Governo Dilma Rousseff

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Bender

Re: Governo Dilma Rousseff

#451 Mensagem por Bender » Dom Mar 20, 2011 11:56 pm

Guerra escreveu:Ok Bender. O fato é que antes do PT eu não andava de M 113, porque eles não andavam, e...

Mas eu entendo seu lado. Só não dá para esperar chegar 2025 para a gente dizer: "xi...deu tudo errado".
Guerra meu véio,este é o pais do cobertor curto e dos impostos enormes e mal geridos,para mim quero que se lasque,eu vou me fuder mesmo na hora da aposentadoria,meu ponto de vista é sempre pelos muitos pobres e fudidos deste país que de uma forma ou de outra evoluiram socialmente nos dois ultimos governos,a pobreza e desassistência desta gente perto dos teus problemas,dos meus problemas e dos problemas das FAS é desproporcional no quesito da dignidade e justiça moral.

Grande abraço,o todo do país um dia chega lá!
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Clermont
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Re: Governo Dilma Rousseff

#452 Mensagem por Clermont » Seg Mar 21, 2011 9:10 am

Ó paí, ó!

Ricardo Noblat - Blog do Noblat, 21.03.11.

Maria Bethânia criará um blog para disseminar poesia de boa qualidade? Ótimo!

O blog custará pouco mais de R$ 1.350.000,00 para se manter durante um ano? Problema dela!

Bethânia embolsará R$ 50 mil mensais para declamar um poema por dia? Sortuda!

O dinheiro será arrecadado junto a empresas que depois o abaterão do seu Imposto de Renda? Êpa!

Existe uma lei de nome Rouanet aprovada pelo Congresso no final de 1991. Ela permite às empresas aplicarem em projetos culturais até 4% do que pagariam de Imposto de Renda, e às pessoas físicas até 6%.

A maior parte da clientela da lei difunde a idéia de que é privado o dinheiro destinado a financiar projetos.

Mentira! Na verdade, o governo abdica de receber uma parcela de impostos para que a cultura floresça entre nós.

A intenção inegavelmente é boa. No mais quase tudo é ruim.

Onde já se viu dinheiro público escapar ao controle do governo? Aqui é o que ocorre na prática.

Uma vez autorizada a arrecadação de recursos, dispensadas maiores justificativas, o negócio passa a ser tratado entre artistas, produtores e suas eventuais fontes de financiamento.

Com frequência o processo é nebuloso. O governo limita-se a receber depois a prestação de contas.

Está para existir no mundo civilizado um modelo sequer parecido com esse.

Transparência? Esqueça!

Não pense que é pouco o dinheiro envolvido em transações por vezes tenebrosas. Em 2003 foram R$ 300 milhões. Seis anos depois, R$ 1 bilhão.

Cerca de 80% do orçamento do Ministério da Cultura para este ano derivam de impostos que o governo deixará de recolher. O que sobra é uma titica num país onde menos de 6% das pessoas entraram alguma vez num museu, 13% vão ao cinema uma única vez por mês, só 17% compram livros (menos de dois livros per capita ano) e mais de 90% dos municípios não têm salas de cinema nem teatros.

A Cultura é tratada pelos governos - todos eles - como mercadoria de terceira.

A Polícia Federal produziu no ano passado um relatório sigiloso sobre projetos tocados adiante com base na Lei Rouanet. Pelo menos 30% do dinheiro que empresas dizem ter investido em projetos foram devolvidos para elas por debaixo do pano.

Devolvidos por quem? Pelos arrecadadores com a cumplicidade de artistas. Isso é corrupção.

Autoridades e artistas enchem a boca quando falam sobre uma política nacional de cultura.

Sinto muito, mas não há política – primeiro porque falta dinheiro para outras coisas, segundo porque uma política nacional de cultura teria que ser definida pelo governo depois de amplas consultas à sociedade.

Contudo, por obra e graça dos mecanismos e da ausência de critérios da Lei Rouanet, são os departamentos de marketing das empresas que definem a “política nacional de cultura”. Os responsáveis por tais departamentos escolhem os projetos a serem contemplados com um dinheiro que é do governo. E quem mais lucra?

As empresas, que associam sua imagem à imagem de artistas famosos, quase sempre os mesmos. Os intermediários entre as empresas e os artistas. E os artistas que forram seus bolsos.

