MB: Submarino nuclear tem construção adiada

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Bolovo
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#46 Mensagem por Bolovo » Ter Nov 21, 2006 8:14 pm

Mapinguari escreveu:
Jet Crash® escreveu:
Sniper escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:Mas seria um brinquedo caro demais, e só um.

Fariam melhor e mais com 4 ou 6 bons SSK do estilo U-214.


Francamente Rui querer comparar o poder disuasório de um Submarino nuclear de 9000 Ton com um Submarino Disel/Elétrico de pouco mais de 2000 ton é brincadeira né?! :evil:


O Classe Song da Marinha Chinesa que o diga né? :twisted:

Apareceu no meio do Grupo de Batalha da U.S. Navy sem ser detectado.

E é convencional.


O Submarino Tamoio da MB já conseguiu "afundar" o Principe de Asturias no meio de um GT da OTAN e aidna conseguiu 3 contatos contra um Los Angeles que fazia parte do GT antes antes de ser detectado. Foi num exercício Linked Seas, creio que em 1996.

Foi na OTAN Linked Seas 1997.

A Marinha Brasileira foi convidada pela Marinha Portuguesa, e autorizada por unanimidade por TODOS os membros da OTAN para participar do exercício...




"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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jambockrs
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COncluir o sub nuclear é um gesto de independência

#47 Mensagem por jambockrs » Qui Dez 14, 2006 2:55 pm

Meus prezados:
"Concluir o submarino nuclear é um gesto de independência"
http://www.defesanet.com.br/zz/mb_sub_nxc_3.htm
Um abraço e até mais...




Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
claudioseverinodasilva41@gmail.com
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Delta Dagger
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#48 Mensagem por Delta Dagger » Seg Dez 18, 2006 5:37 pm

b]Disputa na Marinha
Nuclear x Convencional[/b]

Almirante Othon: "concluir o submarino nuclear
é um gesto de independência"
(acesse resposta do Comandante da Marinha)

ALESSANDRO RODRIGUES

Em entrevista ao HP, o almirante afirmou que a aquisição de um submarino convencional, ao invés de concluir a construção do submarino nuclear brasileiro, "é uma âncora no passado"

Em entrevista ao HP, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, criador e coordenador do Programa Nuclear da Marinha de 1979 a 1994 e uma das maiores autoridades no assunto, considerou "uma âncora no passado" a aquisição de um submarino convencional (diesel-elétrico), o que ele chama de "submergível", ao invés de concluir a construção do submarino nuclear brasileiro, o SNA, que estava previsto para entrar em funcionamento até 2020.

Desde 1979, a Marinha Brasileira investe no projeto para a construção do SNA e, ao longo dos anos, mesmo com restrições financeiras, desenvolveu tecnologias de ponta. O abandono ou o adiamento da conclusão do programa geraria grandes prejuízos para o desenvolvimento da pesquisa tecnológica nacional, visto que o programa nuclear da Marinha já alcançou importantes conquistas, como o domínio do ciclo do combustível atômico e a criação de ultracentrífugas para o enriquecimento de urânio.

Para finalizar o submarino nuclear brasileiro o governo precisa investir cerca de US$ 1,2 bilhão. Para se ter uma idéia, o acordo fechado com bancos europeus, liderados pelo ABN-Amro Bank, para a aquisição de um submarino convencional e a reforma de outros cinco que compõem a frota nacional, irá consumir R$ 1 bilhão.

Considerado um "jacaré" pelo almirante Othon, pois é facilmente localizável, o submarino convencional precisa retornar à superfície a cada 36 horas para ligar seu motor, carregar as baterias e seu estoque de ar, enquanto o nuclear pode ficar até 5 anos submerso - tempo limitado apenas por necessidades humanas, como reabastecimento de alimentos, por exemplo -, perfeito para defender a costa marítima brasileira.

Além disso, o IKL-214 está sendo "bombardeado" na Grécia - que também o adquiriu - por ter apresentado uma série de problemas, tais como, oscilação de 50 graus em relação ao eixo quando está em águas revoltas, alto ruído nas máquinas, problemas com a assinatura eletrônica de sistemas, perda de potência em determinadas condições e a baixa precisão do periscópio de ataque. O projeto do SNA começou a ser boicotado no governo Collor e foi praticamente abandonado no governo Fernando Henrique. Veja a seguir entrevista com o almirante Othon.

