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Enviado: Seg Jul 26, 2004 8:32 am
por Slip Junior
LEO, obrigado pelas fotos.

Sniper, se a distância fosse maior o míssil estaria mais rápido e logo a colisão contra o alvo teria um impacto ainda maior.

Além disso, os dois lados tiveram uma boa quantidade de sorte:

- Os ingleses porque a ogiva do Exocet não explodiu;

- Os argentinos porque os sistemas de defesa da fragata inglesa estavam desativados no momento do ataque devido a um bug que existia naqueles navios que impossibilitava o navio de operar um sistema de comunicação por satélite mantendo os sistemas de defesa ativos. Se essas estivessem ativas a probabilidade do míssil ter errado o alvo seria bastante grande.

Abraços

Enviado: Seg Jul 26, 2004 4:02 pm
por Fox
Fala Slip, :D

Sniper, se a distância fosse maior o míssil estaria mais rápido e logo a colisão contra o alvo teria um impacto ainda maior.


Slip, eu já tenho uma opinião diferente! Se o míssil percorresse uma distância maior, talvez o Sheffield tivesse menores danos. Porque? Na minha opinião por dois motivos:

Quanto maior a distância, menor a quantidade de propelente. Na fase final (após os 50 km), o AM-39 Exocet utiliza-se da energia adquirida durante a queima total do propelente para voar até o momento de impacto, portanto se o Sheffield estivesse a distância maior, a quantidade de propelente seria menor, ou até mesmo zero.

Devido a alta velocidade atingida pelo AM-39 Exocet .

O AM-39 Exocet foi lançado a 30 km do alvo, e no momento do impacto o míssil estava com velocidade máxima, superior a 1100 km/h(essa velocidade é atingida em poucos segundos após o lançamento). Estima-se que no momento do impacto, existia cerca de 70 kg de propelente, que serviu nesse caso como ogiva.

Portanto a alta velocidade aliada aos 70 kg de propelente foi o responsável pelo afundamento HMS Sheffield!

Bom essa é a minha opinião! :D

Mais uma foto do HMS Sheffield após o impacto do AM-39 Exocet:

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Até mais..................................................................

Fox :wink:

Enviado: Ter Set 07, 2004 11:28 pm
por rodrigo
Reativando o tópico, que tinha passado das defesas antiaéreas navais para mísseis antinavio.

Teria a MB a capacidade de se proteger dele?
[img]http://www.ara.mil.ar/La_Armada/MediosyCapacidades/Aviación_Naval/imagenes/superetendard1.jpg[/img]

A caminho do HMS Sheffield
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Turma da pesada:
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E os ataques com bombas burras?
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Enviado: Qua Jan 19, 2005 1:00 pm
por Lauro Melo
GUERRA Aero Naval
O uso de mísseis anti-navio

