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Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qui Abr 07, 2011 9:42 am
por P44
e mais um preguito no caixão

ANÚNCIO
BCE SOBE JUROS PARA 1,25%

Margarida Vaqueiro Lopes
07/04/11 12:45


Euro mantém-se em queda após subida dos juros

O BCE anunciou hoje uma subida em 25 pontos base para 1,25% da taxa de juro de referência na zona euro.

O Conselho de Governadores do Banco Central Europeu anunciou hoje que decidiu subir para 1,25% a taxa de referência da zona euro, numa tentativa de travar a inflação na região, que se fixa actualmente nos 2,6%, um valor ameaçador para a estabilidade de preços.

Desde Maio de 2009 que o BCE não mexia na taxa de juro, que estava, até hoje, em 1%, o valor mais baixo de sempre.

Este incremento no preço do dinheiro promete dificultar ainda mais a vida a países em dificuldades financeiras, como é o caso português. Para além do custo acrescido do financiamento dos bancos e, por consequência, das empresas, esta é também uma má notícia para as famílias. Isto porque as taxas Euribor devem reagir em conformidade a esta subida da refi, o que se irá traduzir em prestações do crédito à habitação mais penosas.

Espera-se agora que Jean-Claude Trichet esclareça, durante a habitual conferência de imprensa que procede a reunião de política monetária, se a actual subida do juro significa o início de uma série de alterações na taxa refi, um cenário que foi afastado pelo presidente do BCE no mês passado, mas que os especialistas acreditam ser bastante provável devido à actual evolução da taxa de inflação na zona euro.


grande vitória do Reich, mais uma vez

SIEG HEIL MERKEL!!!!!

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Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Dom Abr 10, 2011 12:49 pm
por P44
mais azia... :mrgreen:


Noticias agencias
España aportará al rescate de Portugal garantías por unos 5.000 millones
(PORTUGAL) ECONOMIA,MACROECONOMIA | > AREA: Economia, negocios y finanzas
08-04-2011 / 18:50 h

Gödöllo (Hungría), 8 abr (EFE).- España contribuirá al rescate de Portugal con garantías por valor de unos 5.000 millones de euros, según estimó hoy la ministra española de Economía, Elena Salgado, quien puntualizó que el dato no es definitivo.

La contribución final de España dependerá del monto a que ascienda el rescate y del equilibrio de aportaciones que se establezca entre los distintos actores de la UE y el FMI, explicó Salgado.

"Nos puede corresponder una garantía del entorno de 5.000" millones de euros, declaró Salgado, quien confirmó que las cifras que baraja actualmente la Unión Europea para el rescate de Portugal se sitúan en un rango de entre los 75.000 millones y los 80.000 millones de euros.

"Nos corresponderá el 12,8 % de la cantidad que finalmente ponga el EFSF (Fondo Europeo de Estabilidad Financiera, en sus siglas en inglés", según aseveró Salgado, tras estimar que este fondo de rescate creado por la zona euro deberá afrontar unos 40.000 millones de euros del total.

Salgado aclaró que esta aportación se hará en forma de garantías y que es probable que el Gobierno español tenga que acudir al Parlamento para comunicar esta concesión.

En todo caso, insistió en que se trata de "cifras preliminares" que habrá que retocar una vez se conozca el equilibrio de aportaciones y si algún país de fuera del euro desea contribuir, como ocurrió en el caso de Irlanda.

Salgado hizo estas declaraciones al término de la primera jornada de la reunión de ministros de Finanzas europeos que se celebra en Gödöllö (Hungría), en la que se discutió el rescate de Portugal y en la que se insistió en descartar el riesgo de contagio a España.

En este sentido, Salgado dijo estar muy satisfecha por el mensaje de apoyo recibido por sus socios europeos y confió en que los mercados entiendan este mensaje.

Asimismo, Salgado reclamó a los partidos políticos y grupos parlamentarios que "entiendan el mensaje político" que supone el rescate de Portugal.

"Portugal está aquí fundamentalmente porque el plan de ajuste que ha presentado fue rechazado por el Parlamento, un Parlamento que sabía que si rechazaba el plan de ajuste, lo que hoy estamos viviendo iba a ser imposible de superar y por lo tanto iba a tener necesidad de pedir ese rescate", razonó Salgado.

"Por eso digo que, volviendo la vista atrás, es un ejercicio de responsabilidad que, aunque sea con carácter retroactivo, a mí me gustaría que se hiciera. Estuvimos en una situación difícil en mayo y la respuesta del principal partido en la oposición desde luego no fue una respuesta adecuada", dijo. EFE mgs-mn/pdp

http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=774734

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 11:06 am
por EDSON
A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.

Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica – muitos eram semianalfabetos ou analfabetos –, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.

"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.

Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.

"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.

Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.

"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."

Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".

Emigrantes
O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.

"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.

Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.

"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".

Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.

Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.

O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar. A engenharia que o Brasil precisa é muito voltada par a construção civil, para a indústria do petróleo e para a energia.

Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."

Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".

Dificuldades
Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.

A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.

O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."

Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".

Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.

Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.

"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.

A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.

"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 11:33 am
por manuel.liste
P44 escreveu:mais azia... :mrgreen:


Noticias agencias
España aportará al rescate de Portugal garantías por unos 5.000 millones
Entonces finalmente Brasil no compró deuda portuguesa?

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 12:14 pm
por tflash
Acho que constitucionalmente só podem comprar a partir de um certo rating...

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 1:08 pm
por tflash
Depois de os bancos fecharem as portas, o Estado recorre ao fundo da Segurança Social
2011-04-06 11:37:08

Lisboa - Depois de a crescente dificuldade em encontrar investidores internacionais e de a banca recusar subscrever novos leilões de dívida, o Estado vai recorrer ao Fundo da Segurança Social para se financiar.

Portugal enfrenta hoje mais um teste nos mercados para colocar entre 750 e mil milhões de euros a 6 e 12 meses e depois da crescente dificuldade em encontrar investidores internacionais, são agora os bancos a recusar comprar mais dívida soberana.

Na opinião de vários economistas citados pela Agência Financeira o motivo de osbancos nacionais já não emprestam dinheiro ao Estado é por «Não ser sustentável para o sector e porque não acreditam que o Estado pague o que deve».

Assim esta quarta-feira, o Estado vai recorrer ao Fundo de Estabilização da Segurança Social para ir ao mercado comprar títulos da dívida portuguesa.

Segundo avança a imprensa económica desta manhã, o Fundo de Estabilização da Segurança Social, que se destina a suprir eventuais défices do sistema de pensões dos portugueses no futuro, esteve nos últimos dias a vender activos financeiros estrangeiros para comprar dívida pública nacional.

Em declarações à Rádio Renascença (RR), Silva Peneda, antigo ministro do Emprego e da segurança Social, que juntamente com Miguel Cadilhe foi o criador deste fundo no final dos anos 80, não é normal a utilização do fundo na compra de dívida pública, e lembra que esta reserva deve ser aplicada de forma prudente e a envolver pouco risco, o que, nesta situação, não é o caso.

O leilão realiza-se a meio da manhã e a expectativa é grande porque, se falhar, pode não restar outra alternativa, senão o recurso a ajuda externa.
Que bom, quando chegar aos 85 (idade da reforma em 2060) vou mendigar porque até aí estão a buscar dinheiro.

Antes de ontem passei de carro pela lateral da Av. da Liberdade em direcção ao Marquês de Pombal e vi que ainda há uns cantinhos na entrada da dita estação de metro onde é possível pedir esmola. Aviso já que um deles é meu e vou usar todos os meios para o defender.

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 2:36 pm
por P44
Nem tu nem eu teremos reforma, t, os mamões que se reformaram com 40 e 50 anos de idade alaparam-se com tudo e agora descontamos para esses fdps e nós teremos de trabalhar até morrer (aí sim, poderemos descansar....)

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Seg Abr 11, 2011 3:49 pm
por Paisano
Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'

Fonte: http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/04/ ... ecido.jhtm
A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.

Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica - muitos eram semianalfabetos ou analfabetos -, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual têm curso superior.

"São pessoas cada vez mais especializadas. Constitui uma de fuga de cérebros, mas desta vez o destino é o Brasil. Não é uma migração dos países menos desenvolvidos para os países ricos, como se dizia nos anos 60", afirma o cônsul do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.

Segundo o serviço consular da representação, o número de pessoas que têm o Brasil como destino vem aumentando.

"No ano passado foram cerca de 1,5 mil vistos de trabalho, praticamente o mesmo número de 2009. Este ano, nos primeiros três meses foram 500", conta o funcionário do consulado responsável pela seção de vistos, José Luiz Neves.

Segundo Neves, o número do consulado não é o definitivo. Além da representação de Lisboa, há também a do Porto. E há outras formas de obter o visto de trabalho, através de casamento, por exemplo.

"As pessoas normalmente não começam o processo aqui. Aqui é concluído. Começa no Ministério do Trabalho e do Emprego, com o pedido por parte da empresa."

