Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:Me corrijam por favor se eu estiver errado, mas, em termos operacionais, e práticos, a infantaria mecanizada só lança mão dos VBTP quando na hora do combate, ou seja, já bem próximo das linhas de contato, fazendo seus demais deslocamentos - retarguarda p/ linha de frente - de caminhão, ou mesmo a pé.

Se isto é verdade, então o uso dos VBTP ficaria restrito, em todo caso, a deslocamentos operacinais, enquanto os adminitrativos seriam feitos da maneira convencional conhecida, ou seja, de caminhão, poupando assim aqueles veículos de uma maior desgaste.

Este raciocínio procede?

REGRA DO TEMPLO escreveu:
Regra Nº 51 -"Cada freire cavaleiro poderá ter três cavalos e não mais sem a permissão do Mestre do Templo, devido à grande pobreza que existe no atual momento na casa de Deus e do Templo de Salomão (..)"

Desta forma, cada cavaleiro da Ordem dos Templários podia ter um Destrier, um cavalo de guerra utilizado para o combate; um Palfroi, um cavalo de transporte (o atual Exército brasileiro chamaria de "marcha administrativa" ) e um cavalo de carga, (Roncin), para levar equipamento. Posteriormente, em melhores tempos, acrescentaram um segundo Destrier para os freires cavaleiros.

Viram só? Os Templários já manjavam tudo sobre táticas de guerra mecanizada.

Agora, realmente, seria interessante saber se os novos batalhões de infantaria mecanizada vão manter o complemento de caminhões 5 ton de transporte de pessoal existente nos velhos batalhões de infantaria motorizada. Ou, talvez, um número menor.

Jauro já ensinou que são precisos 6 caminhões 5 ton, além de certo número de 3/4 t e viaturas leves 1/2 t para transportar, em marcha administrativa (isto é, bem longe do inimigo) toda uma companhia de fuzileiros motorizados (uns 140 hm). Talvez esse número continuasse sendo mantido para fazer o mesmo trabalho nos novos BIMec.

Nem bota pilha ou alguém resolve votar aos tempos da Hipo, e olhes que cavalo não falta (tanto de 2 quanto de 4 patas)...

Uma pergunta: numa hipótese que a IVECO encerrasse suas atividades no Brasil decidindo não fabricar mais o Guarani, o Arsenal do EB teria hoje condições de dar continuidade à produção desse blindado?

Antecipadamente grato por uma resposta,

Wingate

Projeto é de propriedade do EB. Mas, condições de fabricar o veículo inteiro, com linha de produção e tudo, creio que não. A IVECO investiu mais de 100 milhões de reais na fábrica de MG. De onde o EB tiraria a mão de obra especializada e o todo o maquinário, além do recursos, obviamente, para poder dar continuidade a uma eventual produção?

Os arsenais hoje basicamente são galpões de manutenção. Estão longe de conseguir almejar ser uma linha de produção. Com algum esforço, e muito boa vontade, se muito conseguiríamos convencer alguma empresa da BID a desafiar-se comprometer com tal empreendimento. E mesmo no aceite deste, levaria no mínimo uns dois anos para tudo ser posto em funcionamento.

Bem, impossível não é. Mas também não é teria lá isso tudo de facilidade para fazer.

abs.

1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) – Visita

Rio de Janeiro – Nos dias 17 e 18 de agosto, o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) recebeu a visita de Cadetes do 4º ano do Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras. O evento teve por finalidade estabelecer o contato dos Cadetes com uma das Unidades de Infantaria mais tradicionais do nosso Exército e com a viatura blindada de transporte de pessoal média de rodas Guarani, orgânica da Unidade.


Fonte: 1º BIMtz (Escola)

jauro escreveu:1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) – Visita

Rio de Janeiro – Nos dias 17 e 18 de agosto, o 1º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola) recebeu a visita de Cadetes do 4º ano do Curso de Infantaria da Academia Militar das Agulhas Negras. O evento teve por finalidade estabelecer o contato dos Cadetes com uma das Unidades de Infantaria mais tradicionais do nosso Exército e com a viatura blindada de transporte de pessoal média de rodas Guarani, orgânica da Unidade.


Fonte: 1º BIMtz (Escola)

Se for confirmado será (na minha conta) o quinto BIMec: Já foram transformados o 30º, o 33º e o 34º da 15ªBdaInfMec (Cascavel-PR) e já houve notícia de início da transformação do 36º (Uberlância-MG) vinculado a 3ªBdaInfMtz.

Wingate escreveu:Uma pergunta: numa hipótese que a IVECO encerrasse suas atividades no Brasil decidindo não fabricar mais o Guarani, o Arsenal do EB teria hoje condições de dar continuidade à produção desse blindado?

Antecipadamente grato por uma resposta,

Wingate

Não. Não teria. O AGSP não tem o maquinário e a capacidade industrial pra isso.

RobsonBCruz escreveu:
Se for confirmado será (na minha conta) o quinto BIMec: Já foram transformados o 30º, o 33º e o 34º da 15ªBdaInfMec (Cascavel-PR) e já houve notícia de início da transformação do 36º (Uberlância-MG) vinculado a 3ªBdaInfMtz.