"O submarino convencional é como uma foca ou um
jacaré: ficam expostos e são fáceis de abater"


HP: A Marinha está finalizando um acordo para a compra de um submarino convencional. Qual a sua opinião?
Othon: Espero que não seja concretizado, porque, realmente, vai ser um retrocesso. O submarino convencional não é um submarino, é um barco submergível. Como funciona o submarino convencional? Na superfície, ele coloca para funcionar o motor a diesel. O motor a diesel aciona um gerador elétrico e o gerador elétrico carrega a bateria. É mais ou menos parecido com uma foca ou com um jacaré. Submerge e depois ele tem que voltar para a superfície para pegar o ar novamente. Quando ele vem para pegar o ar ele fica exposto. Certa vez me disseram: 'escuta, têm alguns camaradas seus, colegas da Marinha, que acham que os submarinos convencionais são tão bons quanto os nucleares'. Eu disse: olha, se ele fosse tão bom assim, os países mais desenvolvidos teriam submarinos convencionais, que, reitero, não são submarinos, são submergíveis convencionais. A França não tem mais submergível convencional, os Estados Unidos não tem, a Rússia não tem, a Inglaterra também. Só tem o convencional quem não pode ter o nuclear. Mas, para não haver dúvida, quem assistiu a uma pescaria de uma gaivota ou de um martim-pescador entende perfeitamente. Você vê a gaivota e o martim-pescador pegar um peixe quando ele está próximo da superfície, pois é muito difícil eles pegarem um peixe lá no fundo. Se esses colegas meus de Marinha não conseguem entender, nem ler o que a natureza nos dá, como é que eles irão entender a arte da guerra. Realmente é isso, os navios nucleares têm condições de ficarem meses lá em baixo, produzir o próprio oxigênio para a tripulação, quer dizer, fica limitado só pela resistência das pessoas pela parte emocional. O outro tem que fazer igual a foca para pegar o ar e aí ele fica vulnerável aos satélites que saberão onde ele está e saberão também quando ele irá retornar à superfície para respirar novamente. Então, num país como o nosso, com dimensões continentais, o não entendimento disso é ignorância.

HP: Esse acordo pode atrapalhar o desenvolvimento de tecnologia nacional?
Othon: Eu acho que só vale a pena comprar daqueles países que podem nos ajudar, podem transferir tecnologia, porque a propulsão nuclear está desenvolvida, falta a plataforma. Se nós fizermos uma aquisição, mesmo de convencional, enquanto não faz o nuclear, mas com um país que possa nos ajudar a caminhar para a direção nuclear, tudo bem. Mas a Alemanha não pode, mesmo que queira, porque tem um tratado que a impede. Então, continuar naquele programa, comprar um submarino que foi feito aqui na Argentina na década de 70 é ficar ancorado, ancorado no passado. Se a Marinha fizer isso, não é Marinha, é um grupinho da Marinha que está querendo, apressadamente, tomar essa decisão, realmente, será uma âncora no passado. A maior parte dos oficiais gostaria de ter propulsão nuclear, porque todo mundo sabe que a Marinha tem que investir os seus recursos em duas coisas: numa patrulha costeira boa na época de paz e num pequeno grupo de submarinos nucleares. O sonho nuclear é uma negativa à concentração de força. Quem vier nos ameaçar um dia, tem que vir com uma força naval concentrada para desembarcar aqui. Ninguém ousará fazer isso se nós tivermos um submarino nuclear. Então, aqueles oficiais da Marinha que não priorizam a propulsão nuclear, são oficiais que querem que a Marinha continue como uma guarda costeira de luxo, ou seja, um país eternamente subserviente. O submarino de propulsão nuclear é um gesto de independência, não é de afronta a ninguém, é um gesto de independência e de auto-respeito.

HP: Qual o custo de um submarino nuclear?
Othon: A sua pergunta é muito boa, pois é custo. Tem duas coisas aí, uma coisa é custo e a outra é preço. No submarino nuclear nós temos custo, porque nós desenvolvemos. Nos outros nós pagamos o preço, porque preço é sempre custo mais alguma coisa. Então, essa é a grande vantagem de nós colocarmos brasileiros desenvolvendo os equipamentos, porque nós pagamos custos, mesmo que paguemos a mesma coisa, nós pegamos brasileiros e geramos tecnologia aqui no país. Com o submarino nuclear nós vamos pagar custo, com o outro nós vamos pagar preço. Com um bilhão de euros já teríamos terminado o submarino nuclear. Durante dez anos, doze anos, que passou essa escola de 1970 que permaneceu na Marinha, eles gastaram mais de dois bilhões de dólares em navios de superfície que não servem para nada. Isso eu disse no Clube Naval e posso repetir tranqüilamente em qualquer momento. Praticamente pararam o programa de submarino nuclear. O que nós precisamos é de brasilidade e a média dos oficiais da Marinha têm muita brasilidade e a maior parte deseja a propulsão nuclear.

