Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
https://www.bellflight.com/products/bell-ah-1z
Que, por sua vez:
"UH-1Y or perhaps even the commercial derivative (Bell 412) for the security and convoy escort missions in the missile fields of Wyoming"
https://www.flightglobal.com/helicopter ... 05.article
Que, por sua vez:
"Serviços especializados para manutenção e reparos em aeronaves. Homologada para executar serviços em frota própria e de terceiros. Hoje é Centro de Serviços da Safran, Bell e Airbus."
https://www.helisul.com/servicos/manute ... aeronaves/
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Re: Aviação do Exército
ECorreia escreveu: ↑Dom Mai 23, 2021 3:43 pm
https://www.bellflight.com/products/bell-ah-1z
Que, por sua vez:
"UH-1Y or perhaps even the commercial derivative (Bell 412) for the security and convoy escort missions in the missile fields of Wyoming"
https://www.flightglobal.com/helicopter ... 05.article
Que, por sua vez:
"Serviços especializados para manutenção e reparos em aeronaves. Homologada para executar serviços em frota própria e de terceiros. Hoje é Centro de Serviços da Safran, Bell e Airbus."
https://www.helisul.com/servicos/manute ... aeronaves/
Desculpes mas não é tão simples: o UH-1Y está para os demais Hueys como o AH-1Z está para os primeiros Cobras e a maioria dos SuperCobras; nem falar na Família 412, em comum pouco mais que o formato da fuselagem, é uma espécie de Super Huey especialmente desenvolvido para tentar convencer a USAF a trocar seus Huey por outros Huey(*) mais "parrudos" (como diz na própria matéria da Flight Global). Além disso, o Site da Helisul (que disparava o meu AV a cada clique ) não faz afirmações referentes a nada do porte de um AH-1Z ou UH-1Y, pelo menos eu não vi, depois de tanta briga com o Kaspersky (é Russo, deve estar de pilantragem com os ianques ), nada que demonstrasse teu ponto, logo, tomo como falsa analogia. Claro, por certo a intenção foi buena mas, QED...
De qualquer modo, esclareço ao amigo que não digo para não comprar AH-1Z ou qualquer outro, apenas quis demonstrar que certos meios são mais complexos e onerosos tanto na Mntç quanto na Logística e usei até caminhão para deixar isso claro. Se o EB comprar por mim tá ÓTIMO, significa que estudaram essas questões todas (e outras que nem sei) e concluíram que conseguem comprar (a parte mais fácil) e manter voando (bueno, já aí...) e com a operacionalidade necessária. Só isso. A minha parte se resume a, se algo for comprado, ajudar a pagar a conta.
NOTA (*) - Lembrar ainda que os EUA já estão bolando um substituto para o BLACKHAWK, uma geração à frente do Huey. Não sei o que a USAF decidiu ou vai decidir a respeito mas me parece essencialmente o mesmo que pegar uma fuselagem 4G de F-16, trocar as superfícies alares e todo o recheio (motor incluso) para depois oferecer como substituto para o 5G F-35, meio nadavê, não?
De qualquer modo, esclareço ao amigo que não digo para não comprar AH-1Z ou qualquer outro, apenas quis demonstrar que certos meios são mais complexos e onerosos tanto na Mntç quanto na Logística e usei até caminhão para deixar isso claro. Se o EB comprar por mim tá ÓTIMO, significa que estudaram essas questões todas (e outras que nem sei) e concluíram que conseguem comprar (a parte mais fácil) e manter voando (bueno, já aí...) e com a operacionalidade necessária. Só isso. A minha parte se resume a, se algo for comprado, ajudar a pagar a conta.
NOTA (*) - Lembrar ainda que os EUA já estão bolando um substituto para o BLACKHAWK, uma geração à frente do Huey. Não sei o que a USAF decidiu ou vai decidir a respeito mas me parece essencialmente o mesmo que pegar uma fuselagem 4G de F-16, trocar as superfícies alares e todo o recheio (motor incluso) para depois oferecer como substituto para o 5G F-35, meio nadavê, não?
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Re: Aviação do Exército
Vamos aos pormenores da questão.
