LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS
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Túlio escreveu:Não vejo ONDE te embasas para dizer que comprar avião Russo seja declarar guerra fria aos EUA - se fosse, melhor ainda - e Francês não (notórios antiamericanos, desde os tempos de DeGaulle), embora negociem com eles sempre que convier (AWACS, por exemplo). Ainda se fosse Chinês, aí sim, daria para entender, serão os grandes rivais do futuro, na própria expectativa dos ianques...
Não adianta, se eu sou comuna e Russófilo, tu és Francófilo e FIM!!!
Ademais, melhor aprender E COMPRAR com quem está acostumado a GANHAR guerras do que a PERDER!!!
São os russos que estão apostando na confrontação, para eles, isto é, antes de tudo, um bom negócio, já que vivem da venda de armas e petróleo, os armamentos em geral vão para o eixo do mal. E quanto maior for a tensão externa, melhor o preço do barril. Já os chineses tem nos EUA seu maior mercado, vendem tudo para lá, eles não são ameaça, mesmo porque estão ganhando muita grana, são os russos que perderam a majestade.
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- Túlio
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Olha pessoal, meu ponto de vista é que o Brasil irá comprar armamentos dos dois países resta saber quanto e o que vai ser. Da França certeza que saí a parte doos submarino, resta saber quanto aos aviões. Creio que a maior fatia do bolo realmente ficará com a França. Na atual conjuntura política favorece à França, devido ao apoio francês ao sonho do Lula que é a cadeira do conselho da ONU, e a notícia de que o Lula acertou o encontro do Jobim com o Sarkozy, então a vontade não parte só dos militares, mas também do governo.
O governo não irá comprar devido à fatores americanos, o leilão começou e quem der a melhor oferta fica com as vendas para o Brasil. E para superar os franceses os russos vão oferecer muita coisa, e estou curioso para saber o que vai ser.
Será os 14 dias mais longos da minha vida.
O governo não irá comprar devido à fatores americanos, o leilão começou e quem der a melhor oferta fica com as vendas para o Brasil. E para superar os franceses os russos vão oferecer muita coisa, e estou curioso para saber o que vai ser.
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PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:Carlos Mathias escreveu:Prick, entenda uma coisa. Se o Brasil pautar suas compras, pagas com o nosso suado dinheiro, pelas opiniões e desejos americanos, é melhor então assumirmos uma posição napoleônica de vez. A ida à França, Rússia e mesmo aos EUA nada mais é que uma prova de que compramos de quem melhor nos prouver.
Agora vou apanhar.
Se fosse no governo anterior, pode ter certeza que já teríamos comprado 12 F-16CB50 e uns AIM-120C-5 estocados lá(mas sem HARM e sem possibilidade de vir a ter), uns M-1 de sucata, umas OHP fumaçentas e mais sapão, e todos estariam saltitando de felicidade.
Acho apenas que finalmente acertaram o rumo e agora vamos partir para atitudes de país que quer se levantar e ir prá janela do ônibus, mesmo que para isso tenha que empurrar alguém.
Cinco minutos prá começar a pancadaria.
Caro CM,
O problema, como havia colocado num post passado, não é nosso comércio exterior, ainda que, os EUA sejam o maior mercado individual, mas a pressão interna de grupos pró-EUA, como nossa querida mídia, toda a grande imprensa brasileira e a principal rede de TV são adoradores do "american way of life". Neste ponto, estamos numa situação bem diversa dos outros emergentes do BRIC. Não nos interessa uma confrontação declarada com o Ocidente, mesmo porque somos o único emergente do quarteto com cultura ocidental. Assim, temos que chutar o traseiro dos EUA com carinho. E com estrelas borbulhantes e French Fries é mais fácil do que com Vodka e Strogonoff.
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Este argumento de que os EUA ficariam incomodados com compras russas não me parece consistente, PRick. Desta forma você está assumindo publicamente (em sua opinião, claro) que o Brasil deve alguma satisfação aos EUA, ou seja, que somos fracos.
E onde fica o papo do mundo globalizado proposto pelos ingleses e americanos? Não assumir isso é voltar ao comércio polarizado. Não existe nenhum problema do Brasil comprar equipamentos militares e armamentos russos no que tange a opinião dos americanos. O máximo que pode preocupá-los é o fornecimento de tecnologias ao Brasil. E isto se aplica a todo e qualquer país do mundo.
