LULA LIBERA 2,2 BILHOES PARA COMPRA DE 36 CAÇAS
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- rodman
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Eu não tenho conseguido aconpanhar o DB como gostaria nos ultimos tempos então não sei se o pessoal comentou sobre a sabatina do FHC pela Folha, em 6/12/2007, link para o vídeo:
http://noticias.uol.com.br/uolnews/bras ... 649u9.jhtm
Sobre o FX, lá por uma hora e trinta minutos da entrevista, citação (palavras de FHC):
"...No meu governo, nós fizemos a licitação, na verdade foi uma tomada de preços, eles (os militares) queriam um avião, o melhor, me deram os dados e tal...
Quando o presidente Lula foi eleito, Eu digo, eu não vou comprar um avião para o outro pagar,....vou perguntar ao Presidente Lula ......, ele disse que era melhor não comprar, Eu também acho que nessas circunstâncias era melhor não comprar, ...então ele fez o disrcurso dizendo que ele tinha proibido comprar avião...."
Mais para frente (Sobre as outras licitações FX):
"...Uma vez uma pessoa do governo Lula veio falar comigo, eu disse tomem cuidado,
Eu sei qual avião ganhou, não vão mudar, a menos que aja uma razão técnica para mudar; são coisas muito delicadas,...
A razão pela qual nós não compramos foi essa, eu não queria fazer uma divida elevada para o governo seguinte pagar, e o presidente do governo seguinte não quiz comprar...."
FHC também disse que na época o Brasil não podia comprar e agora pode, e eles (atual governo) vai ter que comprar.
http://noticias.uol.com.br/uolnews/bras ... 649u9.jhtm
Sobre o FX, lá por uma hora e trinta minutos da entrevista, citação (palavras de FHC):
"...No meu governo, nós fizemos a licitação, na verdade foi uma tomada de preços, eles (os militares) queriam um avião, o melhor, me deram os dados e tal...
Quando o presidente Lula foi eleito, Eu digo, eu não vou comprar um avião para o outro pagar,....vou perguntar ao Presidente Lula ......, ele disse que era melhor não comprar, Eu também acho que nessas circunstâncias era melhor não comprar, ...então ele fez o disrcurso dizendo que ele tinha proibido comprar avião...."
Mais para frente (Sobre as outras licitações FX):
"...Uma vez uma pessoa do governo Lula veio falar comigo, eu disse tomem cuidado,
Eu sei qual avião ganhou, não vão mudar, a menos que aja uma razão técnica para mudar; são coisas muito delicadas,...
A razão pela qual nós não compramos foi essa, eu não queria fazer uma divida elevada para o governo seguinte pagar, e o presidente do governo seguinte não quiz comprar...."
FHC também disse que na época o Brasil não podia comprar e agora pode, e eles (atual governo) vai ter que comprar.
- Immortal Horgh
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orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:morcego escreveu:Immortal Horgh escreveu:E o que seria o contrário?
[ ]s
procure reparar ONDE SERÃO AS VISITAS DO JOBIN NA FRANÇA e onde serão as visitas do MESMO NO RUSSIA, não esqueçam que ele ainda ira aos EUA EM MARÇO, logo antes disso não teremos NADA. por tanto meus caros, as malas podem ir cheias, mas vão voltar vazias.
Ué, até aí isso não significa que não compraremos nada, afinal o NJ já havia dito antes que as compras só sairiam depois do Plano de Defesa.
[ ]s
Exatamente, a única surpresa é a não antecipação.
Abraços,
Orestes
Professor, mas bem que na volta o NJ já podia ao menos anunciar os subs
[ ]s
Na verdade os planos iniciais eram para ser anunciados nestas visitas, mas...
Quem sabe, né???
Abração,
Orestes
Ou então só deixar tudo assinadinho, acertadinho e divulgar tudo junto com o Plano de Defesa, para ter aquele impacto de que a primeira impressão é a que fica?
