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Enviado: Sáb Nov 03, 2007 3:09 pm
por Jacobs
soultrain escreveu:The Great Radar War Begins
Boeing is expected by the end of this week to select a manufacturer to upgrade the US Air Force F-15 fleet with an active electronically scanned array (AESA) radar.
Vying for this contract are Northrop Grumman and Raytheon, but no matter who wins Boeing's protest-proof selection (take that, GAO) will be sure to set off the first Great Radar War.
The idea driving this industrial war is this: the power of a fighter aircraft's radar may now be as important in combat as the power of its engine.
In the early 1980s, Pratt & Whitney and General Electric fought every year for their share of the USAF's fighter engine budget. The rivalry was so intense it was chronicled in a book called the Great Engine War.
That same industrial phenomenon has started to appear in the radar market. The contract for the F-15 radar modernization will be the first of several to come.
Both Raytheon and Northrop are designing new active arrays for the F-16 in anticipation of foreign buyers (hello, India?) and eventually the USAF.
And I'll bet you a quarter and a coke that the war will extend even to the grand prize of the F-35 Joint Strike Fighter program. In 2001, Raytheon was on Boeing's X-32 team, so Northrop's design for the X-35 is on the program today. But if the USAF can re-open the F-15's radar selection to competition, Raytheon is going to fight to take another shot at the F-35 program.
You can also safely bet that the USAF will think about radar interchangeablility when creating the requirements for the Next-Generation Long Range Strike fleet, which should enter service after 2018.
The Great Radar War will have profound implications for both industry and for the fighter community. For the first time, operators may actually have a choice of radars like they already do for engines. By implication, neither Raytheon nor Northrop can rest anymore after winning the initial contract, but must continually refresh its technology to stay in the chase for new contracts.
(Photo: Raytheon)
-- Steve Trimble
Alguem tem mais informações sobre essa modernização dos F-15C Eagle?
Que eu saiba, poucas unidades receberam o APG-63V2.
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 3:53 pm
por Sintra
Jacobs escreveu:soultrain escreveu:The Great Radar War Begins
Boeing is expected by the end of this week to select a manufacturer to upgrade the US Air Force F-15 fleet with an active electronically scanned array (AESA) radar.
Vying for this contract are Northrop Grumman and Raytheon, but no matter who wins Boeing's protest-proof selection (take that, GAO) will be sure to set off the first Great Radar War.
The idea driving this industrial war is this: the power of a fighter aircraft's radar may now be as important in combat as the power of its engine.
In the early 1980s, Pratt & Whitney and General Electric fought every year for their share of the USAF's fighter engine budget. The rivalry was so intense it was chronicled in a book called the Great Engine War.
That same industrial phenomenon has started to appear in the radar market. The contract for the F-15 radar modernization will be the first of several to come.
Both Raytheon and Northrop are designing new active arrays for the F-16 in anticipation of foreign buyers (hello, India?) and eventually the USAF.
And I'll bet you a quarter and a coke that the war will extend even to the grand prize of the F-35 Joint Strike Fighter program. In 2001, Raytheon was on Boeing's X-32 team, so Northrop's design for the X-35 is on the program today. But if the USAF can re-open the F-15's radar selection to competition, Raytheon is going to fight to take another shot at the F-35 program.
You can also safely bet that the USAF will think about radar interchangeablility when creating the requirements for the Next-Generation Long Range Strike fleet, which should enter service after 2018.
The Great Radar War will have profound implications for both industry and for the fighter community. For the first time, operators may actually have a choice of radars like they already do for engines. By implication, neither Raytheon nor Northrop can rest anymore after winning the initial contract, but must continually refresh its technology to stay in the chase for new contracts.
(Photo: Raytheon)
-- Steve Trimble
Alguem tem mais informações sobre essa modernização dos F-15C Eagle?
Que eu saiba, poucas unidades receberam o APG-63V2.
Sim, foi escolhida a proposta da Raytheon, basicamente um "Back end" de um AN/APG-79 "casado" com a antena do APG-63(V2), a proposta da Northrop baseada no APG-81 "repackadged" perdeu (as fontes não são particularmente claras, uns dizem que a oferta da Raytheon era uma variante do AN/APG-77 e outros que era do AN/APG-81).
