Colômbia x Venezuela

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Suntzu
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#46 Mensagem por Suntzu » Dom Jan 27, 2008 1:00 pm

Que que tem?
devemos pensar em todas as opções!
mas isso até 2010 é impensável! já que temos um presidente de esquerda.


Negativo, bases aqui jamée; e isso não é questão de governo(presidente de esquerda) e sim de Estado.




...aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota;
aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas...

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Túlio
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#47 Mensagem por Túlio » Dom Jan 27, 2008 1:05 pm

felipexion escreveu:Que que tem?
devemos pensar em todas as opções!
mas isso até 2010 é impensável! já que temos um presidente de esquerda.


Ah, então agora temos de dar graças pelo Lula? CREDO, índio véio, não vês que estás à beira de um LINCHAMENTO...??? :lol: :lol: :lol: :lol:




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#48 Mensagem por Immortal Horgh » Dom Jan 27, 2008 5:04 pm

felipexion escreveu:Que que tem?
devemos pensar em todas as opções!
mas isso até 2010 é impensável! já que temos um presidente de esquerda.



E ainda existe esquerda nesse país? O Lula não foi e nem será presidente de esquerda.



[ ]s




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Bolovo
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#49 Mensagem por Bolovo » Dom Jan 27, 2008 7:19 pm

Parem de falar de esquerda e direita, esse treco nunca foi bem definido no Brasil.




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#50 Mensagem por Túlio » Dom Jan 27, 2008 7:40 pm

Isso nem EXISTE!!! 8-]




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#51 Mensagem por Bourne » Dom Jan 27, 2008 8:50 pm

Esse negócio de direita e esquerda não existe mais, só serve para entreter o povão e inflamar os discursos políticos.




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Kratos
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#52 Mensagem por Kratos » Dom Jan 27, 2008 10:12 pm

born escreveu:Esse negócio de direita e esquerda não existe mais, só serve para entreter o povão e inflamar os discursos políticos.


Diz isso pros sociólogos de fala-mansa, amantes de bandidos, do viva-rio.




O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
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#53 Mensagem por Túlio » Seg Jan 28, 2008 6:43 am

Esses não estão preocupados com esquerdices nem direitices, estão preocupados é em NOS PREOCUPAR com vagos e mais vagos por toda parte, haja chumbo... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Mas PENSES: um governo STALINISTA, nos moldes do da falecida - já foi tarde - URSS toleraria a bandidalha e a choldra que os defende, ou seria Gulag na Amazônia pra toda a cambada, com direito a bala na nuca e sovas diárias? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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#54 Mensagem por rodrigo » Seg Jan 28, 2008 11:38 am

Mas PENSES: um governo STALINISTA, nos moldes do da falecida - já foi tarde - URSS toleraria a bandidalha e a choldra que os defende, ou seria Gulag na Amazônia pra toda a cambada, com direito a bala na nuca e sovas diárias?
Gulag seria para nós, e quem mais discordasse da administração, os grandões nunca foram para gulag nenhuma.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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#55 Mensagem por Túlio » Seg Jan 28, 2008 12:06 pm

Ué, e o Trótsky, que foi morto a picaretaços no México? As Gulags vão LOOOOOGE...........

Agora, Rodrigo véio, concordo que, em um sistema de governo como o que sugeri, íamos é nos dar MUITO QUE MAL... 8-]




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#56 Mensagem por Kratos » Seg Jan 28, 2008 12:23 pm

Túlio escreveu:Esses não estão preocupados com esquerdices nem direitices, estão preocupados é em NOS PREOCUPAR com vagos e mais vagos por toda parte, haja chumbo... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Mas PENSES: um governo STALINISTA, nos moldes do da falecida - já foi tarde - URSS toleraria a bandidalha e a choldra que os defende, ou seria Gulag na Amazônia pra toda a cambada, com direito a bala na nuca e sovas diárias? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


É a estratégia de dividir pra conquistar. Apoiar elementos de caos na sociedade pra quebrá-la por dentro. Depois eles recolhem os cacos e fundam seu paraíso socialista.

Túlio escreveu:Ué, e o Trótsky, que foi morto a picaretaços no México? As Gulags vão LOOOOOGE...........

Agora, Rodrigo véio, concordo que, em um sistema de governo como o que sugeri, íamos é nos dar MUITO QUE MAL... 8-]


Trotsky era um sujeito FAMOSO demais pra Stalin tolerar, não queria dividir os holofotes, ainda mais pois haviam dissidências.




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#57 Mensagem por César » Seg Jan 28, 2008 2:11 pm

Caralho, vão começar essa discussão DENOVO?

Fica impossível debater qualquer coisa assim.




