Fórum Defesa Brasil

Cada coisa que leio... Agora a culpa dos cortes é dos russos, que coisa, né?

A balança comercial sempre favoreceu os brasileiros, que prometeram mundos e fundos, aí os caras reagem e passam a ser culpados. É hora de cobrar do Itamaraty (os gênios da humanidade) e principalmente do Governo.

Vejam, não estou falando nada sobre compra/venda de armamentos, mas se os russos só têm equipamentos militares pra vender (suponha por "absurdo"), então que não se reclame da escolha deles, negócios são negócios e nada mais.

Além do mais, se os EUA são bons para ao Brasil, em momentos de crise é ótimo para a Rússia.

Sds,

Orestes

pergunta básica : Se o Brasil resolveu comprar armamento russo para ajudar no comercio de venda de carne para a Russia(deficit russo) não foi colocado em nenhum contrato sobre a quantidade desta venda (de carne)?
Isto esta parecendo um amadorismo gritante.
Ou esta tudo assinado e os russos não estão cumprindo o contrato?

orestespf escreveu:Cada coisa que leio... Agora a culpa dos cortes é dos russos, que coisa, né?

A balança comercial sempre favoreceu os brasileiros, que prometeram mundos e fundos, aí os caras reagem e passam a ser culpados. É hora de cobrar do Itamaraty (os gênios da humanidade) e principalmente do Governo.

Vejam, não estou falando nada sobre compra/venda de armamentos, mas se os russos só têm equipamentos militares pra vender (suponha por "absurdo"), então que não se reclame da escolha deles, negócios são negócios e nada mais.

Além do mais, se os EUA são bons para ao Brasil, em momentos de crise é ótimo para a Rússia.

Sds,

Orestes

É claro que eles têm direto de comprar de quem eles quiserem. Mas é no mínimo curioso que no momento que se anunciam aproximações entre Brasil e Rússia, com uma substancial compra inédita de equipamentos militares e outros acordos, eles tomam uma medida no sentido contrário dessa aproximação. O mínimo que se esperava, já que estávamos fazendo algo da nossa parte para diminuir essa diferença na balança é que eles não tivessem essa atitude agora com a tinta da assinatura ainda fresca.

Sabe o que prova? Que são como todos os países, não têm amigos, têm interesses comuns e conflitantes. Mais uma vez está provado que a Rússia é como qualquer outro, mesmo com neguinho e branquinho por aqui morrendo de amores por eles. Por isso que eu digo, penso no Brasil em primeiro lugar, e em segundo e em terceiro, os outros que se explodam.

O "brilhante" MRE quis fazer um agrado, compraram ums helicópteros cujo projeto é do tempo da manivela, de prateleira, sem transferência de tecnologia e quase a preço de Black Hawk e agora a gente entuba essa. Nenhuma novidade pra quem já perdeu duas refinarias, já assumiu parte da dívida de Itaipu, pode acabar assumindo outra parte e tomando um calote do Equador.

Nosso MRE é uma lástima. Sempre é o último a saber. Mas o Lula tem 200.000 % de aprovação, então vamos continuar levando passada de mão de qualquer um que quiser.
Sou pelo Brasil, sempre, mas nossos governantes parece que não são.

Abraços

Deve ser o obscuro troco pelo chega prá lá, também obscuro, que a FAB, ou o governo, deu nos Su-35!
Enfim, lamentável!

Cruzes...

O avatar do faterra tá errado, o certo é este:




Se tal faz tal coisa, o Brasil está certo, se é a Rússia, oh, a Rússia, o Brasil é o antro das mentiras e conspirações.

Já cansou. =)

Honestamente?
Se houve, raras foram as pessoas que se convenceram das explicações dadas para a desclassificação do Su-35 - que a Rússia não vendia tecnologia - isto não bate com as diversas declarações feitas durante mais de uma década que ela o faria.
A maior parte estranhou e, simplesmente, acatou a declaração da FAB. Afinal, o filho é dela. Nada mais justo que ela escolha com quem quer tê-lo. Esta decisão, sem declaração alguma, eu aceitei. Por ela, o Su-35 já está morto, sepultado e fedendo.
Vocês não estão estranhando a atitude da Rússia em relação à carne brasileira? Eu também. E muito. O que está acontecendo na realidade? Não sei, apenas especulei o motivo.
Por isso a utilização do termo "obscuro". Ele não tem nada a ver com deduções de quaisquer outras coisas a não ser com o teor da declaração dada para o motivo da desclassificação do caça.