Mais de 25 anos após o uso de mísseis anti-navio em combates navais e poucas marinhas e poucos navios de superfície estão preparadas para integrar furtividade no mar. Décadas de paz ou falta de oposição de operações militares navais tem mascarado a grande assinatura e excessiva vulnerabilidade dos navios de guerra atuais, que não tem uma cidadela cercada de blindagem que possa defender contra armas anti-navio.
O nível de proteção balística dos cruzadores da IIGM, seriam, hoje, inadequados a não ser que eles possuíssem 250mm de blindagem de aço para se defender de uma cabeça de guerra anti-blindagem de um míssil supersônico a Mach 2+, e acima de 1000mm de blindagem de aço para se defender de uma cabeça de guerra de carga moldada de um míssil Styx, enquanto a espessura das camadas de aço na maioria dos navios de guerra atuais é geralmente menor que 30mm.
Mesmo os grande porta-aviões e couraçados são bastante vulneráveis a estas avançadas armas anti-navios. A limitada e leve proteção interna passiva contra fragmentos colocada ao redor dos espaços vitais em algumas fragatas, destróiers e cruzadores fornecem benefícios negligenciaveis contra um míssil pequeno como o Hellfire, se apontado com precisão.
Hoje, é uma dolorosa verdade que a proteção passiva dos esguios e rápidos navios de superfície tem uma capacidade muito limitada contra a maioria dos mísseis anti-navio. Consequentemente, para a corrente geração de pequenos navios de guerra carregados de armas e sensores é inaceitável para permitir que uma arma inimiga penetre suas defesas ativas e passivas.
Operacionalmente, a furtividade tem se tornado o único e mais importante característica contribuindo para a sobrevivência do navio, devido a necessidade do engajamento necessitar primeiro da detecção, classificação e rastreio, e devido a sua grande e facilmente classificada assinatura que fazem o uso de despistadores e contramedidas virtualmente impraticáveis.
Todos os navios de guerra deveriam ser projetados para operar com um mínimo de emissões ativas e controlar suas assinaturas de radar, térmicas, acústicas, visual e magnéticas, assim como gerar o mínimo de esteira. Ainda hoje não existe um navio de superfície que possui todos estes requisitos em uma velocidade moderadamente alta. Para os futuros combatentes de superfície, o balanceamento da assinatura e controle de emissões será um dos objetivos do projeto.
Todas as assinaturas e emissões devem ser direcionadas de tal modo que nenhuma singularidade comprometa a eficiência operacional. A atual dependência da maioria das marinhas em emissões ativas e de comunicações facilmente detectáveis é exclusiva com as operações e projetos de furtividade. Isto significa que as plataformas de superfície devem se tornar mais dependentes em dados fornecidos por plataformas remotas, que transmitiriam os dados por data link e com o uso de sensores passivos ou de baixa probabilidade de detecção(LPI). O alcance em que os navios de superfície podem ser detectados, classificados e rastreados certamente não deverá exceder o alcance de suas próprias defesas ativas.
Os níveis de assinatura e emissões dos navios de guerra atuais dão a iniciativa aos ataque dos mísseis anti-navio. Qualquer defesa pode ser sobrepujada por um ataque pré-planejado. Mas a furtividade, combinada com mobilidade, faz tais ataques pré-planejados, excepcionalmente difíceis, particularmente quando operando além do horizonte.
Uma recente ênfase no campo das armas reafirma a noção que "você só pode atingir o que pode ser visto". Um contato que permanece indetectado até a fase terminal leva a maior probabilidade de sucesso de completar a sua missão. Daqui por diante, os futuros sistemas de armas e as plataformas que os transportam terão que reduzir significativamente sua característica de serem destinguidas(e detectados). As classes de armas assim produzidas são chamadas de pouco observáveis(LO em inglês) e fazem uso das últimas técnicas e materiais para reduzir suas características de assinatura-tecnologia furtiva. Devido a tecnologia furtiva ter seu foco primário em evitar a detecção de radar ele está incluído aqui mas a detecção IR/EO também. As assinaturas acústicas e magnéticas são estudadas nos seus capítulos de ASW e guerra de minas, respectivamente. Este capitulo trata de furtividade em aeronaves e navios pois tem os mesmos princípios.

http://www.geocities.com/guerraaeronava ... vidade.htm

SEM ALERTA AÉREO ANTECIPADO :
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O Alerta Aéreo Antecipado
A primeira consideração para o gerenciamento da GAA é o alerta aéreo antecipado(AEW). Se não se pode ve-los fora do seu ponto de lançamento, então a batalha aérea externa já está perdida, e deve-se jogar todas as fichas na cobertura interna. A principal plataforma para AEW é o E-3 AWACs, mas é restrito por ser baseado em terra. Se estiver disponível, deve-se usá-lo o mais intensamente possível. Se não, o E-2 Hawkeyes é a arma de escolha para manter o comandante de um CVBG informado da ameaça aérea. Um E-2 bem posicionado elimina a necessidade de emissões pelo CVBG, e assim confundir o esforço de ESM adversário para localiza-lo. Ele saberá que exite algo na área, pois o E-2 não se materializa no ar, mas não será capaz de localizar o navio com certeza suficiênte para atacá-lo sem recorrer a outros meios além do ESM.
Para empregar os meios AEW, deve-se estaciona-la no caminho que cobre a área de interesse. No caso de um CVBG transitando rapidamente, por exemplo, este pode estar a 180km a frente no PIM. Além disso, desde que o número deste meio seja limitado, e como é vulnerável aos interceptadores inimigos, é sempre prudente providenciar escolta de caça para a plataforma AEW.

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