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Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 2:40 pm
por Skyway
Acho mais fácil estarem começando com o tamanho mais confortável tecnologicamente falando para desenvolver Know-how, e dai partir para a miniaturização ou sonhar mais alto com o programa.

Um abraço!

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 2:58 pm
por Brasileiro
Skyway escreveu:Acho mais fácil estarem começando com o tamanho mais confortável tecnologicamente falando para desenvolver Know-how, e dai partir para a miniaturização ou sonhar mais alto com o programa.

Um abraço!
Não é, o tamanho é este mesmo.

O VANT Falcão vai ser do porte do Hermes 450, com asa de 10 metros.
O Hermes por exemplo tem um motor de 52 cavalos. É motor de ultraleve.

Já está bem miniaturizado, o sistema de vôo automático foi projetado em cima do VANT Acauã, que é bem menor. O desafio agora é fazer VANTs maiores.

Mas este não será VANT estratégico, terá raio de missão de no máximo 200 km. Tomara que possa ser lançado de catapulta, já que pista boa não tem em todo lugar.


abraços]

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 7:08 pm
por thelmo rodrigues
Brasileiro escreveu:
Skyway escreveu:Acho mais fácil estarem começando com o tamanho mais confortável tecnologicamente falando para desenvolver Know-how, e dai partir para a miniaturização ou sonhar mais alto com o programa.

Um abraço!
Não é, o tamanho é este mesmo.

O VANT Falcão vai ser do porte do Hermes 450, com asa de 10 metros.
O Hermes por exemplo tem um motor de 52 cavalos. É motor de ultraleve.

Já está bem miniaturizado, o sistema de vôo automático foi projetado em cima do VANT Acauã, que é bem menor. O desafio agora é fazer VANTs maiores.

Mas este não será VANT estratégico, terá raio de missão de no máximo 200 km. Tomara que possa ser lançado de catapulta, já que pista boa não tem em todo lugar.


abraços]

Essa "jamanta". quase do tamanho de um motoplanador com alcance de só 200 km?

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 8:10 pm
por Thor
thelmo rodrigues escreveu:
Brasileiro escreveu: Não é, o tamanho é este mesmo.

O VANT Falcão vai ser do porte do Hermes 450, com asa de 10 metros.
O Hermes por exemplo tem um motor de 52 cavalos. É motor de ultraleve.

Já está bem miniaturizado, o sistema de vôo automático foi projetado em cima do VANT Acauã, que é bem menor. O desafio agora é fazer VANTs maiores.

Mas este não será VANT estratégico, terá raio de missão de no máximo 200 km. Tomara que possa ser lançado de catapulta, já que pista boa não tem em todo lugar.


abraços]

Essa "jamanta". quase do tamanho de um motoplanador com alcance de só 200 km?
A questão do alcance está mais relacionada ao telecomandamento.
Existem basicamente dois tipos de comando e controle de VANT: uso de satélites e linha de visada. Para o primeiro caso, o buraco é mais embaixo quanto à tecnologia envolvida e a disposição de satélites e bandas. O aluguel é carissimo e tem que se comer na mão dos estrangeiros, proprietários dos satélites. O alcance ficará limitado à cobertura do satélite contratado, mas não é ilimitado como pensam alguns.
O mais comum é uso de linha de visada, normalmente na banda C ou UHF.
Ainda nesta questão, após um certo nível de degradação do sinal, normalmente a primeira coisa que se perde é o downlink de dados, para depois se perder o controle.
Como nessas faixas de frequencias o limite, além da potência/ganho do conjunto Tx/Rx, será o horizonte rádio, então pode-se saber que não adianta muita coisa que a colcha será curta mesmo. Numa altitude média de 10000 ft para o bom emprego de um sensor ótico, por exemplo, o alcance ficará no máximo em torno de 120 Nm (uns 200 km, com uma boa diretividade da antena).
O que se faz com esse tipo de comando é o emprego de estações remotas. O VANT pode decolar da base principal, navegar X+Y+Z milhas até a área de operação de maneira autonoma e na área o controle ser assumido por uma segunda estação avançada.
Abraços

