Fórum Defesa Brasil

WalterGaudério escreveu:

thelmo rodrigues escreveu:Grande submarinista Chefe de Máquinas,

Tudo no começo é dificil, sim. O comentário que fiz, talvez outros colegas tbm o fariam, visto que o IGLA já está em uso no EB há algum tempo e poderíamos supor que ele já estivesse sendo "analisado" . E por ser um artefato mais simples que um míssil de maior envergadura, alcance e guiagem era de se imaginar que seria mais fácil de faze/copiar que um outro mais sofisticado como algum Darter, AIM, ou MICA da vida. Apenas isso. Quanto às nossas centrifugas o pouco que sei está aí na NET e deve ser o que todo mundo sabe sobre as dificuldades iniciais envolvendo americanos, alemães e o brilhante Almirante Álvaro Alberto. Vc poderia nos brindar com mais detalhes dessa interessante passagem da nossa luta pela independência tecnológica.

Grato pela atenção e cordialidade costumeiras,

Fala homem das radiolas!!!(já foi em alguma?)
Infelizmente não posso falar em detalhes. Mas apenas que foi um começo nada animador, já descontando as pressões supracitadas.

KKKKK!!!Não gosto do ritmo!!!

Pepê Rezende escreveu:
O projeto do CTEx, uma cópia descarada do Igla, deu xabu... A simbologia usada pelos russos é diferente da ocidental. Tiveram de desmontar e testar TODOS os componentes para saber para o que serviam. Os congêneres ocidentais nem sempre tiveram o mesmo desempenho. Os russos, então, colocaram a venda dos direitos de produção na mesa. Quanto à localização dos Tor M2, será a mesma dos grupos hoje equipados com o FILA.

Abraços

Pepê

2 GAAAe ainda não vão ser capazes de atuar na média altura. (pois, como vc disse, serão 3 Bias de Tor).
Com a recente aquisicão de 20 lancadores de iglas para o Exército, no inicio de ano), equipando 2 secões, hoje cada GAAAe da 1 Bda de AAAe, conta com 4 secões de de Iglas. Não sei como está sendo o rearranjo, mas acho que cada Bia AAAe terá 1 secão de tubo e 2 de Iglas. Se tivéssemos adquidindo 5 Bias e não 3 de Tor, um GAAAe seria dotado de 1 Bia de média altura, 2 Bias de biaixa altura (com 1 secão de tubo e 2 secões de Iglas cada).
Em vista disso, acho que 5 Bias de Tor seria o mínimo desejável.

WalterGaudério escreveu:[quote="soultrainO que eu quis dizer é: é igual aqui. Nós os pequenotes da Europa, os latinos, os inferiores e do outro lado os puros os nórdicos. Homem é Homem e episódios recentes mostraram que eles são iguais ou mesmo piores nesse quesito. Basta pensar que para um que aceite, há pelo menos um que oferece.

[[]]'s

Espera aí Soultrain, os inferiores da Europa não eram os eslavos e os Otomanos? ou será que a coisa piorou mesmo assim? [/quote]

Há uns anos eram os latinos, Portugueses, Espanhois, Gregos, Italianos e os Franceses do Sul, agora são os Turcos, Marroquinos, Argelinos, Polacos, Ucranianos etc.

Mas porra, eles são melhor que nós em quê? Eles querem todos vir para cá viver, alguns só pensam no suicídio. Mas agora ai de algum que me insinue que os latinos são corruptos, não têm moral nenhuma, nenhuma. Sabes o que as grandes multinacionais Americanas e Europeias fazem com as suas leis de corporate governance, em que inclusive escutam todas as comunicações dos funcionários, para garantir que não há corrupção? Arranjam uma empresa sombra e vendem equipamento sobre facturado, essa empresa paga as luvas, tão honestos que eles são, não é?

soultrain escreveu:

WalterGaudério escreveu:[quote="soultrainO que eu quis dizer é: é igual aqui. Nós os pequenotes da Europa, os latinos, os inferiores e do outro lado os puros os nórdicos. Homem é Homem e episódios recentes mostraram que eles são iguais ou mesmo piores nesse quesito. Basta pensar que para um que aceite, há pelo menos um que oferece.

[[]]'s

Espera aí Soultrain, os inferiores da Europa não eram os eslavos e os Otomanos? ou será que a coisa piorou mesmo assim?

Há uns anos eram os latinos, Portugueses, Espanhois, Gregos, Italianos e os Franceses do Sul, agora são os Turcos, Marroquinos, Argelinos, Polacos, Ucranianos etc.

