Re: François Hollande: Uma Nova Esperança para a Europa?
Enviado: Ter Out 29, 2013 6:14 pm
Hollande é o presidente francês mais impopular.
Índice de aprovação cai e chega a 26%, menor número já registrado no país.
O GLOBO - 28.10.13.
PARIS — Após uma série de quedas de popularidade, o presidente francês, Francois Hollande, tornou-se o presidente mais impopular da França de acordo com uma pesquisa do instituto BVA publicada nesta segunda-feira. Com apenas 26% de aprovação entre os franceses, Hollande é o primeiro líder com índice abaixo dos 30%, num momento de taxas recordes de desemprego.
Os números de popularidade de Hollande começaram a afundar pouco depois que ele foi eleito, em maio de 2012. Mas a sondagem indica a porcentagem mais baixa de aceitação que qualquer outro presidente, em 32 anos de pesquisa. A rejeição é quase unanimidade entre os eleitores de direita: 97% desaprovam o governo do socialista, um nível nunca alcançado por nenhum presidente - nem pelo conservador Nicolas Sarkozy. No total, 84% dos entrevistados também acreditam que a policia não é eficaz.
Outras expectativas dos franceses também foram frustradas: Hollande baseou sua campanha na igualdade, mas 74% dos franceses acreditam que suas políticas não são justas.Os altos índices de desemprego, que bateram um novo recorde em setembro, com 60 mil pessoas a mais sem trabalho, e a o recente deportação de uma aluna imigrante durante um passeio escolar, contribuíram para a queda de popularidade do presidente.
Recebido por milhares de pessoas na Praça da Bastilha para comemorar sua vitória em maio do ano passado, o francês agora corre o risco de entregar a segunda maior economia da Europa para a líder da extrema-direita Marine Le Pen, nas eleições de 2017. Quatro em cada cinco franceses consideram que Hollande não vencerá a eleição, segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto Harris Interactive.
O esperado papel de negociador socialista que colocaria a França na coliderança das discussões sobre a recuperação da Europa em crise também não ocorreu, com Hollande sendo completamente ofuscado pela austeridade da chanceler alemã, Angela Merkel.
Índice de aprovação cai e chega a 26%, menor número já registrado no país.
O GLOBO - 28.10.13.
PARIS — Após uma série de quedas de popularidade, o presidente francês, Francois Hollande, tornou-se o presidente mais impopular da França de acordo com uma pesquisa do instituto BVA publicada nesta segunda-feira. Com apenas 26% de aprovação entre os franceses, Hollande é o primeiro líder com índice abaixo dos 30%, num momento de taxas recordes de desemprego.
Os números de popularidade de Hollande começaram a afundar pouco depois que ele foi eleito, em maio de 2012. Mas a sondagem indica a porcentagem mais baixa de aceitação que qualquer outro presidente, em 32 anos de pesquisa. A rejeição é quase unanimidade entre os eleitores de direita: 97% desaprovam o governo do socialista, um nível nunca alcançado por nenhum presidente - nem pelo conservador Nicolas Sarkozy. No total, 84% dos entrevistados também acreditam que a policia não é eficaz.
Outras expectativas dos franceses também foram frustradas: Hollande baseou sua campanha na igualdade, mas 74% dos franceses acreditam que suas políticas não são justas.Os altos índices de desemprego, que bateram um novo recorde em setembro, com 60 mil pessoas a mais sem trabalho, e a o recente deportação de uma aluna imigrante durante um passeio escolar, contribuíram para a queda de popularidade do presidente.
Recebido por milhares de pessoas na Praça da Bastilha para comemorar sua vitória em maio do ano passado, o francês agora corre o risco de entregar a segunda maior economia da Europa para a líder da extrema-direita Marine Le Pen, nas eleições de 2017. Quatro em cada cinco franceses consideram que Hollande não vencerá a eleição, segundo uma pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto Harris Interactive.
O esperado papel de negociador socialista que colocaria a França na coliderança das discussões sobre a recuperação da Europa em crise também não ocorreu, com Hollande sendo completamente ofuscado pela austeridade da chanceler alemã, Angela Merkel.