HP: Em que fase se encontra o projeto do SNA?
Othon: Eu, particularmente, estou um pouco fora dele há alguns anos. Todos os componentes da produção nuclear estão prontos, ou seja, nós íamos fazer um protótipo em terra da produção, que começou a ser feito e depois parou. É que houve uma determinada fase, em 1994, que o ministro da Marinha, o almirante [Ivan da Silveira] Serpa, baixou a prioridade desse programa. Era número 1 na Marinha e ele baixou para 18. Ao que me consta, pode ser mera coincidência, mas nesse mesmo ano nós compramos quatro navios velhos na Inglaterra. Talvez tenha sido o maior preço pago em um navio velho na história do Brasil. Nós compramos quatro fragatas por 185 milhões de dólares, foi uma vergonha, mera coincidência, mas houve. Daí em diante o programa caiu de prioridade, mas nós já sentimos sinais de que pode ser retomada a prioridade. O almirante Serpa ainda tem uns dois ou três adeptos da escola dele, mas que felizmente devem se aposentar em breve.

HP: Qual o motivo do SNA não ter voltado a ser prioridade?
Othon: Veja só o paradoxo. Na história da Marinha não tem um motor de propulsão que tenha sido produzido no país. O país partiu logo para desenvolver a propulsão nuclear. Todos os componentes e a propulsão estão prontos e estão parados, por que determinada escola de pensamento - e nós tivemos quatro administrações dessa escola - não quer terminar. Mas tenho certeza que o atual governo é extremamente favorável à propulsão nuclear. Por isso eu tenho muita esperança de que ele seja retomado. O atual Chefe do Estado-Maior da Armada - que espero que entre na compulsória - propôs a parada do programa. Eu não podia imaginar que houvesse uma coisa dessas. Eu estou na reserva e estou falando como um cidadão, não estou falando mais como ex-oficial da Marinha.

A Resposta do Comandante da Marinha


Almirante Roberto de Guimarães Carvalho,
Comandante da Marinha:
A Marinha do Brasil e a questão dos submarinos
(para a entrevista do Almirante Othon acesse)

Comandante da Marinha defende política de aquisição de submarinos convencionais, diante das dificuldades de verba para concluir o submarino nuclear brasileiro

Publicamos hoje texto enviado pelo Comandante da Marinha, almirante Roberto de Guimarães Carvalho, a respeito da entrevista que nos concedeu o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva (HP, 22/11/2006), sobre a questão do submarino nuclear brasileiro. Na entrevista mencionada, o almirante Othon, que chefiou o programa nuclear da Marinha, com a conquista da tecnologia para o enriquecimento do urânio, defendia a conclusão do submarino nuclear, já em adiantada fase de construção – tanto o reator nuclear quanto o protótipo do submarino já foram realizados, faltando a criação de laboratórios que permitam testar o reator em condições operacionais. Para o almirante Othon, a política de investir em submarinos convencionais não é a mais apropriada aos interesses da defesa do país. Nas condições tecnológicas da guerra atual, somente submarinos nucleares poderiam garantir a defesa diante de inimigos do país que já possuem, há muito, belonaves desse tipo. Daí a sua formulação de que a construção do submarino nuclear é um “gesto de independência”.

Em seu texto, o Comandante da Marinha ressalta que “a Marinha tem, permanentemente, pleiteado recursos junto ao Governo Federal, a fim de possibilitar darmos o curso normal ao Programa Nuclear da Marinha. Apesar do insucesso dessas tentativas, pelo menos até agora, é importante realçar que o Programa Nuclear da Marinha permitiu ao Brasil dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio, conhecimento este restrito a apenas oito países”. Na ausência desses recursos, o Comandante da Marinha defende a política de aquisição – e possível construção no Brasil - de submarinos convencionais. “Como o próprio senhor Othon afirma, só tem submarino convencional quem não pode ter o nuclear”, diz o almirante Carvalho, e conclui: “infelizmente, nós estamos neste caso, pelo menos, ainda por um bom tempo, haja vista a situação orçamentária da Marinha nos últimos anos”.

