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Enviado: Sex Fev 24, 2006 10:37 pm
por FinkenHeinle
Rui Elias Maltez escreveu:Nos EUA existe pena de morte, bem como na China e Arábia Saudita, ou em Cuba.

No entanto a criminalidae lá é elevada, há crime organizados, máfias,etc.

O problema não se resolve eliminado as pessoas que transgridem.

Isso á como varrer para debaixo do tapete os problemas.

As sociedades mais violentes terão que saber a analizar o porquê disso em vez de simplesmente e facilmente, matar quem se porta mal.

Não se trata de uma guerra.

O problema da criminalidade é um problema de toda a sociedade e Nação que não soube construir uma sociedade equilibrada.

Não se resolve eliminando a vida de quem foge à regra estabelecida

Talvez o melhor caminho fosse criar politicas sociaus mais activas de inserção, dar mais meios a polícia e acabar com a corrupção policial.

Seria um caminho mais difícil, e mais demorado para se verem os resultados, mas muitissimo mais civilizado.

Primeiro, há que diferenciar a Pena de Morte existente em Cuba, China e outros países totalitários, e nos EUA.

Nos EUA, é assegurado o direito de Ampla Defesa, bem como um Julgamento Justo.

Em países Totalitários, a Pena de Morte ocorre por vezes como punição contra Crimes "Políticos".

Em segundo lugar, é importante atentar para essa conversa de "raízes sociais" da Criminalidade, que pode até ser (e por vezes é) verdade em alguns casos, mas não nesse particular.

Acusar a causa social para um crime, digamos, leve, como roubar um pão, ou como chamamos aqui, o "ladrão de galinhas", é uma coisa...

Usar do mesmo expediente para um crime como Tráfico Internacional de Drogas, é outra bem diferente.

Contudo, não posso discordar completamente. Pena de Morte É a ELIMINAÇÂO de um Elemento da Sociedade que não pode nela conviver. Não se trata, na minha visão, de um mecanismo para COIBIR crimes do mesmo gênero. Se alguns entendem assim, eu não entendo. Mas também não acho que seja "varrer para debaixo do tapete", uma vez que não considero a Pena de Morte como uma solução. É, na verdade, um revide. Uma punição àqueles que cometeram atos covardes, ultrajantes e hediondos.

Não se trata, nesse caso, de um desvio de conduta, de uma transgressão social nem de um problema social. Se trata de Tráfico de Drogas, friso bem. É tão cruel quanto o Assassinato.

Novamente friso: a pena de morte não deve ser encarada como um mecanismo para coibir algumas práticas, mas sim para PUNIR aqueles que transgrediram todos os limites.

As sociedades têm, sim, de compreender porque são tão violentas. E uma das respostas está, sim, na benevolência com que se tratam os bandidos. Irônicamente, eles tem diversos direitos. Inclusive o de Tirar a Vida. O Estado, não. Eles têm direitos quase divinos, mas jamais deveres. Eles têm o direito de MATAR, mas também de VIVER. Uma contradição que só pode ter nascido em alguma mente hipertrofiada de algum ativista dos deturpados Direitos Humanos.

Criar políticas sociais sempre é boa. E uma coisa não exclue a outra. Pode-se tranquilamente ter tanto um quanto outro. Não são excludentes.

Rui Elias Maltez escreveu:Imaginem os que defendem a pena de morte que um dia lhes calha na porta um familiar próximo cometer um erro (porque a imperfeição é inerente à humanidade).

A coisa ia complicar.

O André Finken está livre de um dia ver um seu filho a cometer um crime, ou a traficar droga para a Indonésia ou para Singapura?

Não, o André Finken não estará, nunca, livre disso. Eu defendo a Pena de Morte. E não estou livre de um dilema desses.

Não vou, jamais, defender a morte de um Filho meu. É uma posição hipócrita e demagoga?! Sem dúvida.

Mas lembro à ti que o Lula não é pai do Elemento em questão. Mais, errar é humano. Mas agir de má fé, intencionadamente, deliberadamente infringindo a legislação, além de Valores Morais e Éticos não é um erro, é um Crime, e deve ser tratado como tal.

Um bandido cruel, escória da sociedade, pela qual nenhuma pessoa de bem deveria mover uma palha para ajudar ou defender.


PS: Não estou te acusando de não ter boa fé.