[ ]s
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alex escreveu:Uma coisa que eu não acredito: o preço não importa......nunca fomos perdularios em defesa, alias nunca se gastou bem(quanto mais bastante em defesa) e anos eleitorais nos esperam.
frase retirada da famosa serie X-Files: " Não confie em ninguem".
mas por esperança também: " Eu quero acreditar"
Olá Alex,
não se trata de gastar abusivamente, mas em gastar muito (até porque em defesa sempre se gasta muito) com qualidade e sobriedade.
Veja a frase do Jobim que o Bender postou aqui:
"Mesmo que na opção a oferta fechada custe menos e a aberta, que represente desenvolvimento do parque industrial nacional, custe mais, vamos para a mais cara.”
Como ele disse (e eu vacilei) parece tratar-se dos hélis pra FAB, mas que se aplica perfeitamente a todo e qualquer equipamento militar para as FFAA.
O Plano de Defesa do MD tem como pilar principal a inserção da indústria bélica brasileira (sucateada e desmantelada) no cenário do plano de desenvolvimento do País que já está sendo implementado pelo Governo.
Assim, faz-se necessário adquirir tecnologias e conhecimentos externos (onde se paga e bem, por isso) de forma tal que as indústrias nacionais possam absorvê-las rapidamente, implicando ganho temporal para imediata produção. Naturalmente que tudo isso não depende apenas e tão somente da tecnologia absorvida em si, mas de condições vitais para sobrevivência contínua das empresas do setor, como financiamentos, cortes tributários para este segmento, etc.
A conseqüência de tudo isso é que as Forças comprarão de acordo com estas metas e diretrizes governamentais diretamente do fabricante externo (primeiro lote, digamos assim) e que ficarão condicionadas no futuro a comprar quase que somente das empresas nacionais. Uma trajetória bem delineada para se reaparelhar as Forças continuamente sem depender de insumos externos.
Irreal? Não, longe disso, a coisa é muito factível e pelo que vejo está sendo conduzida de maneira pragmática e sustentável. E é o crescimento sustentável do setor bélico que dará condições futuras para que as FFAA não passem mais pelas condições que vivem (e viveu nos últimos 20 anos), ou seja, sucateadas.
O governo passado iniciou e este evolui ainda mais os processos que estão garantindo a sustentabilidade econômica para o País, isso ninguém sério nega, nem a imprensa alarmista e nem a oposição. Não vejo porque não acreditar que este governo seja capaz de iniciar um processo maduro de crescimento e sustentabilidade para o setor bélico e de reaparelhamento contínuo das FFAA.
Mas é necessário que se tenha consciência que o processo é lento e caro, mas que se bem elaborado e praticado garantirá a soberania do País através das forças armadas mais profissionais e bem equipadas. Mas observem que bem equipadas não significa ser uma potência bélica mundial, mas uma potência bélica regional, mas o suficiente para impedir que aventureiros externos se atrevam a nos enfrentar.
Não basta ser rico e estar com a retaguarda desguarnecida, é preciso estar seguro e isto implica estar equipado e preparado, e para isso é necessário gastar parte de sua riqueza acumulada. Percebe-se nitidamente que esta mentalidade foi absorvida (tardiamente ou não, já é outro papo) por este governo e até pela oposição.
Assim, não se preocupe com o quanto se gastará, mas com a forma que se gastará. Devemos vigiar para não haver abusos e distorções motivadas por interesses pessoais ou eleitoreiros. Além do mais, trata-se de um investimento de longo prazo e com pagamentos a perder de vista. Então, gastando-se bem e com qualidade, não existe motivos para se duvidar de nada, nem mesmo do quanto se gasta e gastará.