Trata-se de um debate decisivo para o nosso país. Trata-se da defesa de nossa soberania, de nossa independência. Por isso mesmo, é altamente importante que os brasileiros, habitantes de um país com uma imensa fronteira marítima, tenham consciência precisa da questão, para que concentremos nossos recursos e nossos esforços na melhor e mais eficaz solução.

Almirante Roberto de Guimarães Carvalho *

Em relação à entrevista concedida pelo senhor Othon Luiz Pinheiro da Silva a esse conceituado veículo de comunicações, publicada na edição no dia 22 de novembro, cujo teor versa, basicamente, sobre a obtenção de submarinos convencionais ou nucleares, na qual, fazendo questão de dizer que falou como cidadão e não como Vice-Almirante da Reserva - daí eu ter me referido a ele como senhor, tece comentários, sem ter conhecimento completo do quadro conjuntural, sobre decisões da Alta Administração Naval, tanto de passado recente, como da atual, cabe a mim, como Comandante da Marinha, esclarecer aos leitores os seguintes aspectos:

a) a possível construção de um submarino convencional no nosso arsenal não é, na opinião da Marinha, um retrocesso. Pelo contrário, é a continuação do progresso, pois possibilitará manter a qualificação dos nossos engenheiros, técnicos e operários, conquistada com muito esforço, e que não podemos perder;

b) a Marinha tem perfeita ciência das diferenças existentes entre as capacidades operativas de submarinos convencionais e nucleares. Como o próprio senhor Othon afirma, só tem submarino convencional quem não pode ter o nuclear e, infelizmente, nós estamos neste caso, pelo menos, ainda por um bom tempo, haja vista a situação orçamentária da Marinha nos últimos anos. A Marinha sonha com o submarino nuclear, mas isso não basta. É preciso que, além do nosso sonho, haja uma vontade nacional, traduzida em recursos, de forma a transformar o sonho em realidade. Enquanto isso não ocorre, resta-nos a opção dos submarinos convencionais, que, apesar de terem sido comparados a “focas” ou “jacarés”, são plataformas navais eficazes, tanto o é, que, a principal e mais poderosa marinha do mundo os considera como uma das principais ameaças que poderá ter de enfrentar;

c) o submarino que a Marinha pretende construir não é o da classe daqueles que foram construídos na Argentina na década de 70. É um submarino convencional moderno, da mesma origem dos nossos atuais cinco submarinos, que serão modernizados, mantendo-se, assim, a padronização. Adquirir um submarino de uma outra origem, com tecnologia diferente daquela com a qual estamos habituados a trabalhar, seria passar por uma experiência que a nossa Força de Submarinos já passou, e que não foi boa, qual seja, a de conviver com submarinos de origens diversas. Em acréscimo, não há registro conhecido, de que um país detentor da tecnologia nuclear, para fins de propulsão naval, bem como de projetos de plataformas onde possam ser instalados os equipamentos e sistemas necessários, tenha transferido esses conhecimentos sensíveis a outro. Assim, considero, no mínimo, arriscada a presunção de que isso aconteceria conosco, caso a opção fosse por um submarino de outra origem;

d) no que se refere às considerações feitas citando nominalmente o Almirante-de-Esquadra Ivan da Silveira Serpa, eminente, respeitado e honrado Chefe Naval e ex-Ministro da Marinha, as mesmas distorcem os fatos e não correspondem à realidade. A bem da verdade, é mister mencionar que o Almirantado, então presidido pelo Almirante Serpa, ao decidir pela diminuição dos recursos destinados ao Programa Nuclear da Marinha, o fez motivado pela redução do orçamento da Força, pelo decrescente aporte de recursos da antiga Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), parceira no projeto, e por problemas de gestão na condução do Programa. Aliás, na oportunidade, por determinação do próprio Almirante Serpa, foi criada uma Comissão de Almirantes e Oficiais capacitados, com a tarefa de proceder um criterioso redimensionamento do referido Programa, adequando-o à realidade e às normas orçamentárias da Marinha;

e) quanto à aquisição em 1995, das quatro fragatas na Inglaterra, os navios, apesar de usados, estavam em excelentes condições materiais e operativas, três dos quais ainda integram e constituem importante parcela do poder combatente da nossa Esquadra. Os recursos utilizados, por meio de crédito especial, não integravam o Orçamento da Marinha e, portanto, não concorreram com os aplicados no Programa Nuclear. Em acréscimo, esses navios foram adquiridos para substituírem contratorpedeiros já bem antigos, de origem norte-americana, que foram retirados do serviço ativo. É claro que a Marinha precisa de submarinos, mas, embora alguns possam não concordar, também precisa de navios;