Os americanos sabem muito bem do que somos capazes de fazer quando possuímos domínio tecnológico. E não se trata de questões militares e atritos futuros com eles, pois ganhariam uma guerra de qualquer forma. Trata-se de tornarmos um grande competidor no mercado mundial e já demos provas disso no passado recente.
Nos anos 70 e 80 os americanos viam com grande preocupação o avanço brasileiro no domínio de armamentos e equipamentos militares, hoje em dia a questão é comercial, ainda mais agora que nossa economia tomou rumo e o Brasil se mostra cada vez mais estável neste setor, precisando a cada dia conquistar mais espaços comerciais (e não recuperar, como a Argentina, por exemplo).
Falando muito sério, o seu argumento é muito ruim, mas o vejo apenas como uma torcida pessoal pelos franceses, nada mais do que isso, afinal de contas, o que tem escrito recentemente sobre a possibilidade do Brasil só comprar equipamentos franceses não se sustenta.
Sds,
Orestes
Você ignorou o principal, os grupos internos pró-EUA, a pressão dos EUA visão estes grupos, e eles são poderosos, ignorar tal fato, é ser um político ruim, afinal, nossos políticos são eleitos e existe uma tal opinião pública e os EUA podem, sim, endurecer o jogo, como falei antes, é tudo questão de saber se temos mais a ganhar ou a perder. Por hora minha análise é que temos mais a perder, particularmente, o Governo.
[ ]´s
Continuo discordando, PRick. O que você escreveu no início está correto, mas a sua conclusão eu não concordo. Observe que não estou defendendo os russos e compra de equipamentos militares deles, estou apenas tentando analisar os impedimentos possíveis de tais negociações.
A pressão de grupos internos pró-EUA é inquestionável, principalmente nas Organizações Globo, mas sem querer entrar no mérito disso, cada um que faça o seu jogo.
Por outro lado, o Governo não é ingênuo, nem este e nem nenhum que passou ou passará pelo Poder. Assim, não dá para imaginar que nosso governo (seja qual for) vai negociar com os russos (ou outro país "questionável, como a China) sem medir as conseqüências políticas de suas ações. Se decidir entrar no jogo é porque já existe "respaldo" político pra isso.
Hoje em dia a França incomoda muito mais aos americanos do que a Rússia, mais quebrada que arroz de terceira. E não consigo imaginar o Governo dizendo e provando claramente que compras militares russas (digamos) foram feitas com melhor transferência de tecnologia e com preços muito melhores, e a imprensa em geral tentando provar que isso é falso e mentiroso. Não tem como, a imprensa terá que ceder em algum momento. E se a imprensa divulgar isso desta forma (favoravelmente) a opinião pública não estará do lado dos pró-EUA, eles silenciarão.
Além do mais, os setores que estes grupos internos pró-EUA vislumbram são outros e diferentes do bélico. Claro que existirão questionamentos, mas é igualmente claro que prontas respostas e convincentes aparecerão.
Na minha opinião o problema não estar em comprar equipamentos dos russos, mas na possível associação de um pseudo-alinhamento do Governo com a política bolivariana do Chávez. Ao meu ver este seria o ponto mais explorado pela oposição, imprensa e do grupo pró-EUA.
Abs,
Orestes
orestespf escreveu:amx2000 escreveu:Mestre Orestes, nao sei porque, mas quando ouvi que o caca ja estava escolhiddo, so faltava o anuncio, veio a imagem do Gripen na minha cabeca.
Abracos
O que o levou a concluir isso, amigo AMX2000? O Jobim vai à França e Rússia agora e depois aos EUA (para se "desculpar". rsrs). Não existe previsão (ainda?) do mesmo viajar à Suécia.
O papo do Gripen ter sido escolhido no passado não é da forma que se apresenta aqui no DB. Existe muita paixão e poucas informações reais sendo constantemente divulgadas aqui.
O FX-1 foi criado pensando-se especificamente no Gripen, e isto está relacionado a dobradinha do mesmo com o radar Erieye. Tanto que os suécos fizeram um acordo com a Embraer, onde a mesma teria vários benefícios tecnológicos. Mas da noite pro dia o sr. Maurício Botelho "traiu" (que fique claro, entre-aspas!) os suécos, se aliando com os franceses em uma proposta muito inferior a acertada com os suécos.
Os suécos ficaram "desamparados", não podendo mais cumprir o que a FAB desejava (não pelo vetor em si). Foi necessário rever todos os conceitos, procedimentos, etc.
