Fórum Defesa Brasil

04/06/2018
EUA também querem aeronaves de ataque leve para seus fuzileiros navais

Por Fernando Valduga

http://www.cavok.com.br/blog/eua-tambem ... os-navais/

abs.

arcanjo

8 de junho de 2018
Embraer lança o A-29 Super Tucano na Europa


Embraer A-29 Super Tucano

O Jane’s informa que a Embraer quer garantir seu primeiro cliente europeu para o turboélice de ataque leve EMB-314/A-29 Super Tucano, segundo um funcionário da empresa em 7 de junho.

Falando na conferência SMi Close Air Support (CAS) em Londres, o vice-presidente de vendas da Embraer na Europa e Norte da África, Simon Johns, disse que o Super Tucano poderia ser equipado armas aéreas europeias com uma alternativa de baixo custo para jatos e helicópteros em suas missões.

A Embraer também apontou para nações como a Ucrânia, que carecem de financiamento para uma nova aeronave de combate, e que considerariam o Super Tucano uma opção acessível que acrescentaria considerável poder de combate. Além disso, a capacidade do Super Tucano de operar próximo à linha de frente torna-o ágil e flexível o suficiente para responder aos eventos em tempo hábil.

Como parte desse impulso para a Europa, a Embraer está oferecendo alguns aprimoramentos à aeronave padrão. Como Johns observou, as mudanças “incluem a integração de munições antitanque dedicadas, como o míssil Hellfire da Lockheed Martin (AGM-114), que já está no roteiro da aeronave, bem como foguetes guiados a laser.

“Há cenários em que o Super Tucano, operando em um campo de batalha com um sistema de defesa aérea benigno ou semi-degradado no lado oposto, poderia realizar a missão de destruir tanques, missão largamente deixada para helicópteros armados até agora.”

Em função de estar equipado para realizar essas missões, o Super Tucano agora tem um receptor de alerta radar (RWR) e sistema de alerta de aproximação de mísseis (MAWS) em desenvolvimento para um ambiente de maior ameaça no teatro europeu.


Cargas externas do A-29 (clique na imagem para ampliar)


Cockpit do A-29

https://www.aereo.jor.br/2018/06/08/emb ... na-europa/

abs.

arcanjo

Já não era sem tempo.
Quero ver quanto tempo leva pra nós dispomos de tudo isso também.

ps: está configuração do painel é ainda do modelo da FAB. O padrão de exportação é o mesmo dos A-29 do Equador com três MFD.

Abs

Nem precisa pagar pra integrarmos mísseis, há uma solução MUITO melhor.

Soluções existentes são muitas. O problema é o que fazemos com tudo isso.
A FAB levou um susto quando percebeu que o seu pequeno projeto de um treinador e lift podia fazer muita coisa a mais além do previsto.
Um problema dos bons todo brigadeiro adoraria ter na sua força aérea.
Menos os nossos, que aparentemente não tinham a menor ideia do que os esperava.

Abs

Um bom kit de modernização para nossos A-29: 3 MFD's (futuramente um WAD barato), sistema FLIR/EO e HeliCOAT (disparando Spike ER e NLOS, nem precisa de integração).

Fora isso, só capacidade de controlar drones pra versão B.

Não me importaria se ele viesse a utilizar o mar-1 ou versão a partir dele.
E gosto da Umbani, que tem versão, diz-se, com até 120kms de alcance.
Os kits nacionais de guiagem também seriam muito bem vindos.
Uma versão nacional das SDB não iria mal.

Abs

Bombas guiadas creio que nem seja algo de "novo", ele só teria um incremento a mais. Também concordo, junto com a FPG-82 da Friuli que sumiu, com mais versões desta e integração ao MAR-1, mas a capacidade de operar drones também será excelente.

Resumindo, nosso A-29"C/D" teria 3 MFD's (WAD no futuro), capacidade de controlar drones, HeliCOAT (basicamente plug-and-play, melhor que pagar integração de Hellfire), MAR-1 e novas bombas guiadas (SDB, FPG...), além do FLIR/EO.