Foram equipados 18 Eagles com o AN/APG 63(V2) que parece que não impressionou por ai além... Dai este concurso ter sido lançado. Vão ser mais de 200 Eagles a receber este novo radar (se não acontecer nada, assim como... um Presidente Democrata a cortar no orçamento do Pentágono)
http://www.defenseindustrydaily.com/f-1 ... dge-04044/
Enviado: Sáb Nov 03, 2007 6:45 pm
por Carlos Mathias
Prá isso acho que não corta não, mas para o buraco negro monetário F-22, aí acho que vem tesoura sim.
Enviado: Dom Nov 04, 2007 10:20 am
por zerouno
Nas asas da FAB
De Alan Gripp:
Em tempos de crise aérea nos aeroportos do país, os ministros do governo Lula informaram ter feito este ano 447 viagens em aviões da FAB, sendo 43 delas em caráter particular, de Brasília para os seus locais de residência ou vice-versa. Os números foram obtidos em enquete feita pelo GLOBO com 35 ministros, respondida por 19 deles.
Apenas seis autoridades reconheceram ter percorrido trechos sem estar em missões oficiais. São elas: Tarso Genro (Justiça), Dilma Rousseff (Casa Civil), Patrus Ananias (Combate à Fome), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), Alfredo Nascimento (Transportes) e Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência).
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 9414&a=111
[para ler mais tem que ser assinante do Globo... se alguém tiver como acessar...]
Enviado: Seg Nov 05, 2007 5:36 am
por Booz
"Fator Chávez" estimula liberação de verba militar
Compra de armas na Venezuela motiva as Forças brasileiras a pedir mais investimentos
Proposta de orçamento do Ministério da Defesa prevê aumento de R$ 6,9 bilhões para R$ 9,1 bilhões em 2008; FAB negocia helicópteros
Evaristo Sá - 16.dez.2005/France Presse
Chávez e Lula inauguram refinaria em Recife (PE), em 2005
IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As Forças Armadas brasileiras não têm condições de enfrentar guerras de forma efetiva e consideram a Venezuela de Hugo Chávez a principal ameaça à estabilidade regional. O cenário, com tons mais ou menos alarmistas, não é uma novidade. De repente, contudo, o assunto ganhou urgência.
O presidente Lula falou sobre a necessidade de reequipamento, o Ministério da Defesa aponta fraquezas estratégicas, a FAB diz que não pode voar nem 40% dos seus aviões, a Marinha confessa sua inoperância e um dos principais aliados do governo, o senador e ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), aponta o dedo diretamente para a "ameaça chavista".
O que está por trás disso? A resposta está nas próprias Forças Armadas. Segundo a Folha apurou com oficiais superiores, a campanha armamentista de Chávez deu a desculpa ideal para que os militares pudessem apresentar em público e nos bastidores suas demandas sem temer o patrulhamento ideológico do qual alegam ser vítimas desde o fim da ditadura, em 1985. A ironia histórica é isso acontecer no governo de seus antigos adversários.
Os resultados começam a aparecer, restando agora saber se haverá direcionamento estratégico coerente para os investimentos -ou se negócios nebulosos e perdulários continuarão a dar o tom.
O dinheiro surgiu. Primeiro, a previsão de aumento de R$ 6,9 bilhões para R$ 9,1 bilhões para investimentos militares na rubrica orçamentária do Ministério da Defesa para o ano que vem.
Na semana passada, a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara aprovou uma emenda de quase R$ 1 bilhão para o governo desenvolver processamento de urânio e investir num avião de transporte que a Embraer ofereceu criar para a Força Aérea Brasileira trocar seus Hércules -a emenda está no Plano Plurianual, que ainda será apreciado e definirá o que estará no Orçamento dos próximos quatro anos.
Ainda no campo aeronáutico, a FAB reabriu uma compra de helicópteros estimada em R$ 600 milhões na semana retrasada. O negócio é peculiar. Fomentado no passado pela FAB e pelo então ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), buscava comprar diretamente equipamento russo -o helicóptero de ataque Mi-35M e o de transporte Mi-171, não por acaso modelos comprados pela Venezuela.
Furlan queria embutir uma compra de frangos por Moscou no negócio, a exemplo do que já fizera na F-X, a famigerada concorrência para compra de caças -enterrada após muita pressão política de concorrentes e governos. Mas Furlan, chamado maldosamente de "ministro das galinhas" por militares, por ser sua família dona da exportadora de frangos Sadia, acabou saindo do governo, e a FAB trocou de comando.