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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#58 Mensagem por midnight » Ter Jan 29, 2008 11:34 pm

América Latina - Latin America
DEFESA@NET 28 Janeiro 2008
El Nuevo Pais 27 Janeiro 2008 - Venezuela


Venezuela
El Informe de Edgar C. Otálvora

*** Chávez amenaza militarmente a Colombia y mantiene contactos con las Farc
*** Trancado el juego diplomático entre los dos países
*** Uribe se fortalece en medio del pleito con Chávez
*** Casa Blanca y Demócratas reconstruyen pacto para apoyar a Uribe

Hugo Chávez es el primer mandatario venezolano, en muchas décadas, que menciona expresamente la palabra "guerra" para referirse a Colombia. Alegando la presencia de altos funcionarios estadounidenses en Colombia durante la última semana, Chávez afirmó, en rueda de prensa acompañado del comandante Daniel Ortega, que Colombia estaría "fraguando una conspiración bélica contra Venezuela". Chávez igualmente amenazó con iniciar hostilidades, al afirmar que : "la provocación buscaría obligarnos a dar una respuesta que podría ir a una guerra".

Las declaraciones de Chávez se producen luego que el anterior domingo dedicara, durante su programa de TV, epítetos como mafioso, cizañero, o Vito Corleone, entre otros, contra el jefe de estado de la vecina Colombia.
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Ortega siguiendo la ruta de su anfitrión, optó por denunciar a Colombia desde Caracas, por presencia de la Armada colombiana en las aguas bajo disputa con Nicaragua. El nicaragüense acusó a Colombia de ser un instrumento de Washington.
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El juego diplomático entre Caracas y Bogotá está trancado. Bogotá busca mantener abiertos los canales de comunicación oficiales. El gobierno chavista, por el contrario, ha cerrado las pocas ventanas de comunicación que a nivel diplomático existían.

Según fuentes bogotanas, el embajador de Colombia en Venezuela, Fernando Marín Valencia, informó a Uribe sobre la imposibilidad de comunicarse, incluso telefónicamente, con el alto gobierno en Caracas. Incluso están paralizadas las pocas relaciones institucionales que fluían en los últimos años a nivel de la Comisión de Asuntos Fronterizos, encabezada en el caso venezolano por el superintendente aduanero José Vielma Mora.
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Hace dos semanas Venezuela cambió al Encargado de Negocios en la embajada en Bogotá, donde ya no hay Embajador. El recién llegado, que ya fue funcionario en esa Embajada en los años 90, es un diplomático de carrera sin acceso directo con el alto gobierno venezolano. Pareciera comprobarse la decisión de Chávez de minimizar la presencia diplomática en Colombia.

La ausencia de contactos fluidos entre los dos gobiernos es un potencializador para que cualquier pequeño (y usual) incidente fronterizo pueda devenir en una verdadera crisis militar entre los dos países.
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Desde noviembre cuando Uribe prescindió de sus servicios como facilitador ante las Farc, Chávez anunció diversas represalias contra el gobierno colombiano. Uribe cortó las alas a Chávez como interlocutor oficial ante las Farc, alegando que los contactos de Caracas con el Secretariado de la guerrilla bajo la excusa de la liberación de secuestrados, estaban adquiriendo características inadecuadas. Chávez se mostraba públicamente cada vez más cercano a las Farc y embarcado en una campaña internacional para mejorar la imagen de la golpeada guerrilla colombiana.
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Cuando Uribe - en un raro momento de absoluta sinceridad ante Chávez- denunció la existencia de un plan de expansión de la revolución bolivariana sobre Colombia, quedaron puestas definitivamente las cartas de ambos sobre la mesa. Desde entonces, Chávez ha desarrollado una intensa campaña -con múltiples frentes- para desacreditar a Uribe, demostrarle el poderío político, económico y militar, así como la osadía de la cual es capaz el actual gobierno venezolano cuando el Presidente se siente retado.

Adicionalmente, Chávez pareciera haber decidido que este era el momento oportuno para lanzar públicamente su proyecto político hacia Colombia: legalización de las Farc, alianza política de la izquierda hacia las elecciones del 2010, incorporación de Colombia al eje La Habana-Caracas.

En ese contexto, Chávez organizó la fracasada Operación Emmanuel, la cual se diseñó como un operativo en territorio colombiano sin participación - y con notificación a última hora- del gobierno Uribe.
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Aparte de los gruesos ataques verbales contra Uribe, Chávez continuaría en cercano contacto con el Secretariado de las Farc, a espaldas de Bogotá. La información fue divulgada el viernes por Carlos Lozano, el director de La Voz, el semanario comunista colombiano.