No plano estratégico do EB, helo de ataque só em 2031. Ponto. Antes disso não tem grana e nem previsão de compra. A não ser que seja algo tipo "ou Mi-35 ou nada" como no caso da FAB. Goela abaixo mesmo. Mas esta hipótese é remota até onde consigo ver nos próximos anos.
A Avex ainda está modernizando (+$$) Esquilo/Fennec e Pantera; os 8 Cougar estão passando por check D na Helibrás (++$$). A Avex procura obter mais 16 helos de manobra para substituir HM-2/3 (+++$$). Não vai sair barato mesmo que a escolha seja pelo queridinho Black Hawk(+++$$$). E por fim, ainda há mais 4 ou 5 unidades do Jaguar para receber (++++$$$). Tudo isso e mais alguma coisa em investimentos em simuladores, treinamento, infraestrutura e pessoal também estão demandando recursos. (+++$$$)
Trocando em miúdos, não tem espaço no orçamento do EB no curto e médio prazo (5 a 10 anos) para nada de helo de ataque no EB. Uma coisa de cada vez. E não adianta dizer que o governo pode resolver nesse meio tempo "dar de presente" os helos americanos porque não tem orçamento para eles na Avex. E nem prioridade. Com ou sem apoio logístico no país. O planejamento segue inalterado. Seria até um contra senso comprar helo de ataque para a Avex quando ela não tem sequer helos de manobra suficientes para si.
Quanto a entrarmos em um projeto de helo de ataque, seja turco, italiano ou da Zâmbia, tanto faz, é uma opção para quem pensa no longo prazo. E como se trataria de uma iniciativa a nível de Estado que corrobora e atende o previsto na END, a qual pelo menos os militares levam a sério, quanto à capacitação da BID e transferência de tecnologias, participar ou não depende essencialmente do que o comando do exército vislumbra para o futuro da sua aviação. Aliás, os turcos também fabricam Black Hawks, não por acaso.
Lembrar que com apenas 36 unidades no papel a comprar, ninguém vai querer nos dar tudo o que pedimos em vantagens industriais, científicas e tecnológicas por participar de qualquer projeto. Agora, se nos próximos 10 anos ao invés de um projeto de helo de ataque (egolátra) para o Exército tivéssemos um projeto de helo de ataque para as forças armadas, via MD, a coisa mudaria totalmente de figura. Apenas para destacar, a Avex considera um esquadrão com 12 unidades para este tipo de helo. Para equipar os 4 Bavex que temos seriam necessários pelo menos 48 unidades. Não faço ideia do porque de apenas 36 unidades no PEEx. Por baixo, se adicionar mais 12 para FAB e MB respectivamente, já seria um número muito mais prospectivo em termos de negociação com quem quer que fosse, com claras vantagens para a BID e tudo o mais que é mencionado na END neste tipo de negócio.
Enfim, participar ou não de um projeto de desenvolvimento tecnológico é uma opção de Estado e não das forças armadas. O nível da decisão é muito superior e mais complexo. E se a FAB bateu o pé por quase 18 anos para ter o caça que entendia ser o que melhor para si e para a tecnologia e industrial nacional, qual o problema de fazer o mesmo com um helicóptero para as três forças se isto for entendido como sendo o melhor caminho para atender o que reza a cartilha da END e PND?
Agora, se é para ficar apenas nas compras de oportunidade e tá 'bão' demais, desde que tenha um buteco de apoio em cada zona deste país para eventualidades, qualquer coisa serve. Até Mi-35, que agora tem uma loja só para ele em Minas Gerais depois de tantos anos, e apenas 12 operando por aqui.
Aliás, como bem se sabe, os H225M nunca foram pedidos para ninguém. Todas as forças queriam, e querem, o Black Hawk. E se é assim, por que até hoje os nossos cmtes não se mexeram para trazer um linha de montagem ou ao menos uma oficina para eles no Brasil e assim garantir algumas dezenas de unidades para si? E de lambuja poderiam também ter trazido algumas dezenas de AH-1W do deserto também para as forças.
Ma... alguém viu alguma coisa por aí?
Bem, não me parece que comprar helos seja assim tão simples ao ponto de resolver tudo em mera compra de oportunidade ou em visitas aos desertos do Arizona com o erário público.