Já dará uma belíssima capacidade de CAS ao A-29, principalmente se contar Spike NLOS e MAR-1, podendo atingir alvos fora do escopo de qualquer AAe da AL, exceto Antey 2500 da Vuvuzela.

Um dia eu penso que podemos ter 9 esquadrões de ST ao longo da fronteira. Isso seria o suficiente para acabar com esse "me enganado que eu gosto" de hoje e proporcionar uma verdadeira cobertura à defesa aérea.

Ao menos no que diz respeito ao trânsito mais comum que acontece em nosso espaço aéreo cotidianamente e do qual a FAB não consegue interceptar nem 10%.

A formação LIFT deve ser feita por um jato. Que também não por acaso pode ser comprado em quantidade suficiente para dispor aos esquadrões de caça as horas de voo necessárias para manter a proficiência dos pilotos a baixo custo e sem onerar a vida útil dos Gripen E/F.

Um A-29 C/D poderia ser a resposta para isso. Uma compra de aviões novos, em ordem de 108 a 162 unidades cobriria essa necessidade. Os atuais podem ser aos poucos enviados para a AFA e prover o treinador básico. Até ser substituído pelo jato lift em Natal.

É uma ideia. É é só isso que ela é.

Abs

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 3:44 pm
É uma ideia. É é só isso que ela é.

Abs

E, me perdoes, cupincha véio, não me parece das melhores; a FAB parece estar indo muito bem com o ST servindo como intro para caças, o resto dá para resolver no simulador. Agora, uma ideia do @gabriel219 me deixou de queixo caído: como é que não pensei nisso? POWS, falei que Gripen F + UCAV stealth seria o binômio ideal para substituir F-5M + AMX e não me dei conta de que outra coisa FEROZ poderia ser um binômio Super Tucano biplace + UAV/UCAV da classe do Predator ou Reaper (ou ainda algo entre os dois, tipo maior e mais poderoso que o Predator mas não tanto quanto o Reaper), e pela mesmíssima razão: o avião tripulado fica para trás, fazendo FAC, enquanto os drones vão à frente e se arriscam para cumprir a Missão. No pior dos casos, prejuízo financeiro mas zero baixas!

Se é tão importante que o controle esteja voando, então por que não um 195-E2? Da para controlar vários drones com ele, e de quebra, ainda colocar um radar para servir de AWACS.

Até onde eu sei Túlio ainda há discussão sobre o lift na FAB. Não é uma questão fechada. Existem prós e contras. A favor do ST está o baixo custo e a flexibilidade de atuação dos sistemas embarcados. Principalmente. Isso na nossa realidade mais que pesa.

Por outro lado, a aquisição de mais ST para a defesa aérea das fronteiras me parece apenas uma limitação orçamentária da FAB.

Talvez daqui uns dez anos quando o Gripen estiver totalmente introduzido tenhamos os elementos concretos para discernir sobre a necessidade ou não de um jato lift.

A ver.

Abs

Marechal-do-ar escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 4:01 pm Se é tão importante que o controle esteja voando, então por que não um 195-E2? Da para controlar vários drones com ele, e de quebra, ainda colocar um radar para servir de AWACS.

Mas ele consegue controlar drones de ataque?

Como AEW eu acho que é apenas questão de tempo. Já controlar drones, tenho lá minhas dúvidas.

Abs

A única razão para existir o ALX na FAB é que aviões militares só vendem se o país de origem comprar um monte deles.

E a FAB, já que tem eles, procura uma missão que eles possam cumprir.

FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 10, 2018 4:12 pm
Mas ele consegue controlar drones de ataque?

Como AEW eu acho que é apenas questão de tempo. Já controlar drones, tenho lá minhas dúvidas.

Abs

Tudo que é preciso para controlar drones é um radio-transmissor é um assento para o operador, e isso é possível instalar em qualquer avião comercial.