Sds,
Orestes
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rodman escreveu:Eu não tenho conseguido aconpanhar o DB como gostaria nos ultimos tempos então não sei se o pessoal comentou sobre a sabatina do FHC pela Folha, em 6/12/2007, link para o vídeo:
http://noticias.uol.com.br/uolnews/bras ... 649u9.jhtm
Sobre o FX, lá por uma hora e trinta minutos da entrevista, citação (palavras de FHC):
"...No meu governo, nós fizemos a licitação, na verdade foi uma tomada de preços, eles (os militares) queriam um avião, o melhor, me deram os dados e tal...
Quando o presidente Lula foi eleito, Eu digo, eu não vou comprar um avião para o outro pagar,....vou perguntar ao Presidente Lula ......, ele disse que era melhor não comprar, Eu também acho que nessas circunstâncias era melhor não comprar, ...então ele fez o disrcurso dizendo que ele tinha proibido comprar avião...."
Mais para frente (Sobre as outras licitações FX):
"...Uma vez uma pessoa do governo Lula veio falar comigo, eu disse tomem cuidado,
Eu sei qual avião ganhou, não vão mudar, a menos que aja uma razão técnica para mudar; são coisas muito delicadas,...
A razão pela qual nós não compramos foi essa, eu não queria fazer uma divida elevada para o governo seguinte pagar, e o presidente do governo seguinte não quiz comprar...."
FHC também disse que na época o Brasil não podia comprar e agora pode, e eles (atual governo) vai ter que comprar.
Muito bom, Rodman!
O anti-penúltimo parágrafo é mesmo revelador, o FHC diz que sabe o caça que ganhou e afirma que as coisas não mudarão. Leitura sem medo de errar: SU-35!!! Ponto e não se discute mais isso!
Agora vocês juntem tudo isso com a preferência do Japa, com a visita do Jobim a Moscou, com o encontro com o Viegas na Espanha, etc. Acho melhor começarmos a discutir dois pontos:
1) o que pode existir para melar o SU-35, se for o caso;
2) o que se ganha com este vetor no País (doutrinas, táticas, armamentos, indústria local, etc.).
Sds,
Orestes
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Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:orestespf escreveu:Immortal Horgh escreveu:morcego escreveu:Immortal Horgh escreveu:E o que seria o contrário?
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procure reparar ONDE SERÃO AS VISITAS DO JOBIN NA FRANÇA e onde serão as visitas do MESMO NO RUSSIA, não esqueçam que ele ainda ira aos EUA EM MARÇO, logo antes disso não teremos NADA. por tanto meus caros, as malas podem ir cheias, mas vão voltar vazias.
Ué, até aí isso não significa que não compraremos nada, afinal o NJ já havia dito antes que as compras só sairiam depois do Plano de Defesa.
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Exatamente, a única surpresa é a não antecipação.
Abraços,
Orestes
Professor, mas bem que na volta o NJ já podia ao menos anunciar os subs
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Na verdade os planos iniciais eram para ser anunciados nestas visitas, mas...
Quem sabe, né???
Abração,
Orestes
Ou então só deixar tudo assinadinho, acertadinho e divulgar tudo junto com o Plano de Defesa, para ter aquele impacto de que a primeira impressão é a que fica?
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De fato é uma boa leitura, Immortal. O Governo precisará anunciar uma grande e expressiva compra militar logo após a conclusão e divulgação do Plano de Defesa. Os caças pra FAB me parecem muito razoáveis, causam mais impacto do que os subs e hélis, por exemplo.
Abs,
Orestes
Olha Orestes, prá melar o Su-35-1 só se for prazo de entrega. Mas aposto uns dois reais(na minha condição é muito) que eles se esforçam e entregam eles mais rápido que o previsto ou divulgado. Podem colocar aquela oferta de SU-35 com equipamento do -35-1. Esse chega rápido, e pode trazer um monte de armas.
Não comento o fator político porque este é meio que adivinhação, ninguém sabe o que vai acontecer amanhã na política. Eu acho é que esses últimos movimentos americanos de negativas quanto a aviões melhores que o F-16 e essa conversa de 4º frota na verdade podem ter precipitado as coisas.
