Fórum Defesa Brasil

Os primeiros Super Tucano da FAB foram dotados com o FLIR Star SAFIRE II, não conferindo a mesma eficiência de um telêmetro laser ZEISS, iguais aos instalados nos Super Tucano da Força Aérea Colombiana.

abs.

arcanjo

Meio mundo hoje em dia, no que diz respeito a forças aéreas de primeiro mundo, utilizam mais de 90% em duas operações de ataque armas inteligentes. E consequentemente, sistemas de apoio a seu bom uso nos caças que possui.

Aí, nós aqui no Brasil, em pleno século XXI, porque não precisamos , não somos capazes de treinar nossos futuros caçadores para fazer isso antes de entrarem para a primeira linha.

Ou seja, no dia que um piloto da FAB tiver que fazer um lançamento com este tipo de armamento ele terá que ter no mínimo umas mil horas de simulador no Gripen E, ou pelo menos umas 500 no Gripen F, só para poder fazer isso com proeficiência, já que nunca precisou antes usar uma arma como esta.

Bem, se esta é a nossa lógica de planejamento e preparo dos futuros pilotos de caça da FAB, algo está muito errado, mas muito errado mesmo. Afinal, nós temos forças armadas para não termos que usá-las, mas se precisar, elas farão o seu trabalho bem feito.

Mas parece que por aqui o pessoal ainda pensa que ser militar é só para receber o soldo no final do mês e desfile de 7 de setembro.

Tá difícil.

abs.

arcanjo escreveu: O modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) do Super Tucano possui uma precisão muito boa. O CEP (Circular Error Probable), segundo ouvi falar, é inferior a um raio de 8 metros.

De que altura?

FCarvalho escreveu:Meio mundo hoje em dia, no que diz respeito a forças aéreas de primeiro mundo, utilizam mais de 90% em duas operações de ataque armas inteligentes. E consequentemente, sistemas de apoio a seu bom uso nos caças que possui.

Aí, nós aqui no Brasil, em pleno século XXI, porque não precisamos , não somos capazes de treinar nossos futuros caçadores para fazer isso antes de entrarem para a primeira linha.

Ou seja, no dia que um piloto da FAB tiver que fazer um lançamento com este tipo de armamento ele terá que ter no mínimo umas mil horas de simulador no Gripen E, ou pelo menos umas 500 no Gripen F, só para poder fazer isso com proeficiência, já que nunca precisou antes usar uma arma como esta.

Bem, se esta é a nossa lógica de planejamento e preparo dos futuros pilotos de caça da FAB, algo está muito errado, mas muito errado mesmo. Afinal, nós temos forças armadas para não termos que usá-las, mas se precisar, elas farão o seu trabalho bem feito.

Mas parece que por aqui o pessoal ainda pensa que ser militar é só para receber o soldo no final do mês e desfile de 7 de setembro.

Tá difícil.

abs.

Não estou dizendo que esteja de acordo ou não. Estou dizendo apenas que os super tucano da FAB atendem a tudo o que foi pedido deles, todos os requisitos, para o emprego pretendido no cenário que a FAB vislumbrou utilizá-los.
Inclusive seria uma plataforma de ataque melhor se não tivesse de cumprir alguns dos requisitos da FAB para missões de treinamento.
Agora se este emprego está correto ou não, já é um problema da FAB e de seu orçamento.

Marechal-do-ar escreveu:

arcanjo escreveu: O modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) do Super Tucano possui uma precisão muito boa. O CEP (Circular Error Probable), segundo ouvi falar, é inferior a um raio de 8 metros.

De que altura?

Não tenho essa informação. Vou procurar saber.

abs.

arcanjo

Cassio escreveu:

FCarvalho escreveu:Meio mundo hoje em dia, no que diz respeito a forças aéreas de primeiro mundo, utilizam mais de 90% em duas operações de ataque armas inteligentes. E consequentemente, sistemas de apoio a seu bom uso nos caças que possui.
Aí, nós aqui no Brasil, em pleno século XXI, porque não precisamos , não somos capazes de treinar nossos futuros caçadores para fazer isso antes de entrarem para a primeira linha...