Há sim, e ainda há quem diga que helo russo não presta nas forças armadas porque o parafuso roda ao contrário, porque não fala inglês, porque não é Stanag, porque a gente não gosta de comunista, porque é muito longe e a gente não gosta de frio, russos são esquisitos, porque o tio Putin é mau, blá,blá, blá...
No plano estratégico do EB, helo de ataque só em 2031. Ponto. Antes disso não tem grana e nem previsão de compra. A não ser que seja algo tipo "ou Mi-35 ou nada" como no caso da FAB. Goela abaixo mesmo. Mas esta hipótese é remota até onde consigo ver nos próximos anos.
A Avex ainda está modernizando (+$$) Esquilo/Fennec e Pantera; os 8 Cougar estão passando por check D na Helibrás (++$$). A Avex procura obter mais 16 helos de manobra para substituir HM-2/3 (+++$$). Não vai sair barato mesmo que a escolha seja pelo queridinho Black Hawk(+++$$$). E por fim, ainda há mais 4 ou 5 unidades do Jaguar para receber (++++$$$). Tudo isso e mais alguma coisa em investimentos em simuladores, treinamento, infraestrutura e pessoal também estão demandando recursos. (+++$$$)
Trocando em miúdos, não tem espaço no orçamento do EB no curto e médio prazo (5 a 10 anos) para nada de helo de ataque no EB. Uma coisa de cada vez. E não adianta dizer que o governo pode resolver nesse meio tempo "dar de presente" os helos americanos porque não tem orçamento para eles na Avex. E nem prioridade. Com ou sem apoio logístico no país. O planejamento segue inalterado. Seria até um contra senso comprar helo de ataque para a Avex quando ela não tem sequer helos de manobra suficientes para si.
Quanto a entrarmos em um projeto de helo de ataque, seja turco, italiano ou da Zâmbia, tanto faz, é uma opção para quem pensa no longo prazo. E como se trataria de uma iniciativa a nível de Estado que corrobora e atende o previsto na END, a qual pelo menos os militares levam a sério, quanto à capacitação da BID e transferência de tecnologias, participar ou não depende essencialmente do que o comando do exército vislumbra para o futuro da sua aviação. Aliás, os turcos também fabricam Black Hawks, não por acaso.
Lembrar que com apenas 36 unidades no papel a comprar, ninguém vai querer nos dar tudo o que pedimos em vantagens industriais, científicas e tecnológicas por participar de qualquer projeto. Agora, se nos próximos 10 anos ao invés de um projeto de helo de ataque (egolátra) para o Exército tivéssemos um projeto de helo de ataque para as forças armadas, via MD, a coisa mudaria totalmente de figura. Apenas para destacar, a Avex considera um esquadrão com 12 unidades para este tipo de helo. Para equipar os 4 Bavex que temos seriam necessários pelo menos 48 unidades. Não faço ideia do porque de apenas 36 unidades no PEEx. Por baixo, se adicionar mais 12 para FAB e MB respectivamente, já seria um número muito mais prospectivo em termos de negociação com quem quer que fosse, com claras vantagens para a BID e tudo o mais que é mencionado na END neste tipo de negócio.
Enfim, participar ou não de um projeto de desenvolvimento tecnológico é uma opção de Estado e não das forças armadas. O nível da decisão é muito superior e mais complexo. E se a FAB bateu o pé por quase 18 anos para ter o caça que entendia ser o que melhor para si e para a tecnologia e industrial nacional, qual o problema de fazer o mesmo com um helicóptero para as três forças se isto for entendido como sendo o melhor caminho para atender o que reza a cartilha da END e PND?
Agora, se é para ficar apenas nas compras de oportunidade e tá 'bão' demais, desde que tenha um buteco de apoio em cada zona deste país para eventualidades, qualquer coisa serve. Até Mi-35, que agora tem uma loja só para ele em Minas Gerais depois de tantos anos, e apenas 12 operando por aqui.
