Página 4 de 15
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 3:10 pm
por Brasileiro
Minhas considerações:
-Nessas décadas de serviço com o Exocet, com certeza a MB tem uma vasta experiência e sabe muito bem o que pode melhorar no míssil, com certeza toda essa experiência será aproveitada no novo míssil.
-Com a fabricação do motor do Exocet (talvez até outros componentes), a MB e as indústrias estarão aptas a prestar serviços de manutenção e assistência aos operadores de MM-38 e 40, pelo menos a nível sul-americano. Isso dependeria do aval da MBDA, que eu não considero difícil.
-Seria interessante outras versões ar-superfície (guiada a radar, TV, Infra vermelho, GPS, anti-radar, etc).
-Logo na entrada em operação uma boa pedida seria o desenvolvimento de uma micro-turbina, até mesmo para fins de exportação, uma vez que a propulsão a foguete nesse tipo de míssil entrará em desuso.
-Por fim, o alcance do MAR-1 eu chutaria em algo em torno de 55/60 km lançado a grande altura. O problema é que quando ele entrar em operação já deverá estar disponível um outro míssil muito mais capaz (ogiva e alcance) esperando uma versão anti-radar.
abraços]
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 6:29 pm
por WalterGaudério
A.K. for T-7 escreveu:cicloneprojekt escreveu:Túlio escreveu:Sei lá, cheguei a ler números maiores, tipo 3,5 vezes o alcance 'oficial' de 25 km, o que me parece mais razoável. para um míssil lançado a 10000m em direção ao solo...
Mas, vai saber...
É certo que 25km é até piada de mau gosto. Mas prtefro ficar com prudentes 50km. Quem tem que ficarna dúvida é opessoal das baterias TOR-M1 de certo país.
Até os 25km da piada de mau gosto são o suficiente para dar sérios problemas para os TOR M-1, haja vista o alcance efetivo deste sistema AAé ser menos da metade deste alcance fake, ou seja, 12 km...
Quanto a mim, ficaria com
60-75km para o MAR-1... Só no chute...
No fim das contas deve ser esse valor mesmo, ou algo aproximado.
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 7:39 pm
por Brasileiro
Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
abraços]
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 7:49 pm
por Immortal Horgh
Brasileiro escreveu:Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
abraços]
O caso do A-Darter classifico mais como uma oportunidade que a FAB não deixou passar.
[ ]s
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 8:12 pm
por Marino
Brasileiro escreveu:Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...
Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.
Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?
abraços]
O projeto da FAB, o A-Darter, está sendo financiado por verba do MD.
O projeto da MB, o míssil para as 3 forças, financiado com recursos da MB.
Esta é a diferença. A FAB não está gastando nada de seu orçamento.
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 10:12 pm
por Sideshow
Vinicius Pimenta escreveu:Alguns pontos:
5- Agora o EB podia desenvolver um MSA.
COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 109/2007
Nº Processo: DISP 02/2007-CTEx . Objeto: Serviço de produção de um
lote experimental (100 kg) de grãos propelentes tipo base dupla, baseados
em nitricelulose com calor de combustão de 1050 cal/g para primeiro
estágio do Míssil Solo-Ar (MSA).
Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento
Legal: Artigo 24, inciso VIII, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Entidade da Administração Pública criada para este fim antes de 1993.
Declaração de Dispensa em 24/07/2007 . WALTER ANTÔNIO MACHADO
- TC . ORDENADOR DE DESPESAS DO CTEx . Ratificação
em 24/07/2007 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO SOUTO . CHEFE DO
CTEx . Valor: R$ 120.000,00 . Contratada :INDUSTRIA DE MATERIAL
BELICO DO BRASIL IMBEL . Valor: R$ 120.000,00(SIDEC - 25/07/2007) 160291-00001-2007NE900001
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 10:24 pm
por Túlio
Mas tá ficando BUENO, POWS!!!
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 10:30 pm
por Brasileiro
Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...
Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.
Abraços]
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 11:10 pm
por Sideshow
Brasileiro escreveu:Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...
Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.
Abraços]
O Ingla não tem booster
Deve ser uma cosa maior
O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.
Essa informação sobre o propelente para o MSA-1 é um pouco velha e tem um video que o Jauro postou do SBT mostrando projetos do EB (ALAC, Gaucho, Saber....) que no final mostra um teste com propelente que não é para o MSS 1.2
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 11:15 pm
por Vinicius Pimenta
Está realmente ficando muito bom! Tinha me esquecido dessa nota que o EB já estava desenvolvendo o MSA. Sendo assim, o tópico podia ser MB, FAB e EB não brincam em serviço.
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 11:47 pm
por Immortal Horgh
Papai Noel dando presentes até depois do Natal para nós
[ ]s
Enviado: Sáb Dez 29, 2007 11:50 pm
por Sideshow
Sobre o alcance do MAR-1 tem um texto da Koslova sobre isso, segundo ela no começo do desenvolvimento do MAR-1 existia a possibilidade do desenvolvimento de uma versão ar-solo com direcionamento opto eletrônico ou laser, como o Martel ou AS-30 Laser.
E isso explica a ogiva descomunal de 90Kg, contra uma referencia de outros ARM de uns 50-70Kg.
A Mectron pode ter cancelado essa versão ar-solo e substituido esses 40-20 Kg da ogiva por propelente. Agora resta saber quantos Kms isso significa.
Seria bom saber a quantidade de propelente que leva o MAR-1.
Enviado: Dom Dez 30, 2007 7:48 am
por Túlio
Sideshow escreveu:
O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.
Tempos atrás vimos uma maquete de um MSA que usava o motor e a ogiva/espoleta do Piranha mas com guiamento ACLOS. Não estará a maquete entrando pro mundo real? Só o motor do Piranha, mesmo o B, não daria esse alcance todo, agora com um booster...
E isso tudo mais o SABER, dá pra ficar conjeturando sobre o porquê da não vinda dos 'garantidos' BAMSE...
Se for como estou pensando, vamos ter uma AAAe muito que tri, ao menos para os padrões regionais...
Enviado: Dom Dez 30, 2007 11:13 am
por Italo Lobo
Pessoal, o CTA não estava desenvolvendo uma microturbina??
Abs
Enviado: Dom Dez 30, 2007 11:21 am
por Túlio
Italo Lobo escreveu:Pessoal, o CTA não estava desenvolvendo uma microturbina??
Abs
Pois é, estava sim...