f) é imperativo enfatizar que, durante o meu período de Comando e daqueles que me antecederam, a Marinha tem, permanentemente, pleiteado recursos junto ao Governo Federal, a fim de possibilitar darmos o curso normal ao Programa Nuclear da Marinha. Apesar do insucesso dessas tentativas, pelo menos até agora, é importante realçar que o Programa Nuclear da Marinha permitiu ao Brasil dominar a tecnologia de enriquecimento de urânio, conhecimento este restrito a apenas oito países; e

g) em relação aos comentários pessoais sobre o atual Chefe do Estado-Maior da Armada, considero-o um oficial empreendedor, reconhecidamente inteligente e capaz, e cujo prestimoso assessoramento nos assuntos relevantes da Marinha tem sido de extrema valia para as decisões de alto nível que meu cargo requer.

Em relação ao todo da matéria jornalística, acredito que o senhor Othon tem todo o direito de expor as suas opiniões pessoais sobre um tema tão importante, mas deveria tê-lo feito considerando todas as variáveis envolvidas nesse complexo problema, e não apenas parte delas. Poderia, ainda, ter sido um pouco mais cortês nas suas colocações, dentro da fidalguia característica dos homens do mar.

*Comandante da Marinha



E aí Walter, o que vc acha disto tudo? E você, Koslova?
Eu penso que ambos estão parcialmente certos, mas concordo com uma coisa: que o projeto do sub nuclear deveria ser a mais alta prioridade do governo.




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#49 Mensagem por A.K. for T-7 » Sex Dez 22, 2006 10:48 am

Enquanto isso, na França...
06 (seis) SNA Barracuda por US$ 10 bilhões...

http://www.defencetalk.com/news/publish ... 009624.php




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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#50 Mensagem por Einsamkeit » Sáb Dez 23, 2006 1:25 am

Pelo preço vao ter uma alta tonelagem, ja que a tendencia em SSN é so crescer

Aumentou o Deslocamento dos Astute em relaçao aos Swiftsure

8-]

Alguem lembra quantos 688 a USN ainda tem?

Lendo achei isso

PARIS --- The French Ministry of Defence has awarded the DCN shipyards group a contract for the development and production of the Barracuda-class nuclear attack submarine. Valued at 7.87 billion euros, the entire Barracuda program covers six boats, but the initial 1.4 billion contract signed yesterday funds the research and development phase and the construction of the lead boat.

Displacing 5,300 tonnes, the new submarines will be twice as large as the Rubis-class boats they will replace, and roughly the same size as the Royal Navy’s Trafalgar-class boats. The Barracuda, fitted with four launch tubes, will be able to carry up to 20 heavy weapons (a combination of heavyweight torpedoes, anti-ship missiles and Scalp naval cruise missiles) and to accommodate a dozen commandos, whose equipment will be carried in a mobile pod attached to the deck, aft of the sail. The boat is designed for operational cruises of up to 70 days.

The Barracuda will be built at DCN’s Cherbourg plant, while its nuclear propulsion unit, derived from that developed for the “Le Terrible” nuclear missile submarine, will be supplied by Areva TA under the prime contractorship of the French atomic energy commission, CEA. Barracuda’s nuclear propulsion offers two significant advantages over previous generations: it will require refuelling once every ten years (instead of every seven years for the Rubis-class), while the enrichment process will use the same nuclear fuel as that used by French nuclear power stations. These innovations will substantially reduce the total cost of ownership of the new boats.

The first Barracuda-class boat is to enter service in 2017, with the others following every two years until 2026, when the sixth and last boat is due to be commissioned




Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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#51 Mensagem por Degan » Dom Dez 24, 2006 12:17 am

Outra coisa, 1 SNA cobre uma área equivalente a vários SSKs.
Pela velocidade 5 vezes maior e pela autonomia INFINITAMENTE maior.


Amigo...algunas observaciones:
1) El área que puede cubrir un SSK está limitada solo por el alcance de su buque madre...y este último sobre el AOR...
2) Un SSN tiene la limitación de la logística de soporte de su tripulación (alimentos), y aunque esta “indiscreción” es secreta....no es muy distinta a la de un SSK, por lo que también los SSN tienen que salir a la superficie a cargar comida (y repuestos si es necesario) a su buques madre....
3) La velocidad máxima de un SSN no es 5 veces la de un SSK...por ejemplo, la velocidad máxima de un SSN SeaWolf es de 35 kts...y la de un Type 212 es de 20 kts...así que hablemos de 1,75 veces...
4) Pero...un SSN a esa velocidad (35 kts) es un inmenso generador de ruido....así que la real velocidad máxima “silencioso” es de 20 kts...y aún así es mucho mas ruidoso que un SSK...