Sobre o perfil do português que busca o visto para trabalhar no Brasil, Neves relata que "são predominantemente engenheiros e técnicos de plataformas de petróleo. Mas há outras profissões, como arquitetos".

Emigrantes

O oficial de náutica Bruno Pereira, de 26 anos, é um dos que fizeram fila no consulado para receber o visto de trabalho. Ele trabalha em navios que fornecem a logística para plataformas de petróleo.

"Lá (no Brasil) o negócio do petróleo está muito forte. Em Portugal, não teria chance de conseguir trabalho nessa área", conta.

Pereira, que trabalha para uma empresa alemã, afirma que os salários estão aquecidos no Brasil.

"Eu recebo salário europeu. Nas empresas brasileiras, os oficiais de náutica recebem perto de R$ 10 mil por mês, mais previdência privada e seguro de saúde. Nas empresas europeias recebemos um pouco menos do que isso e sem seguro de saúde nem previdência privada".

Para o arquiteto Pedro Ribeiro, de 40 anos, o Brasil vai ser o caminho para fugir da crise.

Especializado em remodelação de interiores, com mais de 15 anos de profissão, ele escolheu o Recife como destino por conta dos contatos profissionais que tem na cidade, muitos dos quais trabalharam em Portugal.

Na fila do consulado, ele explicou sua decisão por três razões. "Primeiro, porque é um país que tem forte crescimento econômico; segundo, pela familiaridade da língua; (terceiro) por questões familiares, porque eu sou casado com uma brasileira."

Ribeiro comparou a situação portuguesa atual com a de 2007, de antes da crise internacional. "Estamos agora com metade da quantidade de trabalho e metade das margens de lucro".

Dificuldades

Apesar da alta demanda por engenheiros no Brasil, o presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Carlos Matias Ramos, diz que é difícil ter dados exatos sobre o número de profissionais lusos que atravessaram o Atlântico.

A única forma de conhecer esse número é através dos pedidos de inscrição no sistema Confea/CREA, os conselhos de engenharia e arquitetura brasileiros. No final do ano passado havia pelo menos 1,2 mil engenheiros portugueses praticando engenharia no Brasil, diz Matias Ramos.

O chefe da Ordem acredita que o número de engenheiros portugueses no Brasil vai aumentar. "O PAC 2 propõe investimentos que só uma engenharia de qualidade pode suportar."

Por outro lado, ele diz que muitos engenheiros portugueses enfrentam problemas para ter seus títulos reconhecidos no Brasil e que, em alguns casos, se forem cumpridas todas as exigências, "o reconhecimento do título de engenheiro pode levar 24 meses".

Em outros casos, como o da mestranda Graça Rodrigues, que está se especializando em museologia, os planos de quem deixa Portugal "não têm a ver com a falta de emprego", e isso com a oportunidade de ampliar os horizontes.

Com uma bolsa de estudos para estudar três meses na Bahia, ela diz quer ver como está o mercado profissional brasileiro em sua área, a de produtora de exposições.

"Isso não tem a ver com falta de emprego. Eu trabalho numa galeria de arte em Lisboa", afirma.

A escolha da Bahia se deve à sua formação em História da Arte com especialização no barroco.

"O Brasil tem um trabalho muito forte sobre o barroco. Gostaria de estabelecer uma relação entre as universidades de lá com equipes portuguesas de universidades portuguesas para trabalharem em conjunto."

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qua Abr 13, 2011 10:57 am
por Paisano
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Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qua Abr 13, 2011 11:08 am
por suntsé
Portugal deveria sair da União Européia e aceitar a soberania do Brasil. [003] [003] [003]

Assim, fundaríamos o 6º império, o Império Brasileiro :mrgreen:

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qua Abr 13, 2011 1:43 pm
por tflash
E já viu o custo de mudar a capital de Brasília para Lisboa? :twisted:

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qua Abr 13, 2011 2:04 pm
por soultrain
suntsé escreveu:Portugal deveria sair da União Européia e aceitar a soberania do Brasil. [003] [003] [003]

Assim, fundaríamos o 6º império, o Império Brasileiro :mrgreen:
Tá dito, tá dito, não dá para voltar a trás! Feito, aceite e assinado, seguiu para despacho urgente :twisted: :twisted: :twisted:

Mas tenho uma ideia mais maquiavélica, ficamos na UE na mesma e seremos a testa de ponte para a invasão da UE pela CPLP, capturamos a Merkel e ... imaginem o resto!!!!!



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Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qui Abr 14, 2011 1:39 am
por tflash
http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=257744
«Agências de rating armadilharam Portugal»
Por Redacção

Opinião publicada no New York Times por Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame. Caso português é aviso para muitos outros países.