No FX-1 já havia a proposta deles de montar/fabricar armas aqui, então pode ser, pode ser que esteja no bojo da proposta uma ajuda com nossos projetos de armas, ou uma fabricação conjunta de alguma coisa. Quem sabe algo como o BRAHMOS/YAKHONT?
Eles tem histórico nisso e nós estamos procurando ajuda mesmo. Houveram umas visitas à Índia, África do Sul e tal. Se a tônica é nacionalizar ao máximo, penso que sim pode ser que haja mais detalhes interessantes nestas conversas.
Nossas escoltas novas armadas com BRAHMOS/YAKHONT seriam uma arma de respeito, não? E até lá, nosso Exocet de pobre dá conta.
Não comento o fator político porque este é meio que adivinhação, ninguém sabe o que vai acontecer amanhã na política. Eu acho é que esses últimos movimentos americanos de negativas quanto a aviões melhores que o F-16 e essa conversa de 4º frota na verdade podem ter precipitado as coisas.
No FX-1 já havia a proposta deles de montar/fabricar armas aqui, então pode ser, pode ser que esteja no bojo da proposta uma ajuda com nossos projetos de armas, ou uma fabricação conjunta de alguma coisa. Quem sabe algo como o BRAHMOS/YAKHONT?
Eles tem histórico nisso e nós estamos procurando ajuda mesmo. Houveram umas visitas à Índia, África do Sul e tal. Se a tônica é nacionalizar ao máximo, penso que sim pode ser que haja mais detalhes interessantes nestas conversas.
Nossas escoltas novas armadas com BRAHMOS/YAKHONT seriam uma arma de respeito, não? E até lá, nosso Exocet de pobre dá conta.
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amx2000 escreveu:Mestre Orestes, nao sei porque, mas quando ouvi que o caca ja estava escolhiddo, so faltava o anuncio, veio a imagem do Gripen na minha cabeca.
Abracos
O que o levou a concluir isso, amigo AMX2000? O Jobim vai à França e Rússia agora e depois aos EUA (para se "desculpar". rsrs). Não existe previsão (ainda?) do mesmo viajar à Suécia.
O papo do Gripen ter sido escolhido no passado não é da forma que se apresenta aqui no DB. Existe muita paixão e poucas informações reais sendo constantemente divulgadas aqui.
O FX-1 foi criado pensando-se especificamente no Gripen, e isto está relacionado a dobradinha do mesmo com o radar Erieye. Tanto que os suécos fizeram um acordo com a Embraer, onde a mesma teria vários benefícios tecnológicos. Mas da noite pro dia o sr. Maurício Botelho "traiu" (que fique claro, entre-aspas!) os suécos, se aliando com os franceses em uma proposta muito inferior a acertada com os suécos.
Os suécos ficaram "desamparados", não podendo mais cumprir o que a FAB desejava (não pelo vetor em si). Foi necessário rever todos os conceitos, procedimentos, etc.
Neste ponto a FAB/Governo (ainda o FHC) passaram exigir cada vez mais o offset, com uma intenção clara de ajudar os suécos e enfraquecer a proposta dos franceses (leia-se Embraer), e principalmente para forçar a Embraer a ceder (em relação aos franceses) e retornarem ao acordo com os suécos.
Observe que não estamos falando apenas em transferência de tecnologia, mas principalmente de "balança comercial". Isto porque os "espaços com os franceses" já estavam no limite (na época) e haviam muitos espaços para serem preenchidos com os suécos.
Mas foi aí que os fabianos e governistas se surpreenderam, os russos entraram de sola no processo. Ofereceram um avião muito maior, bi-motor, mais capaz, muito mais barato, com muito mais transferência de tecnologia e com grandes possibilidades comerciais, o maior espaço a ser conquistado dentre todos os países participantes na época.