Não estou dizendo que esteja de acordo ou não. Estou dizendo apenas que os super tucano da FAB atendem a tudo o que foi pedido deles, todos os requisitos, para o emprego pretendido no cenário que a FAB vislumbrou utilizá-los.
Inclusive seria uma plataforma de ataque melhor se não tivesse de cumprir alguns dos requisitos da FAB para missões de treinamento.
Agora se este emprego está correto ou não, já é um problema da FAB e de seu orçamento.

Cassio, o ST é o vetor LIFT da FAB atualmente. E ele foi pensado, também, em função disso. A questão é que o cenário aéreo mundial evoluiu mais rápido do que o projeto em si, e os requisitos estabelecidos à época, tanto é que os aviões que saem das linhas de produção hoje exportados são bem diferentes.

Isso significa duas coisas: os ST brasileiros precisam de um programa MLU que no mínimo os deixe em condições de igualdade com os modelos atuais, e a revisão dos conceitos operacionais deles na FAB.

Mas porque um MLU agora? Porque a FAB apesar de todo o atraso, está começando a lidar com armamento inteligente em seus caças atuais, e com o tempo, eles tendem a tornar-se mais comuns dos que bombas 'burras' as quais estamos acostumados. E segundo porque a FAB estará recebendo proximamente o Gripen E/F, uma caça muito mais avançado e superior a tudo que tivemos até agora nos últimos 76 anos. Ele será uma quebra de paradigma na FAB em termos de operações aéreas. Daí que os ST, como vetor LIFT, tem de estar à altura da missão de preparar os novos caçadores para esta realidade.

Neste sentido, é preciso repensar os conceitos operacionais da FAB desde a base, pois a introdução do Gripen E/F trará à força novas competências e capacidades nunca antes dispostas, mas se tornarão no médio/longo prazo a base de referencia para toda a caça, seu preparo, planejamento e formação.

Aí fica a pergunta, uma aeronave que foi pensada em outros tempos, para outra realidade terá condições de arcar com essa missão? Com a palavra a FAB.

abs

Na minha visão sim. O treinamento de emprego de armas inteligentes pode ser feito nos gripen biplaces. Talvez a FAB esteja pensando nisso.
Mas claro que os A-29 da FAB precisarao de um MLU em algum momento. Mas haverá grana???
Operacionalmente, para as missões que executa na FAB, o emprego de armas inteligentes não é algo essencial.
Cabe a FAB, como você disse, rever se seria o caso de se mudar isso. Tenho minhas dúvidas se seria necessário, ou se valeria o investimento.

Aqui na minha região o que não falta é alvo. E como já disse, no mercado hoje existem várias opções de armas inteligentes no nível dos 120 kgs e que poderiam ser facilmente integradas e utilizadas pelos ST do 3o Gav.

Os Gripen F não será aeronaves para conversão operacional, a função deles a FAB será diferente. O uso de simuladores há tempos modificou essa premissa em relação aos modelos biplace.

Cabe realmente a FAB agora estabelecer novos parãmetros em relaçãp ao tipo de treinamento de que precisaremos no futuro a médio/longo prazo.

Por enquanto do jeito que está, vamos levando. Mas depois de 2025 alguma coisa vai ter de ser revista, a começar pelos ST do 2o/5o Gav e do 3o Gav.

abs

Marechal-do-ar escreveu:

arcanjo escreveu: O modo CCIP (Continuously Computed Impact Point) do Super Tucano possui uma precisão muito boa. O CEP (Circular Error Probable), segundo ouvi falar, é inferior a um raio de 8 metros.

De que altura?

Olá, Marechal.

Conforme a Revista Força Aérea, Ano 9, nº 33, Dez/2003, pág 14, em entrevista aos pilotos de ensaio do ALX da Embraer, consta que o lançamento de bombas no modo CCIP têm uma precisão excelente até a altura de 15000ft.