A culpa do pedido de ajuda financeiro feito por Portugal é das agência de rating e da falta de regulação sobre a forma como as mesmas avaliam a fiabilidade da economia dos países. A opinião é de Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame, de Indiana, Estados Unidos, e escritor galardoado - venceu a Menção Honrosa para Melhor Livro de Políticas Sociólogas em 2005, pelo seu livro Democracy's Voices.

Leia o artigo na íntegra:

O desnecessário resgate de Portugal

«O pedido de ajuda de Portugal para as suas dívidas junto do Fundo Monetário Internacional e da União Europeia na última semana deve servir de aviso para todas as democracias.

As crises que começaram com os resgates da Grécia e Irlanda no ano passado tiveram uma feia reviravolta. Contudo, este terceiro pedido de resgate não é realmente sobre dívida. Portugal teve uma forte performance económica nos anos 90 e estava a conseguir a sua recuperação da recessão global melhor do que muitos outros países na Europa, mas viu-se sob injusta e arbitrária pressão dos correctores, especuladores e analistas de rating de crédito que, por visão curta ou razões ideológicas, conseguiram forma de afastar uma administração democraticamente eleita e potencialmente amarrar as mãos da próxima.

Se deixadas sem regulação, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos — talvez até da América — para fazerem as suas próprias escolhas sobre impostos e despesas.

As dificuldades de Portugal eram admitidamente semelhantes às da Grécia e Irlanda: para os três países, a adopção do Euro há uma década significou que tiveram de ceder o controlo das suas políticas monetárias, e um repentino incremento dos níveis de risco que regulam os mercados de obrigações atribuíram às suas dívidas soberanas foi o gatilho imediato para os pedidos de resgate.

Mas na Grécia e Irlanda o veredicto dos mercados reflectiu profundos e facilmente identificáveis problemas económicos. A crise portuguesa é bastante diferente; não houve uma genuína crise subjacente. As instituições e políticas económicas em Portugal que alguns analistas financeiros vêem como potencialmente desesperadas tinham alcançado notável sucesso antes desta nação ibérica de dez milhões ser sujeita às sucessivas ondas de ataque dos mercados de obrigações.

O contágio dos mercados e redução de notação, que começaram quando a magnitude das dificuldades da Grécia emergiu no início de 2010, transformaram-se numa profecia que se cumpriu a si própria: ao aumentar os custos da dívida portuguesa para níveis insustentáveis, as agências de rating forçaram Portugal a procurar o resgate. O resgate deu poder aos ‘salvadores’ de Portugal a pressionarem por impopulares políticas de austeridade que afectaram empréstimos de estudantes, pensões de reforma, subsídios sociais e salários públicos de todos os tipos.

A crise não é culpa do que Portugal fez. A sua dívida acumulada está bem abaixo do nível de nações como a Itália que não foi sujeita a tão devastadoras avaliações. O seu défice orçamental é mais baixo do que muitos outros países europeus e estava a diminuir rapidamente graças aos esforços governamentais.

E quanto às perspectivas de crescimento do país, que os analistas convencionalmente assumem serem sombrias? No primeiro quarto de 2010, antes dos mercados empurrarem as taxas de juro nas obrigações portuguesas para os limites, o país tinha uma das melhores taxas de recuperação económica na União Europeia. Numa série de reformas — encomendas industriais, inovação empresarial, realização educacional, e crescimento das exportações — Portugal igualou ou mesmo ultrapassou os seus vizinhos do Sul e até da Europa Ocidental.

Por que razão, então, foi tão desclassificada a dívida portuguesa e a sua economia empurrada para o limite? Há duas possíveis explicações. Uma é o cepticismo ideológico em torno do seu modelo económico misto, que suportava empréstimos às pequenas empresas, em conjunto com algumas grandes companhias públicas e um robusto estado-providência. Os mercados fundamentalistas detestam intervenções de estilo keynesiano em áreas da política interna portuguesa — que evitavam uma bolha e preservavam a disponibilização de rendas urbanas baixas — quanto a assistência aos pobres.

A falta de perspectiva histórica é outra explicação. O nível de vida dos portugueses cresceu muito nos 25 anos que se seguiram à revolução democrática de Abril de 1974. Nos anos 90 a produtividade laboral cresceu rapidamente, as empresas privadas aprofundaram o investimento com a ajuda do governo, e partidos tanto de centro-direita como de centro-esquerda apoiaram o aumento da despesa social. Por altura do fim do século o país tinha uma das taxas de desemprego mais baixas da Europa.