Entre pôr dinheiro numa orquestra juvenil da periferia de Fortaleza ou num show de Ivete Sangalo, você imagina qual será a escolha de uma empresa?

E o dinheiro que elas economizam com publicidade?

Numa recepção, há dois anos, sem se dar conta da presença de Milú Villela, uma das donas do Banco Itaú, o então presidente Lula comentou numa roda de amigos: “O Itaú faz a maior propaganda dele mesmo com dinheiro de renúncia fiscal”.

Milú foi embora aborrecida.

O finado Banco Santos, cujo dono, mais tarde, foi preso e acusado por vários crimes, patrocinou em 2009 a exposição de alguns exemplares do notável exército de terracota desencavado na China. Para celebrar a proeza, publicou páginas e mais páginas de anúncios em revistas e jornais exaltando a contribuição da iniciativa privada à cultura nacional. Tudo pago via Lei Rouanet.

Apenas 3% dos que apresentam projetos ao Ministério da Cultura ficam com mais da metade do dinheiro atraído pela lei. Repito: apenas 3%.

Mais da metade do dinheiro banca projetos nascidos no eixo Rio-São Paulo, e somente ali. Fora do eixo, deu a entender certa vez o produtor paulista Paulo Pélico, “o resto é bumba-meu-boi”.

A presidente Dilma Rousseff está disposta a acabar com a farra feita com o nosso dinheirinho.

A Lei Rouanet dará lugar a outra que já tramita no Congresso. Ela estimulará as empresas a criarem fundos com parte dos seus lucros para investimentos na cultura.

Anotem desde agora: será ensurdecedora a chiadeira dos viciados em dinheiro público.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#453 Mensagem por marcelo l. » Seg Mar 21, 2011 9:14 am

Olha, o passado , ou seja, governo Lula está zerado, agora é as medidas que esse governo toma para gerir os problemas nacionais, e estes primeiros meses teve erros e propaganda.

Sobre o programa social, a Rosani Cunha tem muito mais importante que a Dilma, só para dar uma lembrança póstuma, a Dilma nunca geriu patavinas na área social.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#454 Mensagem por DELTA22 » Seg Mar 21, 2011 10:32 am

Não li o texto do Noblablá, mas ele disse na mensagem que o filho dele recebeu R$ 1 milhão da mesma lei que ele critica??? :twisted:

Sentar no próprio rabo e falar do rabo dos outros é facílimo.

[]'s a todos.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#455 Mensagem por Paisano » Seg Mar 21, 2011 11:56 am

BC de Tombini se alinha com a Fazenda

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias ... 9223,0.htm
Harmonia, que não houve sob Lula, faz mercado questionar independência do órgão

BRASÍLIA - Depois de quase cinco anos de embates frequentes, os primeiros três meses do governo Dilma mostram um alinhamento maior entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda na gestão da política econômica. A transição da fase de beligerância para um clima mais ameno é fruto de uma visão mais convergente em torno da estratégia de combate à inflação sem, no entanto, sacrificar demais o crescimento.

Outro aspecto dessa aproximação é a gestão da política cambial, que tem sido bem mais ativa para evitar uma alta do real. Na aposta do Planalto, disse um assessor da presidente, a boa convivência entre BC e Fazenda vai continuar porque a inflação deve "recuar bem a partir de abril".

O alinhamento Tombini-Mantega ocorre sob um plano de voo traçado pela presidente Dilma Rousseff, gera, contudo, preocupações no mercado financeiro sobre o grau de autonomia do BC e a eficácia do esforço de combate à inflação. É que, para profissionais do mercado, tal aproximação ocorre baseada em uma menor disposição do governo em atacar a alta dos preços, colocando em risco o controle inflacionário no médio prazo.

A aproximação do BC com a Fazenda não é um processo que começou no dia 1.º de janeiro. Na própria gestão de Henrique Meirelles no BC, o grau de tensão no último ano já era bem menor do que em 2006, quando Mantega assumiu a Fazenda no lugar de Antônio Palocci.