Assim, o negócio direto com os russos virou agora uma espécie de concorrência. A proposta de Moscou foi entregue em envelope fechado, assim como a de dois grupos europeus. Dentro da FAB, há quem bombardeie a compra, dizendo que ela não obedece a critérios estratégicos claros -seria apenas uma resposta às aquisições similares venezuelanas. Além disso, comprar da Rússia significa contrariar os EUA, um movimento politicamente delicado (leia texto na página A5).
Outra crítica possível é sobre a realização de programas custosos e de retorno duvidoso, como os US$ 400 milhões [cerca de R$ 700 milhões] gastos para renovar oito aviões de patrulha marítima obsoletos, ou a lenta modernização da frota de caças táticos F-5 e caças-bombardeiros AMX.
Os cinco principais negócios militares em curso no Brasil listados pelo IISS (Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, o principal do gênero no mundo) são no setor aéreo; isso não é casual. Sem superioridade aérea, não há vitória no conflito moderno. Como disse o comandante da FAB, Juniti Saito, hoje o Brasil é apenas o quarto poder nesse campo na América do Sul.
Isso está na pauta dos lobistas da área militar. O discurso é indireto, e encontra respaldo no Legislativo. "Nossas emendas só têm a ver com planejamento de longo prazo, para suprir demandas e ainda fortalecer a indústria nacional, não são respostas à Venezuela", disse o presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Júlio Semeghini (PSDB-SP). Mas ele confirma que a Defesa convidou membros da comissão para conhecer o estado da proteção de fronteiras.
Fronteiras do Brasil
Não se imagina nada como o bombardeamento de território brasileiro, tema de exercícios simulados do Comando da Amazônia recentemente, e factível com o poder dos Sukhoi comprados por Chávez. Há outras opções para o venezuelano: um entrevero com o bastião dos EUA na região, a Colômbia, ou uma conquista na Guiana, de quem reivindica cerca de dois terços do território.
Nesses casos, perguntam-se os oficiais brasileiros, o que o Brasil poderia fazer? Uma nota condenatória do Itamaraty é a resposta mais provável.
Além disso, Chávez está se alinhando progressivamente com o "inimigo número 1" dos EUA, o Irã, e com a China, o poder emergente do século 21. Circula entre os militares um temor sobre as intenções chinesas sobre o Atlântico Sul.
Afinal de contas, mais de 90% do comércio mundial passa por navios. Pequim já negocia com as Maldivas a construção de uma base naval para sua frota no Oceano Índico. Na outra margem do Atlântico Sul, já há preocupações. "Há um crescente desconforto público aqui sobre um certo imperialismo chinês. Os governos africanos querem o dinheiro chinês, mas não querem trocar um bando de imperialistas exploradores por outro", afirmou o analista militar sul-africano Leon Engelbrecht.
Com uma Marinha que diz ter apenas metade de seus 21 navios em condições parciais de uso, fica difícil imaginar como o Brasil poderia criar dissuasão regional -e proteger suas reservas petrolíferas de águas profundas. O responsável pelo Plano Estratégico de Defesa Nacional brasileiro, general José Benedito de Barros Moreira, resumiu a situação em entrevista recente à Folha: "Uma esquadra de um país de porte médio pode parar o Brasil a qualquer momento, basta fazer um bloqueio contra Rio de Janeiro e São Paulo."
No discurso, o governo lembra o passado pacífico recente do Brasil para esfriar as expectativas. O ministro Nelson Jobim (Defesa) negou na quarta-feira passada que o país esteja preocupado com os movimentos venezuelanos. Defende o Plano de Defesa, a ser entregue em setembro do ano que vem, como marco para a definição dos novos investimentos.
De um modo ou de outro, mesmo que o lobby dê certo, poucos na cúpula militar acham que o Brasil recupera a capacidade de autodefesa plena em menos de duas décadas. O que é uma eternidade para o mundo da globalização.
Enviado: Seg Nov 05, 2007 11:57 am
por Alcantara
Furlan queria embutir uma compra de frangos por Moscou no negócio, a exemplo do que já fizera na F-X, a famigerada concorrência para compra de caças -enterrada após muita pressão política de concorrentes e governos. Mas Furlan, chamado maldosamente de "ministro das galinhas" por militares, por ser sua família dona da exportadora de frangos Sadia, acabou saindo do governo, e a FAB trocou de comando.