Não teve escolha, deu SU-35 na cabeça e isso ainda na gestão do FHC. E sabendo disso, sabendo que a Embraer não ganharia, que pegaria muito mal para qualquer político dizer isso para a população, chegou ao Lula e disse abertamente o que poderia acontecer. Disse que havia duas opções: deixar para o Lula (pró-Embraer na ocasião, basta lembrar da sua campanha eleitoral) a decisão (com a negativa óbvia) ou ele (FHC) fazer a compra, mas se queimando e dando espaço político para o novo governo bater até dizer chega.
Naquela época a transição de governos foi muito boa, e os dois chegaram a um bom termo (opinião deles). Para-se tudo e cria-se uma comissão não-militar para analisar as propostas. No final, o relatório desta comissão "independente" sugeriu ao governo Lula que não haviam dúvidas, que a melhor escolha entre todas as propostas (e disparada) era a proposta dos russos com o SU-35.
Mas o governo precisava mostrar credibilidade, arrumar a casa, ajustar a economia, provar que não daria calotes, etc. Não era mesmo um momento político adequado para comprar caças e muito menos sem envolver a Embraer no processo. Seria uma bomba na cabeça do novo governo. Deu no que deu, cancelamento do FX-1.
Acredite quem quiser, mas o roteiro dos acontecimentos foi realmente este, porém sem detalhar (não posso ainda) as nuances dos bastidores.
Abração,
Orestes
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Carlos Mathias escreveu:Olha Orestes, prá melar o Su-35-1 só se for prazo de entrega. Mas aposto uns dois reais(na minha condição é muito) que eles se esforçam e entregam eles mais rápido que o previsto ou divulgado. Podem colocar aquela oferta de SU-35 com equipamento do -35-1. Esse chega rápido, e pode trazer um monte de armas.
Não comento o fator político porque este é meio que adivinhação, ninguém sabe o que vai acontecer amanhã na política. Eu acho é que esses últimos movimentos americanos de negativas quanto a aviões melhores que o F-16 e essa conversa de 4º frota na verdade podem ter precipitado as coisas.
No FX-1 já havia a proposta deles de montar/fabricar armas aqui, então pode ser, pode ser que esteja no bojo da proposta uma ajuda com nossos projetos de armas, ou uma fabricação conjunta de alguma coisa. Quem sabe algo como o BRAHMOS/YAKHONT?
Eles tem histórico nisso e nós estamos procurando ajuda mesmo. Houveram umas visitas à Índia, África do Sul e tal. Se a tônica é nacionalizar ao máximo, penso que sim pode ser que haja mais detalhes interessantes nestas conversas.
Nossas escoltas novas armadas com BRAHMOS/YAKHONT seriam uma arma de respeito, não? E até lá, nosso Exocet de pobre dá conta.
O interessante, Carlos, é que o Jobim vai à Rússia para conhecer de perto o SU-35-1!!!!! Não vou me surpreender se os russos mostrarem o SU-35 (antigo e operacional) para o MD e comitiva. Repito, ele vai ver de perto o SU-35-1. rsrsrs
E vamos juntar peças do nosso quebra-cabeças: lembram-se do Saito falando em recebimento de caças lá para 2015? Pingo é letra... rsrs
Vejo o Jobim dando declarações na França com entusiasmo sobre os subs (e quem sabe dizendo algo mais. rsrs), falando friamente, mas com firmeza, sobre o Rafale, mas sem descartá-lo. A novidade será a forma que ele fará declarações na Rússia. Aguardemos!
Abraços,
Orestes
rodman escreveu:Eu não tenho conseguido aconpanhar o DB como gostaria nos ultimos tempos então não sei se o pessoal comentou sobre a sabatina do FHC pela Folha, em 6/12/2007, link para o vídeo:
http://noticias.uol.com.br/uolnews/bras ... 649u9.jhtm
Sobre o FX, lá por uma hora e trinta minutos da entrevista, citação (palavras de FHC):
"...No meu governo, nós fizemos a licitação, na verdade foi uma tomada de preços, eles (os militares) queriam um avião, o melhor, me deram os dados e tal...
