Fórum Defesa Brasil

italo clay escreveu: ↑Qui Fev 25, 2021 9:44 am

gusmano escreveu: ↑Qua Fev 24, 2021 9:39 am

Concordo, por isso me referia a AvEx.. os sherpas não são para suprir uma demanda bem especifica do EB, que a FAB não da conta?

A MB deveria ter cancelado esse trem assim que aposentou o NAe, a não ser que o custo de rescindir os contratos (compra/manutenção/treinamento etc)fosse ainda mais alto...ai nesse caso, deveria passar essa bomba para frente.

abs

concordo, baita compra sem sentido. outra coisa que a MB deveria ter não ter feito foi a modernização dos A-4. devia ter vendido para uma ATAC da vida. e pra manter os pilotos bastava alocar um em cada esquadrão de caça da FAB

Eu até acho que a MB deve manter um núcleo de aviação, pois o treinamento com a FAB, fora o básico na AFA, provavelmente fique aquém do que seja necessário para um aviador naval, e a FAB criar novos estágios em seus cursos avançados para atender a uma pequena quantidade de aviadores da MB não seria o ideal.

Logo a MB poderia ter adquirido alguns treinadores avançados, com uma capacidade de ataque leve, para manter uma capacidade mínima de treinamento e aperfeiçoamento de ataque e combate aéreo, a um custo de hora de voo e manutenção baixos, e necessitando de uma infra estrutura básica. Ficar torrando dinheiro em aeronaves da década de 60 cuja manutenção deve ser uma viagem no tempo, e achar peças uma verdadeira descoberta arqueológica, é burrice completa, tal qual manter a aviação de patrulha na FAB.


Um abraço e t+

Pablo Maica escreveu: ↑Qui Fev 25, 2021 12:33 pm Eu até acho que a MB deve manter um núcleo de aviação, pois o treinamento com a FAB, fora o básico na AFA, provavelmente fique aquém do que seja necessário para um aviador naval, e a FAB criar novos estágios em seus cursos avançados para atender a uma pequena quantidade de aviadores da MB não seria o ideal.

Logo a MB poderia ter adquirido alguns treinadores avançados, com uma capacidade de ataque leve, para manter uma capacidade mínima de treinamento e aperfeiçoamento de ataque e combate aéreo, a um custo de hora de voo e manutenção baixos, e necessitando de uma infra estrutura básica. Ficar torrando dinheiro em aeronaves da década de 60 cuja manutenção deve ser uma viagem no tempo, e achar peças uma verdadeira descoberta arqueológica, é burrice completa, tal qual manter a aviação de patrulha na FAB.


Um abraço e t+

Acho que o problema todo é que a FAB vai chiar alto caso a aeronave não seja embarcada. Por sorte vi essa notícia recentemente:

(...) Dabundo also revealed that Boeing was in talks with the US Navy about a T-7 trainer version that could possibly replace the service’s T-45 Goshawk jet trainer. The navy is in search for a new trainer aircraft and has already issued a request for information seeking off the shelf solutions that could be fielded by 2028 and be capable of supporting aircraft carrier training. (Fonte)

Ai das duas, uma: ou a MB pega uns Goshawk usados só pra manter doutrina, ou pode partir pros T-7 navais junto com a USN.

Ps.: Se algum moderador quiser mover meu comentário, fique a vontade. Tá meio OFF-TOPIC mesmo.

Uma opção interessante a ser estudada pelo EB, para finalmente ter uma capacidade de ataque na Avex:

FOTOS: Light Armed Helicopter (LAH) da Coreia do Sul

By Alexandre Galante

O helicóptero armado leve (LAH) é baseado no Airbus H155B1 (EC155), que é uma versão modernizada do antigo AS365 Dauphin, e está sendo desenvolvido para substituir os antigos helicópteros MD500 Defender do Exército da República da Coreia.

A KAI assumiu a licença de fabricação do modelo e está desenvolvendo modelos militares (LAH) e civis (LCH).

Enquanto isso, a Airbus mudou seu foco para seu mais recente helicóptero H160.















https://www.forte.jor.br/2021/03/05/fot ... ia-do-sul/


Um abraço e t+

Será que é mais barato de adquirir e operar em custo por unidade, do que os Mi-35 que a FAB opera?

Viktor Reznov escreveu: ↑Seg Mar 08, 2021 6:30 pm Será que é mais barato de adquirir e operar em custo por unidade, do que os Mi-35 que a FAB opera?

Nem sei se precisa tanto, um Esquilo com Msl AT já faz o serviço por uma fração do custo:





(((Eu via fotos assim na T&D e S&D lá nos anos 80, com HOT e Milan, até MMSS já tinham)))

Pelo que ouvir falar dos Sabre da FAB, deram uma baita dor de cabeça para ter seu uso , começando que o sistema russo é totalmente diferente do sistema OTAN que é o padrão da FAB , além da manutenção , dependendo do escalão , tem que mandar pra fabricante , além de outros problemas que não sabemos ...

