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Enviado: Qui Fev 09, 2006 3:11 pm
por Vinicius Pimenta
Os F-16 como plataforma são anus-luz a frente de F-5, é fato inquestonável.

Mas é mais fácil justificar modernizar 46 aviões velhos do que comprar a mesma quantidade de aeronaves mais capazes, mesmo que usadas. É outro fato inquestionável, estamos no Brasil, lembrem-se.

O SIVAM só saiu porque a FAB conseguiu passar a idéia de grande aplicação civil - que realmente tem.

Se a MB diz que quer 300 milhões para um submarino, é uma coisa. Se diz que precisa de 400 para unidades de resgate e de combates a incêndios no Brasil inteiro, é outra. Dão até 600. Isso dá voto. Salvar vidas dá voto. Submarinos não.

Vou falar de novo, é duro de aceitar mas a verdade é: estamos no BRASIL. Como disse o parlamentar no tópico lá no Forças Navais sobre a paralisação dos projetos da MB: "investir em Forças Armadas não dá voto".

Enviado: Qui Fev 09, 2006 3:24 pm
por Lauro Melo
lelobh
Os F-16 estavam no chão ou o piloto havia ejetado? :D


Não foram as operações Tiger II e Tiger III

Operação Tigre II
Falcões da USAF nos Céus do Nordeste.

Imagem

Operação Tigre III
Os Falcões Retornam ao Brasil.

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Enviado: Qui Fev 09, 2006 3:36 pm
por otaolive
Foram essas operações mesmo.

Inclusive na RFA têm excelentes matérias confirmando o que eu disse.

A propósito, os F16 estavam voando!! Se os pilotos ejetaram era porque não tinha mais jeito mesmo pra eles...Se estavão no chão não deu nem tempo deles decolarem.. Do mesmo jeito os F5 acabaram com eles :twisted:

Compra de F 5 Saudita

Enviado: Qui Fev 09, 2006 5:10 pm
por juarez castro
Boa tarde! Srs. A Compra deste lote de células se deve há uma única razão: Só possuímos 03 F 5 Fox (os quais estão neste momento na modernização), portanto não tem como fazer converção operacional para F 5. Teremos pela frente alguns anos de operação e de atrito, portanto precisavamos destas celulas Fox com urgência.No comércio internacional de armas (usadas) as células de F 5 Fox são muito valorizadas, quem tem só vende na base de 3x1, a FAB teve que "rebolar" para conseguir 2x1., ou seja, os Ecos vem "goela abaixo", mas pelo que eu fiquei sabendo, estas células estão bem melhores que as nossas do 2° lote (Ex agressors) e provavelmente tenhamos a substituição na hora de modernizar com as Sauditas que estão melhores(no caso dos Eco).Não deverá haver modernização de todos. Com relação ao unidade de Natal, que um colega citou, ela vai operar (se acontecer realmente de se criar uma unidade conversão operacional) com as 06 células fox e 6 Ecos., por enquanto o 14° vai fazer a formação de pilotos de F 5.
Grande abraço

Enviado: Qui Fev 09, 2006 5:53 pm
por A-29
Se for assim como o Juarez disse então teremos cada esquadrão com 12 F-5Br modernizados (um deles com 13), considerando que apenas se modernizem os 3 fox e os demais ecos substituam os mais cansados dos agressors.

Será que apenas 12 aeronaves dão conta de manter a operacionalidade de um esquadrão??? Os esquadrões franceses, por exemplo, possuem entre 19 e 20 aeronaves.

Enviado: Qui Fev 09, 2006 9:10 pm
por Carlos
Se for assim como o Juarez disse então teremos cada esquadrão com 12 F-5Br modernizados (um deles com 13), considerando que apenas se modernizem os 3 fox e os demais ecos substituam os mais cansados dos agressors.

Será que apenas 12 aeronaves dão conta de manter a operacionalidade de um esquadrão??? Os esquadrões franceses, por exemplo, possuem entre 19 e 20 aeronaves.


Eu entendi de outro jeito. Teremos 46 aeronaves mordenizadas (ou 49). O que o Juarez estava dizendo é que os 6 F-5E que vieram dessa venda "casada" da Arábia Saudita substituirão 6 F-5E que porventura estiverem em piores condições na FAB. Já os 6 F-5 F serão todos mordenizados.

Falou,

Carlos.

Enviado: Qui Fev 09, 2006 9:52 pm
por Plinio Jr
Vou falar de novo, é duro de aceitar mas a verdade é: estamos no BRASIL. Como disse o parlamentar no tópico lá no Forças Navais sobre a paralisação dos projetos da MB: "investir em Forças Armadas não dá voto".