Se precisarmos de um submarino em uma determinada região e o SSK levar 5 horas para chegar. Com um SNA chegariamos no local em praticamente 1 hora.


Pues no es así....

Enquanto os pequenos SSK´s param para abastecer o SNA da uma bela passeada pela costa brasileira.


Si...los SSK requieren hacer Snorkel....

Se algum país entrar em guerra com o Brasil é so instalar ums misseis cruise no bichão e levaremos a guerra até a casa deles também.


Claro...una sola pregunta....¿qué misiles crucero?. :?

O Brasil é uma potência econômica mundial. Tem PIB muito próximo ao da Inglaterra e França. E isto tende a aumentar, ou seja, em 2020 - 2030 provavelmente nossa economia será maior que a desses países.


Amigo....una potencia es un país que puede desequilibrar económicamente a otros....que presta dinero al mundo y que sustenta muchas ONG....
Por favor no confundir grande con potencia....

Além da economia, temos a quinta maior população do planeta que precisa ser defendida e respeitada.


Esa población tiene otras prioridades...sobretodo si no tiene enemigos de quién protegerla...

verás que o Brasil ja esta melhor do que parece. Exportamos produtos manufaturados. Somos o único país da América do Sul que tem uma pauta de exportações bem diversificada.


No amigo...no son los únicos, además la economía brasileña no depende de las exportaciones...

Creo que el actual comandante de la Marinha deja bastante claro la real importancia de un SSN...




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Tamanho REAL do SNB

#52 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 26, 2006 10:33 am

PRick escreveu: EM NENHUM MOMENTO EXISTIU UM PROJETO DE SUB NUCLEAR COM 9.000 TONELADAS, DO TAMANHO DE UM CAMPO DE FUTEBOL COM 110 METROS. ISTO É INVENÇÃO DESTE LUNÁTICO.

O projeto de SNA era de no máximo 4.500 toneladas com uns 75 metros de comprimento, mas como já foi dito desde 1992 o Projeto vem em passos de tarataruga.


Desculpe-me, nesse ponto o Godoy tem razão parcial. Vc também está PARCIALMENTE certo. A PRIMEIRA matéria sobre o submarino nuclear brasileiro saiu numa T&D com informações minhas usadas pelo Roberto Pereira como se fossem dele... Coisas da vida de um repórter da velha guarda. O NUC ou SNB deveria ter 75 metros e algo em torno de 4.500 toneladas, só que não conseguimos miniaturizar os componentes. No estágio atual, poderíamos construir um submarino com 110 metros e 9 mil toneladas, capaz de se deslocar a meros 20 nós. A Rússia nos ofereceu tecnologia para miniaturizar o reator caso escolhessemos o Amur, mas a proposta nem sequer foi examinada.

PRick escreveu:
Mas desenvolvemos tecnologias de enriquecimento de uranio e do reator. Inclusive já em uso civil, a MB montou uma Instalação de Enriquecimento de Urânio para uso de nossas Usinas Nucleares. O Reator tb tem uso civil.

Eu tinha uma foto do vaso do reator já pronto, mas não sei aonde coloquei.

O que realmente ficou parado, foi o desenvolvimento da tecnologia do Submarino, da plataforma propriamente dita, e é isto que o Programa de Transferência de Tecnologia dos IKL 214 tenta sanar. Inclusive com a construção da Siderurgica de Aços Especias no Rio de Janeiro, nela será feita ligas de aço HY-100, entre outras, fundamentais para termos subs de qualidade, SNA ou convencional.

Não existe tecnologia perdida no SNA, pq pode ser usada tanto para construir os subs convencionais como na área nuclear. Os dois subs compartilham boa parte dos sistemas. O nosso querido Jornalista é incapaz de se tocar que o IKL-214 ajuda o SNA, não atrapalha.


Nem ajuda, nem atrapalha. Recebemos tecnologia alemã para construir um submarino convencional. Chegamos a fazer dois projetos completos, o NAC1 e o NAC2, que ficaram defasados pois não possuem cobertura anaecóica nem AIP. Os equipamentos eletrônicos previstos também estão
ultrapassados. Na verdade, um dos problemas do SNB é a parte propulsiva. Não temos tecnologia adequada para a caixa de redução nem para a turbina a vapor. Nenhum dos ítens consta de um submarino convencional.