Quando o presidente Lula foi eleito, Eu digo, eu não vou comprar um avião para o outro pagar,....vou perguntar ao Presidente Lula ......, ele disse que era melhor não comprar, Eu também acho que nessas circunstâncias era melhor não comprar, ...então ele fez o disrcurso dizendo que ele tinha proibido comprar avião...."
Mais para frente (Sobre as outras licitações FX):
"...Uma vez uma pessoa do governo Lula veio falar comigo, eu disse tomem cuidado,
Eu sei qual avião ganhou, não vão mudar, a menos que aja uma razão técnica para mudar; são coisas muito delicadas,...
A razão pela qual nós não compramos foi essa, eu não queria fazer uma divida elevada para o governo seguinte pagar, e o presidente do governo seguinte não quiz comprar...."
FHC também disse que na época o Brasil não podia comprar e agora pode, e eles (atual governo) vai ter que comprar.
Esta pessoa tem tanta credibilidade, quanto o Godoy, para falar sobre armamentos. Tem é complexo de chacrete, adora aparecer. Por enquanto estamos na mesmo, por sinal, a mesma que faz muito tempo.
[ ]´s
Editado pela última vez por PRick em Sáb Jan 26, 2008 1:54 pm, em um total de 1 vez.
orestespf escreveu:amx2000 escreveu:Mestre Orestes, nao sei porque, mas quando ouvi que o caca ja estava escolhiddo, so faltava o anuncio, veio a imagem do Gripen na minha cabeca.
Abracos
O que o levou a concluir isso, amigo AMX2000? O Jobim vai à França e Rússia agora e depois aos EUA (para se "desculpar". rsrs). Não existe previsão (ainda?) do mesmo viajar à Suécia.
O papo do Gripen ter sido escolhido no passado não é da forma que se apresenta aqui no DB. Existe muita paixão e poucas informações reais sendo constantemente divulgadas aqui.
O FX-1 foi criado pensando-se especificamente no Gripen, e isto está relacionado a dobradinha do mesmo com o radar Erieye. Tanto que os suécos fizeram um acordo com a Embraer, onde a mesma teria vários benefícios tecnológicos. Mas da noite pro dia o sr. Maurício Botelho "traiu" (que fique claro, entre-aspas!) os suécos, se aliando com os franceses em uma proposta muito inferior a acertada com os suécos.
Os suécos ficaram "desamparados", não podendo mais cumprir o que a FAB desejava (não pelo vetor em si). Foi necessário rever todos os conceitos, procedimentos, etc.
Neste ponto a FAB/Governo (ainda o FHC) passaram exigir cada vez mais o offset, com uma intenção clara de ajudar os suécos e enfraquecer a proposta dos franceses (leia-se Embraer), e principalmente para forçar a Embraer a ceder (em relação aos franceses) e retornarem ao acordo com os suécos.
Observe que não estamos falando apenas em transferência de tecnologia, mas principalmente de "balança comercial". Isto porque os "espaços com os franceses" já estavam no limite (na época) e haviam muitos espaços para serem preenchidos com os suécos.
Mas foi aí que os fabianos e governistas se surpreenderam, os russos entraram de sola no processo. Ofereceram um avião muito maior, bi-motor, mais capaz, muito mais barato, com muito mais transferência de tecnologia e com grandes possibilidades comerciais, o maior espaço a ser conquistado dentre todos os países participantes na época.
Não teve escolha, deu SU-35 na cabeça e isso ainda na gestão do FHC. E sabendo disso, sabendo que a Embraer não ganharia, que pegaria muito mal para qualquer político dizer isso para a população, chegou ao Lula e disse abertamente o que poderia acontecer. Disse que havia duas opções: deixar para o Lula (pró-Embraer na ocasião, basta lembrar da sua campanha eleitoral) a decisão (com a negativa óbvia) ou ele (FHC) fazer a compra, mas se queimando e dando espaço político para o novo governo bater até dizer chega.
