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Enviado: Qua Dez 05, 2007 3:23 pm
por Sniper
manuel.liste escreveu:Sniper escreveu: Mas isso é o FMI que diz, não somos nós!
Tá certo que o FMI disse isso?
Sim, no primeiro post desse tópico:
Para o FMI, o novo BRIC sustentará o crescimento mundial graças à habilidade que os países tiveram de não se afetar pela crise mundial e pela desvalorização do dólar nas suas balanças comerciais, principalmente nas exportações. O órgão prevê ainda que Japão e Europa também devem reduzir a sua curva de crescimento, ainda neste ano.
manuel.liste escreveu:Se Brasil tivesse salário europeu amanha tinham milhares de espanhóis as portas. Espanhóis, portugueses e alemaos também
Mas em 2 talvez 3 décadas sem dúvida poderemos ter salários a nível Europeu.
E tomara Deus que venham muitas Alemãs pra cá também, para elas o Green Card vai ser liberado!
Já as Tugas, só irão receber o Green Card as depiladas...
Es broma hein...
Enviado: Qua Dez 05, 2007 3:32 pm
por manuel.liste
Sniper escreveu: Mas em 2 talvez 3 décadas sem dúvida poderemos ter salários a nível Europeu.
E tomara Deus que venham muitas Alemãs pra cá também, para elas o Green Card vai ser liberado!
Já as Tugas, só irão receber o Green Card as depiladas...
Es broma hein...
Em 3 décadas ja nao terei interesse, estarei reformado. Dois ou nunca, please
Enviado: Qua Dez 05, 2007 3:37 pm
por manuel.liste
Sniper escreveu:manuel.liste escreveu:Sniper escreveu: Mas isso é o FMI que diz, não somos nós!
Tá certo que o FMI disse isso?
Sim, no primeiro post desse tópico:
Para o FMI, o novo BRIC sustentará o crescimento mundial graças à habilidade que os países tiveram de não se afetar pela crise mundial e pela desvalorização do dólar nas suas balanças comerciais, principalmente nas exportações. O órgão prevê ainda que Japão e Europa também devem reduzir a sua curva de crescimento, ainda neste ano.
É isso 'comandar o mundo'?
Duvido das qualidades proféticas do FMI..
Enviado: Qua Dez 05, 2007 3:39 pm
por J.Ricardo
Essa conversa esta muito engraçada...
Continuem, continuem...
Mas falando sério, os europeus tem sim motivos para se preocupar e muito com o valor do Euro, chegará uma hora que a produção européia ficará seriamente prejudicada pelo "custo euro" e talvés ocorrerá de suas indústrias se transferirem em massa para os EUA, China e talvés Brasil (enquanto o custo Brasil for tão alto estamos longe de ser destino deles), a sorte da europa é que sua população só faz diminuir, então não teram levas de desempregados a defasar seu sistema previdenciario...
Mas dizer que o BRIC comandará o mundo é forçar a barra, no máximo teremos a influência muito maior, nosso protagonismo será muito maior, mas duvido muito que os EUA um dia deixarão de ditar suas regras no mundo, talvés o poder fique menos concentrado, talvés eles deixem um pouco o impeto guerrilheiro de lado, mas não vão ceder sua influência pra ninguém!
Quanto a Europa ficará como o Manuel disse, vivendo sua vida (bem vivida) e dixando os EUA guiarem seu continente...
Enviado: Qua Dez 05, 2007 3:51 pm
por Sniper
Brasil tem 13 empresas em ranking das 100 mais competitivas
País é o 3º em número de companhias no ranking, atrás de China (41) e Índia (20).
Lista traz empresas de países em desenvolvimento que podem superar marcas tradicionais.
Um ranking divulgado nesta semana pela consultoria Boston Group mostra que o Brasil tem 13 empresas entre as 100 mais companhias mais competitivas dos países em desenvolvimento. O país aparece atrás da China e da Índia, com 41 e 20 empresas na lista, respectivamente, mas está à frente do México e da Rússia, que têm 7 e 6 companhias.
