Fórum Defesa Brasil

Bueno, em que pese eu também num acreditar muito nessa charla de um cargueiro especializado da EMBRAER, fico a pensar:

E se num for um cargueiro MILITAR?

Basta dar uma voltinha pelo Google e se vê o quanto a modalidade de transporte aéreo CIVIL DE CARGA se está a expandir...

Por exemplo:

TRÁFEGO DE CARGA

A Airbus prevê um aumento no tráfego de carga de 5,9% ao ano, aumentando de 120x109 toneladas-km em 2030, totalizando 7000x109 toneladas-km.

Cerca de um terço destas cargas são transportadas na "barriga" de aeronaves de passageiros.

http://resistir.info/energia/petroleo_aeroportos.html

Ou então:

Talvez mais do que qualquer outro meio de transporte, a aviação cresceu em escala mundial. O desenvolvimento dos serviços de carga aérea e pacotes expressos, que são essenciais para a operação da economia internacional, oferece um exemplo particularmente convincente da forma como o transporte pode contribuir para a globalização. A carga aérea representa agora um quarto de toda a carga internacional dos Estados Unidos, em valor. A velocidade do embarque aéreo permitiu que as empresas substituíssem os grandes estoques de alto custo do passado por estoques pequenos, entregas pontuais e serviço imediato. A política norte-americana vem encorajando uma abertura significativa do sistema de aviação, especialmente na área de cargas.

http://usinfo.state.gov/journals/ites/1 ... ep1002.htm

Dado os tradicionais menores custos dos produtos da EMBRAER, que tale se:

Ela própria está bancando outro 'Ovo de Colombo' à ERJ, por exemplo, um ERC?

Alguém do exterior (a carga aérea cresce avassaladoramente no Japão, por exemplo), dada a inexperiência de sua indústria em aeronaves MODERNAS de transporte (Japão, de novo), resolve investir COM A EMBRAER num projeto assim...


Apenas idéias...

Olá

O bom disso tudo independente do resultado final é que os caras continuam pesquisando e procurando novas maneiras de expandir o portifólio como citado pelos colegas acima...

Eu sei que é um sonho, mas eu ainda gostaria de ver uns A400 na FAB com participação da indústria nacional .

[]s
CB_Lima

Eu sei que é um sonho, mas eu ainda gostaria de ver uns A400 na FAB com participação da indústria nacional :).

[]s
CB_Lima

100% cb Lima?

Todos nós gostarísamos de ver a nossa FAB trilegal.
O problema do A 400M é que eu acho ele meio meia-boca, principalmente sua capacidade de carga de "apenas" 37t.
Ora o quase-morto projeto An-70 conseguia fácil 47t.
Ou seja daria p/ transportar uns dois VBTP tipo Piranha III e sobraria dinheiro p/ a manução tb.
Sinceramente acho que o A 400M está subdimensionado.

Se não houver outra alternativa...em 2015...

Sds

Walter

Boas,

Realmente existe um vazio, no mercado ocidental entre os c-295/c-27 e os super caros c-130J/A 400M.

Talvez haja um nicho ai.