Naquela época a transição de governos foi muito boa, e os dois chegaram a um bom termo (opinião deles). Para-se tudo e cria-se uma comissão não-militar para analisar as propostas. No final, o relatório desta comissão "independente" sugeriu ao governo Lula que não haviam dúvidas, que a melhor escolha entre todas as propostas (e disparada) era a proposta dos russos com o SU-35.
Mas o governo precisava mostrar credibilidade, arrumar a casa, ajustar a economia, provar que não daria calotes, etc. Não era mesmo um momento político adequado para comprar caças e muito menos sem envolver a Embraer no processo. Seria uma bomba na cabeça do novo governo. Deu no que deu, cancelamento do FX-1.
Acredite quem quiser, mas o roteiro dos acontecimentos foi realmente este, porém sem detalhar (não posso ainda) as nuances dos bastidores.
Abração,
Orestes
Orestes,
Só tem um problema, ou melhor, uma variável que joga sua equação no espaço ou buraco negro.
Os concorrentes no FX-1 eram outros, agora, não é mais M-2000-Br, que quase levou, mas os Rafinhas, aí o buraco do SU-35 fica mais embaixo. E me parece que o principal continua, a FAB não tem unidade interna, é divida em facções com opiniões divergentes. Bem diferente da MB.
[ ]´s
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PRick escreveu:orestespf escreveu:amx2000 escreveu:Mestre Orestes, nao sei porque, mas quando ouvi que o caca ja estava escolhiddo, so faltava o anuncio, veio a imagem do Gripen na minha cabeca.
Abracos
O que o levou a concluir isso, amigo AMX2000? O Jobim vai à França e Rússia agora e depois aos EUA (para se "desculpar". rsrs). Não existe previsão (ainda?) do mesmo viajar à Suécia.
O papo do Gripen ter sido escolhido no passado não é da forma que se apresenta aqui no DB. Existe muita paixão e poucas informações reais sendo constantemente divulgadas aqui.
O FX-1 foi criado pensando-se especificamente no Gripen, e isto está relacionado a dobradinha do mesmo com o radar Erieye. Tanto que os suécos fizeram um acordo com a Embraer, onde a mesma teria vários benefícios tecnológicos. Mas da noite pro dia o sr. Maurício Botelho "traiu" (que fique claro, entre-aspas!) os suécos, se aliando com os franceses em uma proposta muito inferior a acertada com os suécos.
Os suécos ficaram "desamparados", não podendo mais cumprir o que a FAB desejava (não pelo vetor em si). Foi necessário rever todos os conceitos, procedimentos, etc.
Neste ponto a FAB/Governo (ainda o FHC) passaram exigir cada vez mais o offset, com uma intenção clara de ajudar os suécos e enfraquecer a proposta dos franceses (leia-se Embraer), e principalmente para forçar a Embraer a ceder (em relação aos franceses) e retornarem ao acordo com os suécos.
Observe que não estamos falando apenas em transferência de tecnologia, mas principalmente de "balança comercial". Isto porque os "espaços com os franceses" já estavam no limite (na época) e haviam muitos espaços para serem preenchidos com os suécos.
Mas foi aí que os fabianos e governistas se surpreenderam, os russos entraram de sola no processo. Ofereceram um avião muito maior, bi-motor, mais capaz, muito mais barato, com muito mais transferência de tecnologia e com grandes possibilidades comerciais, o maior espaço a ser conquistado dentre todos os países participantes na época.
