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Enviado: Qui Mai 19, 2005 10:33 pm
por Plinio Jr
Pera aí, mas não vivem dizendo que o Su-35 não existe senão em protótipos e coisa e tal?
Quantos existem operacionalmente se falando ?? Em quais unidades ??
Enviado: Qui Mai 19, 2005 10:51 pm
por VICTOR
Entra o flanqueiro na sala.
Plinio Jr escreveu:Pera aí, mas não vivem dizendo que o Su-35 não existe senão em protótipos e coisa e tal?
Quantos existem operacionalmente se falando ?? Em quais unidades ??
Eu acho que o argumento de que "só existem cinco Su-35 na ativa, ainda por cima nos Russian Knights" tem algumas falhas. O Su-35 é uma versão monoposto dos Flankers MKK / MKI, que são plataformas operacionais. Foi um erro dos russos tentar vender o Su-35, deveriam ter dito algo como "Su-30MKBr", e o argumento anti-Su-35 ficaria nulo. Ainda mais que a FAb vive correndo atrás de F-5 bipostos, e os malogrados M2000-5BR seriam bipostos.
A Malásia já encomendou seus Su-30 MKM, baseados no MKI. Não vejo ninguém dizer que o MKM não exista, por mais que o primeiro deles mal tenha sido montado. Ou que o F-16 E/F (Blk 60) não exista.
Enviado: Qui Mai 19, 2005 10:54 pm
por Carlos Mathias
Pô eu pergunto e recebo uma pergunta como resposta.
Marechal, disso tudo até eu sei, mas eu quero saber é na hora da porrada, quem aguenta o tranco mesmo, quem tem sistemas dedicados e etc. Não é coisa de nacionalista e tal, é pergunta, só isso. O AMX foi criado especificamente para ataque ou é um avião que foi sendo adaptado as mais diversas tarefas na FAB devido à falta de vetores dedicados? Um Rafale, para ficar fora dos russos, é com certeza muito mais caro de operar que o AMX, porém acho que ninguém duvida que é também muito melhor, se fóssemos para o lado do custo o ALX seria imbatível, mas em termos de eficiência...
Enviado: Sex Mai 20, 2005 9:21 am
por Plinio Jr
Pô eu pergunto e recebo uma pergunta como resposta.
Não foi pergunta não, com certeza vc não tinha idéia do vc estava perguntado...e para variar, s/ noção naquilo que vive defendendo..
Enviado: Sex Mai 20, 2005 3:09 pm
por Marechal-do-ar
Carlos, o AMX é um vetor dedicado, não é uma adaptação que nem um tal de A-50, possui uma ótima capacidade de sobrevivência mas não é ideal para atacar colunas blindadas por não ter uma blindagem tão forte quanto o A-10 ou Su 25 mas consegue realizar o trabalho.
Quanto ao custo... Eu sempre considero o custo/benefício, de uma forma mais bruta seria quanta carga um avião leva a tal distância por dolar? É algo bem simplista, poderiamos tambem considerar a precisão (para armas burras) e capacidade de sobrevivência, o A-10 e o Su 25 foram feitos especificamente parao trabalho sujo (combater blindados), não possuem performaces excelentes mas tem uma blindagem muito forte (afinal nas colunas blindadas as principais armas anti-aéreas seriam canhões de 30mm) que da uma grande capacidade de sobrevivência nos cenários para os quais foram projetados, ja em um cenário com SAMs eles não são tão bons por terem um RCS relativcamente elevado e por seram pouco manobraveis (fica mais dificil de evitar misseis).
Enviado: Dom Mai 22, 2005 5:24 pm
por Anonymous
Ficou dificil responder a enquete já que foi esquecido qua a Venezuela possui F-16 e que essas aeronaves cumprem missões tanto ar-ar, com o ar-terra e ainda é a melhor aeronave em sua categoria...
Enviado: Dom Mai 22, 2005 11:20 pm
por Carlos Mathias
Tá vendo aí, o Marechal respondeu na boa. O A-50 não é aquele AWACS russo? Que que tem a ver com ataque ao solo?
Enviado: Seg Mai 23, 2005 10:59 am
por Marechal-do-ar
Carlos, esse é outro A-50... O A-50 que estamos falando não é AWACS nenhum, é uma adaptação do treinador sul-coreano T-50...
Enviado: Qua Mai 25, 2005 9:32 am
por Lauro Melo
VICTOR,
O Harrier GR.7 não tem radar. É a versão de ataque ao solo. Quem tem radar (muito bom, por sinal) é o Sea Harrier FA.2, mas este é mais antigo, com asas metálicas e está sendo aposentado.
Os GR.7s sofrerão upgrade para GR.9, ainda sem radar, e operarão por mais tempo. É importante que saber que:
Harriers com asa grande de material composto, três pontos em cada asa etc:
- AV-8B
- GR.5/7/9
Harriers com asa pequena, metálica, dois pontos em cada asa etc:
- GR.1/3
- FA.2
- AV-8A
- FRS.1
Harrier GR.7
não tem radar. É a versão de ataque ao solo.