Aliás, como bem se sabe, os H225M nunca foram pedidos para ninguém. Todas as forças queriam, e querem, o Black Hawk. E se é assim, por que até hoje os nossos cmtes não se mexeram para trazer um linha de montagem ou ao menos uma oficina para eles no Brasil e assim garantir algumas dezenas de unidades para si? E de lambuja poderiam também ter trazido algumas dezenas de AH-1W do deserto também para as forças.
Ma... alguém viu alguma coisa por aí?
Bem, não me parece que comprar helos seja assim tão simples ao ponto de resolver tudo em mera compra de oportunidade ou em visitas aos desertos do Arizona com o erário público.
Há sim, e ainda há quem diga que helo russo não presta nas forças armadas porque o parafuso roda ao contrário, porque não fala inglês, porque não é Stanag, porque a gente não gosta de comunista, porque é muito longe e a gente não gosta de frio, russos são esquisitos, porque o tio Putin é mau, blá,blá, blá...
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Re: Aviação do Exército
Esse aqui é o Mi-171A3, a última versão do clássico Mi-8. Tem tudo dos avanços tecnológicos do Mi-38 e outras coisas mais, inclusive que seguem as normas da FAA/EASA/ANAC para helos.
Alguém aí consegue me provar por A + B que este helo não é capaz de atender a todas as missões da Avex ou da FAB só porque ele é fabricado na Rússia?
Aliás, quantos dele compramos com o que se pretende gastar em BlackHawk de qualquer jeito, segundo o desejo velado dos comandos das ffaa's e de suas aviações de asa rotativa?
Alguém aí consegue me provar por A + B que este helo não é capaz de atender a todas as missões da Avex ou da FAB só porque ele é fabricado na Rússia?
Aliás, quantos dele compramos com o que se pretende gastar em BlackHawk de qualquer jeito, segundo o desejo velado dos comandos das ffaa's e de suas aviações de asa rotativa?
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Re: Aviação do Exército
Acredito que as forças armadas , deveriam partir para uma concorrência que atenda as 3 forças .
Um helo médio e de instrução
Um helo médio e de instrução
Gogogas !
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Re: Aviação do Exército
Ministério de Defesa da Rússia aprova atualização de helicópteros Mi-28 para o padrão Mi-28NM
https://www.cavok.com.br/ministerio-de- ... ao-mi-28nm
O Mi-28NM também pode lançar UAVs, incluindo drones kamikaze.
https://www.cavok.com.br/ministerio-de- ... ao-mi-28nm
O Mi-28NM também pode lançar UAVs, incluindo drones kamikaze.
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Re: Aviação do Exército
Um helicóptero tem milhares de componentes.Túlio escreveu: ↑Dom Mai 23, 2021 6:02 pmECorreia escreveu: ↑Dom Mai 23, 2021 3:43 pm
https://www.bellflight.com/products/bell-ah-1z
Que, por sua vez:
"UH-1Y or perhaps even the commercial derivative (Bell 412) for the security and convoy escort missions in the missile fields of Wyoming"
https://www.flightglobal.com/helicopter ... 05.article
Que, por sua vez:
"Serviços especializados para manutenção e reparos em aeronaves. Homologada para executar serviços em frota própria e de terceiros. Hoje é Centro de Serviços da Safran, Bell e Airbus."
https://www.helisul.com/servicos/manute ... aeronaves/Desculpes mas não é tão simples: o UH-1Y está para os demais Hueys como o AH-1Z está para os primeiros Cobras e a maioria dos SuperCobras; nem falar na Família 412, em comum pouco mais que o formato da fuselagem, é uma espécie de Super Huey especialmente desenvolvido para tentar convencer a USAF a trocar seus Huey por outros Huey(*) mais "parrudos" (como diz na própria matéria da Flight Global). Além disso, o Site da Helisul (que disparava o meu AV a cada clique ) não faz afirmações referentes a nada do porte de um AH-1Z ou UH-1Y, pelo menos eu não vi, depois de tanta briga com o Kaspersky (é Russo, deve estar de pilantragem com os ianques ), nada que demonstrasse teu ponto, logo, tomo como falsa analogia. Claro, por certo a intenção foi buena mas, QED...