Capice, Sky and Bolovo?

Vinicius Pimenta escreveu:

orestespf escreveu:Cada coisa que leio... Agora a culpa dos cortes é dos russos, que coisa, né?

A balança comercial sempre favoreceu os brasileiros, que prometeram mundos e fundos, aí os caras reagem e passam a ser culpados. É hora de cobrar do Itamaraty (os gênios da humanidade) e principalmente do Governo.

Vejam, não estou falando nada sobre compra/venda de armamentos, mas se os russos só têm equipamentos militares pra vender (suponha por "absurdo"), então que não se reclame da escolha deles, negócios são negócios e nada mais.

Além do mais, se os EUA são bons para ao Brasil, em momentos de crise é ótimo para a Rússia.

Sds,

Orestes

É claro que eles têm direto de comprar de quem eles quiserem. Mas é no mínimo curioso que no momento que se anunciam aproximações entre Brasil e Rússia, com uma substancial compra inédita de equipamentos militares e outros acordos, eles tomam uma medida no sentido contrário dessa aproximação. O mínimo que se esperava, já que estávamos fazendo algo da nossa parte para diminuir essa diferença na balança é que eles não tivessem essa atitude agora com a tinta da assinatura ainda fresca.

Sabe o que prova? Que são como todos os países, não têm amigos, têm interesses comuns e conflitantes. Mais uma vez está provado que a Rússia é como qualquer outro, mesmo com neguinho e branquinho por aqui morrendo de amores por eles. Por isso que eu digo, penso no Brasil em primeiro lugar, e em segundo e em terceiro, os outros que se explodam.

O "brilhante" MRE quis fazer um agrado, compraram ums helicópteros cujo projeto é do tempo da manivela, de prateleira, sem transferência de tecnologia e quase a preço de Black Hawk e agora a gente entuba essa. Nenhuma novidade pra quem já perdeu duas refinarias, já assumiu parte da dívida de Itaipu, pode acabar assumindo outra parte e tomando um calote do Equador.

Olá Vinícius,

peço licença para discordar, não do seu ponto de vista, mas dos argumentos que usou. 12 hélis em hipótese alguma equilibra a balança comercial entre os dois países. Os russos ficaram putos mesmo, foram feitos de bobos, só isso. Observe que não estou falando nada sobre o FX-2 e o SU-35, estou falando que não me pareceu existir boa vontade do governo brasileiro em melhorar as negociações entre os dois países. Ou a Rússia só tem caças e outros equipamentos militares pra vender? Claro que não!!!

E este papo de compra de prateleira dos hélis, trata-se de imposição dos russos ("quebramos o galho deles" neste caso) ou simplesmente foi mais conveniente pra nós brasileiros??? E mais, não vejo ligação alguma da compra dos hélis russos e a participação do RME, acho que forçou muito aqui. O papel do MRE é outro, que é buscar aberturas de portas e acordos diplomáticos, não é da competência do mesmo "compras de prateleira", licitações e/ou compra entre governo, isso fica em outro "setor".

E vou além, comprar Black Hawk na prateleira pode, hélis russos (só porque são russos), não pode! Perai!!! Usemos os mesmos pesos e medidas!

O que está em jogo (recado dos russos) é que estão insatisfeitos com a balança comercial, mandaram ver, apelando ou não. Vejo claramente que deixamos a porta se fechar (e não encostada), e repito, isso não tem ligação alguma com o fato do FX-2, soluções existem e poderiam ser implementadas. Por que isso não aconteceu??? (Uso de outras soluções). Esta pergunta é vital e agora sim, passa pelo FX-2 entre outras coisas.


Grande abraço,

Orestes

Tá cheio de esperto.

orestespf escreveu:E vou além, comprar Black Hawk na prateleira pode, hélis russos (só porque são russos), não pode! Perai!!! Usemos os mesmos pesos e medidas!

Grande abraço,

Orestes

Ai Meu Deus. Até tu Orestes? Eu desisto!

