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Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 5:40 pm
por irlan
Aposentarão as MAG's?

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 5:52 pm
por gabriel219
Creio que não.
As MAG's são pertencentes aos Grupos de Apoio de Fogo dos Pelotões. A FN MINIMI substituiria nossos FAP's.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 6:54 pm
por dalton romao
Exato, gabriel.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 7:16 pm
por irlan
Valeu pessoal.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 7:46 pm
por Clermont
jauro escreveu:6) Os FAP, obsoletos e de fabricação descontinuada, apresentam dificuldades na obtenção de
sobressalentes para reparos e, por isso, estão sendo substituídos.
Não sabia que a IMBEL havia parado de fabricar FAP.
Bravo escreveu:
A sua padronização elimina, também, inconvenientes logísticos da variação de modelos e de calibres do armamento em uso na Força Terrestre, o que possibilitará uma constância da sua operacionalidade, pela diminuição dos índices de indisponibilidade ocasionados pelas deficiências na manutenção e pela
falta de peças de reposição.
Depois de ler isso, e considerando que essa lógica possivelmente se estende aos fuzis de assalto, eu desconfio que o EB deixará de lado aquela ideia de dotar algumas tropas de IA2 5.56 outras de IA2 7.62, passando a adotar o 5.56 como padrão.
Eu acharia este o caminho mais equilibrado e mais simples. E, simplicidade e equilíbrio são caracterísiticas da adoção da metralhadora leve "Minimi": uma arma já utilizada pelo Corpo de Fuzileiros Navais e por várias forças militares mundiais. O Exército não quis inventar a roda, neste caso.

Por falar nisso, será que os FAPs do Exército poderiam ser repassados para as Polícias Militares estaduais?

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:12 pm
por henriquejr
Clermont escreveu:
jauro escreveu:6) Os FAP, obsoletos e de fabricação descontinuada, apresentam dificuldades na obtenção de
sobressalentes para reparos e, por isso, estão sendo substituídos.
Não sabia que a IMBEL havia parado de fabricar FAP.
Bravo escreveu: Depois de ler isso, e considerando que essa lógica possivelmente se estende aos fuzis de assalto, eu desconfio que o EB deixará de lado aquela ideia de dotar algumas tropas de IA2 5.56 outras de IA2 7.62, passando a adotar o 5.56 como padrão.
Eu acharia este o caminho mais equilibrado e mais simples. E, simplicidade e equilíbrio são caracterísiticas da adoção da metralhadora leve "Minimi": uma arma já utilizada pelo Corpo de Fuzileiros Navais e por várias forças militares mundiais. O Exército não quis inventar a roda, neste caso.

Por falar nisso, será que os FAPs do Exército poderiam ser repassados para as Polícias Militares estaduais?
Algumas poucas unidades por estado até podem ser repassadas, como aconteceu com as MADSEN, que muitas PMs ainda utilizam em situações bem específicas (excerto a PMERJ, onde é comum ver policiais utilizando essas armas em operações nas favelas).

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:16 pm
por Paisano

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:22 pm
por jauro
PARECER Nº 02/2013-COMISSÃO ESPECIAL
Brasília, DF, 7 de agosto de 2013.

1. EMENTA
Padronização da Família1 da Metralhadora Mini Mitrailleuse (Mtr MINIMI).

2. OBJETO
Possibilitar a padronização das metralhadoras que compõem a Família da Metralhadora MINIMI,
fabricada pela FN HERSTAL S.A., bem como seus sobressalentes e acessórios, com a finalidade de
equipar as organizações militares operacionais do Exército Brasileiro (EB).


3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE
a. ..............................................................
g. Portaria nº 131-EME-Res, de 28 de setembro de 2013 - Aprova as Condicionantes Doutrinárias e Operacionais nº 004/2012 - Combatente Brasileiro (COBRA).