Segundo uma fonte da Fazenda, um dos principais fatores que facilitaram a aproximação do BC foi a mudança de perfil da diretoria do órgão. Ao longo dos últimos anos, desde a saída de Afonso Bevilaqua (considerado ultraortodoxo pela Fazenda), a direção do órgão passou paulatinamente a ser ocupada mais por nomes da carreira da instituição ou do serviço público - culminando na atual composição apenas de servidores públicos.

Não capturados. A percepção na Fazenda é que uma composição majoritariamente de funcionários públicos facilita o diálogo, pois o pensamento do colegiado não estaria "capturado" pelo mercado financeiro. Paralelamente ao processo de mudança no perfil da diretoria, a crescente relevância do então diretor Alexandre Tombini no próprio BC e sua maior facilidade de diálogo com a Fazenda também ajudaram a avançar a convergência.

Uma fonte pondera que, com Tombini no comando do BC, a consolidação dessa aproximação foi uma consequência natural. Isso porque, segundo essa fonte, a Fazenda não convenceu o BC de que o controle da inflação precisa usar mais instrumentos além dos juros, como as medidas de aperto no crédito e enxugamento da oferta de dinheiro na economia (chamadas de macroprudenciais). "O Tombini já pensava assim", disse essa fonte.

Da mesma forma, haveria convergência de visões sobre os riscos de se deixar o real se valorizar demais ante o dólar, o que levou o BC a ampliar seus instrumentos de atuação no mercado cambial e a atuar com mais intensidade nas compras à vista. Além disso, a Fazenda reconheceu que a trajetória da política fiscal não poderia continuar como estava e neste ano resolveu se comprometer, pelo menos no discurso, mais com uma menor expansão de gastos. Essa estratégia de corte de gastos não se originou na Fazenda, mas foi determinada pela presidente Dilma.

Mercado inquieto. Apesar de reconhecer que hoje há um grau elevado de aproximação com o BC, essa fonte refuta a tese de que isso representa uma maior tolerância da autoridade monetária com a inflação. "O BC não deixou de ter um perfil mais ortodoxo que a Fazenda", afirmou a fonte, explicando que hoje há, na verdade, mais disposição de BC e Fazenda de sentar e discutir os problemas da economia brasileira e buscar encontrar as melhores soluções para conter a inflação, evitar uma arriscada sobrevalorização cambial e crescer ao máximo possível.

Se tal aproximação é bem vista no governo, no mercado há inquietação, porque levanta dúvidas se esse maior alinhamento não significa perda de autonomia do BC. "Não deveria ter alinhamento em decisão de política monetária. Ninguém do Tesouro na Europa ou nos EUA fica em cima das decisões do BCE e do Fed. Aqui o BC deveria ter independência operacional de fato. Não me parece que medidas macroprudenciais sendo utilizadas mais do que juros seja uma decisão apenas do BC", disse o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

Para ele, o BC deve subir juros mesmo contra a vontade do presidente. "Como vai ser quando precisar subir ainda mais a Selic, como achamos que será o caso? Esse teste ainda está por vir. Até agora não me parece haver sinais claros de total independência do BC em relação ao resto do governo, pelo contrário, uma sintonia fina com o resto do Executivo, o que é prejudicial para a inflação."
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Re: Governo Dilma Rousseff

#456 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mar 21, 2011 1:26 pm

A preocupação do mercado financeiro não tem nada a ver com receios de alta de inflação no médio ou longo prazos, mas com a possibilidade de o combate à inflação deixar de usar exclusivamente a arma financeira (juros) e passar a utilizar outras ferramentas econômicas, como a melhoria geral nas condições de negócios (burocracia, impostos, etc...) e os investimentos.

Os banqueiros ficam horrorizados mesmo é com a possibilidade de que uma parte das centenas de bilhões gastos com juros em cada um dos últimos mandatos governamentais com a justificativa do combate à inflação tenha a partir de agora que ser dividida com quem quer reduzir impostos ou simplesmente construir fábricas, hidrelétricas, estradas ou portos.

Neste sentido, um clima melhor entre a fazenda e o BC é alvissareiro. Vamos ver ao que isto levará no futuro (até o momento nada mudou ainda).


