadas nas guerras mundiais era do tipo refrigerada à água, portanto capazes de manterem a cadência de tiro por longos períodos, enquanto houvesse lubrificante à disposição.

Clermont, que eu saiba esse tipo de emprego não é usado a muito tempo justamente pelo desperdício de munição, além do mais, se for para fogo indireto mesmo um morteiro de 60mm causa muito mais danos que uma dúzia de metralhadoras.

FCarvalho escreveu:Jauro,

FCarvalho escreveu:edit: ps: qual a possibilidade de a MINIMI 7,62 vir a ser adotada nos grupos de apoio em substituição as MAG's, já que o documento acima fala na adoção de uma família e na busca do máximo ganho em termos de comunalidade logística?

abs.

Eu vou arriscar um chute e dizer que o pessoal do EB encarregado desse tipo de decisão sequer sabe da existência dessa versão 7.62 da MINIMI.