Mas porra, eles são melhor que nós em quê? Eles querem todos vir para cá viver, alguns só pensam no suicídio. Mas agora ai de algum que me insinue que os latinos são corruptos, não têm moral nenhuma, nenhuma. Sabes o que as grandes multinacionais Americanas e Europeias fazem com as suas leis de corporate governance, em que inclusive escutam todas as comunicações dos funcionários, para garantir que não há corrupção? Arranjam uma empresa sombra e vendem equipamento sobre facturado, essa empresa paga as luvas, tão honestos que eles são, não é?[/quote]

Não esperava outra resposta.! Nós latinos precisamos nos unir e dominar o mundo!, Desde que todo o mundo fale português, para facilitar

sapao escreveu: ...
So que isso não quer dizer que nosso berço esta assegurado para todo o sempre, ainda mais quando começar a faltar berço por ai.
Quem le nas entrelinhas sabe que a ONU pode nos dar uma resposta mal-criada sobre a ampliação do nosso territorio maritimo... E ai, vamos responder de F-5 e M-2000? Com o EB tendo meio-expediente toda a sexta para economizar no rancho? Com os 4 (isso mesmo, são quatro e não quarenta) SH-60 que ainda nem chegaram para a MB?

Dizem que sou pessimista e paranoico... Pode ser, são ossos do oficio.
...

Vc não é pessimista ou paranóico de forma alguma.
É possivel que a ONU não faca isso. Entretanto, constestacões sobre nossa soberania em determiandas porcões do nosso território (principalmente em a'reas com grandes riquezas naturais, como o Préssal ou a Amazônia) de forma alguma pode ser descartada. Aliás, com o inevitável escasseamento dos recursos naturais ao passar dos anos, aumenta a probabilidade futura de conflitos (possivelmente mascarados em " boas intencões" dos invasores), como ocorreu na invasão do Iraque nessa década, ou em outros conflitos na história.
E também há o fato de vivermos numa região, onde não raro, aparecem ditadores populistas, "trouble makers", que procuram catalisar o apoio interno criando um inimigo externo.

Precisamos ter Forcas Armadas fortes, a altura para enfrentar os desafios potenciais.
Abracos

Sintra escreveu:E já vai na página 3000+

Oh desaparecido em combate!

Andas menos visivel ainda que o Gripen NG

LeandroGCard escreveu:Aqui acontece uma coisa engraçada, difícil de entender para quem não passou pela experiência.

Muitas vezes copiar um determinado produto garantindo uma qualidade compatível é bem mais difícil que criar um produto do zero. Vários fatores concorrem para isso, das diferenças dos processos de manufatura disponíveis às incerteza com relação às tolerâncias de funcionamento dos componentes do produto a ser copiado, passando pela necessidade de reproduzir exatamente detalhes que poderiam ser alterados e simplificados ou adaptados à realidade local se fosse conhecido o exato motivo da especificação original.

Uma vez que você tem o domínio da capacidade de projeto (e é isto que o Brasil ainda não tem na grande maioria das áreas da engenharia) criar novos produtos do zero, sejam eles mísseis, aviões, navios, etc..., é geralmente mais simples e rápido que copiar algo existente. Apenas quando não se possui nenhuma experiência no projeto do ítem específico é que se parte para a cópia.

A menos que se queira fazer como no caso dos chineses, que não estão lá muito preocupados com a qualidade das cópias que fazem.


Leandro G. Card

Há muito os chineses não trabalham com engenharia reversa. O último projeto foi o H-6 (Tupolev Tu-16). O caso do SD-10 (PL-12) é ilustrativo. Compraram os direitos de produção do Aspide. Aprenderam a fazer o bicho em pequena escala e, a partir daí, foram incorporando aperfeiçoamentos até obterem o que podemos classificar de algo equivalente a um AIM-120D. Partiram de um modelo semiativo para um ativo, capaz de receber dados por datalink, com alcance de 80km. O mesmo pode ser dito do controverso J-11B. Os russos não admitem por problemas políticos, para não dar um tapa escancarado na cara dos EUA, mas participaram de todo o processo. A fábrica de Shenyang tem os direitos completos de fabricação do Su27, só não pode exportá-los, o que cumpriu religiosamente. Com o apoio da Sukhoi, introduziu mais componentes compostos na estrutura, obtendo um aparelho que se compara, positivamente, ao Su30MK2. No momento, o grande gargalo é o WS10, que já atingiu um bom padrão de desempenho, mas ainda tem problemas de confiabilidade, o que é natural num motor completamente novo (não se trata de uma cópia, mas de um desenvolvimento completamente independente a partir do núcleo do CFM56). O motor funciona bem sem o FADEC, mas aí perde em economia e em resposta. Falta afinar esse componente, indispensável para o J-10B, da Chengdu Aircraft Factory.