[[]]'s

Prezado Alcântara:
As edições da FLAP, mencionadas por ti, são as de nºs 329 e 330, de fev e mar 2000, respectivamente.
A nº 329 publica um artigo sobre "Os aviões desconhecidos da EMBRAER" onde constam:
EMB 500 "Amazonas", quadrimotor em três versões: transporte/carga, assalto e patrulha; modêlo reduzido do C-130
Projeto CX, em dez versões! Desde bimotor turbohélice até quadrireator (versões 5 e 5A, modêlos reduzidos do C-17).
Esta série tem continuação na edição nº 330, de março de 2000, com projetos dos jatos de combate EMB-330 e AX, os aviões de transporte da série 12X e versões pressurizadas do Bandeirante.
Leitura altamente interessante!
Como não sei postar fotos, descreverei o modêlo CX versão 5:
O CX 5 seria um quadrirreator de asa alta, sem enflechamento, propulsado por turbofans ALF 502 com tração (?) individual de 2.948 kg/f
(6.500 libras). A característica principal desta versão é que a mesma seria uma ampliação do avião da versão 3. Isso seria possível pelo acréscimo de seções à asa, à fuselagem e à deriva . Como resultado, o CX 5 seria um aparelho relativamente maior do que as versões com motores à reação já descritas - teria comprimento total de 28,00 metros, envergadura de 25,80 metros (com área total de 82,50 metros quadrados) e altura de 7,77 metros.
A fuselagem mediria 23,75 metros de comprimento, teria largura e altura interna máximas de 2,80 e 1,95 metros, respectivamente. Seu volume seria de 59,00 metros cúbicos, mais 14,80 metros cúbicos da rampa de carga.
O trem de pouso seria similar ao das versões anteriores (exceção feita aos modelos 4 e a 4A), mas a base teria 9,45 metros. Além disso seria reforçados, para suportar os pesos mais altos desta versão - peso vazio de 16.500 kg., peso máximo de decolagem de 27.000 kg e peso máximo de aterrissagem de 26.000 kg.
Sua carga paga seria de 5.400 kg, a carga alar de 325 kg/m2 e a carga de potência de 2,29 libras por libra de empuxo.
Versão CX -5A
Idêntico à versão anterior, porém dotada de asa enflechada a 18 graus a 25% da corda. O conjunto da empenagem também possuiria razoável enflechamento. Esta versão era muito parecida com o transporte médio McDonnell Douglas YC-15, que chegou a ser avaliado na forma de protótipos na década de 70, em competição com o Boeing YC-14, porém teve seu desenvolvimento descontinuado.
Um abraço e até mais...

jambockrs escreveu:Prezado Alcântara:
As edições da FLAP, mencionadas por ti, são as de nºs 329 e 330, de fev e mar 2000, respectivamente.
A nº 329 publica um artigo sobre "Os aviões desconhecidos da EMBRAER" onde constam:
EMB 500 "Amazonas", quadrimotor em três versões: transporte/carga, assalto e patrulha; modêlo reduzido do C-130
Projeto CX, em dez versões! Desde bimotor turbohélice até quadrireator (versões 5 e 5A, modêlos reduzidos do C-17).
Esta série tem continuação na edição nº 330, de março de 2000, com projetos dos jatos de combate EMB-330 e AX, os aviões de transporte da série 12X e versões pressurizadas do Bandeirante.
Leitura altamente interessante! (...)

Sim!!! Exatamente. Ainda bem que alguém mais lembra dessa matéria.

Você tem como escanear a revista? Depois que você conseguir as imagens, o resto é fácil!



Abraços!!!

Alcantara escreveu:

jambockrs escreveu:Prezado Alcântara:
As edições da FLAP, mencionadas por ti, são as de nºs 329 e 330, de fev e mar 2000, respectivamente.
A nº 329 publica um artigo sobre "Os aviões desconhecidos da EMBRAER" onde constam:
EMB 500 "Amazonas", quadrimotor em três versões: transporte/carga, assalto e patrulha; modêlo reduzido do C-130
Projeto CX, em dez versões! Desde bimotor turbohélice até quadrireator (versões 5 e 5A, modêlos reduzidos do C-17).
Esta série tem continuação na edição nº 330, de março de 2000, com projetos dos jatos de combate EMB-330 e AX, os aviões de transporte da série 12X e versões pressurizadas do Bandeirante.
Leitura altamente interessante! (...)

Sim!!! Exatamente. Ainda bem que alguém mais lembra dessa matéria.

Você tem como escanear a revista? Depois que você conseguir as imagens, o resto é fácil!



Abraços!!!

Eu tenho as duas edições da FLAP que sairam essas materias sobre os "Aviões Desconhecidos da Embraer", mas não tenho Scanner, mas tenho camera digital.

Vou tirar as fotos das materias e postar aqui!

Seria esses...

