Helicópteros de Atque

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Para quem deve ficar os helicópteros de ataque?

Para a FAB?
2
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Para o Exército?
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LEO
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#46 Mensagem por LEO » Dom Abr 11, 2004 3:15 pm

E pelo incrível que pareça, o mais indicado para essa padronização não é nenhum Heli francês e sim o Blackhawk e suas variantes.



Eu acho a escolha mais acertada, pois além de ser superior ao Cougar, é um dos melhores helicopteros do gênero no mundo, confiável e resistente.


A frota de helicópteros em 2015 poderia ser a seguinte:

FAB:

- Cougar (8 aeronaves modernizadas para versão EC 725 Cougar e outras 17 aquisições desse modelo) = 26 (25 Transporte, CSAR, MEDEVAC, VERTREP, etc + 1 VIP).
- Esquilo AS-350 (mono-turbina) = 42 (treinamento e SAR).
- Esquilo AS-355 (Bi-turbina) = 2 (VIP)*.
- Jet Ranger = 19 (treinamento e SAR)**.

MB:

- Cougar (AS 332 F1/AS 5532 F1 = 10; AS 532 SC = 8; EC 725 = 6) = 24 (ASW, Asuw, CSAR, transporte, MEDEVAC, VERTREP, etc)
- S. Lynx 300 (7 S.Lynx MK 21A modernizados para S.Lynx 300 e 13 novas aquisições) = 20 (ASW, AsuW, SAR, etc)
- Esquilo AS-355 (Bi-turbina) = 12 (SAR, ataque leve)

EB:

- Rooivalk = 24 (ataque, reconhecimento, CSAR)
- Esquilo AS 550 (todos os AS 350, seriam convertidos para AS 550, que pelo que me consta, a diferença entre esses modelos são mínimas ou até mesmo nulas)= 35 (Utilitário, SAR, ataque leve).
- Cougar (AS 532 U2) = 16 (transporte, SAR, MEDEVAC, VERTREP, etc)
- Panther = 35 (transporte, SAR, MEDEVAC, VERTREP, etc)



Eu acho dificil fazer suposições de materiais que possam ser utilizados pelas Força Armadas no futuro, pois a cada instante, inovações tecnológicas, novos projetos e etc, são criados. E, quem garante que o padrão de utilização das FA's daqui há 11 anos seja o mesmo do atual?? Quem garante, que o Cougar, por exemplo, daqui há 11 anos continue atendendo aos requisitos do Exército?? O mesmo vale para o Cougar, para o Esquilo e para qualquer outro. Quem garante que daqui há alguns anos não surjam opções que se adaptem melhor às necessidades de cada força do que as opções atuais? Quem garante que daqui há uma década, estes modelos não sejam considerados "ultrapassados", "obsoletos"?



Resumindo, acho que projeções futuras são muito difíceis de se fazer, por isso que o tema é discutido há anos pelas Forças Armadas, por isso que traçam projetos demorados e minunciosos e etc.





Abraços




LEO




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FinkenHeinle
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#47 Mensagem por FinkenHeinle » Dom Abr 11, 2004 6:08 pm

Olá Fox,


Estou respondendo ao seus posts, certo. Só para localização.

Bom, antes de mais nada, concordo que ambos, CFN e EB, operem helos de ataque.

Também concordo que se deva dar prioridade à substituição dos Sea King. Eu, particularmente, prefirou ou NH-90, ou EH-101.

Mas, quanto à modernização dos Super Lynx, apenas se fossemos comprar mais unidades, da versão mais recente, o Super Lynx 300.

Eu, particularmente, creio que poderíamos ter um grupo misto, com uns 7 Super Lynx como os atuais, e mais uns 7 Super Lynx, mas com equipamento de sonar, o que possibilitaria aos navios menores, como as Inhaúma, ter capacidade ASW. Infelizmente, um SL com o sonar submersível perde grande parte de sua autonomia. Por isso um esquema com uma caçada em duplas, com um portando o sonar e tanques externos, e outro com 4 torpedos, para atacar o sub. Mas, a vantagem é que o SL com sonar não perde suas capacidades ASuW.

Mas, sou contra o uso do SL como helo de ataque, pois é um heicóptero caro, e deve ser preservado dessas tarefas.

Também acho que o EB deva possuir SAM's, mas me inclino mais por aquele SAM ACLOS sueco, acho que é RBS-23 Bamse.

Quanto ao seu exercício de "futurologia", penso que deveíamos ter uma aviação de asas rotativas mais ou menos assim:

Creio que precisamos olhar para o futuro. Ao invés de investir no antigo Cougar, acho que devemos investir num misto de EH-101 e NH-90. Além disso, porque usar o Jet Tanger para treinamento, e ter mais um tipo de helo, se podemos ter o Esquilo para isso???

Relativo ao Cougar para ataque, a questão não é que ele carrega as armas, e sim que ele não tem manobrabilidade/velocidade para tal, e nem considera a perda de efici~encia pelo peso das armas...




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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