Na AMARC (Aerospace Maintenance and Regeneration Center) os diversos aviões quer da USAF, como diversos F-16, F-15
Eagle, ou os da Marinha F-14
Tomkat, ou ainda F-18, helis do Exército, como os
Chinook, bem como bombardeiros estratégicos B1 e B-52 são armazenados e depositados em 4 níveis.
1º Nível:
Aviões que ficam estacionados em reserva e que podem ser reactivados a qualquer momento. Como exemplo os bombardeiraos B-1, diversos F-16, F-15, etc.
Também podem a pedido, e depois de autorização governamental e do Congresso, serem oferecidos aparelhos a países aliados, desde que se destinem a funções e missões operacionais.
F-16 e C-130 têm sido dos aviões mais solicitados.
Na AMARC apenas há a versão "E" dos C-130.
Aqui, dois dos F-16 fornecidos ao Paquistão depois de terem estado armazenados na AMARC:
Relativamente aos bombardeiros B-1 foram agora recentemente recuperados alguns para a operação no Iraque e no Afeganistão.
O periodo de inactividade é indefinido, mas o tempo de reoperacionlaização é de 60 dias.
2º Nível:
Aviões que ficarão paradas indefinidamente, mas sem grandes hipóteses de voar.
É o caso de muitos helis médios e pesados, nomeadamente
Chinook do Exército.
São uma reserva estratégica, mas constuituida normalmente por aviões já um pouco ultrapassados.
3º Nível:
Aviões para canibalizar.
O exemplo são os
A-10 Thunderboldt, cuja produção foi descontinuada, mantendo-se as esquadras destes aviões de ataque a voar na USAF mercê das diversas peças e componentes retirados aos que se encontram na AMARC.
Perante um pedido, os técnicos da AMARC retiram a peça, arranjam-na e limpam-na, sujeitam-na a testes, e se estiver em bom estado, entregam às FA's.
4º Nível:
Aviões para demolição e reciclagem de componentes dos mais diversos.
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Todos os aviões ali estacionados para possivel reaproveitamento, são sujeitos a um tratamento que passa pelo retirar de todos os componentes electrónicos e sistemas de armas que são guarados em armazém, depois todas as entrada são seladas, os depósitos de combustível e lubrificantes são esvaziados e cheios depois com um líquido preservante, e finalmente o avião é "pintado" com uma película plástica para evitar que o calor extremo do deserto do Mojave danifique os interiores do avião, constituindo-se num filtro para os raios solares.
Na AMARC procede-se também ao abate dos muitos de B-52, mercê dos acordos de desarmamento assinados entre Rússia e EUA.
Depois de serem destruídos, nomeadamente através o corte da fuzelagem em 3 secções e do corte das asas, o avião permanece pelo menos 3 meses no local para que os satélites espiões militares russos se possam certificar dessa inoperacionalização da frota.
Os EUA pretendem manter no ar até 2040 cerca de 90 B-52 reconvertidos para diversos tipos de bombardeamentos estratégicos, quer através do lançamento de bombas em "carpet-bombing", lançamento de mísseis inteligentes, nomeadamente
tomahawks, etc.
O C-141, avião em fim de vida na USAF, a ser desmantelado nas instalações da AMARC:
Outros aviões que têm vindo a ser abatidos são os transportadores C-141, bem como muitos helis mais velhos
Chinook e C-53, e outros canibalizados.
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