De qualquer modo, esclareço ao amigo que não digo para não comprar AH-1Z ou qualquer outro, apenas quis demonstrar que certos meios são mais complexos e onerosos tanto na Mntç quanto na Logística e usei até caminhão para deixar isso claro. Se o EB comprar por mim tá ÓTIMO, significa que estudaram essas questões todas (e outras que nem sei) e concluíram que conseguem comprar (a parte mais fácil) e manter voando (bueno, já aí...) e com a operacionalidade necessária. Só isso. A minha parte se resume a, se algo for comprado, ajudar a pagar a conta.
NOTA (*) - Lembrar ainda que os EUA já estão bolando um substituto para o BLACKHAWK, uma geração à frente do Huey. Não sei o que a USAF decidiu ou vai decidir a respeito mas me parece essencialmente o mesmo que pegar uma fuselagem 4G de F-16, trocar as superfícies alares e todo o recheio (motor incluso) para depois oferecer como substituto para o 5G F-35, meio nadavê, não?
Vou te mostrar um site aonde se adquire componentes de aeronaves. Vou colocar a página da Bell . Dentro dela tem número de série do componente, o nome e quais helicópteros da empresa compartilha esse componente: https://aerobasegroup.com/aircraft-part ... /10-2584-2
Vc está partindo do princípio de que um helicóptero é militar, o fabricante desenvolve (ou subcontrata para desenvolvimento) componentes quase só para este helicóptero. Um sistema de missão de um helicóptero militar vai ter vários componentes comuns de civis. Você está olhando uma selva de cima e de longe. Quanto mais comunalidade, melhor para o próprio fabricante e melhor para o operador e portanto reforça o interesse do fabricante. Não faz sentido não pensar em racionalização.
A Bell atualmente fabrica o 412 e o UH-1Y, que por sua vez tem 85% de itens comuns com o AH-1Z. Aliás a turbina de ambos é a mesma do Sea Hawk operado pela MB que é a GE T-700 marinizada, a versão 401.
E o Brasil é o 4º país do mundo que mais opera helicópteros e tem muito Bells aqui (412, 212, 206, 429, etc) e suporte.
Editado pela última vez por ECorreia em Seg Mai 24, 2021 2:26 am, em um total de 1 vez.
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Re: Aviação do Exército
A competição FLRAA para substituir o BH agora está entre Bell Helicopter "V-280 Valor" e o "SB>1 Defiant" este em parceria entre Boeing e Sikorsky.Túlio escreveu: ↑Dom Mai 23, 2021 6:02 pm
NOTA (*) - Lembrar ainda que os EUA já estão bolando um substituto para o BLACKHAWK, uma geração à frente do Huey. Não sei o que a USAF decidiu ou vai decidir a respeito mas me parece essencialmente o mesmo que pegar uma fuselagem 4G de F-16, trocar as superfícies alares e todo o recheio (motor incluso) para depois oferecer como substituto para o 5G F-35, meio nadavê, não?[/Justificar]
Há boas informações nos sites dos fabricantes:
https://www.bellflight.com/products/bell-v-280
https://www.boeing.com/defense/future-l ... index.page
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Re: Aviação do Exército
ECorreia escreveu: ↑Seg Mai 24, 2021 12:18 am
Um helicóptero tem milhares de componentes.
Vou te mostrar um site aonde se adquire componentes de aeronaves. Vou colocar a página da Bell . Dentro dela tem número de série do componente, o nome e quais helicópteros da empresa compartilha esse componente: https://aerobasegroup.com/aircraft-part ... /10-2584-2
Desculpes mas usares uma válvula como "prova" de intercambialidade de componentes é um pouco exagerado, não achas? O Gripen foi desenvolvido sob o conceito COTS, ou seja, com base nisso eu deveria considerar que sua Mntç pode ser feita a partir das prateleiras dos comerciantes que abastecem os E-99, bem como qualquer mecânico especialista em um é automaticamente especialista no outro?
Vou repetir: NÃO TENHO NADA CONTRA O AH-1Z!
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ECorreia escreveu: ↑Seg Mai 24, 2021 12:18 am Vc está partindo do princípio de que um helicóptero é militar, o fabricante desenvolve (ou subcontrata para desenvolvimento) componentes quase só para este helicóptero. Um sistema de missão de um helicóptero militar vai ter vários componentes comuns de civis. Você está olhando uma selva de cima e de longe. Quanto mais comunalidade, melhor para o próprio fabricante e melhor para o operador e portanto reforça o interesse do fabricante. Não faz sentido não pensar em racionalização.