Em justiça, o optimismo dos anos 90 deu origem a desequilíbrios financeiros e ao gasto excessivo; os cépticos quanto à saúde da economia portuguesa apontam para a sua relativa estagnação entre 2000 e 2006. Apesar disso, no início da crise financeira global em 2007, a economia estava de novo a crescer e o desemprego a descer. A recessão acabou com essa recuperação, mas o crescimento retomou-se no segundo quarto de 2009, mais cedo do que noutros países.

Não se podem culpar as políticas domésticas. O primeiro-ministro José Sócrates e o governo socialista mexeram-se para cortar no défice enquanto promoviam a competitividade e controlavam a despesa pública; a oposição insistia que podia fazer melhor e forçou o senhor Sócrates a demitir-se este mês, preparando o palco para novas eleições em Junho. Isto é normal em política, não um sinal de confusão ou incompetência como alguns críticos de Portugal acenaram.

Podia a Europa ter evitado este resgate? O Banco Central Europeu podia ter comprado de forma agressiva as obrigações de Portugal e protegido o país do pânico mais recente. Regulação da União Europeia e dos Estados Unidos sobre o processo utilizado pelas agências de rating para avaliar a fiabilidade de crédito da dívida de um país é essencial. Distorcendo as percepções dos mercados sobre a estabilidade portuguesa, as agências de rating — cujo papel em fomentar a crise hipotecária nos Estados Unidos está amplamente documentado — armadilharam tanto a sua recuperação económica como a sua liberdade política.

No destino de Portugal reside um claro aviso para os outros países, os Estados Unidos incluídos. A revolução portuguesa de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o globo. É bem possível que 2011 possa marcar o começo de uma onda de invasão da democracia por mercados desregulados, com Espanha, Itália ou Bélgica como próximas vítimas potenciais.

Os americanos não iriam gostar muito se instituições internacionais tentassem dizer a Nova Iorque, ou a outra qualquer cidade americana, para abandonar as suas leis de controlo de rendas. Mas é este precisamente o tipo de interferência que agora acontece em Portugal — tal como aconteceu na Grécia ou Irlanda, apesar desses países terem maiores responsabilidades no seu destino.

Apenas governos eleitos e os seus líderes podem assegurar que esta crise não acaba por minar os processos democráticos. Até agora parecem ter deixado tudo nas mãos da imprevisibilidade dos mercados de obrigações e das agências de rating.»

Por Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qui Abr 14, 2011 1:32 pm
por tflash
Decisão sobre TGV é política mas falta visto do TC

por LusaHoje
Silva Pereira lembrou que "as decisões políticas precisam de ser legais"

O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou hoje que a decisão do país "ter ou não TGV" é política, mas reiterou que o Governo quer ser "escrupuloso" e aguarda o visto do Tribunal de Contas para as obras Poceirão-Caia.

Questionado se o executivo avança ou não com as obras que já foram adjudicadas do projecto da alta velocidade se o Tribunal de Contas der o visto prévio, o ministro da Presidência não respondeu directamente, mas lembrou que "a questão de saber se Portugal tem ou não tem uma determinada infraestrutura, se faz ou não faz uma obra pública é sempre uma decisão política".

Contudo, acrescentou, as decisões políticas precisam de ser legais e, por esse motivo, o processo foi submetido à avaliação do Tribunal de Contas. "O Governo não disse que a decisão do país ter ou não ter TGV era uma decisão judicial. Obviamente que essa é uma decisão política", sustentou.

Por isso, continuou, nesta matéria "o Governo apenas faz questão de ser escrupuloso no cumprimento dos procedimentos legais e, portanto, aguarda o pronunciamento do Tribunal de Contas em termos do visto".

Fonte oficial do ministério das Obras Pública disse terça-feira à Lusa que o Governo diz que só pode avançar com as obras da ligação de alta velocidade no troço Poceirão-Caia depois do visto prévio do Tribunal de Contas, o que deve demorar pelo menos um mês.

A mesma fonte recordou ainda que o TGV sempre foi considerado pelo Governo como uma prioridade no que diz respeito ao troço Poceirão-Caia porque "já tinha as taxas de juro negociadas e estava concursado e adjudicado", mas sublinhou que as obras só podem avançar após o visto prévio do Tribunal de Contas (TC).
Mesmo com o país falido não querem desistir desta porcaria!

Re: Crise política econômica em Portugal

Enviado: Qui Abr 14, 2011 1:38 pm
por P44
Mas o FMI não pode parar de vez com esse delirio megalómano??????