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Re: Governo Dilma Rousseff

#457 Mensagem por Guerra » Seg Mar 21, 2011 8:14 pm

Bender escreveu:Guerra meu véio,este é o pais do cobertor curto e dos impostos enormes e mal geridos,para mim quero que se lasque,eu vou me fuder mesmo na hora da aposentadoria,meu ponto de vista é sempre pelos muitos pobres e fudidos deste país que de uma forma ou de outra evoluiram socialmente nos dois ultimos governos,a pobreza e desassistência desta gente perto dos teus problemas,dos meus problemas e dos problemas das FAS é desproporcional no quesito da dignidade e justiça moral.

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Como queira. Para mim esse é o país das promessas faceis. O país onde quem se diz ser da esquerda pode fazer qualquer merda e usar um discurso demagogo como lubrificante que o povo engole. Onde se gasta 1 milhão e 200 mil para fazer um blog para recitar poesia e não se tem dinheiro para colocar na defesa. O país onde o governo prometeu um monte de coisa de graça para o povo e agora não tem grana para bancar a farra.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#458 Mensagem por Guerra » Seg Mar 21, 2011 8:17 pm

Clermont escreveu:Ó paí, ó!

Ricardo Noblat - Blog do Noblat, 21.03.11.

Maria Bethânia criará um blog para disseminar poesia de boa qualidade? Ótimo!

O blog custará pouco mais de R$ 1.350.000,00 para se manter durante um ano? Problema dela!

Bethânia embolsará R$ 50 mil mensais para declamar um poema por dia? Sortuda!

O dinheiro será arrecadado junto a empresas que depois o abaterão do seu Imposto de Renda? Êpa!

Existe uma lei de nome Rouanet aprovada pelo Congresso no final de 1991. Ela permite às empresas aplicarem em projetos culturais até 4% do que pagariam de Imposto de Renda, e às pessoas físicas até 6%.

A maior parte da clientela da lei difunde a idéia de que é privado o dinheiro destinado a financiar projetos.

Mentira! Na verdade, o governo abdica de receber uma parcela de impostos para que a cultura floresça entre nós.

A intenção inegavelmente é boa. No mais quase tudo é ruim.

Onde já se viu dinheiro público escapar ao controle do governo? Aqui é o que ocorre na prática.

Uma vez autorizada a arrecadação de recursos, dispensadas maiores justificativas, o negócio passa a ser tratado entre artistas, produtores e suas eventuais fontes de financiamento.

Com frequência o processo é nebuloso. O governo limita-se a receber depois a prestação de contas.

Está para existir no mundo civilizado um modelo sequer parecido com esse.

Transparência? Esqueça!

Não pense que é pouco o dinheiro envolvido em transações por vezes tenebrosas. Em 2003 foram R$ 300 milhões. Seis anos depois, R$ 1 bilhão.

Cerca de 80% do orçamento do Ministério da Cultura para este ano derivam de impostos que o governo deixará de recolher. O que sobra é uma titica num país onde menos de 6% das pessoas entraram alguma vez num museu, 13% vão ao cinema uma única vez por mês, só 17% compram livros (menos de dois livros per capita ano) e mais de 90% dos municípios não têm salas de cinema nem teatros.

A Cultura é tratada pelos governos - todos eles - como mercadoria de terceira.

A Polícia Federal produziu no ano passado um relatório sigiloso sobre projetos tocados adiante com base na Lei Rouanet. Pelo menos 30% do dinheiro que empresas dizem ter investido em projetos foram devolvidos para elas por debaixo do pano.

Devolvidos por quem? Pelos arrecadadores com a cumplicidade de artistas. Isso é corrupção.

Autoridades e artistas enchem a boca quando falam sobre uma política nacional de cultura.

Sinto muito, mas não há política – primeiro porque falta dinheiro para outras coisas, segundo porque uma política nacional de cultura teria que ser definida pelo governo depois de amplas consultas à sociedade.

Contudo, por obra e graça dos mecanismos e da ausência de critérios da Lei Rouanet, são os departamentos de marketing das empresas que definem a “política nacional de cultura”. Os responsáveis por tais departamentos escolhem os projetos a serem contemplados com um dinheiro que é do governo. E quem mais lucra?

As empresas, que associam sua imagem à imagem de artistas famosos, quase sempre os mesmos. Os intermediários entre as empresas e os artistas. E os artistas que forram seus bolsos.

Entre pôr dinheiro numa orquestra juvenil da periferia de Fortaleza ou num show de Ivete Sangalo, você imagina qual será a escolha de uma empresa?

