A MB não brinca em serviço

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#46 Mensagem por Brasileiro » Sáb Dez 29, 2007 3:10 pm

Minhas considerações:

-Nessas décadas de serviço com o Exocet, com certeza a MB tem uma vasta experiência e sabe muito bem o que pode melhorar no míssil, com certeza toda essa experiência será aproveitada no novo míssil.
-Com a fabricação do motor do Exocet (talvez até outros componentes), a MB e as indústrias estarão aptas a prestar serviços de manutenção e assistência aos operadores de MM-38 e 40, pelo menos a nível sul-americano. Isso dependeria do aval da MBDA, que eu não considero difícil.
-Seria interessante outras versões ar-superfície (guiada a radar, TV, Infra vermelho, GPS, anti-radar, etc).
-Logo na entrada em operação uma boa pedida seria o desenvolvimento de uma micro-turbina, até mesmo para fins de exportação, uma vez que a propulsão a foguete nesse tipo de míssil entrará em desuso.
-Por fim, o alcance do MAR-1 eu chutaria em algo em torno de 55/60 km lançado a grande altura. O problema é que quando ele entrar em operação já deverá estar disponível um outro míssil muito mais capaz (ogiva e alcance) esperando uma versão anti-radar.



abraços]




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#47 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Dez 29, 2007 6:29 pm

A.K. for T-7 escreveu:
cicloneprojekt escreveu:
Túlio escreveu:Sei lá, cheguei a ler números maiores, tipo 3,5 vezes o alcance 'oficial' de 25 km, o que me parece mais razoável. para um míssil lançado a 10000m em direção ao solo...

Mas, vai saber... :wink:


É certo que 25km é até piada de mau gosto. Mas prtefro ficar com prudentes 50km. Quem tem que ficarna dúvida é opessoal das baterias TOR-M1 de certo país.


Até os 25km da piada de mau gosto são o suficiente para dar sérios problemas para os TOR M-1, haja vista o alcance efetivo deste sistema AAé ser menos da metade deste alcance fake, ou seja, 12 km...

Quanto a mim, ficaria com 60-75km para o MAR-1... Só no chute... :wink:


No fim das contas deve ser esse valor mesmo, ou algo aproximado.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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#48 Mensagem por Brasileiro » Sáb Dez 29, 2007 7:39 pm

Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...


Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.

Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?



abraços]




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#49 Mensagem por Immortal Horgh » Sáb Dez 29, 2007 7:49 pm

Brasileiro escreveu:
Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...


Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.

Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?



abraços]


O caso do A-Darter classifico mais como uma oportunidade que a FAB não deixou passar.


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#50 Mensagem por Marino » Sáb Dez 29, 2007 8:12 pm

Brasileiro escreveu:
Marino escreveu:Caro JL
Os navios andam com a dotação de paz, e não com a de guerra. Por isso normalmente se vêem com metade dos mísseis.
No resto vc tem toda razão.
Vou fazer uma indiscrição.
Haviam 2 projetos a serem apresentados ao MD, para financiamento.
Um deles era o deste míssil, 100% nacional, lançamento por meios navais, aéreos e terrestres, desenvolvimento 100% em indústrias de São Paulo, gestão da MB.
O outro, era a proposta do A-Darter, com recursos indo para a África do Sul (Dennel), tecnologia sendo transferida depois do desenvolvimento no exterior, montagem de "laboratórios espelho" aqui, etc.
Quem decidia era um Brigadeiro. Então ...
A MB está tocando o projeto com recursos próprios.
Indiscutível a importância do A-Darter, quero deixar bem claro. Mas...


Olá Marino, desculpe pela minha 'indiscrição replicada', mas se me permite tenho algumas dúvidas em relação a isso.

Se eles tinham dois projetos para escolher apenas um, como se explica fato de os dois programas estarem correndo?
É como se fizesse uma final de campeonato para decidir o campeão e daí os dois sairem campeões.
Ou então são níveis de prioridade, do tipo: Quando não houver dinheiro suficiente para os dois, prevalecerá o decidido (no caso o A-Darter)?



abraços]

O projeto da FAB, o A-Darter, está sendo financiado por verba do MD.
O projeto da MB, o míssil para as 3 forças, financiado com recursos da MB.
Esta é a diferença. A FAB não está gastando nada de seu orçamento.




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#51 Mensagem por Sideshow » Sáb Dez 29, 2007 10:12 pm

Vinicius Pimenta escreveu:Alguns pontos:

5- Agora o EB podia desenvolver um MSA.



COMANDO DO EXÉRCITO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CENTRO TECNOLÓGICO DO EXÉRCITO


EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 109/2007
Nº Processo: DISP 02/2007-CTEx . Objeto: Serviço de produção de um
lote experimental (100 kg) de grãos propelentes tipo base dupla, baseados
em nitricelulose com calor de combustão de 1050 cal/g para primeiro
estágio do Míssil Solo-Ar (MSA).