4. APRECIAÇÃO
a. Da legislação pertinente
______________________
1 O termo “Família”, segundo a Portaria nº 009-EME-Res, de 28 de fevereiro de 2001, designa o agrupamento de determinados
materiais de emprego militar (MEM) de acordo com suas características funcionais ou de emprego. É uma subdivisão da Classe
dos MEM e está representada no Código de Dotação (CODOT) desses mesmos MEM. Ex: a “Família” das metralhadoras é a
“Família 10” da “Classe 05 - Armamento”.
1)...................................................................................................
6) Portaria nº 43-EME, de 17 de abril de 2012
Cria o Projeto Estratégico Recuperação da Capacidade Operacional da Força Terrestre (RECOP) e constitui a equipe inicial do Projeto.
O Exército identificou como demanda prioritária o recompletamento de seus Quadros de Dotação de Material (QDM), adquirindo o essencial - produtos de defesa (PRODE) - para atingir a operacionalidade da Força Terrestre (F Ter).
Tem origem, então, o Projeto Estratégico Recuperação da Capacidade Operacional (RECOP), que tem por autoridade patrocinadora o Chefe do Estado-Maior do Exército (EME).
Trata das necessidades imediatas para atender a uma demanda reprimida de equipamentos e adestramento, decorrente da não previsão no orçamento do EB ao longo de vários anos.
O RECOP tem por objetivo dotar as unidades operacionais de material de emprego militar, em seu nível mínimo, imprescindível ao seu emprego operacional, com a finalidade de atender às exigências de defesa da Pátria previstas no caput do art. 142 da Constituição da República Federativa do Brasil, assim como às operações de GLO e às diversas missões subsidiárias atribuídas ao Ministério da Defesa.
7) Portaria nº 131-EME-Res, de 28 de setembro de 13 - Aprova as Condicionantes Doutrinárias e Operacionais nº 004/2012 - Combatente Brasileiro (COBRA).
A Estratégia Nacional de Defesa (END) preconiza a estruturação das Forças Armadas tendo por base o aprofundamento dos vínculos tecnológicos e operacionais, conferindo relevância ao conceito da mobilidade como atenuante da limitação orçamentária.
Assim, surge o Projeto COBRA, que deve ser modular, implantado progressivamente e
continuamente, e focado no desenvolvimento de novos uniformes, armamentos e equipamentos individuais, para uso no Exército Brasileiro, agregando-lhe valor tecnológico, com reflexo em uma maior consciência situacional do campo de batalha, dando-lhe letalidade seletiva, sobrevivência, proteção e mobilidade.


b. Adequação à doutrina
1) A Estratégia Nacional de Defesa, aprovada em 2008, serve de marco regulatório para a.........................................................................................
6) Assim, surge o Projeto do Combatente Brasileiro (COBRA) que deve ser modular, implantado progressivamente e continuamente, e focado no desenvolvimento de novos uniformes, armamentos e equipamentos individuais, para uso no Exército Brasileiro (EB), agregando-lhe valor tecnológico, com reflexo em uma maior consciência situacional do campo de batalha, dando-lhe letalidade seletiva, sobrevivência, proteção e mobilidade.
7) Na área de armamento, o COBRA prevê que os armamentos deverão permitir o acoplamento simultâneo de sistemas de tiro, tais como mira holográfica; lançador de granadas; mira laser; lanterna de combate; monóculo de visão termal/luneta/monóculo de visão noturna/monóculo de visão digital fundida e microcâmera de filmagem (a fim de permitir a sua conexão a um visor de observação indireta de tiro fixado no capacete, possibilitando a realização de visada indireta ou “corner shoot”, sem expor o
combatente). Todos estes dispositivos deverão ser fixados ao armamento de forma rápida e prática, sem necessidade de qualquer ferramenta.
8) O EB está em fase de substituição do Fuzil Automático Pesado (FAP) 7,62mm, que dota os grupos de combate (GC), em virtude do estado de desgaste e obsolescência dessa arma.
9) Visando adequar a arma substituta ao biotipo do combatente brasileiro, o Comando Logístico pesquisou no mercado uma família de armas que apresentasse desempenho e características técnicas similares às do FAP.
10) A Família da Mtr MINIMI é utilizada como arma automática do Grupo de Combate (GC), realizando a função do Fuzil Metralhador M964 (FAP), sendo operada pelo Soldado Atirador de cada esquadra, na proporção de duas por GC.
11) A sua padronização permitirá sua utilização para dotar o COBRA de um armamento moderno e eficaz, uma vez que a Família MINIMI já foi aprovada em combate.