Neste ponto a FAB/Governo (ainda o FHC) passaram exigir cada vez mais o offset, com uma intenção clara de ajudar os suécos e enfraquecer a proposta dos franceses (leia-se Embraer), e principalmente para forçar a Embraer a ceder (em relação aos franceses) e retornarem ao acordo com os suécos.
Observe que não estamos falando apenas em transferência de tecnologia, mas principalmente de "balança comercial". Isto porque os "espaços com os franceses" já estavam no limite (na época) e haviam muitos espaços para serem preenchidos com os suécos.
Mas foi aí que os fabianos e governistas se surpreenderam, os russos entraram de sola no processo. Ofereceram um avião muito maior, bi-motor, mais capaz, muito mais barato, com muito mais transferência de tecnologia e com grandes possibilidades comerciais, o maior espaço a ser conquistado dentre todos os países participantes na época.
Não teve escolha, deu SU-35 na cabeça e isso ainda na gestão do FHC. E sabendo disso, sabendo que a Embraer não ganharia, que pegaria muito mal para qualquer político dizer isso para a população, chegou ao Lula e disse abertamente o que poderia acontecer. Disse que havia duas opções: deixar para o Lula (pró-Embraer na ocasião, basta lembrar da sua campanha eleitoral) a decisão (com a negativa óbvia) ou ele (FHC) fazer a compra, mas se queimando e dando espaço político para o novo governo bater até dizer chega.
Naquela época a transição de governos foi muito boa, e os dois chegaram a um bom termo (opinião deles). Para-se tudo e cria-se uma comissão não-militar para analisar as propostas. No final, o relatório desta comissão "independente" sugeriu ao governo Lula que não haviam dúvidas, que a melhor escolha entre todas as propostas (e disparada) era a proposta dos russos com o SU-35.
Mas o governo precisava mostrar credibilidade, arrumar a casa, ajustar a economia, provar que não daria calotes, etc. Não era mesmo um momento político adequado para comprar caças e muito menos sem envolver a Embraer no processo. Seria uma bomba na cabeça do novo governo. Deu no que deu, cancelamento do FX-1.
Acredite quem quiser, mas o roteiro dos acontecimentos foi realmente este, porém sem detalhar (não posso ainda) as nuances dos bastidores.
Abração,
Orestes
Mestre Orestes, me desculpe a demora em responde-lo, mas tive que me ausentar um pouco, e quando voltei tive que ler umas cinco paginas para me atualizar um pouco do assunto, ufa.
Talvez nao tenha me expressado bem, o que quiz dizer, eh que no governo FHC, o favorito era o Gripen, e quando ouvi ele (FHC) dizendo que o caca havia sido escolhido, so faltva o anuncio, me veio a imagem do
Gripen na cabeca, mas isto eh passado, no presente acho que vai dar Rafale, ou Flanker, nesta mesma ordem
Abracos
Túlio escreveu:Sei não, acho bem brabo achar alguém na rua que se diga pró-ianque, só aqui no DB mesmo, aí fora só se ouve mal dessa gente...
Amigo Tulio, realmente nos dias de hoje, a antipatia aos americanos aumentou bastante, devido ao fator Bush, invasao do Iraqui, atropelamento da ONU etc,mas se um democrata ganhar, com o tempo, eles vao mudar esta imagem, se queremos comprar alguma coisa russa tem ser agora
Abracos
- Túlio
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Na minha opinião o problema não estar em comprar equipamentos dos russos, mas na possível associação de um pseudo-alinhamento do Governo com a política bolivariana do Chávez. Ao meu ver este seria o ponto mais explorado pela oposição, imprensa e do grupo pró-EUA.
Abs,
Orestes
_______________________________________________________________
Caro Orestes, esta sua bem colocada conclusão de um pseudo-alinhamento é realmente preocupante, no aspecto da visão da "águia".
Como vc aborda, os americanos não devem estar nada satisfeitos com a posição "tucana" do senhor molusco. Algo como nem sim nem não muito pleo contrário. Ora parte de nossa política externa (e há um visível conflito interno no Itamaraty com ela) afaga e inclina-se às estrepolias do Chavito e seu Morales amestado (sem citar o beija mão a el comandante), ora quer uma posição independente.
Isto está errado?
Certamente não.
Não se analisarmos a projeção geopolítica de uma nação mais forte, menos afensa às crises e humores externos, principalmente de uma Roma historicamente se achando (e por enquanto o é) dona do quintal (sul americano). Claro, o problema é que ainda não somos assim tão fortes.