Quanto à qualidade, os J-5 chineses eram considerados como superiores em acabamento aos MiG17 pela Força Aérea do Reino do Camboja. Tenho uma Air Enthusiast que conta isso. A qualidade caiu durante o período da Revolução Cultural, mas foi retomada a partir da virada promovida por Deng Xiaoping. Testemunhei quando visitei as fábricas. Quando alisava, de olhos fechados, peças rebitadas das asas do F-7M, não conseguia perceber onde havia rebites! Um acabamento artesanal excepcional!

As fábricas chinesas fabricam exatamente de acordo com os requisitos. Depende de quem encomenda...

Abraços

Pepê

bcorreia escreveu:Pessoal, será que junto ao programa FX existiria espaço para a Embraer retomar um projeto de um caça leve, só que com o desenvolvimento de aviônicos, sensores e armamentos aqui no país? Algo no estilo Tejas.



Essa imagem é do defesabr

Podíamos ressuscitar o general Osório para modernizar a Cavalaria do EB... Esse projeto era ruim na época em que foi feito. Hoje, seria um caco velho.

Abraços

Pepê

soultrain escreveu:Há uns anos eram os latinos, Portugueses, Espanhois, Gregos, Italianos e os Franceses do Sul, agora são os Turcos, Marroquinos, Argelinos, Polacos, Ucranianos etc.

Mas porra, eles são melhor que nós em quê? Eles querem todos vir para cá viver, alguns só pensam no suicídio. Mas agora ai de algum que me insinue que os latinos são corruptos, não têm moral nenhuma, nenhuma. Sabes o que as grandes multinacionais Americanas e Europeias fazem com as suas leis de corporate governance, em que inclusive escutam todas as comunicações dos funcionários, para garantir que não há corrupção? Arranjam uma empresa sombra e vendem equipamento sobre facturado, essa empresa paga as luvas, tão honestos que eles são, não é?

Há um exemplo ótimo. Todos os fornecimentos de peças para os produtos militares feitos na Alemanha passam pela MARLOG, com um pequeno sobrepreço de 50%... Quem compra IKL por ser barato, sofre um choque quando recebe a conta de manutenção. Aliás, a empresa banca um certo site que criticou, abertamente, o pacote francês para a construção de submarinos.

Abraços

Pepê

Pepê Rezende escreveu:

bcorreia escreveu:Pessoal, será que junto ao programa FX existiria espaço para a Embraer retomar um projeto de um caça leve, só que com o desenvolvimento de aviônicos, sensores e armamentos aqui no país? Algo no estilo Tejas.



Essa imagem é do defesabr

Podíamos ressuscitar o general Osório para modernizar a Cavalaria do EB... Esse projeto era ruim na época em que foi feito. Hoje, seria um caco velho.

Abraços

Pepê

Pepe, é um caco velho que vai trazer tecnologia, vai nos dar doutrina...

Tem que analisar por esse lado

Se investir no desenvolvimento de aviões sem piloto, software, novos materiais, soluções e tales também.

Rafale: falta de contrato internacional custará 800 milhões de euros à França

15 de setembro de 2010, em Concorrências Internacionais, Indústria Aeroespacial, Noticiário Internacional, por Nunão

Na última segunda-feira, 13 de setembro, reportagem publicada no jornal de economia e finanças francês Les Echos informou que a ausência de um contrato de exportação do Rafale custará 800 milhões de euros ao orçamento da França

Segundo a reportagem, o Armée de l’air (Força Aérea Francesa) tem motivos para comemorar, pois vai receber caças Rafale mais cedo. A lei do orçamento militar previa a venda para clientes externos de 11 exemplares da aeronave até 2013. Como os contratos de exportação estão demorando para se materializar e o Estado Francês tem garantido à Dassault uma taxa mínima de produção, o Ministério da Defesa da França terá que somar esses onze aviões aos já teria que adquirir no ano.

O valor da fatura será de 800 milhões de euros (aproximadamente 1,04 bilhão de dólares ou 1,77 bilhão de reais), segundo fontes do jornal. Um adicional que não facilitará a preparação do próximo orçamento trienal para a Força Aérea Francesa.

Tudo isso aconteceu porque, em 2008, quando o Ministério preparava a lei de programação militar 2009-2014, o contexto era de sucesso de exportação do Rafale: previa-se a entrega de uma aeronave em 2011, quatro em 2012 e seis em 2013.