c. Importância tecnológica e operacional
1) A MINIMI é uma metralhadora leve (Mtr L), desenvolvida pela firma belga FN HERSTAL S.A., sendo uma arma excelente e já intensamente testada em combate.
2) É uma arma, automática; portátil; de emprego coletivo; refrigerada a ar; alimentada por fita de elos metálicos desintegráveis; atira a partir da posição de ferrolho aberta; o cilindro de gases está localizado abaixo do cano; e possui um êmbolo solidário ao impulsor do ferrolho, além de possuir um ferrolho rotativo com dois engraxadores; dispara a munição 5,56X45mm, mas já existe a versão que calça o calibre 7,62X51mm.
3) A arma permite a troca rápida do cano, porém é importante QUE NÃO SE TROQUEM OS CANOS ENTRE AS ARMAS, pois, devido à folga entre os canos e as câmaras não serem as mesmas, há
a possibilidade de ocorrência de acidentes de tiro.
4) As versões mais comuns permitem, também, a utilização de carregadores do fuzil M-16, sejam de 20 ou 30 tiros, pois a arma dispõe de um receptor localizado à esquerda e em ângulo para admitir esta forma de alimentação. Porém ao se utilizar carregadores, em vez da fita de elos metálicos, a cadência de tiro da arma sobe de 750 para 1000 disparos por minuto, o que acarreta um maior desgaste das peças móveis da arma.
5) O seu calibre 5,56mm coincide com o calibre do Fz 5,56mm IA2, desenvolvido pela IMBEL para atender à demanda das Forças Armadas Brasileiras por um fuzil mais moderno e que está em vias de ser adotado pelo Exército Brasileiro.
6) Os FAP, obsoletos e de fabricação descontinuada, apresentam dificuldades na obtenção de sobressalentes para reparos e, por isso, estão sendo substituídos.

d. Sistema de Logística Integrado (SLI)
1) O emprego da Mtr L MINIMI calibre 5,56mm no Exército Brasileiro não tem apresentado maiores problemas de manutenção, nem tampouco um histórico de indisponibilidade ou de avarias graves.
Por ocasião da aquisição inicial dessa arma, foram realizados cursos específicos de manutenção e de operação desta arma. Tal fato, aliado ao histórico de raras avarias, até o momento, indica ser um armamento bastante confiável, não apenas no sentido operacional, como também no sentido logístico.
2) A Família da Mtr MINIMI integra-se no SLI com facilidade, pelas razões abaixo citadas:
a) já existem no EB equipes cursadas em sua manutenção e operação;
b) os sobressalentes podem ser adquiridos regularmente via CEBW e a aquisição de sua munição, no país, é viabilizada pela Companhia Brasileira de Cartuchos;
c) o EB já possui infraestrutura e conhecimento para a realização de manutenções de 2º e 3º escalões, o que gera economia e rapidez na logística envolvida; e
d) o EB já emprega esta arma com sucesso em combate real no Haiti.
3) Diante do exposto, a Família da Mtr MINIMI não apresenta óbices restritivos no tocante ao SLI.
4) Além disso, adquirir novas unidades dessa Mtr permitirá dar continuidade ao SLI implementado, bem como empregar toda a estrutura existente e pessoal já habilitado.
5) Ao contrário, a aquisição de novos modelos de fuzis-metralhadores, levariam à necessidade de se montar nova cadeia logística, o que oneraria o orçamento da Força em todos os aspectos ligados à manutenção desse MEM, desde a aquisição de peças e ferramentais e até a necessidade da formações dos técnicos especializados em sua manutenção.
6) Isso posto, baseado nos requisitos técnicos, operacionais e econômicos elencados nos relatórios da referência, entende-se que a padronização deste MEM propiciará uma muito satisfatória manutenção, garantia e assistência técnica do produto, fato que não ocorreria caso houvesse multiplicação de fornecedores diminuindo a escala de serviços demandadas por empresa.

