Re: Sobrevivencialismo - informações e técnicas
Enviado: Ter Mar 17, 2020 6:10 pm
Aqui tem algo que comentei em um tópico que nem lembro mais qual é mas surgiu o assunto: em situações de rad survivalism (ou seja, sem prazo definido para poder voltar, se é que algum dia vai dar), este é - no Brasil - um dos itens mais importantes. IMHO, o 5,5 mm é o melhor para isso, dá uma balística mais ou menos equivalente ao .22 Short com melhor precisão para caça de pequeno porte (sem um freezer grande, ergo energia abundante, não adianta matar veado ou porco do mato, é esbanjar munição para estragar carne e, de qualquer modo, podem ser apanhados em armadilhas), poupando munição de arma de fogo para propósitos puramente defensivos/ofensivos, do tipo "eu ou ele/s". O mais interessante é que podem ser usadas como auxiliares na Defesa (num remuniciamento, p ex) ou mesmo Ataque (numa emboscada, p ex) numa emergência.
Mas o importante mesmo, como em TUDO o que se refere a meios e ferramentas para situações extremas tipo as em apreço, mais importante do que ter é saber usar BEM, e mais importante ainda é saber MANUTENIR BEM! Por mais que o índio conheça a própria mulher e os próprios filhos, há segredos que não lhe contam; uma arma não esconde nada a quem sabe desmontá-la até o último parafuso, procurar os possíveis problemas e resolvê-los. Melhor e menos caro do que ter uma segunda arma para o caso de a primeira falhar é ter repuestos para ela e saber usar. Boa procedência, pelo menos um sobressalente para o que não se pode improvisar - como mola/conjunto de molas - e excelente compreensão do funcionamento, desmontagem, checagem, manutenção, remontagem e teste* são coisas e habilidades essenciais, fora isso é melhor ficar em casa e que o mundo se acabe.
Já arco e balestra eu sou meio encafifado, não é coisa que se aprenda no colégio a fazer, especialmente as flechas/setas e suas pontas e aletas, aí entramos no terreno da Arte, e pouca gente tem tanto talento assim. Até levaria alguma coisa deste tipo junto com os cupinchas para caçar em algum rincão mas na mochila teria sempre uma 5,5 semi-desmontada, just in case.
* - Vou insistir, se entocar no mato sem ferramentas é suicídio, se tenho que escolher entre o dobro do volume e peso em comida e metade disso em ferramentas, fico com estas, pois arranjo muito mais comida com elas, enquanto que a comida que levei se acaba e aí deu pra bola.
Se colar, vão passar a viver de maneira mais saudável e especialmente a conhecer melhor a região (isso é fundamental), recursos que oferece e perigos e desafios que apresenta; se não colar, boa sorte, vais precisar e dizer "eu avisei" quando já deu merda não servirá de consolo...
Mas o importante mesmo, como em TUDO o que se refere a meios e ferramentas para situações extremas tipo as em apreço, mais importante do que ter é saber usar BEM, e mais importante ainda é saber MANUTENIR BEM! Por mais que o índio conheça a própria mulher e os próprios filhos, há segredos que não lhe contam; uma arma não esconde nada a quem sabe desmontá-la até o último parafuso, procurar os possíveis problemas e resolvê-los. Melhor e menos caro do que ter uma segunda arma para o caso de a primeira falhar é ter repuestos para ela e saber usar. Boa procedência, pelo menos um sobressalente para o que não se pode improvisar - como mola/conjunto de molas - e excelente compreensão do funcionamento, desmontagem, checagem, manutenção, remontagem e teste* são coisas e habilidades essenciais, fora isso é melhor ficar em casa e que o mundo se acabe.
Já arco e balestra eu sou meio encafifado, não é coisa que se aprenda no colégio a fazer, especialmente as flechas/setas e suas pontas e aletas, aí entramos no terreno da Arte, e pouca gente tem tanto talento assim. Até levaria alguma coisa deste tipo junto com os cupinchas para caçar em algum rincão mas na mochila teria sempre uma 5,5 semi-desmontada, just in case.
* - Vou insistir, se entocar no mato sem ferramentas é suicídio, se tenho que escolher entre o dobro do volume e peso em comida e metade disso em ferramentas, fico com estas, pois arranjo muito mais comida com elas, enquanto que a comida que levei se acaba e aí deu pra bola.
SUGESTÃO - No que te parecer que a coisa toda pode/vai engrossar, mudes os hábitos familiares: férias, fins de semana e feriados passam a ser sempre lá. Vai dar chiadeira, expliques, dês exemplos, tão feios quanto possível.
Se colar, vão passar a viver de maneira mais saudável e especialmente a conhecer melhor a região (isso é fundamental), recursos que oferece e perigos e desafios que apresenta; se não colar, boa sorte, vais precisar e dizer "eu avisei" quando já deu merda não servirá de consolo...