Fórum Defesa Brasil

Lauro Melo escreveu :

Nossas forças armadas tem de estar MUITO BEM preparadas para enfrentar inimigos perto de nossas fronteira ( Venezuela, Bolívia ou a até muitíssimo improvável Argentina ).
Um inimigo de grande poder, EUA, CHINA, OTAN ( esta apenas como exemplo ), nos temos de partir para o lado da guerra de resistência ou irregular ).

Ficar achando que 120 Su-30 MK ou 120 EF-2000, resolvem alguma coisa e puro delírio. O mesmo para S-300, S-400, pois contra estes 3 ( três ) imagináveis SUPER inimigos, isto tudo não passa de alvo.
Basta ver o Iraque ( 1991 ), que tinha uns 1800 MBT, diversos sistema antiaéreos, rede de radares e uns 270 caças de ataque e defesa área. Se eles tivessem adotado outra doutrina desde o inicio da guerra, poderiam ter feito mais frente. Mas foram arrasados em 1 semana.

Pois é Lauro,mas tbm o EB não precisa ser COMPLETAMENTE OMISSO como vem sendo na sua doutrina (se é que deve existir uma) de defesa dos nossos parques industriais..........................não precisa ser um passeio completo o bombardeio das nossas indústrias pelo inimigo sabes ??? ...........................a montagem de algumas unidades de AAAer com uns míseros mísseis não vai matar o EB de fome..................E faria o inimigo pensar 2 vezes antes/e o quê atacar no nosso imenso e disperso parque industrial................


Basicamente o que quero debater é o seguinte :

Por Quê o EB está se lixando para a AAAer ???? Nunca deu atenção alguma,é de longe a mais obsoleta das sua armas,estaria empurrando a responsabilidade de defesa dos centro industriais para a FAB ???

Lauro Melo escreveu :

Nossas forças armadas tem de estar MUITO BEM preparadas para enfrentar inimigos perto de nossas fronteira ( Venezuela, Bolívia ou a até muitíssimo improvável Argentina ).
Um inimigo de grande poder, EUA, CHINA, OTAN ( esta apenas como exemplo ), nos temos de partir para o lado da guerra de resistência ou irregular ).

Ficar achando que 120 Su-30 MK ou 120 EF-2000, resolvem alguma coisa e puro delírio. O mesmo para S-300, S-400, pois contra estes 3 ( três ) imagináveis SUPER inimigos, isto tudo não passa de alvo.
Basta ver o Iraque ( 1991 ), que tinha uns 1800 MBT, diversos sistema antiaéreos, rede de radares e uns 270 caças de ataque e defesa área. Se eles tivessem adotado outra doutrina desde o inicio da guerra, poderiam ter feito mais frente. Mas foram arrasados em 1 semana.

Pois é Lauro,mas tbm o EB não precisa ser COMPLETAMENTE OMISSO como vem sendo na sua doutrina (se é que deve existir uma) de defesa dos nossos parques industriais..........................não precisa ser um passeio completo o bombardeio das nossas indústrias pelo inimigo sabes ??? ...........................a montagem de algumas unidades de AAAer com uns míseros mísseis não vai matar o EB de fome..................E faria o inimigo pensar 2 vezes antes/e o quê atacar no nosso imenso e disperso parque industrial................


Basicamente o que quero debater é o seguinte :

Por Quê o EB está se lixando para a AAAer ???? Nunca deu atenção alguma,é de longe a mais obsoleta das sua armas,estaria empurrando a responsabilidade de defesa dos centro industriais para a FAB ???

A grande verdade pessoal é que não adianta o EB fazer exercícios grandiosos, a Marinha comprar novos submarinos e a FAB aparecer com um esquadrão de Rafales amanhã....

Enquanto nossas forças armadas não pensarem seriamente em PADRONIZAÇÃO, será um grande desperdício das raras verbas em compras de equipamentos.

Nada em nossas FA'S é padronizado, do mais prosaico como uniformes, ao mais importante como comunicação e links.

Li em outro tópico agora que o exercício CRUZEX III foi um marco para a FAB, justamente por causa da comunicação e interação entre as aeronaves. Mas o que adianta isso se nossos soldados em terra não podem se comunicar com os aviões para pedirem apoio de fogo ??? E esse mesmo erro acontece em se tratando de nossos navios com nossas aeronaves...Isso é inconcebível nos tempos modernos...