E o dinheiro que elas economizam com publicidade?

Numa recepção, há dois anos, sem se dar conta da presença de Milú Villela, uma das donas do Banco Itaú, o então presidente Lula comentou numa roda de amigos: “O Itaú faz a maior propaganda dele mesmo com dinheiro de renúncia fiscal”.

Milú foi embora aborrecida.

O finado Banco Santos, cujo dono, mais tarde, foi preso e acusado por vários crimes, patrocinou em 2009 a exposição de alguns exemplares do notável exército de terracota desencavado na China. Para celebrar a proeza, publicou páginas e mais páginas de anúncios em revistas e jornais exaltando a contribuição da iniciativa privada à cultura nacional. Tudo pago via Lei Rouanet.

Apenas 3% dos que apresentam projetos ao Ministério da Cultura ficam com mais da metade do dinheiro atraído pela lei. Repito: apenas 3%.

Mais da metade do dinheiro banca projetos nascidos no eixo Rio-São Paulo, e somente ali. Fora do eixo, deu a entender certa vez o produtor paulista Paulo Pélico, “o resto é bumba-meu-boi”.

A presidente Dilma Rousseff está disposta a acabar com a farra feita com o nosso dinheirinho.

A Lei Rouanet dará lugar a outra que já tramita no Congresso. Ela estimulará as empresas a criarem fundos com parte dos seus lucros para investimentos na cultura.

Anotem desde agora: será ensurdecedora a chiadeira dos viciados em dinheiro público.
1 milhão e 199 mil serão gastos em photoshop e massa plastica na cara daquele tribunfu para poder colocar uma foto no blog.

Que farra!! Faz tempo que a classe artistica esta roubando dinheiro publico
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Bender

Re: Governo Dilma Rousseff

#459 Mensagem por Bender » Seg Mar 21, 2011 11:51 pm

Guerra escreveu:
Bender escreveu:Guerra meu véio,este é o pais do cobertor curto e dos impostos enormes e mal geridos,para mim quero que se lasque,eu vou me fuder mesmo na hora da aposentadoria,meu ponto de vista é sempre pelos muitos pobres e fudidos deste país que de uma forma ou de outra evoluiram socialmente nos dois ultimos governos,a pobreza e desassistência desta gente perto dos teus problemas,dos meus problemas e dos problemas das FAS é desproporcional no quesito da dignidade e justiça moral.

Grande abraço,o todo do país um dia chega lá!
Como queira. Para mim esse é o país das promessas faceis. O país onde quem se diz ser da esquerda pode fazer qualquer merda e usar um discurso demagogo como lubrificante que o povo engole. Onde se gasta 1 milhão e 200 mil para fazer um blog para recitar poesia e não se tem dinheiro para colocar na defesa. O país onde o governo prometeu um monte de coisa de graça para o povo e agora não tem grana para bancar a farra.
Também é o país de tudo isso ai que voce falou,sendo que em um enorme passado voce só trocava esquerda por direita. :wink: A unica indecencia nova é o tal do blog ai,lucrativo por sinal :shock: :? o resto tem mais de 100 anos de tradição,a miséria também tem mais de cem anos de tradição.

Sds.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#460 Mensagem por marcelo l. » Ter Mar 22, 2011 8:56 am

Só informando, mesmo em posições chaves na área social ainda não foram indicados quem vai "pautar" a política e decidir sobre as correções dos projetos (e até alguns que já deveriam ser aumentados)...A situação atual em Brasília me lembra os tucanos em São Paulo até o apoio incondicional que aqui diziam era ou com medo do Quércia ou do Maluf.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#461 Mensagem por delmar » Ter Mar 22, 2011 9:28 am

1 milhão e 199 mil serão gastos em photoshop e massa plastica na cara daquele tribunfu para poder colocar uma foto no blog.