Aqui não entendi: foi exatamente o que eu disse e dei até exemplos, minha discordância se prende única e exclusivamente a PARECERES ACHAR que por o Guarani ter peças e partes do caminhão IVECO Trakker isso torna automaticamente a Mntç, treinamento de mecânicos e estoque de peças e partes de um e outro praticamente a mesma coisa. Temos gente aqui que é "mão na graxa" e discordaria.
De novo: NÃO TENHO NADA CONTRA O AH-1Z!
E acrescento (também de novo): MINHA PARTE NISSO TUDO É SÓ PAGAR A CONTA. Não é A MING que precisas convencer, é ao MinDef e aos OGs que o assessoram.
PS.: sei que postavas pouco e logo deves também me conhecer pouco ou saberias que, se eu mencionar algo de maneira assertiva (no caso a intenção de substituir o BH), no mínimo devo ter pesquisado o suficiente para estar convencido disso e conhecer (teoricamente, claro) os candidatos. Mesmo assim, tks pelos links.
PAZ!
De novo: NÃO TENHO NADA CONTRA O AH-1Z!
E acrescento (também de novo): MINHA PARTE NISSO TUDO É SÓ PAGAR A CONTA. Não é A MING que precisas convencer, é ao MinDef e aos OGs que o assessoram.
PS.: sei que postavas pouco e logo deves também me conhecer pouco ou saberias que, se eu mencionar algo de maneira assertiva (no caso a intenção de substituir o BH), no mínimo devo ter pesquisado o suficiente para estar convencido disso e conhecer (teoricamente, claro) os candidatos. Mesmo assim, tks pelos links.
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Re: Aviação do Exército
Esses AH-1Z devem ser olhados com carinho pelo EB e via EDA, é uma oportunidade excelente. Mas isso não exclui que precisamos produzir um meio desse em solo nacional e, na minha opinião, a meljor oportunidade é quanto o AW249, considerando que ainda é um projeto em conceito e existem componentes que podemos oferecer, como WAD e até partes de fuselagem, aprendidos com o desenvolvimento do Gripen.
A Leonardo já ofereceu parceria com a Embraer pra construção de uma fábrica de helicópteros, seus AW1XX são muito utilizados por Instituições e Civis, além do AW139 vem sendo olhado e discutido pelo EB para o SISFRON.
Me parece uma bela parceria, até pra alavancar ainda mais a BID.
A Leonardo já ofereceu parceria com a Embraer pra construção de uma fábrica de helicópteros, seus AW1XX são muito utilizados por Instituições e Civis, além do AW139 vem sendo olhado e discutido pelo EB para o SISFRON.
Me parece uma bela parceria, até pra alavancar ainda mais a BID.
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Re: Aviação do Exército
A instrução básica aparentemente será resolvida com os mesmos Esquilo B3 em troca de alguns H225M, tanto para a FAB como MB. A Avex continuaria com os seus Esquilo modernizados.
No que diz respeito a helos médios, se for algo do porte do BH ou H225M, tudo indica que virão mais Black Hawks no que depender, apenas, das forças militares.
A FAB quer 6/8 para C-SAR/SAR no Pelicano em Campo Grande; o EB quer 16 para substituir BH/Cougar e a marinha está interessada ao menos em mais 6 SH-16 para o HS-1, afora outros 4(6) a 6(9) para as futuras Tamandaré.
O problema é saber se o tio sam libera mais de 30 destes helos para nós. Afinal, vai que eles não querem "desestabilizar a região".
Editado pela última vez por FCarvalho em Ter Mai 25, 2021 7:15 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Aviação do Exército
Olhando o caderno de empresas que compõe hoje a BID e que fazem parte da ABIMDE/SIMDE, é possível verificar que do ponto de vista da capacidade industrial e de engenharia nós podemos alocar bastante coisa em um projeto de helo, seja ele qual for.gabriel219 escreveu: ↑Seg Mai 24, 2021 9:48 pm Esses AH-1Z devem ser olhados com carinho pelo EB e via EDA, é uma oportunidade excelente. Mas isso não exclui que precisamos produzir um meio desse em solo nacional e, na minha opinião, a meljor oportunidade é quanto o AW249, considerando que ainda é um projeto em conceito e existem componentes que podemos oferecer, como WAD e até partes de fuselagem, aprendidos com o desenvolvimento do Gripen.