Entre as brasileiras da lista, além de gigantes como a Vale, a Petrobras, a Embraer, a Gerdau, a Votorantim e a Braskem, aparecem empresas de setores geralmente não associados à alta competitividade, como alimentos (segmento representado pela Sadia e a Perdigão) e beleza (Natura).
Duas empresas nacionais estrearam no ranking das mais competitivas este ano: a JBS-Friboi, dos ramos agropecuário e de alimentação, e a Marcopolo, do setor automotivo.
Substituindo líderes
De acordo com a pesquisa, essas 100 empresas são exemplos de companhias que podem ameaçar a liderança de grandes grupos de países desenvolvidos, especialmente americanos e europeus. "A indústria precisa entender esses novos rivais e agir rapidamente", afirma David Michael, um dos consultores responsáveis pelo estudo.
Isso porque, segundo o estudo, as empresas de países em desenvolvimento estão crescendo três vezes mais que as 500 maiores dos Estados Unidos - representadas no indicador Standard & Poor's da Bolsa de Nova York - desde 2004. Além disso, o número de aquisições feitas por essas companhias subiu de 21, em 2000, para 72, em 2006.
Veja as empresas brasileiras que constam da lista (em ordem alfabética):
- Braskem
- Coteminas
- Embraer
- Gerdau Steel
- Friboi
- Grupo Votorantim
- Marcopolo
- Natura
- Perdigão
- Petrobras
- Sadia
- Vale
- WEG
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... TIVAS.html
Enviado: Qua Dez 05, 2007 8:01 pm
por Guerra
Os brasileiros que estão nos EUA estão começando a voltar. Vi isso ontem no jornal
Enviado: Qua Dez 05, 2007 8:07 pm
por Guerra
Sniper escreveu:
Entre as brasileiras da lista, além de gigantes como a Vale, a Petrobras, a Embraer, a Gerdau, a Votorantim e a Braskem, aparecem empresas de setores geralmente não associados à alta competitividade, como alimentos (segmento representado pela Sadia e a Perdigão) e beleza (Natura).
A Sadia esta firme no mercado asiatico, e vai entrar no ano que vem no mercado europeu. Já a NATURA esta no mercado americano e europeu vendendo cosmeticos ecologicamente corretos.
Enviado: Qua Dez 05, 2007 8:15 pm
por Túlio
manuel.liste escreveu: Se Brasil tivesse salário europeu amanha tinham milhares de espanhóis as portas. Espanhóis, portugueses e alemaos também
A meu ver, o verdadeiro risco não é exatamente este, mas sim de os EUROPEUS, face ao custo-euro cada vez mais impeditivo de competitividade, venham a receber salários Brasileiros, e que não tenha para todos, dada a migração em massa de suas melhores empresas para a chamada 'zona do dólar'. Ou isso ou as empresas quebram por não-competitivas, o que dá na mesma, não, amigo Manuel?
Enviado: Qua Dez 05, 2007 8:24 pm
por Sintra
Sniper escreveu:manuel.liste escreveu:Sniper escreveu:Creio que nossa geração ainda verá a derrocada das atuais potências econômicas (EUA,UE e Japão). Os sinais estão claros e começam pela economia americana...
La Unión Europea, los Estados Unidos y Japón suponen respectivamente el 29,7% 27,3% y 9% del PIB mundial.
Juntos suman el 66% del PIB mundial
El grupo BRIC suma el 11,7% del PIB mundial
Buena suerte
Por quanto tempo Manuel?
A 20 anos atrás o que era Portugal? A 30 anos o que era a Espanha? Países atrasados e com economias estagnadas. Em relativamente pouco tempo, muita coisa mudou.
A 10/15 anos o mundo inteiro iría rir da cara de quem dicesse que a China se tornaría a 4ª Economia mundial e o 3º país exportador.
