Projeto TH-X

[gogogas]

Acredito que o projeto UHL foi definido pelo H-135(UH-17) , o THX deve ser definido pelo H-125 ,já que será um projeto que envolva as 3 forças , mesmo que o EB não compre no momento ,toda sua estrutura está voltando aos Fennec Modernizado, não faria sentido trocar para outro fornecedor já que a escola de asa rotativa está sendo definido e podendo aproveitar toda estrutura do Exército como simuladores , logística , conhecimento técnico do vetor Modernizado e muito mais ....

[FCarvalho]

Leonardo AW119 Kx vs Bell 407 GXi vs Airbus H125
In this month’s Helicopter Comparison, Mike Chase provides information on three popular single turbine helicopters including the Leonardo AW119 Kx, Bell 407 GXi and Airbus H125. What are the pros and cons of each?

https://www.avbuyer.com/articles/helico ... 125-112864

Uma comparação muito interessante entre os modelos que concorrem no IHL da marinha e que hora podem também fazer o mesmo para o TH-X do ministério da defesa.
Considerando os valores apontados, e os recursos previstos na PLOA, seja qual for o modelo escolhido, as aquisições não passarão de 15 a 18 helos para MB e FAB. Pelo menos até 2024.
Caso o dólar nos favoreça nos próximos anos, talvez as compras possam ser maiores.

[FCarvalho]

Acredito que o projeto UHL foi definido pelo H-135(UH-17) , o THX deve ser definido pelo H-125 ,já que será um projeto que envolva as 3 forças , mesmo que o EB não compre no momento ,toda sua estrutura está voltando aos Fennec Modernizado, não faria sentido trocar para outro fornecedor já que a escola de asa rotativa está sendo definido e podendo aproveitar toda estrutura do Exército como simuladores , logística , conhecimento técnico do vetor Modernizado e muito mais ....

Concordo. A priori a vantagem está com o Esquilo, mas, como sempre existe um mas, pode ser que tenhamos uma concorrência de verdade, e aí, leva quem oferecer mais.
Pelo menos é assim que deve, ou deveria, funcionar.

[knigh7]

Na entrevista coletiva no NAM Atlântico ltima semana em que estavam presentes, dentre outros, o Comandante da Força Aeronaval e o Comandante do 1º Esquadrão de Helicópteros de Instrução da MB, este foi questionado à respeito do projeto TH-X. O Comandante do EsqdHI-1 respondeu que o Esquilo (H-125) não atende aos requisitos do programa para a obtenção de heli de instrução (para a FAB e para a MB).

De fato, os pilotos reclamam do Esquilo como helicóptero de instrução básica. É mais adequado um helicóptero menos potente, menos agressivo e mais tolerante aos erros dos novinhos.

[gogogas]

Faz sentido essa declaração , até por que são helicópteros de instrução básica ! Se é um programa que atende as 3 forças , o EB tbm irá dar seu palpite e requisitos ...
Qual modelo poderia atender com essa declaração ?

[FCarvalho]

Não é de se estranhar a crítica ao Esquilo dada sua origem, já que o HI-1 utiliza os Bell 206 há quase 40 anos.
Por outro lado FAB e EB utilizam os Esquilo como helo de instrução há mais de 35 anos e eu pessoalmente nunca vi ninguém reclamar dele abertamente nesta função. Então esta crítica ao menos para mim é novidade.
E se o H125 não atende os requisitos do TH-X, no mínimo eles devem ser muito diferentes do que foi proposto ao IHL da marinha, pois o mesmo helo concorria nesta seleção para a própria MB.
O que será que mudou tanto assim para considerar, na fala do cmte do HI-1, o Esquilo como um helo ruim para instrução?
Dentre os concorrentes do programa da marinha, o que mais se aproxima do Jet Range é o seu substituto direto, o Bell 505, que não se pode dizer seja um helo assim tão simples e corriqueiro que qualquer um possa voar. O segundo mais próximo seria o AW09 da Leonardo, este da Sokol polonesa, que foi comprada pelos italianos.
Se o H125 é muito complicado para instrução, então o AW119 e o Bell 407 também podem ser considerados cartas fora do baralho.
No que será que este povo anda pensando?
Abaixo do H125 na linha da Helibrás só o H120, que mesmo sendo um helo leve não é também exatamente um helo simplório e adepto aos erros dos pilotos.

[knigh7]

Pode ser que eles estejam pensando em helis para instrução básica mais simples também que um modelo como o Bell Jet Ranger. Não sei qual modelo eles estão pensando, mas de fato existem helicópteros mais simples para instrução básica.

Como o projeto já contempla o orçamento no ano que vem para a aquisição, não vai demorar muito para nós sabermos o modelo escolhido.

[FCarvalho]

Mais simples do que um Jet Ranger só os Robinson R-44/66.

[knigh7]

Há o Schweizer 300 que é amplamente utilizado para instrução. E não vou esquentar a cabeça sobre qual helicóptero. Acho que a FAB e MB saberão escolher.

