
Brasil - Membro permanente do Cons. de Segurança da ONU
Moderador: Conselho de Moderação
Eu acho o poder econômico mais importante . De qie adianta voce dar uma de UAE e ter M2000-9 , S400 e cia se qdo o petróleo acabar o país acaba tb? Com o poder econômico que temos podemos , se a sociedade sentir necessidade , rapidamente comprar vetores modernos e com a nossa base industrial embarcarmos em uma espécie de AMX-2 se quisermos . Ou seja podemos escolher se e qdo quisermos . Outra vantagem está no fato de que um país economicamente forte e inserido na globalização possuir filiais em outros países que os ajudam via impostos e etc . Um atrito conosco seria evitado sob pena de fuga desses capitais . 

- talharim
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Malandro escreveu:
Eu acho esse pensamento seu muito perigoso
,aliás diga-se de passagem é exatamente o mesmo pensamento dos nossos políticos,que não investem um único centavo nas FAs por acharem que nosso país nunca seria atacado devido a sua "importância" no cenário mundial.
Um exemplo clássico é a invasão do Kuwait pelo Iraque.País riquíssimo invadido em menos de 24 horas pelo inimigo.
Eu entendo que a maior arma de dissuação que um país pode ter são suas forças militares.E proporcionalmente as forças militares de um país devem ser muito maiores que seu poderio econômico.
Eu pergunto:Pra quê possuir meios de produzir e comprar armamentos quando nos sentirmos ameaçados SE o nosso inimigo pode tomar tudo que nós temos em 24h ?
A frase célebre do Brigadeiro do Ar Eduardo Gomes :
"O Preço da Liberdade é a Eterna Vigilância"
Falows,
Eu acho o poder econômico mais importante . De qie adianta voce dar uma de UAE e ter M2000-9 , S400 e cia se qdo o petróleo acabar o país acaba tb? Com o poder econômico que temos podemos , se a sociedade sentir necessidade , rapidamente comprar vetores modernos e com a nossa base industrial embarcarmos em uma espécie de AMX-2 se quisermos . Ou seja podemos escolher se e qdo quisermos . Outra vantagem está no fato de que um país economicamente forte e inserido na globalização possuir filiais em outros países que os ajudam via impostos e etc . Um atrito conosco seria evitado sob pena de fuga desses capitais .
Eu acho esse pensamento seu muito perigoso

Um exemplo clássico é a invasão do Kuwait pelo Iraque.País riquíssimo invadido em menos de 24 horas pelo inimigo.
Eu entendo que a maior arma de dissuação que um país pode ter são suas forças militares.E proporcionalmente as forças militares de um país devem ser muito maiores que seu poderio econômico.
Eu pergunto:Pra quê possuir meios de produzir e comprar armamentos quando nos sentirmos ameaçados SE o nosso inimigo pode tomar tudo que nós temos em 24h ?
A frase célebre do Brigadeiro do Ar Eduardo Gomes :
"O Preço da Liberdade é a Eterna Vigilância"
Falows,
- Guerra
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talharim escreveu:Eu entendo que a maior arma de dissuação que um país pode ter são suas forças militares.E proporcionalmente as forças militares de um país devem ser muito maiores que seu poderio econômico.
,
Não acredito na relação das forças armadas com o poder economico de um pais. Existem paises ricos com forças armadas pequenas e paises pobres com grandes gastos em FA. Eu acredito que as FAs é do tamanho dos objetivos estrategicos de uma nação. Nenhum exército consegue (nem pode) ser maior maior ou menor.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Túlio
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Nem haveria necessidade lógica para tal, Guerra. Agora, a relação das necessidades militares com a capacidade econômica e a VONTADE POLÍTICA, bom, aí...
Temos um Brasilzão de 8,5 milhões de km2 e 180 milhões de habitantes cujo 'governo' - com minúsculas e aspas mesmo - declara um PIB de meia bilha - US$ - e a CIA diz que é quase o triplo disso...
Vamos acreditar em quem?
Ah, boas novas, foi-se o Jeguerino...