Concordo contigo Vinícius, estamos no Brasil e o peso da indiferença política com nossas FA´s tem imensa parcela de responsabilidade por tudo com ocorre com as mesmas, mas a grande verdade é que a modernização destes F-5s é tardia e não foi um bom negócio, infelizmente é uma triste realidade.

Embora tenha sida a alternativa mais barata e talvez até mesmo a única que a FAB poderia ter tido, o fato é que de longe, não foi um bom negócio..

Enviado: Sex Fev 10, 2006 12:13 am
por Vinicius Pimenta
Concordo, Plínio. Dos males o menor, pelo menos saiu a modernização e pelo menos a FAB vai colocar armamento de ponta.

Enviado: Sex Fev 10, 2006 11:17 am
por A-29
Carlos, então entendemos da mesma forma.

São 12 para Natal (6 ecos + 6 fox)
24 para Santa cruz (12 para o 1º/1° + 12 para o 2º/1º)
13 para Canoas
= total de 49!

Enviado: Sex Fev 10, 2006 11:50 am
por Vinicius Pimenta
Ainda não há certeza da ida de F-5 para Natal, como o Juarez disse. Por enquanto vamos ficar só lá no 14 e no Grupo de Caça.

Enviado: Sex Fev 10, 2006 12:57 pm
por juarez castro
A-29 escreveu:Carlos, então entendemos da mesma forma.

São 12 para Natal (6 ecos + 6 fox)
24 para Santa cruz (12 para o 1º/1° + 12 para o 2º/1º)
13 para Canoas
= total de 49!

Boa tarde! Caro amigo A 29, a dotação de aeronaves previstas para os esquadrões é de 18 aeronaves cada (16 na ativa , 04 esquadrilhas e 02 de reserva no esquadrão), bem isto é previsão, sabe como è na FAB alguém em Brasilia coça a cabeça e muda tudo, mas...Se quer saber a minha opinião pessoal, isto não vai passar de 14 aeronaves por esquadrão, se for criado o esquadrão de conversão operacional.
Com relação ao grupo de caça, os dois esquadrões vem operando a bastante tempo como um só, então a dotação será a mesma do 14.
Grande abraço

Enviado: Sex Fev 10, 2006 3:16 pm
por Degan
Com certeza o F-16 é um vetor bem melhor que o F-5, mas se fossemos comprar F-16 usados e posteriormente moderniza-los acho que sairia muito caro, ja que teriamos que ter verba para a compra da aéronave, para a modernização, mais toda linha de logistica que teria que ser implantada para essa aéronave, mais treinamento de pilotos e equipe de solo, no final acho que sairia mto mais caro, mas se a FAB dispusesse dessa verba ai sim seria uma ótima escolha.


Bueno, eso mismo tienes que hacer con los M2kC. Además, también esto es cierto para casi todo en el F-5Br menos su estructura, motores y asiento eyectable.
Por último, si tuvieras una FAB con menos modelos en vuelo, tendrías importantes ahorros por estos mismos términos.

Não. A culpa é do governo. Estou dizendo que a imprensa e os intelectuais dificultam.


Estoy de acuerdo, pero un buen manejo propagandístico puede disminuir mucho este problema, sobretodo cuando es una mejora importante y real de capacidades.

Vocês estão esquecendo do fator POLÍTICO. É mais fácil modernizar caracarecos do que comprar mais de 40 aeronaves, mesmo que usadas. Infelizmente não estamos falando de renovar a frota de carros oficiais do Planalto, e sim de armas de guerra. Vocês sabem a averssão dos políticos, da imprensa e dos formadores de opinião por isso.


No te entiendo....los políticos no tienen problemas en gastar en SMB-10, SNB, A-12, MAA-1.....pero si en tener una FAB con capacidad razonable al tamaño del país.... :roll:

Agora, eu acabei pensando em uma alternativa. Alguém saberia dizer se os equipamentos israelenses na modernização contém a clausula de proibida venda sem consulta????? Se não tiver, poderiamos oferecer os aviões ao Chavito.


Luís, fuera de bromas, este es un avión cotizado en el mundo, no faltarían compradores y hasta Argentina declara su interés....

Ou seja, ao lado do 60 tem uma interrogação e a frente uma pergunta. Não sei se seria possivel, estou apenas indagando


Los costos de up grade contratados en otros países muestran cifras superiores a 20 MMUS$ cada uno....(solo la modernización).