e. Utilização por outros países
A Família de Mtr MINIMI foi adotada, com sucesso, pelos exércitos da Bélgica, dos EUA, da França, do Canadá, da Itália e da Austrália.

f. Utilização pelo Exército Brasileiro
1) 38 (trinta e oito) Mtr 5,56mm SPW foram adquiridas pela CEBW pelo PC 2003/4055, de 15 de dezembro de 2003.
2) Foram recebidas pelo DC Armt e transferidas para o 11º D Sup.
3) Segundo informações, o Comando de Operações Especiais tem 34 (trinta e quatro) em sua carga, sendo que uma foi distribuída à equipe de segurança que opera no Congo.
4) O DOpPaz do Haiti possui 1 (uma) Mtr 5,56mm MINIMI em sua carga.

g. Utilização pela Marinha do Brasil
1) A Marinha do Brasil (MB) já utiliza esta arma.
2) Visando adequar, naquela Força, a arma substituta do FAP 7,62mm, que dotava a Esquadra de Tiro (ET) do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), tendo em vista o seu estado de desgaste e a sua obsolescência, a Diretoria de Sistemas de Armas (DSAM) pesquisou no mercado uma arma que apresentasse desempenho e características técnicas similares às do FAP.
3) A arma escolhida pela MB foi a Metralhadora Belga Calibre 5,56mm Mini Metrailleuse (MINIMI) Light Machine Gun da FN Herstal.
4) Na época, várias armas foram selecionadas para o certame, porém apenas duas, a MINIMI e a NEGUEV, atendiam a todos os requisitos técnicos e operativos elencados pela MB, especialmente a possibilidade de, em caso de necessidade, a arma pudesse utilizar o carregador do Fuzil Colt 5,56mm, uma vantagem tática relevante para a ET.
5) A MINIMI foi comparada com a NEGUEV em exaustivos testes de campo, onde a MINIMI demonstrou superioridade na maioria dos testes, especialmente sob condições adversas (areia, água, lama etc).
6) A MINIMI atendeu aos requisitos de Estado-Maior da MB e obteve resultados operacionais e desempenho técnico superior às demais semelhantes nos testes comparativos, tais como:
a) apresenta maior facilidade de desmontagem;
b) kit de limpeza integrado à arma; e
c) cano aquece menos que as demais.
7) A referida substituição, além de proporcionar maior eficiência operacional e logística, gera menores custos de manutenção para a MB.
8) A MB possui um total de 399 (trezentas e noventa e nove) Mtr 5,56mm MINIMI.
9) A MINIMI está sendo empregada pelo CFN com sucesso.
10) O CFN já dota a MINIMI na maioria de suas OM (13 OM adotam o modelo “Standard” e 4 OM adotam o modelo “PARA”.

h. Utilização pela Aeronáutica
1) Segundo informações obtidas junto à 4ª SCh do Estado-Maior da Aeronáutica, aquela Força
conheceu a arma, utilizada pelo CFN por ocasião da Operação Timbó.
2) Houve interesse na sua aquisição, para dotar o PARASAR.
3) Após estudos, aquela Força optou pelo fuzil Sig Sauer para substituir o FAP.

i. Padronização
1) O material padronizado pelo Exército deve atender à condicionante prevista pela Estratégia Nacional de Defesa quanto às capacidades de integração logística entre as Forças e da interoperabilidade em ações conjuntas.
2) Além disso, deve permitir ações em ambiente interagências, ou seja, em operações com outras agências governamentais.
3) A existência desse armamento, tanto no Exército Brasileiro, quanto na Marinha do Brasil e nos demais exércitos que o utilizam, indicam que ele já foi testado nas condições de uso encontradas em nosso país.
4) A sua adoção pelo Exército Brasileiro levaria, também, a uma padronização da arma coletiva do Grupo de Combate entre duas Forças Armadas (Exército e Marinha do Brasil).