Temos um Brasilzão de 8,5 milhões de km2 e 180 milhões de habitantes cujo 'governo' - com minúsculas e aspas mesmo - declara um PIB de meia bilha - US$ - e a CIA diz que é quase o triplo disso...


Vamos acreditar em quem?



Ah, boas novas, foi-se o Jeguerino...




É que o PIB da CIA é apresentado em poder de paridade de compra . Muito mais realista se vc quiser comparar duas economias distintas do que o PIB corrente ( que é esse que você deve estar pensando ) que volta e meia os jornais para encher linguiça botam em reportagens de página inteira no jornal como se isso tivesse muita utilidade na comparaçâo econômica entre países 

- talharim
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O Brasil no Conselho de Segurança da ONU
Gilberto Alves da Silva*
Professor
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, condições extorsivas foram imposta à Alemanha pelo Tratado de Versalhes, como a perda de todas as sua colônias e parte de seu território, o pagamento de enormes indenizações, a proibição de formar um exército regular foram a semente do regime totalitário que viria se instalar neste país, o nazismo, e uma das causa da Segunda Guerra Mundial.
Neste conflito houve o envolvimento de 65 milhões de pessoas com a morte de mais de 8 milhões, 20 milhões de feridos e o desaparecimento de 5 milhões. Além disso, são mortos 9 milhões de civis em conseqüência da fome, epidemias e massacres.
É este quadro que servirá como motivo para o desenvolvimento dos precedentes históricos da moderna sistematização dos direitos humanos. O Direito Humanitário, a Liga das Nações e a Organização Internacional do Trabalho foram marcos para o processo de internacionalização dos Direitos Humanos.
A Liga das Nações foi criada em 1920 com a finalidade de promover a cooperação, a paz e a segurança internacional, condenando as agressões externas contra a integridade territorial e a independência política de seus membros. Ainda estabelecia sanções econômicas e militares a serem aplicadas pela comunidade internacional contra os Estados que violassem suas obrigações.
Entretanto, os Estados Unidos não participou deste organismo, motivado pela recusa do Congresso norte-americano de não ratificar o Tratado de Versalhes. Além deste ponto, a impotência demonstrada pela Liga em impedir a invasão da Manchúria pelo Japão em 1931, a agressão italiana à Etiópia em 1935 e o ataque russo à Finlândia em 1939 foram pontos que levaram, em fevereiro de 1945, os principais líderes aliados a se reunirem na Criméia, no que ficou conhecida como Conferência de Yalta.
Nesta reunião, os líderes Franklin Delano Roosevelt, Josef Stalin e Winston Churchill debateram durante alguns dias as estratégias que levariam ao fim de um conflito que já durava cinco anos e o mais importante, qual seria a área de influência de cada um dos respectivos países no após-guerra e, também decidiram em fundar uma organização internacional para a salvaguarda da paz e da segurança em substituição a já enfraquecida Liga das Nações. Daí surgia a idéia de criação da ONU, Organização das Nações Unidas, que foi criada em 24 de outubro de 1945. No seu âmbito há o Conselho de Segurança, formado por quinze membros, sendo cinco permanentes - Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, China e França - e dez eleitos pela a Assembléia Geral para um período de dois anos. Medidas como bloqueio econômico ou intervenção militar em países que ameaçam a paz internacional, exigem voto favorável de nove membros, incluindo unanimidade dos cinco efetivos.
O Brasil reivindica uma ampliação do conselho e um assento permanente nele que, no meu entender, é um contra-senso, pois esta organização encontra-se atualmente fragilizada por não ter conseguido evitar a invasão do Iraque e as crescentes ameaças à ordem mundial em vários continentes, além de pairarem suspeitas de corrupção que atingem o seu Secretário Geral. Outro ponto a ser considerado é o notório poder dos cinco membros permanentes dentro desta instituição, sendo os mesmos, obviamente, contrários a qualquer ampliação deste conselho.
