Achei um comentário na internet muito interessante sobre o F-X.
"Revelador o fato de o comandante da Marinha fazer parte da comitiva.
Isto praticamente sacramenta a opção da MB pelo projeto francês de
submarino, seja ele o Scorpéne ou seu irmão Merlin.
Aliás quanto a isto, há um interessante artigo no site da ALIDE no
qual José Luiz Feio Obino, Vice-Almirante e Ex-Comandante da Força de
Submarinos, expõe e justifica a sua preferência pelos subs franceses.
Recomendo a leitura:
http://www.alide.com.br/noticias/mb23/index.htm
Ainda na parte francesa da viagem, quem sabe não tratem também da
compra de fragatas FREMM como deu a entender o com. da Marinha na
entrevista ao Poder Naval. Ao que tudo indica, a aproximação do Brasil
com a França se dá por vias marítimas e não aéreas como se pensava
anteriormente.
1) O que já foi feito:
- venda a preço irrisório do Porta Aviões Foch para a MB;
- construção de 6 navios de patrulha de projeto francês no estaleiro
da INACE;
2) O que pode acontecer:
- construção de um sub convencional no AMRJ;
- colaboração em um projeto de um sub nuclear;
- venda/construção local de fragatas FREMM;
- venda de Cougars para as funções ASW/ASuW.
Se metade disto vier a acontecer, a França não derramará muitas
lágrmas se a FAB não escolher o Rafale para o FX e sim o SU-35.Notícia
bem detalhada e interessante.
O passo seguinte da visita é à Rússia e lá o foco do assunto muda: FX,
incluindo apresentação do SU-35. Depois uma passada em Madri para
conversar com o embaixadaor Viegas, ex-ministro e, na minha opinião, o
único entre eles que tinha reais conhecimentos de geopolítica e
extratégia. Além disso, foi embaixador na Rússia antes de ser ministro
e, somando toda esta experiência, é unma valiosa consultoria para o
atual ministro Jobim sobre a proposta russa para o FX.
O que ela significa (pelo menos para mim):
a) O FX é real, não está vinculado oa PAC da Defesa e não será
contingenciado pela perda da CPMF;
b) Somente há dois concorrentes sérios: SU-35 e Rafale;
c) A ida do Min. da Defesa e não do Com. da FAB como representante do
governo brasileiro indica que é do interesse da presidência da
república e não apenas da Força Aérea;
d) Não será uma visita para saber qual caça é o melhor para a defesa
do Brasil (na minha opinião, com qualquer um dos dois o país estará
bem servido, embora eu torça mais para o russo) mas sim qual governo
oferecerá mais em transferência de tecnologia para que seu caça seja o
escolhido.
Atenciosamente,
Robson P. Rocha"
Autor: Roson P. Rocha
Fonte:
http://br.groups.yahoo.com/group/sistemasarmas/message/76441
Bom achei muito interessante, mas quero ressaltar que a França possa ficar com toda a fatia do bolo e vender o Rafale também, o problema vai ser aguentar o PRIck, a menos que o Putin transfira mais tecnologia que a frança.
Eu não sabia sobre a possibilidade dessas fragatas FREMM, alguém sabia algo à respeito?