É nítido que a ordem mundial a médio/longo prazo irá se alterar completamente e que os BRIC se tornarão protagonistas, EUA e UE ficarão a reboque de algumas atitudes destes países, como aliás já acontece hoje em alguns setores.
Abraços!
Não é de forma alguma liquido que isso vá acontecer, esse prognostico era feito em relação à URSS nos anos 60 quando o seu crescimento era superior aos 10% ano... Existe uma excelente frase do Krutcev acerca do assunto. Viu-se como é que acabou.
Existe uma enormissima incognita que é a estabilidade Chinesa.
Existe uma certa tendência actual para se ver a China como um bloco estável, ora isso está longe de ser verdadeiro. Historicamente a China mergulhou no seu próprio sange de século a seculo e garantidamente que um sistema politico como o do PCC não é de forma nenhuma o ideal para lidar com as expectativas de melhoria de vida de uma massa de 900 milhões de pessoas a viverem no limiar da pobreza e, ao mesmo tempo responder a uma centena de milhões de pessoas com um nivel de vida a aproximar-se do Ocidental e a começarem a exigir terem voz na condução do Pais... É um barril de polvora. Será que o crescimento Chinês é estável?
Quanto à Russia, dentro de trinta anos vai ter uma população idêntica à da Turquia...
Por incrivel que pareça, tenho muito mais fé nos Indianos e em vocês do que propriamente na Russia e China.
Abraços
Enviado: Qua Dez 05, 2007 8:30 pm
por Guerra
J.Ricardo escreveu: mas duvido muito que os EUA um dia deixarão de ditar suas regras no mundo, talvés o poder fique menos concentrado, talvés eles deixem um pouco o impeto guerrilheiro de lado, mas não vão ceder sua influência pra ninguém!
Mas nenhum império é eterno nem cedeu sua influencia de graça, mas quando a coisa começa desmoronar não existe outra saida. Sai um entra outro.
Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:00 pm
por Tigershark
12/2007 - 12h40 - Atualizado em 06/12/2007 - 12h45
Crescimento do Brasil será de 4,8% em 2007 e 4,5% em 2008 (OCDE)
Da France Presse
PARIS, 6 dez 2007 (AFP) - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) previu nesta quinta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 4,8% em 2007 e 4,5% em 2008 e em 2009, graças a uma explosão dos investimentos e do consumo privado, apoiados por uma progressão do crédito e das rendas.
Há seis meses, a OCDE avaliou que o crescimento econômico do Brasil, que não faz parte da entidade, seria de 4,4% em 2007 e de 4,5% em 2008.
"O crescimento do PIB aumentou no primeiro semestre de 2007. A expansão dos investimentos se destaca por seu vigor, as exportações continuam sólidas. A inflação está dentro dos limites, apesar de um aumento no meio do ano devido ao aumento do preço dos alimentos", afirma a OCDE a respeito do gigante latino-americano em seu informe semestral.
No final do ano, o PIB brasileiro terá crescido 4,8% graças à flexibilidade da política monotária, à expansão do crédito, a uma demanda interna sustentada e à melhora das condições do mercado de trabalho. Houve uma diminuição concreta do desemprego e uma alta real dos salários, segundo a OCDE.
Paralelamente,a balança comercial apresentará tendência para um ligeiro déficit de 1,5 bilhão de dólares em 2008, devido a uma redução do excedente comercial.
Ao mesmo tempo, em 2007, os investimentos privados tiveram um momento de impulso e as exportações, apesar do real forte, foram vigorosas, inclusive no setor de produtos manufaturados.
As importações, sustentadas por uma demanda interna dinâmica, também registraram crescimento rápido e a "expansão atual não diminuirá nos próximos meses", de acordo com a OCDE.