Ter este assento significa ter o nosso poder militar bem fortalecido, com armamento moderno e tudo mais que se faça necessário para que ele possa ser empregado em qualquer parte do planeta a qualquer momento que seja preciso. Teremos um gasto enorme de recurso que não dispomos, pois se houvesse, as nossas Forças Armadas não estariam na penúria que estão, como todos sabem. O que prevejo de antemão, é que sem o poder militar efetivo, iríamos fazer, lá, um papel secundário, obedecendo o big brother e seus acólitos. É bom lembrar que países como a Alemanha, o Japão e a Índia também têm pretensões como o Brasil e são Nações com este poder bem mais fortalecido que o nosso.
Para finalizar, cabe a seguinte pergunta: caso haja ampliações do Conselho de Segurança e do número de membros permanentes, quem garantirá que os novos integrantes terão o poder de veto? Que a regra de unanimidade nas principais decisões internacionais não permanecerá na forma como se encontra, na mão das cinco potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial mais a China?
*Ex-subsecretário de Ciência, Tecnologia & Inovação do Rio de Janeiro.
"Ter este assento significa ter o nosso poder militar bem fortalecido, com armamento moderno e tudo mais que se faça necessário para que ele possa ser empregado em qualquer parte do planeta a qualquer momento que seja preciso. Teremos um gasto enorme de recurso que não dispomos, pois se houvesse, as nossas Forças Armadas não estariam na penúria que estão, como todos sabem. O que prevejo de antemão, é que sem o poder militar efetivo, iríamos fazer, lá, um papel secundário, obedecendo o big brother e seus acólitos. É bom lembrar que países como a Alemanha, o Japão e a Índia também têm pretensões como o Brasil e são Nações com este poder bem mais fortalecido que o nosso"
Até que enfim leio um comentário coerente sobre esse ridículo esforço brasileiro para ter uma cadeira no CS da ONU.
A situação é simples : O Brasil não tem condições e ponto final.Um país que não leva a sério as suas FAs não merece uma cadeira no CS da ONU.
- VICTOR
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06/01/2006 - Folha Online
Japão critica projeto do Brasil sobre reforma da ONU e deixa G4
da France Presse, em Tóquio
O Japão criticou nesta sexta-feira a nova proposta apresentada por Brasil, Alemanha e Índia para reformar o Conselho de Segurança da ONU, por considerar que a mesma tem escassas possibilidades de obter os apoios necessários.
Essas críticas complicam o ambiente no chamado Grupo dos Quatro (G4), Alemanha, Brasil, Índia e Japão, que até agora tinham uma causa comum.
"Decidimos não nos associarmos aos países que apresentam esta proposta, pois acreditamos que não é o momento adequado", explicou o porta-voz do governo, Shinzo Abe.
"Não há nenhuma possibilidade de que possam obter o apoio de dois terços dos membros da Assembléia Geral da ONU, como é necessário", disse Abe.
No Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reagiu afirmando que apesar de o Japão ter decidido não participar desta vez, os outros três parceiros do G4 continuariam a consultar Tóquio sobre o assunto.
O projeto brasileiro é similar ao apresentado no ano passado pelo G4, que pretende aumentar de 15 para 25 o número de membros do Conselho de Segurança, com seis novos integrantes permanentes e quatro não permanentes.
Outra proposta
Nesta quinta-feira, o Japão afirmou que preparava uma nova proposta de reforma do Conselho de Segurança que fosse aceitável para os Estados Unidos, historicamente seu principal aliado.
O Japão teve que renunciar no momento ao desejo de ser um membro permanente, objetivo prioritário de sua diplomacia, já que não houve apoio do governo americano à campanha do G4.
O desejo do governo japonês de fazer parte do grupo de membros permanentes do Conselho de Segurança (que inclui Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, China e França) esbarrou no pouco entusiasmo dos EUA, além da aberta hostilidade da China e das profundas divisões da União Africana (UA).
"Desta vez, tentaremos obter primeiro o apoio dos Estados Unidos", explicara nesta quinta-feira Toshihiro Kitamura, um dos diplomatas responsáveis pela estratégia.
"Esperamos apresentar a nova proposta o mais rápido possível, para que a reforma do Conselho de Segurança possa se concretizar durante a próxima Assembléia Geral da ONU em setembro", declarou Kitamura.