O interesse pelos
"fabulosos" helicópteros russos não passou de interesses escusos misturados a informações privilegiadas e posições chaves no governo.
Fazer o que, né? BRASIL-SIL-SIL...
Abraços!!!

Enviado: Seg Nov 05, 2007 12:11 pm
por PRick
Alcantara escreveu:Furlan queria embutir uma compra de frangos por Moscou no negócio, a exemplo do que já fizera na F-X, a famigerada concorrência para compra de caças -enterrada após muita pressão política de concorrentes e governos. Mas Furlan, chamado maldosamente de "ministro das galinhas" por militares, por ser sua família dona da exportadora de frangos Sadia, acabou saindo do governo, e a FAB trocou de comando.
O interesse pelos
"fabulosos" helicópteros russos não passou de interesses escusos misturados a informações privilegiadas e posições chaves no governo.
Fazer o que, né? BRASIL-SIL-SIL...
Abraços!!!

Mais respeito com o Sr. Furlan, a especialidade da SADIA são os perus, galinhas(chester) é especialidade da PERDIGÃO!
Os Helos russos não são ruins, mas o problema não é com eles, mas o pessoal da FAB que adora fazer coleção de vetores.
[ ]´s
Enviado: Seg Nov 05, 2007 12:36 pm
por Plinio Jr
PRick escreveu:Alcantara escreveu:Furlan queria embutir uma compra de frangos por Moscou no negócio, a exemplo do que já fizera na F-X, a famigerada concorrência para compra de caças -enterrada após muita pressão política de concorrentes e governos. Mas Furlan, chamado maldosamente de "ministro das galinhas" por militares, por ser sua família dona da exportadora de frangos Sadia, acabou saindo do governo, e a FAB trocou de comando.
O interesse pelos
"fabulosos" helicópteros russos não passou de interesses escusos misturados a informações privilegiadas e posições chaves no governo.
Fazer o que, né? BRASIL-SIL-SIL...
Abraços!!!

Mais respeito com o Sr. Furlan, a especialidade da SADIA são os perus, galinhas(chester) é especialidade da PERDIGÃO!
Os Helos russos não são ruins, mas o problema não é com eles, mas o pessoal da FAB que adora fazer coleção de vetores.
[ ]´s
Um monte deles e se perigar, no futuro nenhum operacional....a logistica e o bom senso , sempre um ultimo lugar....
Enviado: Seg Nov 05, 2007 5:50 pm
por silverstone2
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
05/11/2007 - 15h46
Embraer vende aviões para Exército e Marinha da Tailândia
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da Efe
A Embraer fechou contratos com o Exército e a Marinha da Tailândia para vender dois aviões de transporte ERJ 135, informou nesta segunda-feira a empresa.
A operação --que inclui a venda de um pacote de logística-- foi definida pela Embraer como um reflexo de sua expansão no mercado de Defesa e Governo da região Ásia-Pacífico.
Os dois ERJ 135 foram adquiridos pelo Exército Real Tailandês e pela Marinha Real Tailandesa e serão usados para o transporte de funcionários e de pacientes, respectivamente.
A Embraer afirmou que já exportou mais de 1.000 unidades da família ERJ 145 e ERJ 135 para governos como os da Bélgica, Grécia, Índia e Nigéria.
Enviado: Seg Nov 05, 2007 6:23 pm
por silverstone2
Não foi a Tailândia que comprou os Gripen?
Enviado: Seg Nov 05, 2007 7:14 pm
por Carlos Lima
silverstone2 escreveu:Não foi a Tailândia que comprou os Gripen?
Sim
[]
CB_Lima
Enviado: Seg Nov 05, 2007 7:18 pm
por soultrain
Enviado: Seg Nov 05, 2007 11:57 pm
por WalterGaudério
Programa P3 avançando. Já há pilotos na Espanha em treinamento.
E jás há aviões no Brasil em canibalização para fornecimento de peças de reposição.
Enviado: Ter Nov 06, 2007 1:00 pm
por Carcará
Enviado: Ter Nov 06, 2007 2:50 pm
por b.verde
Boa noticia.
abraços.
"Jesus Cristo é o Senhor"