Quanto à inflação, a organização prevê um ligeiro aumento, mas sempre e quando dentro das metas. "A meta de inflação do governo brasileiro para 2008 e 2009 não muda e continua sendo 4,5% (com uma variação entre 2,5% e 6,5%), cifra superior às expectativas", segundo dados da entidade.
Segundo cálculos da organização, a inflação será de 3,9%, contra 3,1% registrados no ano passado, e em 2009 ficará no patamar dos 4%.
A OCDE, cuja sede fica em Paris, destacou também que o vigor do crescimento brasileiro obrigou em outubro que o Banco Central interrompesse um período de flexibilidade e mantivesse sua taxa básica de juros em 11,25%, percentual que deve diminuir até o final do ano, prevê a entidade.
O real, apesar dos sobressaltos dos mercados mundiais, seguiu como uma moeda forte em 2007.
Em termos orçamentários, a OCDE estimou que o objetivo de um superávit primário de 3,8% do PIB será alcançado em 2007.
Para 2008, a OCDE prevê um aumento da arrecadação, considerando em seu cálculo a renovação de dois impostos: a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e o chamado DRU (Desvinculação de Receitas da União), uma taxa que permite ao Estado federal reter uma parte dos rendimentos (até 20%) que compartilha com as regiões, uma decisão que deve ser confirmada pelo Congresso antes do final do ano.
Por outro lado, os gastos públicos aumentarão, devido aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No entanto, e apesar do possa parecer, estas previsões não estão isentas de riscos, alertou a OCDE.
"Um ajuste das condições de crédito poderia reduzir o apetite dos investidores neste mercado emergente", destacou a organização.
No âmbito interno, um estrangulamento da oferta e uma repercussão maior do que a esperada do aumento dos preços sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) poderia impedir novas reduções das taxas de juros, o que resultaria em uma diminuição do ritmo de crescimento.
Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:04 pm
por P44
Previsões
BCE revê crescimento da Zona Euro em baixa
06.12.2007 - 14h47
Por Lusa
O Banco Central Europeu (BCE) baixou hoje a previsão de crescimento da Zona Euro do próximo ano para os 2,0 por cento, um corte de 0,3 pontos percentuais face à previsão anterior.
As previsões anteriores do BCE eram de Setembro.
Para 2007, a instituição também cortou a sua previsão de crescimento, de 2,6 para 2,5 por cento, antecipando um crescimento de 2,1 por cento para 2009.
Hoje de manhã, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE) também reviu em baixa a previsão de crescimento da Zona Euro, em 2007 e 2008, para taxas de 2,6 e 1,9 por cento, respectivamente.
Enviado: Qui Dez 06, 2007 1:11 pm
por Sniper
Agora só faltam as previsões do PIB Japones..
É nítido que as economias destes países estão desaquecidas e a tendência é de queda.
Enquanto isso, os BRIC superam todas as previsões, porém para cima.
Abraços!
Enviado: Qui Dez 06, 2007 4:03 pm
por manuel.liste
Túlio escreveu:manuel.liste escreveu: Se Brasil tivesse salário europeu amanha tinham milhares de espanhóis as portas. Espanhóis, portugueses e alemaos também
A meu ver, o verdadeiro risco não é exatamente este, mas sim de os EUROPEUS, face ao custo-euro cada vez mais impeditivo de competitividade, venham a receber salários Brasileiros, e que não tenha para todos, dada a migração em massa de suas melhores empresas para a chamada 'zona do dólar'. Ou isso ou as empresas quebram por não-competitivas, o que dá na mesma, não, amigo Manuel?
As empresas europeas tem boa saude. As espanholas están a ganhar máis que nunca.
O nosso mercado interno é de 480 milhoes de pessoas, nao olvidar.
Enviado: Qui Dez 06, 2007 4:06 pm
por manuel.liste
Sniper escreveu: Enquanto isso, os BRIC superam todas as previsões, porém para cima.
Abraços!
A OCDE nao diz isso.
Tem desexo da queda das economías dos EUA e da UE? Porque?