Bolovo, os EUA ancoraram navios numa baía indiana e bombardearam o porto numa ocasião. Quem tem que respeitar são eles, não nós. Quem trata com desdém e falta de respeito são eles, nós sempre abanamos o rabo pros EUA, certos ou não. Só que agora a situação é outra.Mas Carlos, não somos a Argentina, não somos a Polônia, estamos bem além disso, temos muito mais a oferecer.
Cabe a nós saber negociar isso e sair com algo bom.
A India por exemplo, quem diria, QUEM DIRIA que a INDIA, iria fazer um acordo NUCLEAR com os EUA!!?
É passar a respeitar que você é respeitado... precisa ir na aba de ninguém não.
JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Re: JAS-39 Gripen
Uia...Bolovo escreveu:Bem por aí... aí estão o x, y e z, a integral da questão...
Ta ficando entendido.
[<o>]
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Re: JAS-39 Gripen
Então me diz, a India tá na aba americana?Carlos Mathias escreveu:Bolovo, os EUA ancoraram navios numa baía indiana e bombardearam o porto numa ocasião. Quem tem que respeitar são eles, não nós. Quem trata com desdém e falta de respeito são eles, nós sempre abanamos o rabo pros EUA, certos ou não. Só que agora a situação é outra.Mas Carlos, não somos a Argentina, não somos a Polônia, estamos bem além disso, temos muito mais a oferecer.
Cabe a nós saber negociar isso e sair com algo bom.
A India por exemplo, quem diria, QUEM DIRIA que a INDIA, iria fazer um acordo NUCLEAR com os EUA!!?
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: JAS-39 Gripen
Não, mas quem mudou a postura foram os EUA e não o posto. E já foi dito que os indianos estão esperando as promessas americanas serrem postas num belo contrato, tudo por escrito. Se for assim, eles topam, assim como nós.
"F-18EBR? Ótimo, bota tudo aí no papel e assina, inclusive os códigos fonte arreganhados, todos. Só umas linhas num pooooode."
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Re: JAS-39 Gripen
Mas é isso que eu quero.Carlos Mathias escreveu:Não, mas quem mudou a postura foram os EUA e não o posto. E já foi dito que os indianos estão esperando as promessas americanas serrem postas num belo contrato, tudo por escrito. Se for assim, eles topam, assim como nós.
"F-18EBR? Ótimo, bota tudo aí no papel e assina, inclusive os códigos fonte arreganhados, todos. Só umas linhas num pooooode."
Para mim, a posição americana mudou muuuuuito da ultima decada pra cá.
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Re: JAS-39 Gripen
Os americanos não mudaram, estão se adaptando as novas circunstâncias. Parece uma afirmação contraditória, mas não é. E, na concorrência indiana, tem muito mais coisas envolvidas que só caças, os indianos estão de olho em coisas além dos caças em si. Caso contrário, já teriam adquirido mais MiG-35 por compra direta.
Re: JAS-39 Gripen
Será que mudou mesmo ou foi só retórica? Cara, capar os F-16 chilenos foi uma atitude ridícula, vamos reconhecer. Nenhum fabricante no mundo faz isso.
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Re: JAS-39 Gripen
Carlos.
O Brasil é o Brasil. O Chile é o Chile.
E a compra foi há 7 anos.
Vai por mim, é outra coisa.
Você tem uma desconfiança natural com os caras.
O Brasil é o Brasil. O Chile é o Chile.
E a compra foi há 7 anos.
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Re: JAS-39 Gripen
Prezado Carlos,Carlos Mathias escreveu:Será que mudou mesmo ou foi só retórica? Cara, capar os F-16 chilenos foi uma atitude ridícula, vamos reconhecer. Nenhum fabricante no mundo faz isso.
Sera que o Rafale para um pais fora da OTAN seria igual ao da FAF? Pq os russos possuem versao de exportacao para seus misseis ar-ar (aqueles com o "E" no final)? Os sovieticos vendiam para seus aliados versoes de exportacao de seus cacas (os arabes que o digam).
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: JAS-39 Gripen
Não há espaço para bondades no mundo dos negócios, nem nos de defesa, nem de alta tecnologia, todos estão defendendo seus interesses e os objetivos.
Re: JAS-39 Gripen
Creio que os yanques vêem a Índia, e seu imenso potencial, como uma salvador aliado que funcionaria como "tampão" em um enorme perímetro intercontinental, visto que os paquistaneses não se encaixam no tipo de confiabilidade que os americanos precisam.