Estamos tentando tirar partido dos interesses de cada um dos "ofertadores" de equipamentos e de suas políticas de ajuda. Os americanos sabem disto e são os mais sovinas, porque se acham - e são - o dono do tabuleiro da cocada preta.
Ontem, relendo uma passagem de uma coletãnea de artigos do ex-presidente americano (Theodore. Rooselvelt) estava lá bem delineada a políitica americana para com a AS e mesmo o mundo. Era a essência do imperialismo que vinha desde à época desde antes de Grant. Quando confrontei com o que li com às posições deles, quando do apoio à revolução de 64, vi que, absolutamente, nada havia mudado.
Neste período (1964), eles apoiaram os revoltosos que, ingenuamente viam os americanos como parceiros e aliados. Todavia, o apoio restringia-se, apenas, à ideologia, desde que esta fosse casada com união total dos bens da noiva (nós) com os dele, na forma integral dos seus interesses comerciais. O nacionalismo militar não os interessava, e foi por eles direcionado como fonte, pasme, subversíva. É que tal posicionamento dos militares confrontava-se com a política deles em comprar, somente, matérias-primas e nada de produtos industrializados.
Alguma outra nação quer algo diferente?
Evidentemente que não (vide a China com o financiamento à CSN).
Mas, enquanto pudermos explorar a cmpetição, enquanto nos for possível explorar o "quem dá mais", melhor para nosotros.
Por isto, meu colega Túlio, é que não me mostro tão infenso a este suposto acordo com à França. Não soi entreguista, sou um patriota como tu e vejo brio em sua defesa ao nosso país. Não ia esperar outra coisa de bravo farroupilha.
No entanto, temos é que eexplorar às dubiedades dos intereses de todos que nos vêem como petiscos. Vamos ler as letrinhas deste acordo primeiro, depois "nós chia", rsss.
Afinal, é o efeito Orloff. Porque,nós somos eles amanhã.
Abs,
Orestes
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Caro Orestes, esta sua bem colocada conclusão de um pseudo-alinhamento é realmente preocupante, no aspecto da visão da "águia".
Como vc aborda, os americanos não devem estar nada satisfeitos com a posição "tucana" do senhor molusco. Algo como nem sim nem não muito pleo contrário. Ora parte de nossa política externa (e há um visível conflito interno no Itamaraty com ela) afaga e inclina-se às estrepolias do Chavito e seu Morales amestado (sem citar o beija mão a el comandante), ora quer uma posição independente.
Isto está errado?
Certamente não.
Não se analisarmos a projeção geopolítica de uma nação mais forte, menos afensa às crises e humores externos, principalmente de uma Roma historicamente se achando (e por enquanto o é) dona do quintal (sul americano). Claro, o problema é que ainda não somos assim tão fortes.
Estamos tentando tirar partido dos interesses de cada um dos "ofertadores" de equipamentos e de suas políticas de ajuda. Os americanos sabem disto e são os mais sovinas, porque se acham - e são - o dono do tabuleiro da cocada preta.
Ontem, relendo uma passagem de uma coletãnea de artigos do ex-presidente americano (Theodore. Rooselvelt) estava lá bem delineada a políitica americana para com a AS e mesmo o mundo. Era a essência do imperialismo que vinha desde à época desde antes de Grant. Quando confrontei com o que li com às posições deles, quando do apoio à revolução de 64, vi que, absolutamente, nada havia mudado.
Neste período (1964), eles apoiaram os revoltosos que, ingenuamente viam os americanos como parceiros e aliados. Todavia, o apoio restringia-se, apenas, à ideologia, desde que esta fosse casada com união total dos bens da noiva (nós) com os dele, na forma integral dos seus interesses comerciais. O nacionalismo militar não os interessava, e foi por eles direcionado como fonte, pasme, subversíva. É que tal posicionamento dos militares confrontava-se com a política deles em comprar, somente, matérias-primas e nada de produtos industrializados.
Alguma outra nação quer algo diferente?
Evidentemente que não (vide a China com o financiamento à CSN).
Mas, enquanto pudermos explorar a cmpetição, enquanto nos for possível explorar o "quem dá mais", melhor para nosotros.
Por isto, meu colega Túlio, é que não me mostro tão infenso a este suposto acordo com à França. Não soi entreguista, sou um patriota como tu e vejo brio em sua defesa ao nosso país. Não ia esperar outra coisa de bravo farroupilha.