Exército Brasileiro se prepara para operar drones armados,
finalmente. depois de NK, todos os exércitos se interessaram em drones armados, basta saber se iremos importar, ou desenvolver aqui.

https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... BTGZf8ejlY
a entrevista:

O exercito irá receber da xmobots um drone categoria 2 Nauru 1000, eu não encontrei nenhuma imagem do mesmo, somente do nauru 500:

Fui procurar essa empresa e também não achei esse Nauru 1000. Mas achei um outro produto com um nome similar (pelo menos em numeração), o 'Apoena 1000'.


Talvez seja esse? Achei essas fotos nesses slides de 2013 da própria empresa:

Fico feliz de saber que há empresas brasileiras projetando novos meios na área de VANT.

Na minha opinião estamos ainda muito aquém do necessário e desejável no uso e doutrina deste tipo de recursos na seara militar. Precisamos avançar mais rápido, do contrário vamos estar sempre um pé atrás em um setor que já se mostrou inquestionável para o resultado de qualquer conflito.

No caso da entrevista, nenhuma novidade a não ser os próprios VANT sob a tutela da Avex.

A Avex completa 35 anos de recriação sem novidades e sem perspectivas de crescimento e modernização nos próximos anos ainda que tenha sido elevada a categoria de projeto estratégico do EB.

Aim For The Top escreveu: ↑Sáb Mar 13, 2021 8:55 pm Exército Brasileiro se prepara para operar drones armados,
finalmente. depois de NK, todos os exércitos se interessaram em drones armados, basta saber se iremos importar, ou desenvolver aqui.

https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... BTGZf8ejlY
a entrevista:

Helicóptero de ataque só em 2030?! Jesuis... Tá igual a MB com um possível NAe. Melhor investir nos Vants (não que uma coisa substitua a outra, mas se não tem $$$, melhor focar naquilo que tem potencial para ser promissor).


Abraços,

Wesley

Lá em 2030 adquirem o S. Cobra, fecham um contrato pra modernizar 18 unidades, após 5 anos, reduzem para 12. e quando entregam todos, apenas 8 estão operacionais, usando foguetes e Tow.

FIGHTERCOM escreveu: ↑Seg Mar 15, 2021 2:26 pm

Aim For The Top escreveu: ↑Sáb Mar 13, 2021 8:55 pm Exército Brasileiro se prepara para operar drones armados,
finalmente. depois de NK, todos os exércitos se interessaram em drones armados, basta saber se iremos importar, ou desenvolver aqui.

https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... BTGZf8ejlY
a entrevista:

Helicóptero de ataque só em 2030?! Jesuis... Tá igual a MB com um possível NAe. Melhor investir nos Vants (não que uma coisa substitua a outra, mas se não tem $$$, melhor focar naquilo que tem potencial para ser promissor).


Abraços,

Wesley

FIGHTERCOM escreveu: ↑Seg Mar 15, 2021 2:26 pm Helicóptero de ataque só em 2030?! Jesuis... Tá igual a MB com um possível NAe. Melhor investir nos Vants (não que uma coisa substitua a outra, mas se não tem $$$, melhor focar naquilo que tem potencial para ser promissor).
Abraços,
Wesley

Ainda que o EB esteja restrito a VANT de cat 0 a 3, mesmo assim se olharmos a demanda que isto geraria na força, e o atraso em que estamos neste aspecto, esses 10 anos que faltam vai ser pouco tempo para o tamanho dos espaços vazios a serem preenchidos em todas as áreas, inclusive a Avex. E não deve haver recursos suficientes, como de praxe, para atender todas essa demanda.

Com alguma sorte talvez esses helos de ataque cheguem em 2030. E mesmo se forem usados, o que acredito cada vez mais, já podemos nos dar por satisfeitos.

Parece que o EB cancelou no ano passado a aquisição dos C-23 Sherpa por divergências com a FAB...

https://www.defensa.com/brasil/ejercito ... no-armados

abs.

arcanjo

Penso que a coisa é simples. Continua o cada um por si e Deus por nós todos.

Assim como em outras áreas, cada força continua olhando para o seu umbigo e seus próprios projetos indiferente as ações do MD de tentar gestar de forma comum os interesses de todas. Na prática a BID trabalha de acordo com as demandas individuais das forças, e portanto, sem uma coordenação de esforços, recursos e meios a fim de atingir objetivos comuns em função do MD.

O EB estar limitado a VANT cat 3 é apenas mais um exemplo de como as intempéries institucionais e suas diferenças )e consequências) ainda dão o tom da Defesa no país.

VANT são objeto de desejo de todas as armas, quadros e serviços de qualquer exército hoje em dia. Se VANT cat 0 a 3 podem dar conta de todas elas é uma pergunta que o EB vai ter que responder pelo jeito da pior forma possível.