Dai, ainda tecendo minhas ilações, a dinâmica da postura americana pôde tangenciar a consagrada política de negação de tecnologia. Ou seja, se é do extremo interesse daquela nação então abrimos um pouco a caixa de Pandora. Há antecedentes, sendo o mais notável (em números) o fantástico e descomunal apoio americano aos ingleses durante a IIGG. Mas, nem por serem "nações irmãs" houve "bondade". Tudo, como às ações da máfia, eram negócios. E esses negócios atendiam a grande estratégia americana para à Europa.
Penso, também, que certas tecnologias (softs de radares e aviônicos), do SH, apesar de para nós comporem um mundo de sonhos, e o é realmente por sua efetividade, já não vislumbra-se (para eles) o próximo-futuro do chamado "estado da arte" (observem os grandes investimentos e desenvolvimentos de novas soluções de VANT's).
Portanto, qual seria o melhor custo-benefício americano diante do "dilema Brasil"?
1) Dar uma de Hitler e abrir mais uma frente simplesmente aportando a 4ª Frota na Baia de Guanabara e gritar; "O petróleo é nosso (deles)!"
2) Peitar a outra metade do mundo (alinhados ou não), que se inquietaram ou não com a invasão do Iraque, criando uma instabilidade mundial de conseqüências impensáveis, fora o "problema Irã"?
3) Fazer do Brasil uma Índia, cooptando-nos, nos dando "quase" aquilo o que queríamos e assim fortalecendo um grande fornecedor de petróleo (ao mesmo tempo que garantem para si a importação desta riqueza), fazendo-nos sua PM na AL?
Há muitas variáveis para o mesmo problema, e com certeza eles pensam bem à frente.
Nós é que temos que fazer muito bem nosso dever de casa.
Dai, ainda tecendo minhas ilações, a dinâmica da postura americana pôde tangenciar a consagrada política de negação de tecnologia. Ou seja, se é do extremo interesse daquela nação então abrimos um pouco a caixa de Pandora. Há antecedentes, sendo o mais notável (em números) o fantástico e descomunal apoio americano aos ingleses durante a IIGG. Mas, nem por serem "nações irmãs" houve "bondade". Tudo, como às ações da máfia, eram negócios. E esses negócios atendiam a grande estratégia americana para à Europa.
Penso, também, que certas tecnologias (softs de radares e aviônicos), do SH, apesar de para nós comporem um mundo de sonhos, e o é realmente por sua efetividade, já não vislumbra-se (para eles) o próximo-futuro do chamado "estado da arte" (observem os grandes investimentos e desenvolvimentos de novas soluções de VANT's).
Portanto, qual seria o melhor custo-benefício americano diante do "dilema Brasil"?
1) Dar uma de Hitler e abrir mais uma frente simplesmente aportando a 4ª Frota na Baia de Guanabara e gritar; "O petróleo é nosso (deles)!"
2) Peitar a outra metade do mundo (alinhados ou não), que se inquietaram ou não com a invasão do Iraque, criando uma instabilidade mundial de conseqüências impensáveis, fora o "problema Irã"?
3) Fazer do Brasil uma Índia, cooptando-nos, nos dando "quase" aquilo o que queríamos e assim fortalecendo um grande fornecedor de petróleo (ao mesmo tempo que garantem para si a importação desta riqueza), fazendo-nos sua PM na AL?
Há muitas variáveis para o mesmo problema, e com certeza eles pensam bem à frente.
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Re: JAS-39 Gripen
O negócio funciona quando todos ganham, assim, quem a política e negócios são feitos. E, esse "ganhar", pode significar muitas e diferentes coisas para cada agente. Hoje, a Índia e outros está surfando na decadência norte-americana, está na hora do Brasil pegar a onda, antes que acabe. Em outras palavras, se fortalecer dentro do sistema de poder norte-americano e colher os frutos no futuro. Isso, não tem a ver com o ideologia, é uma estratégia de crescimento, tal como a China descobriu na década de 1970.
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Re: JAS-39 Gripen
Desconfiança por desconfiança, se é para ver por histórico, eu prefiro ver o de dificuldades de manutenção de todo e qualquer caça soviético / russo.Carlos Mathias escreveu:Mas é claro que tenho Bolovo, basta ver o histórico e a última oferta no FX-1.
Dificuldade esta, aliás, fartamente documentada.
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"