No entanto, temos é que eexplorar às dubiedades dos intereses de todos que nos vêem como petiscos. Vamos ler as letrinhas deste acordo primeiro, depois "nós chia", rsss.
Afinal, é o efeito Orloff. Porque,nós somos eles amanhã.
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Nunca vi tanta baboseira num único texto.
Fonte:
http://movv.org/2007/11/06/o-brasil-reactiva-o-programa-fx-2-rafale-c-typhoon-gripen-n-sukhoi-su-35-f-16c-block-60-f-18ef-ou-f-35-lightning-ii/
Propaganda francesa na cara dura, Rafale preço mais baixo
Mirage-2000BR vencedor do F-X1 Não teria sido o Gripen
Finalmente, e depois de muitas hesitações e de algumas decisões dilatórias - como a compra de F-5 usados à Arábia Saudita e de Mirage 2000C à França - o governo brasileiro decidiu recolocar em andamento o Projecto de reequimento da FAB e Lula autorizou a aquisição de 36 caças, num investimento total que não deverá exceder os 2,2 biliões de dólares.
Dado a verdadeira “corrida armamentista” que decorre na América do Sul, com um programa ambicioso de modernização em curso na Venezuela (Sukhoi Su-30MKV ) e no Chile (F-16 Block 50), a força aérea brasileira, utilizando agora os Mirage 2000 usados como ponta-de-lança, arriscava-se a ser relegada para a terceira posição como maior força aérea do subcontinente, o que seria manifestamente incompatível com o estatuto económico, demográfico e territorial do país-irmão…
O projecto inicial, designado à época de FX-1, arrancara em Julho de 2000, sob iniciativa do então presidente Fernando Henrique Cardoso e pretendia cumprir um investimento de apenas 700 milhões de dólares, o que bastaria para adquirir entre 12 a 24 novos aparelhos para substituir os idosos Mirage IIIBR, entretando abatidos ao inventário e substituídos por 12 Mirage 2000C (ver AQUI). Este projecto FX-1 seria congelado no primeiro governo Lula, para ser novamente reaberto, e actualizado para FX-2 apenas agora, mas para o valor substancialmente mais alto e apenas possível perante a escala da modernização em curso na Venezuela de 2,2 biliões de dólares…
(Video da cerimónio de “despedida” aos Mirage IIIBR na FAB)
Ao FX-2, apresentam-se agora o Rafale C (no FX-1 surgia uma variante do Mirage 2000, o Mirage 2000BR), o franco-alemão Eurofighter Typhoon, o Saab Gripen N, o Sukhoi Su-35, e ainda os F-16C Block 60, o F-18E/F e até o… F-35 Lightning II! Entre estes, os favoritos parecem ser o Rafale francês (a nossa escolha pessoal) e o Sukhoi-35… A favor do primeiro joga o seu preço, características e o facto de haver muita pressão do governo francês para realizar a primeira exportação do aparelho, assim como a tradição de uso de caças franceses no Brasil (Mirage IIIBR e 2000) e até o facto do Mirage 2000BR ter sido praticamente declarado o vencedor do FX-1… A favor do aparelho russo estão as suas espantosas características, o raio de alcance mas… contra estão os clássicos problemas de peças e manutenção dos aparelhos russos… E as pressões americanas… Aqui, no FX-2, assim como no que concerne ao concurso dos helicópteros, o vencedor deverá oferecer uma acentuada componente industrial local e de transferência de tecnologia… O que torna a dar vantagem ao Rafale, com a sua ligação à Embraer…
A primeira tranche deverá incluir a entrega de entre 24 a 36 aparelhos, mas a escala total do programa poderá chegar à centena de aparelhos, naquilo que seria o projecto de modernização mais amplo e ambicioso de toda a América a sul dos EUA…
Fonte:
http://movv.org/2007/11/06/o-brasil-reactiva-o-programa-fx-2-rafale-c-typhoon-gripen-n-sukhoi-su-35-f-16c-block-60-f-18ef-ou-f-35-lightning-ii/
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midnight escreveu:Nunca vi tanta baboseira num único texto.Finalmente, e depois de muitas hesitações e de algumas decisões dilatórias - como a compra de F-5 usados à Arábia Saudita e de Mirage 2000C à França - o governo brasileiro decidiu recolocar em andamento o Projecto de reequimento da FAB e Lula autorizou a aquisição de 36 caças, num investimento total que não deverá exceder os 2,2 biliões de dólares.
