Como previsto parece que o Ditador sanguinário que com suas milícias que intimidavam a população a votar nele e em seu partido, não tenha sido duro o bastante...e esta perdendo, pelo menos até agora, estas eleições... realmente não fazem mais ditadores como antigamente... deveria ter se inspirado nos ditadores de direita como o Pinochet, onde nem eleições existiam... que ditadurazinha esta hein, e segundo alguns ele modificou o tempo de mandato, e não o sistema eleitoral que é uma coisa diferente, para ficar em eterno no poder... fazendo tudo errado novamente, outra vez a incompetência do cara se demonstrou então, pois vemos que o inicio do fim está chegando, e realmente os indícios mostram que a era Chavez está acabando, e mais uma vez de forma democrática, com o voto do povo nas urnas... e o povo não perdoa!!
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Imprensa internacional destaca ganhos da oposição na Venezuela
Partido de Chávez não mantém maioria qualificada em pleito marcado pela volta dos opositores
27 de setembro de 2010 | 9h 51
João Coscelli, do estadão.com.br
SÃO PAULO - A perda da maioria do partido de Hugo Chávez no Parlamento da Venezuela nas eleições do domingo ganharam as páginas dos principais jornais estrangeiros nesta segunda, 27. A imprensa internacional deu destaque ao reaparecimento da oposição ao chavismo, que nas parlamentares anteriores, de 2005, haviam boicotado o pleito e deixado a Assembleia Nacional sob controle do partido do presidente.
O jornal argentino Clarín publicou notícia com o título "Oposição deixa Chávez sem maioria absoluta no Parlamento", escreveu que a perda da maioria foi "o primeiro grande golpe eleitoral sofrido por Chávez nos quase 12 anos de revolução bolivariana" e ressaltou que "a Venezuela passa por uma crise econômica que manterá o país como um dos únicos a não sair da recessão neste ano".
O El Tiempo, da Colômbia, país com o qual a Venezuela manteve atritos nos últimos anos, deu o título "Partido de Chávez ganha, mas perde 'maioria qualificada' na Assembleia Nacional" para a notícia das eleições venezuelanas. "Esperava ocupar ao menos 110 assentos, mas só 95 candidatos conseguiram, frente a 59 da oposição e 2 do partido independente", escreveu o jornal, referindo-se à representação que cada partido conseguiu.
O chilena La Nación publicou "Hugo Chávez perde a maioria qualificada no Parlamento" e destacou que "as legislativas permitiram o regresso da oposição depois da abstenção de 2005".
EUA e Europa
Os jornais dos EUA, país frequentemente criticado e chamado de imperialista por Chávez, também noticiaram o resultado das legislativas. O New York Times publicou "Aliados de Chávez vencem, mas oposição consegue ganhos" e escreveu que "os resultados podem abrir uma nova fase de negociações e debates na política venezuelana".
O britânico The Guardian também deu destaque aos ganhos da oposição. "Eleições na Venezuela reduzem poder de Chávez" é o título da notícia do pleito venezuelano. O jornal ainda publicou que "a oposição pode enfraquecer Chávez" e que "os resultados são um marco histórico".
A agência britânica BBC deu o título "Oponentes de Chávez avançam nas eleições" para notícia. No texto, a agência diz que o pleito parlamentar "foi um teste para a votação presidencial de 2102" e que "agora Chávez terá de trabalhar com a oposição na Assembleia Nacional".
O espanhol El País, por sua vez, publicou que "a Venezuela já tem outro dia para escrever na história". Sob o título "Chávez consegue maioria, mas a oposição ganha poder", o jornal afirma que o ressurgimento da oposição "sem dúvida coloca um sério obstáculo para o projeto do presidente".
Resultados
Segundo os resultados mais recentes, o Partido Socialista Unidade da Venezuela (PUSV), de Chávez, conseguiu 95 dos 165 assentos do parlamento, enquanto a oposição, unificada sob a Mesa da Unidade Democrática (MUD), obteve 61. Três assentos da Assembleia são de representantes indígenas e outros dias ficaram comum partido independente. Ainda precisam ser definidas quatro vagas.
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Chavismo vence, mas perde maioria qualificada
Segundo a Comissão Eleitoral da Venezuela, 66,45% dos eleitores foram às urnas, um nível de comparecimento considerado alto. Ambos os partidos reconheceram os resultados.
Fonte: estadão.com.br.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5874,0.htm