A Leonardo já ofereceu parceria com a Embraer pra construção de uma fábrica de helicópteros, seus AW1XX são muito utilizados por Instituições e Civis, além do AW139 vem sendo olhado e discutido pelo EB para o SISFRON.
Me parece uma bela parceria, até pra alavancar ainda mais a BID.
Em todo caso, me parece interessante que os off set do projeto HX trouxeram em maior ou menor medida capacidades importantes para a indústria local e a sua mão de obra. E elas não ficaram circunscritas à Helibrás. O que é mais importante.
O que entendo ser questionável em projeto assim é tentar desenvolver algo tendo em mente apenas 36 unidades para a Avex. Se a ideia é capacitar a BID e a indústria nacional, além dos óbvios ganhos tecnológicos, não tenho certeza que esta demanda nossa seria suficiente para abrir a caixa preta da Leonardo naquilo que nós, diga-se Embraer/BID, ainda não temos/sabemos fazer.
Um dado interessante a ser posto, é que no FX a FAB se deu o trabalho de perguntar à indústria o que ela precisava receber a partir daquele projeto. O EB faz mais ou menos a mesma coisa com o Guarani.
Então. Em um trabalho de desenvolvimento conjunto a pergunta fulcral é: o que queremos e/ou esperamos aprender? E em função disso, quem pode nos oferecer as melhores condições, custos e prazos?
Depois do projeto do Gripen E/F, eu particularmente não sei o que a Embraer poderia aprender com a Leonardo em termos gerais de engenharia. Mas, não deixaria de ser uma parceria muito interessante.
A TAI da Turquia é uma empresa do mesmo porte da Embraer e trabalha principalmente em projetos de defesa, com produtos e serviços em diversas áreas. Qual delas seria mais interessante, do ponto de vista de mercado e tecnologia, para a Embraer no futuro a médio e longo prazo? Novos desenvolvimentos conjuntos? Explorar novos mercados? Nãos sei.
Mas deve ser este tipo de pergunta que passa pela cabeça de quem decide este tipo de coisa.
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Re: Aviação do Exército
Um adendo. Em qualquer parceria com italianos ou turcos, ou seja lá com quem for, a Embraer por si só já possui um portfólio de produtos e serviços - lembrar que ela não fabrica apenas aviões - bem interessante e que pode ser utilizado como moeda de off set e tot em eventuais negociações.
Eu particularmente ficaria muito feliz em ver, por exemplo, o KC-390 nas cores destas duas forças aéreas.
Aliás, porque não fazer negócios com ambos os países? O que nos impede?
Espaço, necessidade e oportunidade não faltam. Vontade eu já não sei.
Eu particularmente ficaria muito feliz em ver, por exemplo, o KC-390 nas cores destas duas forças aéreas.
Aliás, porque não fazer negócios com ambos os países? O que nos impede?
Espaço, necessidade e oportunidade não faltam. Vontade eu já não sei.
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Re: Aviação do Exército
Diz-se a boca pequena que o EB não gosta e não quer um destes. Mas pergunta se a Avex saberia operá-los?
Carpe Diem
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Re: Aviação do Exército
Nas entrevistas concedidas tanto pelo General Carlos Waldyr Aguiar (Comandante antecessor da AvEx) quanto pelo atual, o General Ricardo José Nigri eles frizaram que o EB quer um helicóptero de ataque dedicado.
Aliás, naquela entrevista do mês passado com o Coronel Thiago Fatorelli cujo link eu havia colocado, ele frisou também o planejamento de aquisição de um helicóptero de ataque dedicado para a AvEx.
Aliás, naquela entrevista do mês passado com o Coronel Thiago Fatorelli cujo link eu havia colocado, ele frisou também o planejamento de aquisição de um helicóptero de ataque dedicado para a AvEx.