EMBRAER CX5A

Especificações
Motores: 4 turbinas Avco Lycoming ALF502, tipo "fan", de 6.500 libras de empuxo cada;
Comprimento: 28m;
Envergadura: 25,80m;
Altura: 7,77m

EMB-500 "AMAZONAS"
Especificações:
Motores: 4 Pratt&Whitney Canada PT6A-40 de 850sHP cada;
Hélices: Metálicas tripás, de passo variável;
Capacidade: 3 tripulantes, 30 passageiros e 600kg de bagagens;
Comprimento: 20m;
Envergadura: 24m;
Altura: 7,40m;
Peso vazio: 6.400kg;
Peso max de decolagem: 12.000kg;
Carga útil max: 5.600kg;
Velocidade de cruzeiro: 500Km/h;
Velocidade max: 570Km/h;
Velocidade de estol: 176Km/h;
Teto de serviço (trimotor): 10.000m;
Autonomia (carregado): 1.800km;

EMB-CX2
Dimensionamento e Pesos:
Comprimento: 19,80m;
Envergadura: 24m;
Altura: 7,40m;
Peso vazio equipado: 8.650Kg;
Peso max. de decolagem: 15.400Kg

Prezado Sideshow:
Exatamente! São essas as aeronaves, ainda que diferentes das ilustrações da FLAP, que também exibe três vistas das mesmas (frontal, lateral e superior)
Um abraço e até mais....

Sideshow escreveu:Seria esses...

EMBRAER CX5A

Especificações
Motores: 4 turbinas Avco Lycoming ALF502, tipo "fan", de 6.500 libras de empuxo cada;
Comprimento: 28m;
Envergadura: 25,80m;
Altura: 7,77m

EMB-500 "AMAZONAS"
Especificações:
Motores: 4 Pratt&Whitney Canada PT6A-40 de 850sHP cada;
Hélices: Metálicas tripás, de passo variável;
Capacidade: 3 tripulantes, 30 passageiros e 600kg de bagagens;
Comprimento: 20m;
Envergadura: 24m;
Altura: 7,40m;
Peso vazio: 6.400kg;
Peso max de decolagem: 12.000kg;
Carga útil max: 5.600kg;
Velocidade de cruzeiro: 500Km/h;
Velocidade max: 570Km/h;
Velocidade de estol: 176Km/h;
Teto de serviço (trimotor): 10.000m;
Autonomia (carregado): 1.800km;

EMB-CX2
Dimensionamento e Pesos:
Comprimento: 19,80m;
Envergadura: 24m;
Altura: 7,40m;
Peso vazio equipado: 8.650Kg;
Peso max. de decolagem: 15.400Kg

Não.

Os que eu tinha visto eram camuflados. Acho que a minha revista é mais antiga, acho que era da década de 90.
Mas esse primeiro aí tinha com certeza, os outros, não posso garantir. Obviamente, a Embraer mudou o foco de avião de transporte militar para avião de transporte civil como forma de viabilizar os projetos.

Bom dia a todos,

Como é que são as coisas. Alguns anos atrás, a Embraer não considerava o projeto e a fabricação de um cargueiro militar do porte do Hércules, por uma série de motivos, dentre eles, falta de mercado e a possibilidade de minguadas compras por parte da FAB (poucas unidades), hoje em dia, porém, sorte para a gente.

Abraços.

Interessante, achei esse velho tópico de quando saíram as primeiras especulações sobre um futuro cargueiro da Embraer. Agora que o KC390 está às vésperas de realizar seu primeiro voo é interessante ver como ele foi desacreditado por muitos no início.

Belo achado!

Ninguém botando fé...rsrs

kkkk
Dez anos se passaram e a Embraer pariu a criança, BZ a embraer, a FAB e ao GF que liberou a grana.

Hermes escreveu:Interessante, achei esse velho tópico de quando saíram as primeiras especulações sobre um futuro cargueiro da Embraer. Agora que o KC390 está às vésperas de realizar seu primeiro voo é interessante ver como ele foi desacreditado por muitos no início.

Tenho a ligeira impressão que com o Gripen NG será a mesma coisa. Basta ver quais foram os principais críticos do projeto.


Abraços,

Wesley