Enviado: Dom Jan 27, 2008 11:21 am
É Túlio, vivendo e aprendendo. Não vê a "fábrica" da HELIBRÁS? Quando saiu eu era criança e achei que era realmente fábrica, mas hoje sei que é uma montadora.
Immortal Horgh escreveu:Túlio escreveu:Mas não é difícil entender o PRick: ele quer tudo Francês, daí qualquer manobra vale, inclusive nos assustar com o bicho-papão ianque...
Na verdade ele não quer abrir soberania para ninguém, quer mesmo é seus Rafales, Scorpénes & quetales, gosto é gosto, cada um tem o seu, apenas o argumento é que forçou um pouco...
Um pouco, forçou bastante...
Comparações do tipo "com a França podemos isso" ou "com a Rússia podemos menos", isso é de um outra forma aceitar ingerência.
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Carlos Mathias escreveu:É Túlio, vivendo e aprendendo. Não vê a "fábrica" da HELIBRÁS? Quando saiu eu era criança e achei que era realmente fábrica, mas hoje sei que é uma montadora.
Carlos Mathias escreveu:Prick, entenda uma coisa. Se o Brasil pautar suas compras, pagas com o nosso suado dinheiro, pelas opiniões e desejos americanos, é melhor então assumirmos uma posição napoleônica de vez. A ida à França, Rússia e mesmo aos EUA nada mais é que uma prova de que compramos de quem melhor nos prouver.
Agora vou apanhar.
Se fosse no governo anterior, pode ter certeza que já teríamos comprado 12 F-16CB50 e uns AIM-120C-5 estocados lá(mas sem HARM e sem possibilidade de vir a ter), uns M-1 de sucata, umas OHP fumaçentas e mais sapão, e todos estariam saltitando de felicidade.
Acho apenas que finalmente acertaram o rumo e agora vamos partir para atitudes de país que quer se levantar e ir prá janela do ônibus, mesmo que para isso tenha que empurrar alguém.
Cinco minutos prá começar a pancadaria.
PRick escreveu:Carlos Mathias escreveu:Prick, entenda uma coisa. Se o Brasil pautar suas compras, pagas com o nosso suado dinheiro, pelas opiniões e desejos americanos, é melhor então assumirmos uma posição napoleônica de vez. A ida à França, Rússia e mesmo aos EUA nada mais é que uma prova de que compramos de quem melhor nos prouver.
Agora vou apanhar.
Se fosse no governo anterior, pode ter certeza que já teríamos comprado 12 F-16CB50 e uns AIM-120C-5 estocados lá(mas sem HARM e sem possibilidade de vir a ter), uns M-1 de sucata, umas OHP fumaçentas e mais sapão, e todos estariam saltitando de felicidade.
Acho apenas que finalmente acertaram o rumo e agora vamos partir para atitudes de país que quer se levantar e ir prá janela do ônibus, mesmo que para isso tenha que empurrar alguém.
Cinco minutos prá começar a pancadaria.
Caro CM,
O problema, como havia colocado num post passado, não é nosso comércio exterior, ainda que, os EUA sejam o maior mercado individual, mas a pressão interna de grupos pró-EUA, como nossa querida mídia, toda a grande imprensa brasileira e a principal rede de TV são adoradores do "american way of life". Neste ponto, estamos numa situação bem diversa dos outros emergentes do BRIC. Não nos interessa uma confrontação declarada com o Ocidente, mesmo porque somos o único emergente do quarteto com cultura ocidental. Assim, temos que chutar o traseiro dos EUA com carinho. E com estrelas borbulhantes e French Fries é mais fácil do que com Vodka e Strogonoff.
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orestespf escreveu:PRick escreveu:Carlos Mathias escreveu:Prick, entenda uma coisa. Se o Brasil pautar suas compras, pagas com o nosso suado dinheiro, pelas opiniões e desejos americanos, é melhor então assumirmos uma posição napoleônica de vez. A ida à França, Rússia e mesmo aos EUA nada mais é que uma prova de que compramos de quem melhor nos prouver.
Agora vou apanhar.
Se fosse no governo anterior, pode ter certeza que já teríamos comprado 12 F-16CB50 e uns AIM-120C-5 estocados lá(mas sem HARM e sem possibilidade de vir a ter), uns M-1 de sucata, umas OHP fumaçentas e mais sapão, e todos estariam saltitando de felicidade.
Acho apenas que finalmente acertaram o rumo e agora vamos partir para atitudes de país que quer se levantar e ir prá janela do ônibus, mesmo que para isso tenha que empurrar alguém.
Cinco minutos prá começar a pancadaria.
Caro CM,
O problema, como havia colocado num post passado, não é nosso comércio exterior, ainda que, os EUA sejam o maior mercado individual, mas a pressão interna de grupos pró-EUA, como nossa querida mídia, toda a grande imprensa brasileira e a principal rede de TV são adoradores do "american way of life". Neste ponto, estamos numa situação bem diversa dos outros emergentes do BRIC. Não nos interessa uma confrontação declarada com o Ocidente, mesmo porque somos o único emergente do quarteto com cultura ocidental. Assim, temos que chutar o traseiro dos EUA com carinho. E com estrelas borbulhantes e French Fries é mais fácil do que com Vodka e Strogonoff.