Acho que vc deve estar equivocado, Robson, quanto a 2 dos batalhões da 15ª Bda de Inf Mecanizada. Pelo o que eu saiba foi apenas 1 batalhão dela que recebeu.

knigh7 escreveu:

RobsonBCruz escreveu:
Se for confirmado será (na minha conta) o quinto BIMec: Já foram transformados o 30º, o 33º e o 34º da 15ªBdaInfMec (Cascavel-PR) e já houve notícia de início da transformação do 36º (Uberlância-MG) vinculado a 3ªBdaInfMtz.

Acho que vc deve estar equivocado, Robson, quanto a 2 dos batalhões da 15ª Bda de Inf Mecanizada. Pelo o que eu saiba foi apenas 1 batalhão dela que recebeu.

Formalmente (publicação de Portaria) os três BI da 15ªBdaInfMec já foram transformados em mecanizados. O primeiro a receber o Guarani foi o 33º, amplamente divulgado. Em consulta ao site do 30º pode se ver fotos de instrução com Guarani. O site do 34º está fora do ar, mas procurando por essa U no google pode se ver fotos do Guarani.

Também já vi notícia de Guarani no 16ºEsqCMec também da 15ªBdaInfMec.

Outro ponto é que há noticias de abril último de que já foram entregues 158 VBTP-Guarani ao EB, o que suponho dá para mobiliar uns 4 BI.

Obrigado pelas informações.

De acordo com informação constante no site da Escritório de Projetos Estratégicos do Exército www.epex.eb.mil.br ja foram entregues até junho/15 188 VBTP-Guarani.

knigh7 escreveu:

RobsonBCruz escreveu:
Se for confirmado será (na minha conta) o quinto BIMec: Já foram transformados o 30º, o 33º e o 34º da 15ªBdaInfMec (Cascavel-PR) e já houve notícia de início da transformação do 36º (Uberlância-MG) vinculado a 3ªBdaInfMtz.

Acho que vc deve estar equivocado, Robson, quanto a 2 dos batalhões da 15ª Bda de Inf Mecanizada. Pelo o que eu saiba foi apenas 1 batalhão dela que recebeu.

A primeira leva (2012) de Guarani (G) foram 102 G. Os 16 primeiros eram do LED e protótipos mais os 86 do lote da 1ª encomenda. Estas 102 VBTP MR G foram assim distribuídas: 39 para o 33º BIMec; 26 para o 34º BIMec; 26 para o 30BIMec; 04 p/ CIBld; 06 p/ 16º EsqdCMec; 01 para o CTEx (2014).
Em dezembro de 2013 foram encom/empenhadas mais 26 G, que provavelmente foram/serão distribuídas à 3ª Bda e 9ª Bda, tenho notícias de que o 36º BIMtz de Uberlândia e o 1ºBIMtz já receberam carros para uma SU/Mec.
Recentemente (12/2014), foram empenhados mais 60 G, todos com destino certo para a modernização da cavalaria. Totalizando 188 G.

Estes 60 últimos estão empenhados, encomendados, mas o EB vai sub encomendando, conforme a liberação de verbas. Agora, em 28 de julho 2015 foram encomendados/empenhados mais 19 G dos 60 do 3º empenho.

(Ref a resposta da tua Msg de 19 jul/2015. Não a recebestes?)

Pergunto ao Cel JAURO: que fim levou o REI (Regimento Escola de Infantaria)?

jauro escreveu:

knigh7 escreveu: Acho que vc deve estar equivocado, Robson, quanto a 2 dos batalhões da 15ª Bda de Inf Mecanizada. Pelo o que eu saiba foi apenas 1 batalhão dela que recebeu.

A primeira leva (2012) de Guarani (G) foram 102 G. Os 16 primeiros eram do LED e protótipos mais os 86 do lote da 1ª encomenda. Estas 102 VBTP MR G foram assim distribuídas: 39 para o 33º BIMec; 26 para o 34º BIMec; 26 para o 30BIMec; 04 p/ CIBld; 06 p/ 16º EsqdCMec; 01 para o CTEx (2014).
Em dezembro de 2013 foram encom/empenhadas mais 26 G, que provavelmente foram/serão distribuídas à 3ª Bda e 9ª Bda, tenho notícias de que o 36º BIMtz de Uberlândia e o 1ºBIMtz já receberam carros para uma SU/Mec.
Recentemente (12/2014), foram empenhados mais 60 G, todos com destino certo para a modernização da cavalaria. Totalizando 188 G.

Estes 60 últimos estão empenhados, encomendados, mas o EB vai sub encomendando, conforme a liberação de verbas. Agora, em 28 de julho 2015 foram encomendados/empenhados mais 19 G dos 60 do 3º empenho.

(Ref a resposta da tua Msg de 19 jul/2015. Não a recebestes?)

Não recebi, Jauro. Nessa data eu estava suspenso.

Muito obrigado.

Túlio escreveu:Pergunto ao Cel JAURO: que fim levou o REI (Regimento Escola de Infantaria)?

É o atual 57º BIMtz (Es), cuja denominação histórica ficou como Regimento Escola de Infantaria - REI.