Que farra!! Faz tempo que a classe artistica esta roubando dinheiro publico
Caro companheiro Guerra. Faz muito tempo que as secretarias de cultura dos estados e o ministério da Cultura em Brasilia tem como objetivo principal, no que refere-se as atividades culturais, patrocinarem filmes que ninguém assiste, peças teatrais sem público, eventos sem participação popular, livros sem leitores, jornais sem assinantes, TV sem audiência, e por ai vai.
Quantas pessoas, do "povo", iriam acessar o Blog da cantora, diariamente, para ve-la recitar um poema? Um número mínimo. Mas é uma tradição da classe artistica brasileira acreditar que cabe ao poder público sustenta-la. A nossa classe teatral está aí para comprovar.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#462 Mensagem por prp » Ter Mar 22, 2011 3:49 pm

Dá mais ou menos 1 bi por dia, então em 5 dias de arrecadação dava pra comprar o tal de FX2 capenga. :shock:




Arrecadação soma R$ 64 bi em fevereiro, recorde pelo 3º mês seguido
Crescimento real da arrecadação foi de 9,8% em fevereiro, diz Receita.
Em reais, arrecadação avançou R$ 25,6 bilhões no primeiro bimestre.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
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A arrecadação federal – que inclui impostos, contribuições federais e demais receitas, como os royalties – somou R$ 64,13 bilhões em fevereiro, o que representa um aumento real (após o abatimento da inflação) de 9,84% em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta terça-feira (22) a Secretaria da Receita Federal.

O Fisco informou ainda que a arrecadação do mês passado representa recorde (pelo terceiro mês consecutivo), mas desta vez para meses de fevereiro. No primeiro mês deste ano, a arrecadação somou R$ 91 bilhões, que também representou o maior valor para janeiro e representa a segunda melhor arrecadação para todos os meses da história.

Primeiro bimestre
No primeiro bimestre deste ano, ainda segundo dados da Receita Federal, a arrecadação somou R$ 155,21 bilhões, com crescimento real (acima da inflação) de 13% frente ao mesmo período do ano passado. Com isso, a arrecadação também bateu recorde histórico para os dois primeiros meses de um ano.

Em termos nominais, a arrecadação cresceu R$ 25,6 bilhões no primeiro bimestre, ou seja, sem a correção, pela inflação, dos valores arrecadados no ano passado. A comparação foi feita com janeiro e fevereiro de 2010. Este crescimento foi contabilizado com base no que efetivamente ingressou nos cofres da União.

Razões para o aumento
A arrecadação tem avançado neste ano ainda por conta do crescimento da economia brasileira, que somou 7,5% em 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para este ano, a estimativa de analistas do mercado financeiro é de uma expansão de 4%. O Ministério da Fazenda, porém, mantém o otimismo e segue esperando um crescimento do PIB de 5% para 2011.

De acordo com dados da Receita Federal, o crescimento da economia tem se traduzido em maior nível de atividade econômica, o que tem impulsionado a arrecadação de impostos e contribuições federais. A produção industrial, de acordo com o Fisco, subiu 5,78% no primeiro bimestre deste ano, enquanto as vendas de bens e serviços, segundo informações do IBGE, avançaram 15,21% neste período. A massa salarial, por sua vez, cresceu 16,74% no primeiro bimestre deste ano.

Tributos
A Receita Federal informou que o Imposto de Renda arrecadou R$ 44,63 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com crescimento real de 21,7% sobre o mesmo mês de 2010.

O IR das pessoas jurídicas, informou o Fisco, arrecadou R$ 21,89 bilhões no acumulado deste ano, com aumento real de 14% na comparação com o primeiro bimestre do ano passado, enquanto o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) somou R$ 20,94 bilhões de arrecadação no primeiro bimestre, com elevação de 13,4% sobre o ano passado.

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que arrecadou menos no primeiro bimestre do ano passado por conta das desonerações para a linha branca e automóveis, entre outros, registrou arrecadação de R$ 7,37 bilhões nos dois primeiros meses de 2011, com crescimento real de 27,7% sobre igual período do ano passado.

Ao mesmo tempo, a arrecadação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que teve sua alíquota aumentada no fim do ano passado para aplicações estrangeiras em renda fixa no Brasil para conter a entrada de dólares no país, somou R$ 4,58 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com crescimento real de 11,78% sobre janeiro e fevereiro de 2010.