Total de Itens Licitados: 00001 . Fundamento
Legal: Artigo 24, inciso VIII, da Lei 8.666/93 . Justificativa:
Entidade da Administração Pública criada para este fim antes de 1993.
Declaração de Dispensa em 24/07/2007 . WALTER ANTÔNIO MACHADO
- TC . ORDENADOR DE DESPESAS DO CTEx . Ratificação
em 24/07/2007 . GEN BDA ALÉSSIO RIBEIRO SOUTO . CHEFE DO
CTEx . Valor: R$ 120.000,00 . Contratada :INDUSTRIA DE MATERIAL
BELICO DO BRASIL IMBEL . Valor: R$ 120.000,00(SIDEC - 25/07/2007) 160291-00001-2007NE900001




Editado pela última vez por Sideshow em Sáb Dez 29, 2007 11:12 pm, em um total de 1 vez.
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#52 Mensagem por Túlio » Sáb Dez 29, 2007 10:24 pm

Mas tá ficando BUENO, POWS!!!




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#53 Mensagem por Brasileiro » Sáb Dez 29, 2007 10:30 pm

Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...

Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.


Abraços]




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#54 Mensagem por Sideshow » Sáb Dez 29, 2007 11:10 pm

Brasileiro escreveu:Só se o EB está seguindo o mesmo caminho da Marinha no que diz respeito ao Igla.
Fabricando o motor pra depois fabricar o resto. Vale lembrar que há tempos atrás saiu uma notícia de que havia um pessoal do EB e da Mectron na Rússia negociando mísseis e transferência de tecnologia de mísseis, então...

Outra coisa, pelo tipo do combustível (base dupla: Queima rápida e explosiva)deve ser apenas o booster do míssil uma vez que atualmente os foguetes de sustentação dos mísseis são com combustível composite.


Abraços]


O Ingla não tem booster :roll: Deve ser uma cosa maior :twisted:

O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.


Essa informação sobre o propelente para o MSA-1 é um pouco velha e tem um video que o Jauro postou do SBT mostrando projetos do EB (ALAC, Gaucho, Saber....) que no final mostra um teste com propelente que não é para o MSS 1.2
Imagem




Editado pela última vez por Sideshow em Sáb Dez 29, 2007 11:23 pm, em um total de 1 vez.
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#55 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sáb Dez 29, 2007 11:15 pm

Está realmente ficando muito bom! Tinha me esquecido dessa nota que o EB já estava desenvolvendo o MSA. Sendo assim, o tópico podia ser MB, FAB e EB não brincam em serviço. :D




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#56 Mensagem por Immortal Horgh » Sáb Dez 29, 2007 11:47 pm

Papai Noel dando presentes até depois do Natal para nós 8-]


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#57 Mensagem por Sideshow » Sáb Dez 29, 2007 11:50 pm

Sobre o alcance do MAR-1 tem um texto da Koslova sobre isso, segundo ela no começo do desenvolvimento do MAR-1 existia a possibilidade do desenvolvimento de uma versão ar-solo com direcionamento opto eletrônico ou laser, como o Martel ou AS-30 Laser.

E isso explica a ogiva descomunal de 90Kg, contra uma referencia de outros ARM de uns 50-70Kg.

A Mectron pode ter cancelado essa versão ar-solo e substituido esses 40-20 Kg da ogiva por propelente. Agora resta saber quantos Kms isso significa.
Seria bom saber a quantidade de propelente que leva o MAR-1.




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#58 Mensagem por Túlio » Dom Dez 30, 2007 7:48 am

Sideshow escreveu:

O que vocês acham de um MAA-1B + Booster + Saber....eu sei que não é o ideal, mas assim podemos cortar custos e PRAZOS.
Acho que todos concordam que não podemos esperar 8 anos por um míssil novo.





Tempos atrás vimos uma maquete de um MSA que usava o motor e a ogiva/espoleta do Piranha mas com guiamento ACLOS. Não estará a maquete entrando pro mundo real? Só o motor do Piranha, mesmo o B, não daria esse alcance todo, agora com um booster... :wink:

E isso tudo mais o SABER, dá pra ficar conjeturando sobre o porquê da não vinda dos 'garantidos' BAMSE...

Se for como estou pensando, vamos ter uma AAAe muito que tri, ao menos para os padrões regionais...




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#59 Mensagem por Italo Lobo » Dom Dez 30, 2007 11:13 am

Pessoal, o CTA não estava desenvolvendo uma microturbina??
Abs




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#60 Mensagem por Túlio » Dom Dez 30, 2007 11:21 am

Italo Lobo escreveu:Pessoal, o CTA não estava desenvolvendo uma microturbina??
Abs



Pois é, estava sim... 8-]




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