kekosam escreveu:Prick, a FAB também quer o melhor da Short List. Só que o melhor pra ela, pode não ser o melhor pra você. Aliás, eu não sei qual é o melhor. Não voei em nenhum; não usei os sistemas de missão de nenhum; não sei os custos de operação de nenhum; não sei o que cada um vai transferir de tecnologia. Posso
torcer por um, que me parece melhor baseado em dados
não classificados que chegam ao meu conhecimento, nada além disto. Portanto, se o escolhido pela FAB não for o Rafale, eles sabem de algo que não sabemos e o Franciu, infelizmente, então, não é o melhor. Lembrando que o melhor ou pior depende das minhas necessidades. Pra andar na transpantaneira, uma Ferrari não é o melhor, ai tem que ser Toyota Bandeirante mesmo...
Mas é exatamente isso que está sendo discutido, a FAB tem querer o melhor não para ela, mas para a Nação, essa é a lógica, por isso, o órgão técnico emite um parecer dizendo, esses caças não cumpriram o requisitos, portanto, estão fora. A partir daí o processo é muito maior que FAB, quer dizer será ouvida, mas não tem o controle final da decisão.
A decisão da Short List é incompreensível do ponto de vista técnico, resta os boatos sobre os russos não terem cumprindo os requisitos do convite, porém, é de se perguntar o que ocorreu com Typhoon. Pode ser vista como o Orestes falou, mas aí não é decisão técnica.
Numa democracia, qualquer decisão governamental que implique gastar bilhões de dólares, deve ser policiada e cobrada por qualquer cidadão, tem o direito e o dever. É exatamente a isso que o NJ estava falando, que a decisões envolvendo grandes comprometimentos de recursos, não pode ser feito somente por órgão técnico, porque o componente político é predominante, e política aqui é decisão de conteúdo subjetivo, mesmo tendo embasamento técnico, a parte subjetiva é a predominante.
A FAB tem que endenter que caça leves e mais baratos como Gripen, F-5, M-2000 não nos servem mais, que a partir de agora as prioridades não são mais corporativas, que mesmo sendo armas táticas, é necessário que tenhamos caças a altura de nosso tamanho, de nossa economia, os recursos alocados para as FA´s não são poucos, porém, é preciso discutir as prioridades dentro da FAB e de cada uma das corporações.
Lembre-se estamos falando para caças que serão operacionais depois de 2014, e vão ficar operacionais até 2040, então não dá para ficar falando em coisinhas baratinhas, meia bomba. E também não dá para ficar brincando de construir caças de 4 geração. Precisamos agora de um caça temporário de primeira, caso entremos num programa de 5 geração ou um caça avançado, e mais capaz de ser desenvolvido a ponto de rivalizar os caças de 5 geração.
Quer dizer chega de tampão, o seguro da FAB será um caça comprado de pratileira com o máximo de abertura possível, ou uma produção maior sob-licença, afinal, precisamos comprar pelos menos uns 72 para a FAB e uns 16 para a MB. Se vamos querer desenvolver algo, temos que entrar num projeto de 5 geração;
Pombas! Será que os técnicos iluminados não veem isso? Que falta lógica geral no processo, técnico não é sinônimo de teleguiado de planilha. Que adianta um caça mais barato, que precisa de mais bases, não tem persistência e não impõe respeito? Talvez até possa se usar o termo dissuasão, e para tal terá que ter uma capacidade de ataque em profundidade e uma versão naval.
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