O Japão alega merecer uma vaga permanente, pois é o segundo maior contribuinte das Nações Unidas, responsável por 19,5% do orçamento da organização, atrás dos Estados Unidos (22%). Os outros quatro membros permanentes do Conselho concedem menos de 10% cada um.
Tóquio ameaçou recentemente reduzir sua contribuição "excessiva" ao orçamento das Nações Unidas.
Japão critica projeto do Brasil sobre reforma da ONU e deixa G4
da France Presse, em Tóquio
O Japão criticou nesta sexta-feira a nova proposta apresentada por Brasil, Alemanha e Índia para reformar o Conselho de Segurança da ONU, por considerar que a mesma tem escassas possibilidades de obter os apoios necessários.
Essas críticas complicam o ambiente no chamado Grupo dos Quatro (G4), Alemanha, Brasil, Índia e Japão, que até agora tinham uma causa comum.
"Decidimos não nos associarmos aos países que apresentam esta proposta, pois acreditamos que não é o momento adequado", explicou o porta-voz do governo, Shinzo Abe.
"Não há nenhuma possibilidade de que possam obter o apoio de dois terços dos membros da Assembléia Geral da ONU, como é necessário", disse Abe.
No Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reagiu afirmando que apesar de o Japão ter decidido não participar desta vez, os outros três parceiros do G4 continuariam a consultar Tóquio sobre o assunto.
O projeto brasileiro é similar ao apresentado no ano passado pelo G4, que pretende aumentar de 15 para 25 o número de membros do Conselho de Segurança, com seis novos integrantes permanentes e quatro não permanentes.
Outra proposta
Nesta quinta-feira, o Japão afirmou que preparava uma nova proposta de reforma do Conselho de Segurança que fosse aceitável para os Estados Unidos, historicamente seu principal aliado.
O Japão teve que renunciar no momento ao desejo de ser um membro permanente, objetivo prioritário de sua diplomacia, já que não houve apoio do governo americano à campanha do G4.
O desejo do governo japonês de fazer parte do grupo de membros permanentes do Conselho de Segurança (que inclui Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, China e França) esbarrou no pouco entusiasmo dos EUA, além da aberta hostilidade da China e das profundas divisões da União Africana (UA).
"Desta vez, tentaremos obter primeiro o apoio dos Estados Unidos", explicara nesta quinta-feira Toshihiro Kitamura, um dos diplomatas responsáveis pela estratégia.
"Esperamos apresentar a nova proposta o mais rápido possível, para que a reforma do Conselho de Segurança possa se concretizar durante a próxima Assembléia Geral da ONU em setembro", declarou Kitamura.
O Japão alega merecer uma vaga permanente, pois é o segundo maior contribuinte das Nações Unidas, responsável por 19,5% do orçamento da organização, atrás dos Estados Unidos (22%). Os outros quatro membros permanentes do Conselho concedem menos de 10% cada um.
Tóquio ameaçou recentemente reduzir sua contribuição "excessiva" ao orçamento das Nações Unidas.
- rodrigo
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Não posso acreditar que a maravilhosa diplomacia brasileira tenha falhado.Japão critica projeto do Brasil sobre reforma da ONU e deixa G4

"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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rodrigo escreveu:Japão critica projeto do Brasil sobre reforma da ONU e deixa G4
Não posso acreditar que a maravilhosa diplomacia brasileira tenha falhado.
Mas isso era "arquievidente", hehehe...
Nossa Política Externa é Terceiro Mundista. Considerando que o Japão não é um país do Terceiro Mundo, porque deveríamos ser aliados?!
Hahaha...
Atte.
André R. Finken Heinle
"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
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Thomas Sowell
rodrigo escreveu:Não posso acreditar que a maravilhosa diplomacia brasileira tenha falhado.Japão critica projeto do Brasil sobre reforma da ONU e deixa G4
Quem falhor nessa não foi o Brasil sozinho, mas Brasil, Alemanha e Índia. E o problema aí é que o Japão só aceitaria uma proposta que fosse palatável aos EUA seu principal aliado por uma vaga no CS.
Arthur