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 8:29 pm
por thelmo rodrigues
Valeu pelo esclarecimento, THOR.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 9:54 pm
por Justin Case
Thor escreveu:
thelmo rodrigues escreveu: Essa "jamanta". quase do tamanho de um motoplanador com alcance de só 200 km?
A questão do alcance está mais relacionada ao telecomandamento.
Existem basicamente dois tipos de comando e controle de VANT: uso de satélites e linha de visada. Para o primeiro caso, o buraco é mais embaixo quanto à tecnologia envolvida e a disposição de satélites e bandas. O aluguel é carissimo e tem que se comer na mão dos estrangeiros, proprietários dos satélites. O alcance ficará limitado à cobertura do satélite contratado, mas não é ilimitado como pensam alguns.
O mais comum é uso de linha de visada, normalmente na banda C ou UHF.
Ainda nesta questão, após um certo nível de degradação do sinal, normalmente a primeira coisa que se perde é o downlink de dados, para depois se perder o controle.
Como nessas faixas de frequencias o limite, além da potência/ganho do conjunto Tx/Rx, será o horizonte rádio, então pode-se saber que não adianta muita coisa que a colcha será curta mesmo. Numa altitude média de 10000 ft para o bom emprego de um sensor ótico, por exemplo, o alcance ficará no máximo em torno de 120 Nm (uns 200 km, com uma boa diretividade da antena).
O que se faz com esse tipo de comando é o emprego de estações remotas. O VANT pode decolar da base principal, navegar X+Y+Z milhas até a área de operação de maneira autonoma e na área o controle ser assumido por uma segunda estação avançada.
Abraços
Thor, boa noite.

Existe uma outra opção para comandar e receber dados operacionais dos VANT, que prevê a utilização de meios aéreos como "relay" das comunicações entre a estação de solo e o VANT.
Sabe se esta opção está sendo considerada pela FAB como meio de aumentar o alcance operacional dos nossos VANT?
Abraço,

Justin

Re: Projeto VANT

Enviado: Sáb Dez 18, 2010 10:31 pm
por Thor
Justin Case escreveu:
Thor escreveu: A questão do alcance está mais relacionada ao telecomandamento.
Existem basicamente dois tipos de comando e controle de VANT: uso de satélites e linha de visada. Para o primeiro caso, o buraco é mais embaixo quanto à tecnologia envolvida e a disposição de satélites e bandas. O aluguel é carissimo e tem que se comer na mão dos estrangeiros, proprietários dos satélites. O alcance ficará limitado à cobertura do satélite contratado, mas não é ilimitado como pensam alguns.
O mais comum é uso de linha de visada, normalmente na banda C ou UHF.
Ainda nesta questão, após um certo nível de degradação do sinal, normalmente a primeira coisa que se perde é o downlink de dados, para depois se perder o controle.
Como nessas faixas de frequencias o limite, além da potência/ganho do conjunto Tx/Rx, será o horizonte rádio, então pode-se saber que não adianta muita coisa que a colcha será curta mesmo. Numa altitude média de 10000 ft para o bom emprego de um sensor ótico, por exemplo, o alcance ficará no máximo em torno de 120 Nm (uns 200 km, com uma boa diretividade da antena).
O que se faz com esse tipo de comando é o emprego de estações remotas. O VANT pode decolar da base principal, navegar X+Y+Z milhas até a área de operação de maneira autonoma e na área o controle ser assumido por uma segunda estação avançada.
Abraços
Thor, boa noite.

Existe uma outra opção para comandar e receber dados operacionais dos VANT, que prevê a utilização de meios aéreos como "relay" das comunicações entre a estação de solo e o VANT.
Sabe se esta opção está sendo considerada pela FAB como meio de aumentar o alcance operacional dos nossos VANT?
Abraço,

Justin
Acho que não. Talvez pela complexidade de se "relayzar" a banda C com a taxa de downlink necessária.
Algumas perguntas, que eu como leigo questiono quanto esse possível emprego na nossa realidade:
Qual aeronave faria esse papel? Quanto seria necessário investir para se colocar 2 ou 4 rádios, antenas e afins em alguma plataforma, só para essa missão?
Colocariamos uma plataforma próximo do perigo (atuação do VANT) só para prover Relay?
Essa plataforma teria autonomia compatível com uma missão de VANT?
Acho que o caminho natural, após essa encomenda inicial para desenvolvimento de doutrina e know-how, seria a FAB partir para VANT estratégico e de combate. Se formos usar essas 2 unidades táticas em missões reais, seriam em um cenário mais próximo, talvez com o emprego da estação de controle móvel escondida mais próxima da área de interesse. Lembrar que o Hermes 900 está em fase final de certificação e a estação de controle é a mesma, bem como a operação não requer tanto treinamento extra para os operadores, além do que já existe solução da Elbit para instalação de controle por satélite nos Hermes 450. Basta a necessidade surgir.
Abraços

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 12:18 am
por Skyway
Brasileiro escreveu:
Skyway escreveu:Acho mais fácil estarem começando com o tamanho mais confortável tecnologicamente falando para desenvolver Know-how, e dai partir para a miniaturização ou sonhar mais alto com o programa.