PRick escreveu:
Eu diria que o Programa SNA da MB, é um exemplo de como o desenvolvimento e fabricação de armas pode beneficiar o País. Mesmo que não tenha sido concluído. Não perdemos nenhum centavo, temos um centro de pesquisa nuclear de primeira, e vários subprodutos importantes.


Só não temos uma esquadra... mas tudo bem! Para manter essa utopia naval perdemos mais de 20 navios e não conseguimos estabelecer uma aviação de asa fixa. A propósito, o almirante que dirigiu o programa de aquisição dos IKL 214 passeia de iate novo pela Baía da Guanabara...

Pepê




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Falta é dinheiro

#53 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 26, 2006 10:50 am

artenobre escreveu:o que falta neste país é pessoas no poder que tenham compromisso com a grandeza deste país, ai sim seremos uma potencia não apenas como vendedores de produtos primários


Gastamos mais com defesa que a Espanha. O problema está no nosso orçamento de defesa, maior que o destinado à educação e saúde. Vc sabia que 70% dele pagam salários? e que 2/3 desse total vão para o pagamento de inativos, inclusive filhas e netas de militares? Ou seja, usamos 30% da verba para manutenção, fardamento e alimentação (28%) e investimento (2%). É a velha brincadeira do cachorro que corre atrás do rabo.

Precisamos sair desse círculo vicioso. Para isso, teríamos de criar um fundo de pensões que cobrisse os aportes do Tesouro para pessoal inativo, isso representaria um aumento considerável na nossa capacidade de investimento e manutenção, da ordem de 49%. Já imaginou se esses recursos estivessem disponíveis desde 1984, quando o programa começou?

Também não devemos ter vergonha de comprar tecnologia quando preciso. Desenvolver da etapa zero nem sempre é possível e isso é verdade em termos de miniaturização do reator e de realização da parte propulsiva. Os russos nos ofereceram ajuda, porque não aceitamos? O Amur é um excelente submarino e nem sequer foi analisado.

Pepê




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O nosso submarino seria uma piada

#54 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 26, 2006 10:54 am

Sniper escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:Mas seria um brinquedo caro demais, e só um.

Fariam melhor e mais com 4 ou 6 bons SSK do estilo U-214.


Francamente Rui querer comparar o poder disuasório de um Submarino nuclear de 9000 Ton com um Submarino Disel/Elétrico de pouco mais de 2000 ton é brincadeira né?! :evil:


Com 110 metros de comprimento, ruidoso e velocidade máxima de 20 nós... Até um Foxtrot dava cabo dele.

Pepê




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#55 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 26, 2006 10:57 am

Einsamkeit escreveu:Pelo preço vao ter uma alta tonelagem, ja que a tendencia em SSN é so crescer

Aumentou o Deslocamento dos Astute em relaçao aos Swiftsure

8-]

Alguem lembra quantos 688 a USN ainda tem?

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PARIS --- The French Ministry of Defence has awarded the DCN shipyards group a contract for the development and production of the Barracuda-class nuclear attack submarine. Valued at 7.87 billion euros, the entire Barracuda program covers six boats, but the initial 1.4 billion contract signed yesterday funds the research and development phase and the construction of the lead boat.

Displacing 5,300 tonnes, the new submarines will be twice as large as the Rubis-class boats they will replace, and roughly the same size as the Royal Navy’s Trafalgar-class boats. The Barracuda, fitted with four launch tubes, will be able to carry up to 20 heavy weapons (a combination of heavyweight torpedoes, anti-ship missiles and Scalp naval cruise missiles) and to accommodate a dozen commandos, whose equipment will be carried in a mobile pod attached to the deck, aft of the sail. The boat is designed for operational cruises of up to 70 days.

The Barracuda will be built at DCN’s Cherbourg plant, while its nuclear propulsion unit, derived from that developed for the “Le Terrible” nuclear missile submarine, will be supplied by Areva TA under the prime contractorship of the French atomic energy commission, CEA. Barracuda’s nuclear propulsion offers two significant advantages over previous generations: it will require refuelling once every ten years (instead of every seven years for the Rubis-class), while the enrichment process will use the same nuclear fuel as that used by French nuclear power stations. These innovations will substantially reduce the total cost of ownership of the new boats.