En otro frente de confrontación contra Colombia, Chávez ha vinculado en sus recientes discursos dos temas: el desabastecimiento de alimentos en Venezuela con el contrabando de productos hacia Colombia, al parecer promoviendo razones "domésticas" para el enfrentamiento con Uribe. Se trataría de una maniobra compleja que buscaría un chivo expiatorio externo para uno de los problemas que mayor daño han causado a la popularidad del mandatario venezolano.

Chávez ha insistido en la connotación militar de la operación para impedir el flujo de alimentos y gasolina hacia las zonas fronterizas con Colombia. Internacionalmente, este control de la carga fue entendido como la "militarización" de la frontera por parte de Chávez, y ha sido calificada como la primera movida de Venezuela ante un escenario potencialmente bélico.
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Las últimas semanas fueron escenario para una medición de apoyo internacional entre Uribe y Chávez. El éxito mediático obtenido por Chávez al lograr que las Farc le entregaran a dos secuestradas se convirtió rápidamente en una derrota. Para gobiernos amigos y mandatarios que sienten simpatía personal hacia Chávez resultó imposible apoyar la propuesta de otorgar reconocimiento legal a las Farc. Al parecer, el Club de Chávez contra Uribe apenas logró captar Ortega.

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En tanto, Uribe con el apoyo político interno reconstruido, se fue a Europa para contar su versión de los hechos y negociar el apoyo internacional para una gestión ante las Farc. Francia, España y Suiza le garantizaron su participación en un esquema de facilitación, diseñado siguiendo rígidas normas diplomáticas, que no dejan espacio para el voluntarismo de Chávez y que frenan los ímpetus del francés Nicolás Sarkozy.

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En Washington pareciera estarse reconstruyendo la alianza bipartidista que permitió en el pasado la ejecución del Plan Colombia. Por más de dos años la bancada demócrata en el Congreso de EEUU, ha obstaculizado las iniciativas de la Casa Banca hacia Colombia. Tanto congresistas como sindicalistas demócratas, han estado abiertos a sectores de la izquierda colombiana que acusan (como ahora lo hace Chávez) a Uribe de ser un agente del paramilitarismo. Esta versión ha comenzado a debilitarse y, al parecer, existe dentro de líderes demócratas la intención de reevaluar su posición ante el conflicto colombiano. Nueve diputados del Partidos Demócrata formaron parte de la delegación que acompañó a la secretaria de Estado, Condoleezza Rice, en su visita a Medellín esta semana. La señora Rice llevó un mensaje a Uribe: Colombia cuenta con el apoyo de EEUU por encima de las diferencias partidistas.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/al1/eco_27jan08.htm




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#59 Mensagem por Edu Lopes » Dom Fev 03, 2008 11:07 am

Uribe, o líder mais popular da América Latina, desbanca Chávez

Autoritário, mas eficiente no combate à guerrilha, presidente colombiano tem 81% de aprovação sem prometer revolução social

O presidente mais popular da América Latina é acusado de ter sido complacente com grupos militares ilegais por muitos anos, pressionou o Congresso a aprovar uma reforma favorável à reeleição - rejeitada antes em referendo - e é chamado pela oposição de autoritário e populista. Não, não se trata de Hugo Chávez, mas de um líder que está no extremo oposto do venezuelano no espectro político latino-americano. O colombiano Álvaro Uribe, sem prometer milagres ou revoluções sociais, tem a aprovação de 81% da população de seu país segundo pesquisa do instituto Gallup.

Aliado dos EUA e defensor da abertura econômica e da redução do Estado, ele passou relativamente incólume por uma série de terremotos políticos - desde a prisão de aliados por associação com grupos paramilitares de ultradireita até agressões recentes do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

A tensão entre os dois cresceu depois que Uribe suspendeu a mediação do venezuelano nas negociações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Chávez chegou a usar os termos "mentiroso" e "mafioso" para referir-se ao vizinho. "O governo colombiano foi hábil ao aproveitar essa ofensiva para disseminar a idéia de que ser contra Uribe é ser a favor de Chávez e da guerrilha", disse ao Estado Gabriel Murillo, cientista político da Universidade dos Andes.

Desde 2002, quando chegou ao poder, Uribe mostrou-se pragmático. Nunca prometeu resultados instantâneos, mas apenas "trabalhar, trabalhar e trabalhar". Filho de um grande fazendeiro, formou-se em direito em Antioquia com especialização em administração de empresas na Universidade Harvard. Antes de chegar à presidência, foi senador, prefeito de Medellín e governador.