Dado a verdadeira “corrida armamentista” que decorre na América do Sul, com um programa ambicioso de modernização em curso na Venezuela (Sukhoi Su-30MKV ) e no Chile (F-16 Block 50), a força aérea brasileira, utilizando agora os Mirage 2000 usados como ponta-de-lança, arriscava-se a ser relegada para a terceira posição como maior força aérea do subcontinente, o que seria manifestamente incompatível com o estatuto económico, demográfico e territorial do país-irmão…
O projecto inicial, designado à época de FX-1, arrancara em Julho de 2000, sob iniciativa do então presidente Fernando Henrique Cardoso e pretendia cumprir um investimento de apenas 700 milhões de dólares, o que bastaria para adquirir entre 12 a 24 novos aparelhos para substituir os idosos Mirage IIIBR, entretando abatidos ao inventário e substituídos por 12 Mirage 2000C (ver AQUI). Este projecto FX-1 seria congelado no primeiro governo Lula, para ser novamente reaberto, e actualizado para FX-2 apenas agora, mas para o valor substancialmente mais alto e apenas possível perante a escala da modernização em curso na Venezuela de 2,2 biliões de dólares…
(Video da cerimónio de “despedida” aos Mirage IIIBR na FAB)
Ao FX-2, apresentam-se agora o Rafale C (no FX-1 surgia uma variante do Mirage 2000, o Mirage 2000BR), o franco-alemão Eurofighter Typhoon, o Saab Gripen N, o Sukhoi Su-35, e ainda os F-16C Block 60, o F-18E/F e até o… F-35 Lightning II! Entre estes, os favoritos parecem ser o Rafale francês (a nossa escolha pessoal) e o Sukhoi-35… A favor do primeiro joga o seu preço, características e o facto de haver muita pressão do governo francês para realizar a primeira exportação do aparelho, assim como a tradição de uso de caças franceses no Brasil (Mirage IIIBR e 2000) e até o facto do Mirage 2000BR ter sido praticamente declarado o vencedor do FX-1… A favor do aparelho russo estão as suas espantosas características, o raio de alcance mas… contra estão os clássicos problemas de peças e manutenção dos aparelhos russos… E as pressões americanas… Aqui, no FX-2, assim como no que concerne ao concurso dos helicópteros, o vencedor deverá oferecer uma acentuada componente industrial local e de transferência de tecnologia… O que torna a dar vantagem ao Rafale, com a sua ligação à Embraer…
A primeira tranche deverá incluir a entrega de entre 24 a 36 aparelhos, mas a escala total do programa poderá chegar à centena de aparelhos, naquilo que seria o projecto de modernização mais amplo e ambicioso de toda a América a sul dos EUA…
Fonte:
http://movv.org/2007/11/06/o-brasil-reactiva-o-programa-fx-2-rafale-c-typhoon-gripen-n-sukhoi-su-35-f-16c-block-60-f-18ef-ou-f-35-lightning-ii/
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Quem venceu o FX-1 foi o M-2000C não é mesmo, porque afinal foi ele que foi comprado e está sendo usado até a chegado do FX-2.
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Dado a verdadeira “corrida armamentista” que decorre na América do Sul, com um programa ambicioso de modernização em curso na Venezuela (Sukhoi Su-30MKV ) e no Chile (F-16 Block 50), a força aérea brasileira, utilizando agora os Mirage 2000 usados como ponta-de-lança, arriscava-se a ser relegada para a terceira posição como maior força aérea do subcontinente, o que seria manifestamente incompatível com o estatuto económico, demográfico e territorial do país-irmão…
O projecto inicial, designado à época de FX-1, arrancara em Julho de 2000, sob iniciativa do então presidente Fernando Henrique Cardoso e pretendia cumprir um investimento de apenas 700 milhões de dólares, o que bastaria para adquirir entre 12 a 24 novos aparelhos para substituir os idosos Mirage IIIBR, entretando abatidos ao inventário e substituídos por 12 Mirage 2000C (ver AQUI). Este projecto FX-1 seria congelado no primeiro governo Lula, para ser novamente reaberto, e actualizado para FX-2 apenas agora, mas para o valor substancialmente mais alto e apenas possível perante a escala da modernização em curso na Venezuela de 2,2 biliões de dólares…
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A primeira tranche deverá incluir a entrega de entre 24 a 36 aparelhos, mas a escala total do programa poderá chegar à centena de aparelhos, naquilo que seria o projecto de modernização mais amplo e ambicioso de toda a América a sul dos EUA…
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