The first Barracuda-class boat is to enter service in 2017, with the others following every two years until 2026, when the sixth and last boat is due to be commissioned


Os Rubis deram muitos problemas em virtude da miniaturização excessiva. Eram um primor de engenharia e de complicação... Em minha modesta opinião, 5 mil toneladas é o menor peso viável para um submarino nuclear prático. A não ser que usemos metal liquido, como chumbo, para resfriar os reatores, como a antiga classe Alfa soviética.

Pepê




helio
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#56 Mensagem por helio » Ter Dez 26, 2006 5:11 pm

Pergunto aos que são favoráveis a termos um submarino nuclear:
O que fazer quando acontecer um acidente estúpido como em 2000 quando um submarino ancorado do MB afundou em plena Baía da Guanabara quase em frente a janela do gabinete do Almirante do Primeiro Distrito Naval?
Temos competencia para ter submarino com reator nuclear?????

Hélio




Pepê Rezende
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Quem iria ancorar

#57 Mensagem por Pepê Rezende » Ter Dez 26, 2006 6:04 pm

helio escreveu:Pergunto aos que são favoráveis a termos um submarino nuclear:
O que fazer quando acontecer um acidente estúpido como em 2000 quando um submarino ancorado do MB afundou em plena Baía da Guanabara quase em frente a janela do gabinete do Almirante do Primeiro Distrito Naval?
Temos competencia para ter submarino com reator nuclear?????

Hélio


Um submarino nuclear nessas condições?

Pepê




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Luís Henrique
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#58 Mensagem por Luís Henrique » Ter Dez 26, 2006 10:39 pm

temos competência sim. :twisted:

O negócio é SSBN e nuke. :evil: :evil: :evil:




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Luiz Padilha

#59 Mensagem por Luiz Padilha » Qua Dez 27, 2006 8:24 am

"helio"]Pergunto aos que são favoráveis a termos um submarino nuclear:
O que fazer quando acontecer um acidente estúpido como em 2000 quando um submarino ancorado do MB afundou em plena Baía da Guanabara quase em frente a janela do gabinete do Almirante do Primeiro Distrito Naval?
Temos competencia para ter submarino com reator nuclear?????



Hélio.
Aquilo foi um acidente em que uma série de fatores contribuiram para que o mesmo ocorresse.
A MB aprendeu muito com aquele acidente e nos dias de hoje, eu te diria que seria "quase" impossivel de se repetir.
Digi quase, por que eu não estou lá para poder garantir 100%, mas pelo que vi, acho muito pouco provável.
Aquele acidente pode se qualificar como "um aborto da natureza"!
Algo perto de 1 em 1.000.000.000 de chances para acontecer.
É isso.
Enquanto não pensarmos grande, nunca atingiremos os níveis que desejamos para as nossas FFAA's.
Se hj não somos capazes, corramos atrás para sê-lo!
Os EUA sempre correram atrás e são o qeu são hj, pq foram atrás.
Nós ficamos aqui: Será que podemos? Seria bom? E se chover?O vizinho vai ficar zangado? Quanto vai custar?
Vc quer? Vc faz!
Eu penso assim.
Parece meio simplista, mas na verdade, justamente por criarmos burocracia aonde não deveria, é que as coisas estão como estão.

Quando o comandante da MB diz: O Brasil (nação/povo) tem que querer um sub nuclear. Se o Brasil quiser, nós o teremos!
Infelizmente não temos inimigos e se um dia tivermos será tarde.
Enquanto isso , vamos assistir a mais um Big Brother Brasil, que é o que o povo gosta.
:twisted:
abraços,
Padilha




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A-29
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Re: Tamanho REAL do SNB

#60 Mensagem por A-29 » Qua Dez 27, 2006 10:21 am

Pepê Rezende escreveu:A propósito, o almirante que dirigiu o programa de aquisição dos IKL 214 passeia de iate novo pela Baía da Guanabara...

Pepê


Bom dia Pepê!

Vou sugerir novamente, como fiz em outro tópico. Se vc tem tanta certeza do tal "Almirante com iate novo", faça um favor ao patrimônio público e comunique o Ministério Público Federal (5camara@pgr.mpf.gov.br) ou a Polícia Federal (dcs@dpf.gov.br).

Essa sua acusação é algo muito grave, e como vc a tem repetido frequentemente, bem poderia informar as autoridades competentes. Mas agora, se a acusação não tem fundamento comprovável e não passar de boato, não pega bem continuar a repetí-la, pois muito mais que prejudicar a imagem do tal almirante, ela denigre a imagem da própria Marinha.

abraço




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