Capaz de fazer uma declaração calma após um atentado contra sua vida, Uribe sai do sério com deslizes de subordinados e perguntas incômodas de jornalistas. "Se te encontrar, te dou um soco na cara, seu maricas", disse para um ex-funcionário do governo, numa ligação que foi gravada e caiu nas mãos da imprensa no ano passado. "É um presidente que não tolera críticas, nem está acostumado a perder", diz María Jimena Duzán, colunista do jornal El Tiempo e autora do livro Assim Governa Uribe.

A inflexibilidade em alguns temas é um de seus traços marcantes. Outra característica é uma certa dose de autoritarismo e a ânsia de consolidar seu legado. Em 2003, por exemplo, promoveu um referendo sobre a possibilidade de reeleição. Foi derrotado, mas com folgada maioria no Congresso, obteve em 2004 a aprovação de uma reforma constitucional introduzindo a mudança. Após 18 contestações na Corte Constitucional, a medida foi validada em 2005.

REDUÇÃO DA CRIMINALIDADE

Em 2006, Uribe foi reeleito com 61,93% dos votos e agora já surgem rumores de um terceiro mandato. O motivo da aprovação é o fato de ter posto em prática a proposta que o levou à presidência em 2002: derrotar militarmente a guerrilha. O projeto não era apenas sua principal promessa de campanha, mas uma obsessão motivada por um drama pessoal. Em 1983, o pai de Uribe, membro de uma família tradicional da região de Antioquia, foi morto quando uma de suas fazendas foi invadida pelas Farc. "Antes morto que seqüestrado", era o lema de Alberto Uribe Sierra, que tombou com dois tiros.

Felizmente para os marqueteiros de Uribe, o conflito colombiano também é uma das preocupações centrais do eleitorado. Isso porque, há apenas seis anos, as Farc atuavam quase livremente nas grandes cidades do país. Quando Uribe tomou posse em uma cerimônia no Congresso, em agosto de 2002, um ataque com mísseis caseiros nas imediações do prédio matou 19 pessoas.

Hoje, pode-se caminhar com relativa tranqüilidade pelas ruas de Bogotá. Há policiamento ostensivo e o único inconveniente são as revistas, freqüentes na capital. Com investimentos em inteligência e uma ofensiva militar apoiada pelos EUA, Uribe conseguiu empurrar as Farc, que antes controlavam 30% dos municípios do país, para a fronteira e as regiões mais isoladas da selva colombiana. Policiais e funcionários públicos foram enviados para pontos onde o Estado não chegava e um acordo com grupos paramilitares permitiu a desmobilização de 30 mil homens.

Como resultado, desde 2002 os seqüestros caíram de 2.882 para 393, e estradas antes dominadas por grupos armados voltaram para a rota das famílias em férias. É essa eficiência na segurança pública que ofusca os inconvenientes do estilo autoritário. "Os anos de conflito fizeram a população relevar ações que, em outro país, poderiam pôr em risco a legitimidade do governo em nome do que é sua grande vitória: a redução da criminalidade", diz o analista Carlos Medina, da Universidade Nacional da Colômbia.

Também não deixa de surpreender como o presidente saiu ileso de escândalos. O fenômeno é descrito como "efeito teflon" - porque nada "gruda" em Uribe - e talvez sua expressão mais clara seja o caso da "parapolítica".

DENÚNCIAS

No total, 13 congressistas governistas já foram presos por vínculos com paramilitares, num escândalo que derrubou uma chanceler e chegou até um primo senador. Ainda na campanha, Uribe era descrito como o candidato dos paramilitares, que sempre foram inimigos da guerrilha. No passado, quando era governador de Antioquia, ele apoiou a criação das Convivir - cooperativas de segurança que acabaram dando uma fachada institucional aos "paras". Até agora, porém, nada ficou provado contra ele.

Outras denúncias o vinculam a grupos narcotraficantes. Segundo a revista americana Newsweek, um relatório de 1991 do Pentágono o descreve como "um senador dedicado à colaboração com o Cartel de Medellín nos altos níveis do Estado". No início de seu governo, também teve grande repercussão uma biografia não-oficial na qual o jornalista Joseph Contreras, também da Newsweek, o acusa de ter facilitado licenças para aviões dos chefões da droga nos anos 80, quando ele estava à frente do departamento de aviação civil colombiano. Novamente, nada foi provado.

Uribe reconhece que seu pai era amigo do clã dos Ochoa - que fazia parte do Cartel de Medellín -, mas explica que eles tinham em comum a paixão pelos esportes eqüestres, uma tradição em Antioquia: "O que nos unia não era o narcotráfico, mas os cavalos".


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9039,0.php




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#60 Mensagem por rodman » Ter Fev 05, 2008 12:20 pm

"Não se esqueçam dos nossos Sukhoi"

Chavez utiliza aeronaves para ameaçar a Colombia

http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=499


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