j. Catalogação efetuada nos termos das IG 10-80 - Normas Gerais de Catalogação do Exército
1) A MINIMI e seus sobressalentes já foram cadastrados e catalogados na MB.
2) A Mtr 5,56mm MINIMI, seus componentes, peças de reposição e acessórios, estão catalogados
no Sistema OTAN, possuindo o Nato Stock Number (NSN). E serão catalogados no Sistema de
Catalogação do Exército (SICATEX).

k. Modelos e dados principais
1) FN MINIMI / M249 SAW
a) É o modelo padrão.
b) O termo SAW significa Squad Automatic Weapon ( arma automática do grupo de combate, em
tradução livre), designação dada à MINIMI no Exército dos EUA.
c) A arma pesa 7,1Kg
d) Tem o comprimento de 1040mm com coronha fixa.
e) O cano tem 465mm de comprimento.
f) Pode ser alimentada por fita ou carregador.
g) O alcance de utilização é de 1000m.
2) FN MINIMI PARA
a) É destinado às tropas paraquedistas.
b) Possui coronha retrátil e cano menor, com 349mm.
c) O peso é o mesmo da versão padrão, 7,1Kg.
d) O comprimento pode ser de 914mm/776mm, dependendo da coronha estar distendida ou não.
e) A arma pode ser alimentada por fita ou carregador, da mesma forma que na versão padrão.
f) O alcance de utilização é de 800m.
3) FN MINIMI Special Purpose Weapon-SPW
a) Arma de propósito especial, em tradução livre.
b) É uma versão da MINIMI criada para o Comando de Operações Especiais dos EUA.
c) Só pode ser alimentada por fita.
d) Não possui olhais para fixação em bipé, tripé e veículos, como nos Modelos Padrão e PARA.
e) Vem com um trilho Picatinny para acoplagem de instrumentos ópticos, optrônicos.
f) Possui punho anterior.
g) O cano tem comprimento intermediário entre o comprimento dos dois modelos anteriores.
h) O carregador de assalto, de plástico, típico dos Modelos Padrão e PARA é substituído por um
de lona, o que traz conforto para o operador.
4) FN MINIMI Mk 46 Modelo 0
a) É a versão das equipes da Marinha dos EUA.
b) É semelhante à SPW, mas recebeu um tratamento especial para resistir à água salgada.
c) Possui cano flutuante.
d) Há versões deste modelo que trabalham com ferrolho à frente e possuem fogo seletivo.
5) FN MINIMI M 249 PI
a) É a versão da MINIMI que resultou das observações feitas pelos veteranos de combates no
Iraque.
b) PI significa "Product Improved".
c) A arma tem a coronha retrátil e cano menor do Modelo PARA.
d) Vem com carregador de assalto de lona, possui trilhos picatinny, punho anterior e bipé.
6) FN MINIMI 7,62mm
A versão da Minimi, para munição 7.62mm foi apresentada em 2006. Utilizando o calibre
7.62x51mm esta nova arma parece ter sido apresentada com o intuito de complementar e eventualmente
substituir no futuro a FN-MAG, uma metralhadora ligeira de calibre 7.62 que foi introduzida nos anos 70.
Segundo o fabricante a MINIMI-7.62 destina-se a utilização por forças de infantaria e por forças
especiais.
Ela está disponível em duas diferentes derivações, com coronha fixa e coronha deslizante.
Cadência de tiro: 800 disparos p/min.
Alcance eficaz: 1000m
7) Outros dados de interesse
a) O carregador de assalto, tanto o de plástico como o de lona, tem capacidade para uma fita com 200 munições.
b) Estima-se que o atirador conduza, em média, 600 tiros de 5,56X45mm, ou seja, 3 carregadores de assalto, um na arma e mais dois no colete tático.
c) Possui trilhos Picatinny para a acoplagem de instrumentos de pontaria, lanterna, designador laser, luneta e mira holográfica.

