VERGONHA!!

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Lauro Melo
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#46 Mensagem por Lauro Melo » Qua Ago 11, 2004 10:11 pm

Boa Noite Finken,
:lol: :lol: :lol:
:lol: :lol: Sei que o time colorado tem muito menos titulo que o time gremistas.
Para seu conhecimento tanto em Minas Gerais, como no Rio, o Grêmio tem mais fama de copeiro e eu sempre vejo algumas camisas do Grêmio tanto em Belo Horizonte, como aqui no Rio. Coisa que do Inter é muito difícil.
Finken,
Ora, isso os Esquilos, como disse o Zero, podem fazer também!!! Você pode pegar um Esquilo, blindá-lo um pouco, e pronto!!! Afinal de contas, se não vai utilizar os recursos do Cobra (recursos esses que os Esquilos não tem), como os mísseis anti-tanque, então não é necessário usar Cobras. Bastam os Esquilos.

Tem razão, na verdade eu queria mesmo era justificar a compra de alguns cobras... :P :P :P :P
Mas o zero deu uma Boa idéia.
Mas esta blindagem suportaria o que ?
O Esquilo ganharia muito peso ?
Eu li um reportagem que alguns mísseis anti-tanque ( TOW ) poderiam ser adaptados nos Esquilos, será verdade ?
Finken,
Mas não creio que elas terão mais recursos, e sim menos, já que combater o crime é mais barato que combater um inimigo...

É isto ë não sei não. Pode até ser, mas quem sabe não venham mais recursos.
No mais..........Valeu............... :wink: :wink: :wink: :wink:




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
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Lauro Melo
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#47 Mensagem por Lauro Melo » Qua Ago 11, 2004 10:23 pm

Consolidada - 11/8/2004 22h27
Forças Armadas poderão reprimir crime organizado
O Plenário aprovou, por 344 votos a 12, o Projeto de Lei Complementar 188/04, do Senado Federal. A proposta acrescenta novos dispositivos à Lei Complementar 97/99, para tratar das normas gerais para organização, preparo e emprego das Forças Armadas para estabelecer novas atribuições subsidiárias no combate a ações criminosas no território nacional.
Repressão ao crime organizado
No caso da participação das Forças Armadas na repressão ao crime organizado nos estados e no Distrito Federal, o projeto estipula que os recursos das forças policiais serão considerados esgotados quando isso for formalmente reconhecido pelo chefe do Poder Executivo federal ou estadual. Se ocorrer a participação dos militares, ela acontecerá por meio de ações de caráter preventivo e repressivo, de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, a fim de assegurar a garantia da lei e da ordem.
Nessa situação, o controle operacional dos órgãos de segurança pública necessários ao desenvolvimento das ações será transferido para a autoridade encarregada das operações, que atribuirá e coordenará missões ou tarefas específicas.
Atribuições das Forças
Às três Forças (Exército, Marinha e Aeronáutica) caberá ainda cooperar com órgãos federais, quando necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, seja por mar, pelo ar ou por terra, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução.
As atribuições da Aeronáutica no controle do espaço aéreo serão atualizadas, principalmente quanto à repressão de tráfego aéreo ilícito, como tráfico de drogas, armas, munições e passageiros ilegais.
Ao Exército, o projeto atribui ações subsidiárias como cooperação com órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente, com empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia. Na faixa de fronteira, os soldados poderão fazer patrulhamento, revistar pessoas, veículos terrestres, embarcações e aeronaves, e realizar prisões em flagrante delito.
Os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica poderão conceder a seus militares autorização temporária para uso de arma fora do horário de expediente enquanto durar a missão a fim de garantir sua segurança pessoal.
A matéria segue para sanção da Presidência da República.
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição - Regina Céli Assumpção
http://www.camara.gov.br/internet/agenc ... p?pk=54432




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#48 Mensagem por Balena » Qua Ago 11, 2004 11:14 pm

Prezados colegas,

Achei interessante as propostas, inclusive aquelas que falam em VBTPs 4x4 nacionais como o Jararaca. Acredito que devamos pensar sobretudo no fator custo que vive atrelado aos assuntos relativos à segurança pública, mais uma vez sugiro ques estas viaturas sejam frutos de adaptações das já caducas existentes no EB, observem que os custos seriam consideravelmente menores para o Estado do Rio de Janeiro.

Por ter uma cabeça meio limitada eu não havia pensado na contribuição brilhante que o uso do helicóptero daria às operações policiais de maior envergadura envolvendo aglomerados urbanos. Acredito que a presença do meio de asas rotativas no TO policial irá incrementar significativamente as ações principais desencadeadas por terra. Mas será que precisariamos do tal "Cobra" e similares como acontece em Israel??? Pensei em algo mais simples como os Esquilos AS50 B2 em uso pela PMESP, os mesmos poderiam ter sua blindagem reforçada com fibra de Kevlar externamente e, internamente por material cerâmico carbeto de silício e tecido de aramida. Acredito que o Brasil domina muito bem essas tecnologias de blindagem, uma vez que existem 5 empresas nacionais de ponta atuando no segmento, vide exemplo da blindagem desenvolvida para o ALX Super Tucano. Tal projeto foi fruto de um estudo da FAB que contatou que seu irmão, o AT-27 Tucano estava sofrendo no embate contra os narcoguerrilheiros de países como Colômbia e Peru. A razão para tal era, a eficiência do calibre .50 contra a aeronave, mas após estudos da equipe do major Diniz Pereira Gonçalves, engenheiro da aeronáutica do CTA o problema foi em parte resolvido. A solução para as asas rotativas das polícias estaduais passa pelo mesmo caminho no que tange o assunto blindagem, mas faz-se necessário também acrescentar metralhadoras pesadas nas laterais. Sobre o Esquilo, o único problema que eu vejo diz respeito ao fato dele ser monoturbina, o que, ao menos em teoria, o tornaria mais sensível aos danos que porventura viesse a sofrer.

Imagem


Eu discordo da necessidade do Urutu. Basicamente por ele ser muito grande, o que dificultaria a sua entrada em favelas onde as vielas são estreitas, o que o tornaria inútil pro BOPE, visto que o Caveirão visa facilitar exatamente o acesso dos policiais aos becos das favelas.


Se o Urutu é muito grande, o caveirão também o é. É fato que os aglomerados cariocas não são como os guetos palestinos onde Carros de Combate podem operar com mais facilidade, mas mesmo assim é possível transportar tropas com VBTPs até uma zona de desembarque bem próximas do objetivo e a partir daí realizar o assalto final a pé. A diferença é que o pessoal do HAMAS tem motivação religiosa e é mais organizado taticamente, são mais inteligentes e não deixam seus neurônios serem destruídos pelos funks da bandidagem.




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