[FCarvalho]

Tanto o Robinson quanto o Schweizer são helos de categoria abaixo dos modelos considerados leves na seara dos helos comerciais. Portanto, possuem hora de voo, custos operacionais/manutenção e de aquisição muito mais baratos. Diria até que nem tem como comparar. Mas apesar de suas qualidades, tem também suas limitações.
Para formação de pilotos são excelentes. Mas, diria que fica no básico do básico. Nada além disso.
Como o TH-X se trata de helos para formação de pilotos militares, é preciso ir um pouco além disso, já que via de regra os esquadrões de formação tanto da FAB como da MB também são utilizados normalmente em missões operacionais sempre que demandados. Os helos do CIAVEx idem.
Notar que o AW-119 foram selecionados para substituir os Jet Ranger na US Navy. Uma compra bem grande destes modelos. A MB deve levar isso em conta. Em tempo, o Bell 505 pode ter alguma vantagem devido ao aspecto tanto comercial, como de custos, já que dos helos citos aqui, é o de menor custo operacional/manutenção e aquisição. E como a MB já conhece e opera com a linha Bell Jet Range, isto também deverá ser considerado.
Acho que se for levar em conta os recursos disponíveis, hoje e para o futuro, leva este certame o helo mais barato de comprar e manter. No caso, o Bell 505.
Se outros fatores influentes se destacarem, como o político e industrial, o H125 tem chances, enquanto o AW-119 possui boas possibilidades.
Destes 3, com base no comparativo do link que deixei aqui, o helo da Leonardo leva vantagem na maior parte dos pontos elencados. Mas isto tem um custo, e neste aspecto, ele é o mais caro de todos no sentido de comprar, manter e operar. Mas isto também tem suas compensações, já que ele se destaca dos demais pelas capacidades/qualidades oferecidas. No fim, a relação custo x benefício pode ser o fator terminativo para a aquisição. Isto posto, o AW-119 me parece ser a melhor escolha.
Mas vamos ver. Tomara este ano tenhamos um resultado.

[FCarvalho]

Uma suposição. Uma vez escolhido o modelo padrão de helo treinador para as forças, seria possível a Avex usar seus Fennec/Esquilo como moeda de troca ou parte do pagamento dos novos H145M da Airbus Helicopters, já que estes modelos são bem mais generosos em termos de desempenho e operacionalidade, quanto capacidade carg/pax do que aqueles, de forma a oferecer a chance de os 4 Bavex possuirem tais helos para CAS, Recon, AC, Ataque e emprego geral.
Como a ideia é usar o mesmo helo para treinamento, e não sendo ele o H125, a AVEX teria a oportunidade de tentar obter maiores e melhores capacidades no que diz respeito a estes helos.
A ver.



https://www.airbus.com/helicopters/mili ... h145m.html

[FCarvalho]

Uma opção a ser considerada.



https://www.aerocontact.com/en/virtual- ... elicopters

[jambockrs]

Meus prezados
Projeto TH-X: FAB é designada responsável pela condução do processo de aquisição conjunta de helicópteros de instrução
por Guilherme Wiltgen



RESOLUÇÃO Nº 11 CONSUG/MD, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2021
Aprova a designação da Força Aérea Brasileira como Força Singular responsável pela condução do processo de aquisição conjunta de helicópteros de instrução (Projeto TH-X).
O CONSELHO SUPERIOR DE GOVERNANÇA, no uso da competência que lhe confere o art. 2º, inciso II, do Decreto nº 9.628, de 26 de dezembro de 2018, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 67050.033903/2019-71, resolve:
Art. 1º Fica aprovada a designação da Força Aérea Brasileira como Força Singular responsável pela condução do processo de aquisição conjunta de helicópteros de instrução (Projeto THX), destinados à Marinha do Brasil e à Força Aérea Brasileira, dando continuidade ao aprovado na Resolução nº 5/CONSUG/MD, de 9 de setembro de 2020.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
WALTER SOUZA BRAGA NETTO
Ministro de Estado da Defesa
Presidente do Conselho
ALMIRANTE DE ESQUADRA ALMIR GARNIER SANTOS
Comandante da Marinha
GENERAL DE EXÉRCITO PAULO SÉRGIO NOGUEIRA DE OLIVEIRA
Comandante do Exército
TENENTE-BRIGADEIRO DO AR CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA JUNIOR
COMANDANTE DA AERONÁUTICA
GENERAL DE EXÉRCITO LAERTE DE SOUZA SANTOS
Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas
SÉRGIO JOSÉ PEREIRA
Secretário-Geral do Ministério da Defesa

[FCarvalho]

A administração direta do Ministério da Defesa pede 95 milhões em 2022 para o projeto de aquisição de helicópteros leves (TH-X), que terá orçamento total de 560 milhões até 2025

https://www.edrotacultural.com.br/12-bi ... rint=print

São 95 milhões de reais em 2022, ainda não aprovados, e que em dólares significa +- US$ 17 milhões para supostamente começar a adquirir algum modelo disponível no mercado já no ano que vem.
Dos modelos disponíveis e que poderia ser aventados como treinadores, os mais baratos são os modelos da Bell, no caso o 505, seguido pelo H-125 Esquilo e pelo AW-119 da Leonardo.
A ver como a FAB irá gestar as necessidades de ambas as forças já que tanto os Esquilo em Natal como o Jet Ranger na Macega estão só o osso e não tem mais como mantê-los por muito tempo.
Só não sei dizer qual dos dois está em piores condições.

[Túlio]

O AW-119 me parece meio grande demais, além de que seu CPFH deve andar pelo dobro ou mais que o do Jet Ranger X ou do Colibri da Airbus Helicopters du Brésil, mas desta, simpaticamente mais conhecida como HELIBRAS, o Esquilo me parece imbatível para Treinamento, pelo custo-benefício (mesmo com motor mais potente) e familiaridade com a aeronave, logística e seu grupo propulsor, afinal, a versão Fennec é empregada pelas três Forças.