5. CONCLUSÃO
A padronização desse armamento atende aos requisitos legais impostos pela legislação pertinente e favorece a estrutura de apoio logístico do Exército, permitindo sua integração com a estrutura das outras Forças e otimizando os processos para sua aquisição e sustentabilidade.
A sua padronização elimina, também, inconvenientes logísticos da variação de modelos e de calibres do armamento em uso na Força Terrestre, o que possibilitará uma constância da sua operacionalidade, pela diminuição dos índices de indisponibilidade ocasionados pelas deficiências na manutenção e pela falta de peças de reposição.
Em face do exposto, considerando-se a importância tecnológica e militar para as OM envolvidas, as disponibilidades de apoio logístico já existentes no país e o atendimento às normas de catalogação do MD e do EB, esta Comissão Especial é de parecer favorável à padronização da Família da Mtr MINIMI, acima mencionada, bem como seus sobressalentes e acessórios.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:37 pm
por FCarvalho
Jauro, uma questão que me vem a mente. Sabemos, como demonstrastes aqui, que o EB possui diversos tipos de btls de infantaria com diversas missões e necessidades específicas.

Dentro desta questão, podemos esperar como sendo lógica a aquisição deste lote de armas nas suas mais diversas versões, de acordo com as necessidades e especificidades das tropas adontantes, ou o EB tende a nivelar tudo por baixo, e comprar um único modelo básico, no caso a SAW, para todas as tropas, indiferentemente?

abs

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:45 pm
por henriquejr
Desde quando a infantaria da FAB emprega o FAP??? Falando nisso, FAB não possui nenhuma metralhadora de apoio de fogo na sua infantaria???

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 8:46 pm
por jauro
FCarvalho escreveu:Jauro, uma questão que me vem a mente. Sabemos, como demonstrastes aqui, que o EB possui diversos tipos de btls de infantaria com diversas missões e necessidades específicas.

Dentro desta questão, podemos esperar como sendo lógica a aquisição deste lote de armas nas suas mais diversas versões, de acordo com as necessidades e especificidades das tropas adontantes, ou o EB tende a nivelar tudo por baixo, e comprar um único modelo básico, no caso a SAW, para todas as tropas, indiferentemente?

abs
Com certeza. Deverá haver um padrão predominante (acredito ser a FN MINIMI / M249 SAW) mas cada Unidade, Cia ou Fração terá sua MM específica. Seria até um desatino não utilizar essa prerrogativa. E por isso já se escolheu a FAMÍLIA MINIMI.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 9:25 pm
por FCarvalho
Ok, obrigado Jauro. É o que eu esperava ouvir.

Vamos aguardar agora as providencias necessárias para que esta determinação do EB se concretize de fato, e não se caia novamente naquela eterna 'escolha de sofia' em que estamos metidos desde sempre.

Presumo que com uma demanda como a demonstrada, que penso deve passar da casa das 5 mil mtr lv, levando-se em conta também as OM's de ensino, instrução e manutenção/logistica, é até possível que possa haver uma negociação para que a Imbel possa produzir, novamente, sob licença uma arma da FN Herstal.

Boa sorte para nós.

edit: ps: qual a possibilidade de a MINIMI 7,62 vir a ser adotada nos grupos de apoio em substituição as MAG's, já que o documento acima fala na adoção de uma família e na busca do máximo ganho em termos de comunalidade logística?

abs.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 9:28 pm
por Clermont
henriquejr escreveu:Desde quando a infantaria da FAB emprega o FAP???
Acho que o texto se referia somente ao PARASAR.

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sex Out 11, 2013 11:31 pm
por Arataca
Clermont escreveu:
jauro escreveu:6)
Não sabia que a IMBEL havia parado de fabricar FAP.

?
Que eu me lembre, os FAP's são belgas, mas posso estar sendo traído pela memória, o que tem acontecido com uma certa frequência ultimamente.

1 abraço e bom fim de semana

Re: Nova Metralhadora de Apoio para o EB

Enviado: Sáb Out 12, 2013 7:09 pm
por Clermont
Arataca escreveu:Que eu me lembre, os FAP's são belgas, mas posso estar sendo traído pela memória, o que tem acontecido com uma certa frequência ultimamente.
Vou ficar surpreso se os FAPs forem todos importados.