Ainda com relação ao sistema de pontaria, outro dado interessante que li foi o chamado CCIP delayed, incorporado ao avião por causa do nariz que é longo. Se por algum motivo o pipper estiver encoberto pelo nariz, o sistema o coloca automaticamente mais à frente e quando o piloto dispara ele lhe dá a ordem de pilotagem e basta que mantenha a atitude que na hora certa a bomba sai. O sistema faz todos os cálculos de trajetória sozinho.

abs.

arcanjo

http://www.cavok.com.br/blog/afeganista ... er-tucano/

Ainda falta muito para a força aérea afegã dispor de capacidade suficiente para operar sem o apoio americano em seu próprio território, mas os A-29 com certeza estão ajudando muito a formar uma nova geração de pilotos que daqui uns 10 anos estarão aptos a voarem aeronaves de caça de primeira linha. Mas até lá, os ST irão dar conta.

É muito difícil acreditar que o ST não leve a concorrência do a OA-X da USAF. Tudo e mais um pouco tem provado a superioridade da aeronave da Embraer. Ele não apenas atende como supera os requisitos americanos.

Falta a FAB começar a pensar no MLU dos seus. Os Tucanos da AFA vão durar mais 10/15 anos com a modernização, mas e depois disso?

abs.

A FAB está analisando se as aeronaves de instrução poderão ser reduzidas de 2 para 1 (substituir os T-25 e T-27 por uma só). A Novaer já tem o projeto de instrução e pode expandí-lo. Aeronave de instrução para a nossa indústria é tranquilo projetar.

http://www.defesaaereanaval.com.br/a-29 ... e-pilotos/

knigh7 escreveu:A FAB está analisando se as aeronaves de instrução poderão ser reduzidas de 2 para 1 (substituir os T-25 e T-27 por uma só). A Novaer já tem o projeto de instrução e pode expandí-lo. Aeronave de instrução para a nossa indústria é tranquilo projetar.

A última notícia que li sobre o assunto foi um entrevista do cmte da FAB dizendo que a proposta mais em conta seria a modernização dos T-27 da AFA, alongando a vida útil por mais 15/20 anos. Os T-25 poderiam ser substituídos pelo Tx-C da Novaer.

Mas há também essa vertente que tu citou, a de colocar apenas um avião só. O problema é que tipo de avião seria esse, dado que as funções do T-25 e T-27 são bastante distintas na AFA.

O projeto do Tx-C é uma aeronave projetada para instrução primária, e talvez não cumprisse o trabalho de instrução básica dos T-27. A não ser que a FAB opte, por exemplo, por uma aeronave em tandem para as duas funções.

Teria que ser algo leve, barato e suficientemente simples de operar e manter a fim de ser comprada em quantidade e não obliterar dificuldades na instrução.

Pode ser que o projeto da Novaer possa evoluir e disponibilizar essa opção de 2 em 1 que a FAB idealiza, ou podem pegar o projeto do B250 e fazer algumas adaptações...



abs.

Em 15/04 - 12h
Tras la demostración del T-6C, por la Escuadrillha da Fumaça, la FAU tomará contacto in situ con el Super Tucano

Javier Bonilla

Tras ser demostrado el famoso entrenador de Textron, seguido de una conferencia sobre el Pilatus PC-7 Mk II, la Fuerza Aérea Uruguaya recibe el sábado próximo, para un show el domingo sobre la costa montevideana, a la Escuadrilla de Demostración Aérea de la FAB, popularmente conocida como "Escuadrilha da Fumaça", esta vez equipada con aeronaves EMB 314 "Super Tucano", que por primera vez se presentará con este material aéreo en dicho escenario.

Si bien se trata de versiones específicas para shows, igualmente, en la previa al mismo (que se desarrollará a las 16 horas locales) y sobrevuelos preparatorios sobre la capital uruguaya, se estima que pilotos locales puedan ser invitados a compartir la cabina del avión y experimentar algunas de sus características principales. En cualquier caso es un hecho más que inusual que los dos entrenadores turbohélice de vanguardia de las aeronáuticas militares más importantes de Occidente se den cita en pcos días en Montevideo.

Acompañará a la escuadra brasileña, como apoyo logístico y traslado de aerotécnicos, un Airbus C-295, localmente denominado C-105 "Amazonas.

Fonte: Defensa.com, via NOTIMP http://www.fab.mil.br/notimp#n133263

abs.

arcanjo