Um abraço!
Não é, o tamanho é este mesmo.

O VANT Falcão vai ser do porte do Hermes 450, com asa de 10 metros.
O Hermes por exemplo tem um motor de 52 cavalos. É motor de ultraleve.

Já está bem miniaturizado, o sistema de vôo automático foi projetado em cima do VANT Acauã, que é bem menor. O desafio agora é fazer VANTs maiores.

Mas este não será VANT estratégico, terá raio de missão de no máximo 200 km. Tomara que possa ser lançado de catapulta, já que pista boa não tem em todo lugar.


abraços]
Valeu pelo esclarecimento! Falei besteira então. :mrgreen:

Um abraço!

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 12:45 am
por Piffer
Algumas considerações sobre os VANT nos EUA (são questões operacionais e doutrinárias e não técnicas):

http://vootatico.com.br/archives/6795

Abraços,

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 1:32 am
por Centurião
Rodrigo Pimentel em entrevista ao Bom Dia Brasil:
Até 2014 serão mais 16 aeronaves. A aeronave fabricada no Brasil é a mais versátil no mundo. Provavelmente ela não será utilizada em operações policiais como é utilizada hoje. Ela será utilizada no rádio patrulhamento aéreo. Ela terá câmeras, irá interagir com os policiais e viaturas no solo, levando muita informação para a polícia, já que vai ficar sobrevoando a cidade o dia todo.
Será que ele se refere ao Falcão ou algum VANT da Avibrás? Alguém tem mais informações?

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 9:44 am
por Duka
Acho que ele se refere ao Hermes. A parte de "fabricada no Brasil" deve ser por conta da AEL...

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 11:57 am
por sapao
Centurião escreveu:Rodrigo Pimentel em entrevista ao Bom Dia Brasil:
Até 2014 serão mais 16 aeronaves. A aeronave fabricada no Brasil é a mais versátil no mundo. Provavelmente ela não será utilizada em operações policiais como é utilizada hoje. Ela será utilizada no rádio patrulhamento aéreo. Ela terá câmeras, irá interagir com os policiais e viaturas no solo, levando muita informação para a polícia, já que vai ficar sobrevoando a cidade o dia todo.
Ainda tem muita agua para passar embaixo da ponte até ele operar assim, pricipalmente sobre cidades.
Acho que TALVEZ na Copa e Olimpiadas e por um breve espaço de tempo.

Re: Projeto VANT

Enviado: Dom Dez 19, 2010 10:16 pm
por Centurião
Valeu pelos esclarecimentos, pessoal.

Re: Projeto VANT

Enviado: Sex Jan 14, 2011 4:41 pm
por Marino
Brasília-DF
Luiz Carlos Azedo
Pelo ar
A Polícia Federal começa a operar até o fim do mês três Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants). Os
equipamentos de vigilância vão monitorar dia e noite 2,4 mil quilômetros de fronteira. A PF estuda usar esses
equipamentos de espionagem também para acompanhar o andamento de obras do governo federal, em
convênio com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Re: Projeto VANT

Enviado: Seg Jan 17, 2011 8:02 am
por thelmo rodrigues
Lá vem canhão Mon, 17 Jan 2011 07:48:26 -0200


Mônica Bergamo
Uma das maiores fabricantes de equipamento militar de Israel, a IAI se prepara para transferir tecnologia a seu braço no Brasil, a EAE. A empresa vendeu à Polícia Federal, por R$ 50 milhões, dois Vants-Heron, aviões não tripulados elogiados por Dilma Rousseff na campanha.
O plano é fabricar componentes, para depois produzir todo o avião no Brasil. Até a Copa de 2014, a PF quer ter quatro bases de operação e 14 aeronaves. O negócio gira em torno de R$ 350 milhões.