Os GR.7s sofrerão upgrade para GR.9,
ainda sem radar, e operarão por mais tempo.
E Alguns aqui falando horrores do nosso AMX ( A-1 ), por eles não possuírem radares.
sds,
Enviado: Sex Mai 27, 2005 12:21 pm
por Lauro Melo
Olhe a altura que estão do solo :
The Jaguars : Royal Air Force of Oman
Enviado: Sex Mai 27, 2005 12:51 pm
por Marechal-do-ar
Estão relativamente alto, não ha nada de espantoso nisso.
Enviado: Ter Jun 28, 2005 11:53 am
por Lauro Melo
Nosso amigo talharim colocou uma importante informação sobre o AMX e o Radar SCP-01. Vejam que o processo de adaptação do radar sofreu atrasos por causa do Governo Lula. Portanto a FAB não tem culpa.
3122 (P) DESENVOLVIMENTO DO AM-X
Comentários:
Nacional - Comando da Aeronáutica - Comando da Aeronáutica (0001) Físico (0,8) Financeiro ( R$ 11.963.256)
Os recursos alocados ao Comando da Aeronáutica nas Fontes em apreço serão destinados ao início do Projeto de Modernização das aeronaves AM-X e a finalização das
atividades inerentes ao Programa AM-X, particularmente no que se refere ao desenvolvimento e produção do radar SCP-01 que equipará as aeronaves em questão.
Durante o exercício de 2003, os recursos previstos foram contigenciados, impedindo a colocação de novos contratos e resultando na necessidade de aditivar os contratos em vigor.
Nacional - Fundo Aeronáutico - Fundo Aeronáutico (0001) Físico (0,5) Financeiro ( R$ 7.905.000)
As atividades executadas nessa Ação são partes integrantes da Fase de Desenvolvimento do Programa da Aeronave AM-X, iniciado em 1981. A meta física atingida em 2003 diz respeito ao desenvolvimento e à produção do Radar que equipará tais aviões e a atividades de gerenciamento do Programa. Devido ao contingenciamento e aos cortes orçamentários ocorridos no presente exercício, foi necessária a revisão do cronograma físico-financeiro de contratos existentes, ajustando-os às citadas condições.
Enviado: Qua Out 12, 2005 11:40 am
por Lucas SSBN
Caro amigo Chileno Degan estava lendo o debate seu e do Lauro quando lembrei deste tópico :
Plinio Jr:Como combinado Lauro, trechos da matéria que saiu na AFM-de 03/1995, onde Neil R.Anderson. diretor internacional de marketing da Lockheed com mais de 10.700 horas de voô em 249 diferentes aeronaves testou um A-1B de Santa Cruz, acompanhado do Capt João Vilela.
Colocarei alguns trechos da narração dele:
¨At medium altitude,above the intermittent overcast, I had ample opportunity to review several of the A-1 characteristics. Qualitative evaluations resulted from turns, reversals, stick bumps and cycles, accels, decels. several medium g turns, all axis pulses, rolls, loops and approaches to various stall manoeuvres. As expected, the gains and gradients are fully satisfactory for a strike fighter mission.
Control performance was checked with high roll rates (360o. in 1.5 seconds) being the most impressive.
Aerobatics are always fun; the A-1 seems to be equally comfortable in various altitudes.
The high roll rate makes full rolls and roll reversals (which are much more significant) easy in VFR conditions (I wondered about formation approaches in the soup at night) .
The partial (roll and yaw) fly-by-wire flight control development has yielded characteristics which are certainly easy to learn and effective in use. I would rate A-1 aerobatics as superior to the A-7 (due to quickness and low forces) and slighty better than the quicker A-4 (manoeuvre flaps are better than spring driven slats) and the F-5, although I´m convinced the F-5 qualities hold up better at higher altitudes.
The Spey engine performance was most impressive at low altitudes. Throttle slams, bodie reversals and others abuses were accepted without difficulty. Fuel consumption is high but mitigated somewhat by a high resistance to snap commands and small object FOD.
Engine acceleration and deceleration rates, especially above 75% are nearly instantaneous but fall off rapidly near the idle power range.
The low altitudes qualities of the A-1 combined with reasonable fuel fraction yield a machine compatible with future international consortium operations. The high-speed stability would be most appreciated by pilots in actual or simulated bombing patterns, and the installed electronic weapons system assures good accuracy even with unguided bombs.
Enviado: Qua Out 12, 2005 1:08 pm
por Lauro Melo
Obrigado amigo tinha me esquecido deste tópico.
Enviado: Qua Out 12, 2005 2:02 pm
por Pablo Maica
Lauro Melo escreveu:Olhe a altura que estão do solo :
The Jaguars : Royal Air Force of Oman
Ihhh Lauro se tu fosse dar uma olhada em Saicã qdo tem operação lah tu ia ter um treco!!
O pessoal faz coisinha com os A-1 lá, esses Jaguar ai não passam nem perto
Um abraço e t+