Bolovo escreveu:

orestespf escreveu:E vou além, comprar Black Hawk na prateleira pode, hélis russos (só porque são russos), não pode! Perai!!! Usemos os mesmos pesos e medidas!

Grande abraço,

Orestes

Ai Meu Deus. Até tu Orestes? Eu desisto!

Até eu, não, Bolovo. Eu odeio este argumento, esta é a minha crítica. Então que não o use nunca, mesmo que nos seja "favorável". Em suma, se a comparação é estúpida, mais ainda é usar parte dela. Sacou??? (Mudam-se os pesos e medidas quando se usa a "parcialidade").


Grande abraço,

Orestes

orestespf escreveu:Olá Vinícius,

peço licença para discordar, não do seu ponto de vista, mas dos argumentos que usou. 12 hélis em hipótese alguma equilibra a balança comercial entre os dois países. Os russos ficaram putos mesmo, foram feitos de bobos, só isso. Observe que não estou falando nada sobre o FX-2 e o SU-35, estou falando que não me pareceu existir boa vontade do governo brasileiro em melhorar as negociações entre os dois países. Ou a Rússia só tem caças e outros equipamentos militares pra vender? Claro que não!!!

E este papo de compra de prateleira dos hélis, trata-se de imposição dos russos ("quebramos o galho deles" neste caso) ou simplesmente foi mais conveniente pra nós brasileiros??? E mais, não vejo ligação alguma da compra dos hélis russos e a participação do RME, acho que forçou muito aqui. O papel do MRE é outro, que é buscar aberturas de portas e acordos diplomáticos, não é da competência do mesmo "compras de prateleira", licitações e/ou compra entre governo, isso fica em outro "setor".

E vou além, comprar Black Hawk na prateleira pode, hélis russos (só porque são russos), não pode! Perai!!! Usemos os mesmos pesos e medidas!

O que está em jogo (recado dos russos) é que estão insatisfeitos com a balança comercial, mandaram ver, apelando ou não. Vejo claramente que deixamos a porta se fechar (e não encostada), e repito, isso não tem ligação alguma com o fato do FX-2, soluções existem e poderiam ser implementadas. Por que isso não aconteceu??? (Uso de outras soluções). Esta pergunta é vital e agora sim, passa pelo FX-2 entre outras coisas.


Grande abraço,

Orestes

Orestes,

Eu não falei que 12 helicópteros equilibram a balança, claro que não. O que falei foi: "é no mínimo curioso que no momento que se anunciam aproximações entre Brasil e Rússia, com uma substancial compra inédita de equipamentos militares e outros acordos, eles tomam uma medida no sentido contrário dessa aproximação". É ou não é? Disse também que: "O mínimo que se esperava, já que estávamos fazendo algo da nossa parte para diminuir essa diferença na balança é que eles não tivessem essa atitude agora com a tinta da assinatura ainda fresca." É ou não é? Se há argumentos que desconstruam esse meu raciocínio, por favor, só escrever que se eu concordar eu mudo de opinião sem problemas.

Quais são os produtos russos que podem ser competitivos no mercado interno brasileiro além de armamento e vodka? Petróleo? Gás? É claro que os russos não fabricam só isso, mas depende muito mais deles do que de nós. Os produtos precisam ser bons e a preços competitivos. Devem vencer a concorrência (terrível) chinesa ou oferecer uma alternativa aos produtos americanos e europeus. É assim que a gente vende pelo mundo, ninguém dá colher de chá não.

E como não há ligação com o MRE? Quem costura os acordos diplomáticos? Quem chefia as missões comerciais? Quem faz a ligação entre governos? O MRE.

E claro que pode comprar helicóptero de prateleira, vai de encontro com a política de defesa atual, mas tudo bem, só usei o exemplo pra mostrar que os russos fazem o mesmo que qualquer outro. Porque a voz corrente até pouco tempo atrás é que os russos vendiam até a mãe, bem baratinho, transferindo a tecnologia até do útero dela. Desculpe os termos, mas é assim que muita gente boa por aí pensava, ou ainda pensa, vai saber.

Abraço!

Orestes, eu me recordo que passamos por uma fase aqui que teus argumentos deixaram de valer, lembra?
Vê alguma semelhança com esse momento atual?