As tres forças precisam deixar vaidades e ambições de lado e começarem a trabalhar em padronização já, seja de uniforme, armamento coletivo e individual, comunicações, links, veiculos blindados etc, etc, etc

SGT GUERRA escreveu:Finken, mas isso é obvio. E essa é a raiz do problema. Agora me diz. Quantos aviões são necessários para se tomar uma atitude ofensiva contra os EUA, por exemplo? Quantos aviões são necessario para se tomar uma posição defensiva contra uma coligação como a que atacou o Iraque? Quanto tempo o Brasil levaria para conseguir equipar suas forças armadas para uma guerra dessa, independente da estrategia?

Só falamos em aviões?!

Mariana Toledo escreveu:7
As tres forças precisam deixar vaidades e ambições de lado e começarem a trabalhar em padronização já, seja de uniforme, armamento coletivo e individual, comunicações, links, veiculos blindados etc, etc, etc

E precisam também de um líder no MD, que é inoperante. Só consegue coodenar, e mal, Exercícios e o Serviço Militar. Isso o EMFA já fazia.
Até agora, os CARAS que estiveram ou estão ministros não decidem nada, só querem saber de mordomias. "Ensinar o juíz durante o jogo é dose."

jauro escreveu:E precisam também de um líder no MD, que é inoperante. Só consegue coodenar, e mal, Exercícios e o Serviço Militar. Isso o EMFA já fazia.
Até agora, os CARAS que estiveram ou estão ministros não decidem nada, só querem saber de mordomias. "Ensinar o juíz durante o jogo é dose."

O MinDef não precisa de um líder, precisa de um CEO...

O MinDef nunca vai ter alguém forte e competente. É criar cobra, e com veneno brabo.

Carlos Mathias escreveu:O MinDef nunca vai ter alguém forte e competente. É criar cobra, e com veneno brabo.

Ou paranóia...

Então, vai lá em BSB e explica para os paranóicos que mandam no país.

Carlos Mathias escreveu:Então, vai lá em BSB e explica para os paranóicos que mandam no país.

Não preciso explicar nada... Mas se alguém aqui acredita em Golpe Militar, deveria ser empalhado e colocado num Museu...

FinkenHeinle escreveu:

jauro escreveu:E precisam também de um líder no MD, que é inoperante. Só consegue coodenar, e mal, Exercícios e o Serviço Militar. Isso o EMFA já fazia.
Até agora, os CARAS que estiveram ou estão ministros não decidem nada, só querem saber de mordomias. "Ensinar o juíz durante o jogo é dose."

O MinDef não precisa de um líder, precisa de um CEO...

Pode até ser, mas o líder precisa de duas características básicas que até hoje não se viu no MD: conhecer profundamente aquilo que está administrando e dar o exemplo.
Teve um que, não sabendo diferenciar um cantil de uma marmita, queria aplicar um programa de reengenharia nas FA. Isto não é fazer política para as Forças e sim para o governo. Enquanto não for dado um caráter mais técnico às FA, o Ministério vai ser só cabide e palanque.

Finken, então de onde vem todo o revanchismo relativo as FAs? E tem sim, não vem dizer que não.

SGT GUERRA escreveu:

Jet Crash® escreveu:O EB não tem capacidade de manter uma guerra de guerrilha de médio/longo prazo contra uma potência além-mar. É balela ufanista que nada ajudar a ver as deficiências do próprio EB. O brasileiro não é o vietnamita que possuí um histórico secular de lutar contra invasores.

...sugiro que voce leia mais sobre o assunto (aqui memso nesse topico, tem comentários quem conhece o assunto), a menos que voce seja um zé-mané, e que aceita melhor a afirmação do Talharin, do que a de alguém que conhece a doutrina.

Vou te contar um segredo.

Se e quando o circo pegar fogo eu vou sentar na frente minha TV de plasma 42 polegadas prá ver o palhaço morrer queimado com o bombeiro em greve.

Ah e não posso esquecer; comendo pipoca e claro assistindo pela CNN.

Boa sorte em sua guerra de resistência pois vai precisar muito dela.

Carlos Mathias escreveu:Finken, então de onde vem todo o revanchismo relativo as FAs? E tem sim, não vem dizer que não.

Sim, também existe revanchismo com a Política Econômica, com a Educação, com a Saúde... Etc, etc, etc...

jauro escreveu:Pode até ser, mas o líder precisa de duas características básicas que até hoje não se viu no MD: conhecer profundamente aquilo que está administrando e dar o exemplo.
Teve um que, não sabendo diferenciar um cantil de uma marmita, queria aplicar um programa de reengenharia nas FA. Isto não é fazer política para as Forças e sim para o governo. Enquanto não for dado um caráter mais técnico às FA, o Ministério vai ser só cabide e palanque.

Um CEO, devidamente postado com o respaldo do Presidente, certamente terá estes dois pré-requisitos!