Já a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) arrecadou R$ 25,27 bilhões no primeiro bimestre de 2011, com crescimento real de 9,87% sobre mesmo período do ano passado, enquanto a Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) registrou arrecadação de R$ 11,44 bilhões no acumulado deste ano, com elevação real de 7,34%.
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Re: Governo Dilma Rousseff

#463 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 22, 2011 6:54 pm

prp escreveu:Dá mais ou menos 1 bi por dia, então em 5 dias de arrecadação dava pra comprar o tal de FX2 capenga. :shock:


Arrecadação soma R$ 64 bi em fevereiro, recorde pelo 3º mês seguido
Crescimento real da arrecadação foi de 9,8% em fevereiro, diz Receita.
Em reais, arrecadação avançou R$ 25,6 bilhões no primeiro bimestre.
Olha que legal:

Como a arrecadação sobe mais rápido que o crescimento da economia é evidente que ela está onerando a sociedade em geral, pessoas físicas e empresas. É lógico que em algum momento este ônus irá ser incorporados aos preços (dos produtos ou do trababalho), produzindo inflação. E para combater a inflação o governo faz o quê? Aumenta os juros, gastando assim o que ganhou a mais na arrecadação.

Um círculo vicioso que gera bilhões e mais bilhões na forma de juros pagos pelo governo, sem acrescentar absolutamente mais nada à economia nacional. Que brincadeira mais besta!


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Re: Governo Dilma Rousseff

#464 Mensagem por marcelo l. » Sáb Mar 26, 2011 2:32 pm

http://www1.folha.uol.com.br/poder/8942 ... cial.shtml

A transformação demográfica do país, com o aumento da expectativa de vida e da parcela de idosos na população, vai duplicar os gastos públicos na área social até o ano de 2030.

Ao final da próxima década, os maiores de 40 anos --hoje, menos de um terço-- serão quase metade dos brasileiros; já os maiores de 60 saltarão de um décimo para um quinto do total.

União, Estados e municípios terão que arcar com a conta do envelhecimento que vai gerar mais encargos com aposentadorias, pensões, assistência social e serviços de saúde. E ficarão diante da necessidade de elevar a qualidade da educação.

As projeções constam de estudo assinado por Paulo Tafner, economista, e Márcia de Carvalho, estatística, sobre o futuro dos programas sociais e possíveis alternativas para reduzir a pobreza.

Intitulado "Rumo a uma política social flexível", o texto faz parte do recém-lançado "2022: propostas para um Brasil melhor no ano do bicentenário", coletânea de artigos organizada pelos economistas Fabio Giambiagi e Claudio Porto.

Os autores apontam que a economia do país terá de crescer em média 4% ao ano de 2010 a 2030 para produzir o aumento de arrecadação necessário para acomodar a expansão de gastos sociais decorrente da nova demografia. Ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), precisará dobrar.

Para efeitos de comparação, entre 1990 e 2010, a taxa de expansão anual média do país não passou de 2,7%. No acumulado, ela foi de 75%.

PREVIDÊNCIA

Previsivelmente, a maior fonte de despesas adicionais nos próximos anos será a Previdência. Os autores estimam que o aumento da clientela elevará em mais de R$ 300 bilhões ao ano os encargos com aposentadorias, pensões e assistência a idosos.

A projeção considera as atuais regras de acesso aos benefícios, que estão sujeitas a mudanças. Conforme a Folha noticiou ontem, o governo Dilma Rousseff negocia trocar o fator previdenciário, que hoje reduz os benefícios de quem se aposenta mais cedo, por outra fórmula.

O novo modelo, segundo técnicos do governo, pode ser mais vantajoso para os trabalhadores. AFFFFFFF

No caso da saúde, os autores levaram em conta não só a maior demanda pelos serviços, que é inevitável com o envelhecimento, mas também o esperado aumento do gasto por habitante.
No Brasil, este indicador está abaixo dos patamares do mundo desenvolvido e até de países como Chile e México.

Das despesas sociais mais volumosas, a educação é a única que terá redução do número de beneficiários com o envelhecimento da população. No entanto, os custos deverão continuar em alta em razão da necessidade de elevar as taxas de matrícula e o gasto por aluno.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Carlos Mathias

Re: Governo Dilma Rousseff

#465 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Mar 26, 2011 2:38 pm

O novo modelo, segundo técnicos do governo, pode ser mais vantajoso para os trabalhadores.
KKKKKKKKKKK !

Só se for trabalhador boneca alegre, que goste de tomar no c..... :roll: :x
Trancado