Sendo ou não é um radar bom, esta longe de ser o melhor, mas a Mectron terá toda a capacitação para construi-lo integralmente.


Mi pregunta es si se trata de un radar desarrollado en Brasil o es la versión del Grifo que se ofrece para el AMX.... http://www.finmec.com/GRIFORadar.asp?pdb=GRIFORadar

Isto sim, mas duvido que ficaria em U$ 10 mi a unidade. Acho que ficaria U$ 15 mi no mínimo. Quase U$ 5 pela aeronave e + de U$ 10 pela modernização.


Luís, en el programa MLU ahora está involucrado EEUU, así que el costo bajará gracias al gran número de nuevos trabajos. En todo caso SIEMPRE es menor ese costo que subir el M2kC a “-5”.

Assim que pensei adquirir M2000-5 na faixa dos 15 mi. Ou seja, algum país como França nos favorecer no preço. Mas sei que seria super difícil.


Lo siento.... :(

Vou falar de novo, é duro de aceitar mas a verdade é: estamos no BRASIL. Como disse o parlamentar no tópico lá no Forças Navais sobre a paralisação dos projetos da MB: "investir em Forças Armadas não dá voto".


Vinicius, el punto es otro....con lo que ya han gastado (sin un $ más), se pudo hacer mejores negocios y tener ahora (o pronto) una FAB mucho más poderosa.....

Saludos cordiales,

Enviado: Sex Fev 10, 2006 4:04 pm
por Slip Junior
Degan escreveu:Vinicius, el punto es otro....con lo que ya han gastado (sin un $ más), se pudo hacer mejores negocios y tener ahora (o pronto) una FAB mucho más poderosa.....

Eu realmente acredito que se o dinheiro investido em desenvolvimentos nacionais fosse gasto em pagamentos de sistemas estrangeiros, a FAB realmente poderia estar melhor do mesmo jeito que acredito que se o Chile tivesse investido mais em suas industrias poderia ter um parque industrial muito mais moderno. :wink: Ai vai da concepção de soberania e o estado como fomentador da industria que cada país tem. Não é à toa que cada um tem as industrias e as forças armadas que tem. E enquanto um já fabrica um missil ar-ar de terceira geração por um excelente valor e parte agora para o desenvolvimento de um míssil de quinta geração, o outro comprou mísseis de quarta geração e depois comprou mísseis de terceira. :lol:

Abraços

Enviado: Sex Fev 10, 2006 4:37 pm
por A-29
Valeu pelos dados Juarez!

Mas se os esquadrões do 1º GAV estão atuando como se fossem um só, então por que manter os dois em vez de um só?

De toda forma, se todos os "novos" F-5 dorem convertidos, até dá pra chegar aos 18 por esquadrão (considerando o 1º e 2º do 1º como um só)

Enviado: Sex Fev 10, 2006 5:40 pm
por Vinicius Pimenta
Estoy de acuerdo, pero un buen manejo propagandístico puede disminuir mucho este problema, sobretodo cuando es una mejora importante y real de capacidades.


Não funciona assim no Brasil. Você pode entender como as coisas funcionam no Chile, mas não no Brasil.

No te entiendo....los políticos no tienen problemas en gastar en SMB-10, SNB, A-12, MAA-1.....pero si en tener una FAB con capacidad razonable al tamaño del país....


Todos esses projetos citados por você sairam do orçamento das FFAA. Portanto os políticos não têm muito a ver com isso. Agora tenta pedir verba extra correta para desenvolver novos produtos ou comprar novos e veja se consegue facilmente.

Slip Junior escreveu:
Degan escreveu:Vinicius, el punto es otro....con lo que ya han gastado (sin un $ más), se pudo hacer mejores negocios y tener ahora (o pronto) una FAB mucho más poderosa.....


Eu realmente acredito que se o dinheiro investido em desenvolvimentos nacionais fosse gasto em pagamentos de sistemas estrangeiros, a FAB realmente poderia estar melhor do mesmo jeito que acredito que se o Chile tivesse investido mais em suas industrias poderia ter um parque industrial muito mais moderno. Ai vai da concepção de soberania e o estado como fomentador da industria que cada país tem. Não é à toa que cada um tem as industrias e as forças armadas que tem. E enquanto um já fabrica um missil ar-ar de terceira geração por um excelente valor e parte agora para o desenvolvimento de um míssil de quinta geração, o outro comprou mísseis de quarta geração e depois comprou mísseis de terceira.


Perfeito.