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Este argumento de que os EUA ficariam incomodados com compras russas não me parece consistente, PRick. Desta forma você está assumindo publicamente (em sua opinião, claro) que o Brasil deve alguma satisfação aos EUA, ou seja, que somos fracos.
E onde fica o papo do mundo globalizado proposto pelos ingleses e americanos? Não assumir isso é voltar ao comércio polarizado. Não existe nenhum problema do Brasil comprar equipamentos militares e armamentos russos no que tange a opinião dos americanos. O máximo que pode preocupá-los é o fornecimento de tecnologias ao Brasil. E isto se aplica a todo e qualquer país do mundo.
Os americanos sabem muito bem do que somos capazes de fazer quando possuímos domínio tecnológico. E não se trata de questões militares e atritos futuros com eles, pois ganhariam uma guerra de qualquer forma. Trata-se de tornarmos um grande competidor no mercado mundial e já demos provas disso no passado recente.
Nos anos 70 e 80 os americanos viam com grande preocupação o avanço brasileiro no domínio de armamentos e equipamentos militares, hoje em dia a questão é comercial, ainda mais agora que nossa economia tomou rumo e o Brasil se mostra cada vez mais estável neste setor, precisando a cada dia conquistar mais espaços comerciais (e não recuperar, como a Argentina, por exemplo).
Falando muito sério, o seu argumento é muito ruim, mas o vejo apenas como uma torcida pessoal pelos franceses, nada mais do que isso, afinal de contas, o que tem escrito recentemente sobre a possibilidade do Brasil só comprar equipamentos franceses não se sustenta.
Sds,
Orestes
PRick escreveu:orestespf escreveu:PRick escreveu:Carlos Mathias escreveu:Prick, entenda uma coisa. Se o Brasil pautar suas compras, pagas com o nosso suado dinheiro, pelas opiniões e desejos americanos, é melhor então assumirmos uma posição napoleônica de vez. A ida à França, Rússia e mesmo aos EUA nada mais é que uma prova de que compramos de quem melhor nos prouver.
Agora vou apanhar.
Se fosse no governo anterior, pode ter certeza que já teríamos comprado 12 F-16CB50 e uns AIM-120C-5 estocados lá(mas sem HARM e sem possibilidade de vir a ter), uns M-1 de sucata, umas OHP fumaçentas e mais sapão, e todos estariam saltitando de felicidade.
Acho apenas que finalmente acertaram o rumo e agora vamos partir para atitudes de país que quer se levantar e ir prá janela do ônibus, mesmo que para isso tenha que empurrar alguém.
Cinco minutos prá começar a pancadaria.
Caro CM,
O problema, como havia colocado num post passado, não é nosso comércio exterior, ainda que, os EUA sejam o maior mercado individual, mas a pressão interna de grupos pró-EUA, como nossa querida mídia, toda a grande imprensa brasileira e a principal rede de TV são adoradores do "american way of life". Neste ponto, estamos numa situação bem diversa dos outros emergentes do BRIC. Não nos interessa uma confrontação declarada com o Ocidente, mesmo porque somos o único emergente do quarteto com cultura ocidental. Assim, temos que chutar o traseiro dos EUA com carinho. E com estrelas borbulhantes e French Fries é mais fácil do que com Vodka e Strogonoff.
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Este argumento de que os EUA ficariam incomodados com compras russas não me parece consistente, PRick. Desta forma você está assumindo publicamente (em sua opinião, claro) que o Brasil deve alguma satisfação aos EUA, ou seja, que somos fracos.
E onde fica o papo do mundo globalizado proposto pelos ingleses e americanos? Não assumir isso é voltar ao comércio polarizado. Não existe nenhum problema do Brasil comprar equipamentos militares e armamentos russos no que tange a opinião dos americanos. O máximo que pode preocupá-los é o fornecimento de tecnologias ao Brasil. E isto se aplica a todo e qualquer país do mundo.
Os americanos sabem muito bem do que somos capazes de fazer quando possuímos domínio tecnológico. E não se trata de questões militares e atritos futuros com eles, pois ganhariam uma guerra de qualquer forma. Trata-se de tornarmos um grande competidor no mercado mundial e já demos provas disso no passado recente.
Nos anos 70 e 80 os americanos viam com grande preocupação o avanço brasileiro no domínio de armamentos e equipamentos militares, hoje em dia a questão é comercial, ainda mais agora que nossa economia tomou rumo e o Brasil se mostra cada vez mais estável neste setor, precisando a cada dia conquistar mais espaços comerciais (e não recuperar, como a Argentina, por exemplo).
Falando muito sério, o seu argumento é muito ruim, mas o vejo apenas como uma torcida pessoal pelos franceses, nada mais do que isso, afinal de contas, o que tem escrito recentemente sobre a possibilidade do Brasil só comprar equipamentos franceses não se sustenta.
Sds,
Orestes
Você ignorou o principal, os grupos internos pró-EUA, a pressão dos EUA visão estes grupos, e eles são poderosos, ignorar tal fato, é ser um político ruim, afinal, nossos políticos são eleitos e existe uma tal opinião pública e os EUA podem, sim, endurecer o jogo, como falei antes, é tudo questão de saber se temos mais a ganhar ou a perder. Por hora minha análise é que temos mais a perder, particularmente, o Governo.
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