Após o fracasso da venda para o Marrocos, o presidente francês Nicolas Sarkozy colocou as vendas externas da aeronave como uma prioridade. Na época, abriram-se frentes promissoras, com o Brasil, os Emirados Árabes Unidos e a Líbia. Não é ilógico imaginar que, nessas circunstâncias, a Dassault pudesse atender aos primeiros clientes externos do Rafale no curto prazo.

Paralelamente, o Estado comprometeu-se com a Dassault a garantir uma taxa de 11 caças Rafale por ano. Abaixo disso, o fabricante estimava que não poderia manter os preços. Mas, com outras prioridades em vista, o Ministério escalonou os pagamentos, mesmo à custa de menos caças nos esquadrões do Armée de l’air.


O problema é que nenhum contrato de exportação foi assinado. As negociações com os Emirados não estão concluídas e, de acordo com o site Defense News (ver matéria traduzida no primeiro link da lista abaixo), Abu Dhabi se interessou pelo F-18 da Boeing, o que Paris classifica como rumores. Na Líbia, o assunto esquenta e esfria. E, no Brasil, o presidente Lula não vai decidir nada (se é que decidirá) antes das eleições presidenciais de 3 de outubro. Mesmo com o presidente brasileiro inclinado paraa compra do caça francês, são necessários alguns meses a mais para a execução de um contrato, e as primeiras entregas não terão lugar antes de 2014.

Mas nem tudo é negativo, afinal, esses 11 aviões deixarão de ser pagos posteriormente. E mantém-se a expectativa de, a partir de 2014, começar a exportar o Rafale.

FONTE: Les Echos (reportagem de Alain Ruello – tradução / adaptação: Poder Aéreo)

Mas os caras não facilitam...

França diz que "Europa não é lixão" de produtos do Mercosul

France Presse
Publicação: 14/09/2010 19:31

Paris - O ministro francês da Agricultura, Bruno La Maire, afirmou nesta terça-feira (14/9) que a "Europa não é lixão dos produtos agrícolas da América do Sul", no mesmo dia da viagem que o comissário europeu do Comércio iniciará ao Brasil para retomar as negociações com o Mercosul.

"A Europa não é o lixão dos produtos agrícolas da América do Sul", afirmou Le Maire depois da abertura do 24º Salão Internacional de Pecuária de Rennes (oeste da França), depois de reiterar a oposição "firme" da França à retomada das negociações entre União Europeia (UE) e Mercosul.

O ministro francês fez tais declarações no mesmo dia em que o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, inicia no Brasil - que exerce a presidência temporária do Mercosul - uma viagem que posteriormente o levará à Argentina para impulsionar as negociações comerciais entre ambos os blocos regionais.

"Não iremos adiante nas negociações com o Mercosul", disse Le Maire paralelamente ao salão, depois de anunciar a entrega de 300 milhões de euros em ajudas aos pecuaristas franceses para os próximos três anos.

Iniciadas em 1999, mas suspensas desde 2004, as negociações entre UE e Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai) foram retomadas em maio passado durante a presidência espanhola do bloco europeu.

Uma primeira rodada de negociações ocorreu em julho em Buenos Aires, apesar da oposição de dez países europeus liderados pela França e das críticas dos latino-americanos em relação à política europeia de subsídios agrícolas.

Uma segunda rodada está prevista para ocorrer de 11 a 15 de outubro em Bruxelas.

França, Irlanda, Grécia, Hungria, Áustria, Luxemburgo, Polônia, Finlândia, Romênia e Chipre consideram que é necessário "avaliar o impacto econômico" que uma troca comercial entre UE e Mercosul teria, "tendo em vista a competitividade dos países do Mercosul no âmbito agrícola", segundo fontes diplomáticas europeias.

O Mercosul, mais competitivo em matéria agrícola, pede uma redução de tarifas alfandegárias e de subsídios, enquanto a UE quer uma maior abertura para os produtos industriais.

"O agricultor não é uma moeda de troca. Não iremos adiante nas negociações com a OMC" (Organização Mundial do Comércio), enfatizou Le Maire em Rennes.

Nas vésperas da Cúpula Eurolatinoamericana de Madri em maio passado, a França tinha afirmado que "não (moveria) nem um milímetro" a posição de rejeição à retomada das negociações UE-Mercosul enquanto a Rodada de Doha sobre a liberalização do comércio mundial não for concluída.

Ao assumir em agosto passado a presidência do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que uma de suas prioridades seria conseguir avanços concretos rumo a um acordo de livre comércio com a UE, cuja demora atribuiu claramente aos franceses.

Hmmmmmmmmm.........Rafale subindo no telhado detected...

Túlio escreveu:Hmmmmmmmmm.........Rafale subindo no telhado detected...

Dilma + França enobe = BM + PAK FA?