Não teve escolha, deu SU-35 na cabeça e isso ainda na gestão do FHC. E sabendo disso, sabendo que a Embraer não ganharia, que pegaria muito mal para qualquer político dizer isso para a população, chegou ao Lula e disse abertamente o que poderia acontecer. Disse que havia duas opções: deixar para o Lula (pró-Embraer na ocasião, basta lembrar da sua campanha eleitoral) a decisão (com a negativa óbvia) ou ele (FHC) fazer a compra, mas se queimando e dando espaço político para o novo governo bater até dizer chega.
Naquela época a transição de governos foi muito boa, e os dois chegaram a um bom termo (opinião deles). Para-se tudo e cria-se uma comissão não-militar para analisar as propostas. No final, o relatório desta comissão "independente" sugeriu ao governo Lula que não haviam dúvidas, que a melhor escolha entre todas as propostas (e disparada) era a proposta dos russos com o SU-35.
Mas o governo precisava mostrar credibilidade, arrumar a casa, ajustar a economia, provar que não daria calotes, etc. Não era mesmo um momento político adequado para comprar caças e muito menos sem envolver a Embraer no processo. Seria uma bomba na cabeça do novo governo. Deu no que deu, cancelamento do FX-1.
Acredite quem quiser, mas o roteiro dos acontecimentos foi realmente este, porém sem detalhar (não posso ainda) as nuances dos bastidores.
Abração,
Orestes
Orestes,
Só tem um problema, ou melhor, uma variável que joga sua equação no espaço ou buraco negro.
Os concorrentes no FX-1 eram outros, agora, não é mais M-2000-Br, que quase levou, mas os Rafinhas, aí o buraco do SU-35 fica mais embaixo. E me parece que o principal continua, a FAB não tem unidade interna, é divida em facções com opiniões divergentes. Bem diferente da MB.
[ ]´s
Minhas equações estão balanceadas, amigo PRick.
O M-2000 BR nem passou perto de ser cogitado pela FAB. Tenho um argumento muito simples para comprovar isso: por que haveria um lobby fortíssimo da Embraer, Dassault, parlamentares, mídia para defender um produto com chances de vencer? Se houvessem chances, não precisava de mais nada, visto que a presença da Embraer seria mais do que suficiente para o caça francês levar o "prêmio", tanto no governo FHC quanto no governo Lula.
Você falou uma coisa certa, a FAB não tem unanimidade no que diz respeito ao caça preferido, isso se traduz pelas aparentes contradições nas falas de brigadeiros espalhadas por aí. Porém quem compra caças e equuipamentos não é a FAB toda, não existe um "plebiscito", quem estuda, analisa e encaminha as sugestões é um comitê interno escolhido a dedo. E este grupo é muito preciso e o mais imparcial possível, por isso os "descontentamento" de brigadeiros e cia.
Realmente o Rafale não fazia parte do FX-1, assim como o SU-35-1 e o Gripen N (ou NG), incluindo aí o F-15 e F-18, sem considerar por hora o F-35.
Mas no fundo o que importa na variável política e "econômica" não é o parecer técnico sobre os caças em si, mas sim o conhecimento sobre os países produtores destes equipamentos e que neste caso, são os mesmíssimos de "ontem". E estes nós já conhecemos de outros carnavais.
Sabemos até onde cada um pode chegar com suas propostas, sabemos não ser possível aceitar menos do que foi oferecido no FX-1, sabemos que transfere ou não tecnologias, sabemos as "condições de benevolência" de cada um, sabemos as restrições ou não quanto aos armamentos, sabemos acima de tudo como cada um negocia.
E isto tudo é suficiente para prever resultados, independentemente do vetor em si que será escolhido e suas capacidades técnicas e operacionais.
Considerando tudo isso, não vejo o Rafale, SU-35-1, Gripen N, etc. como caças novos, não tecnicamente falando, mas como competidores em si. Considerando esta variável contemplada em minhas equações, posso garantir que o Rafale se encontra na mesma ordem de grandeza do M-2000 BR, ou seja, não existe diferença alguma entre o Rafale e o M-2000 BR, da mesma forma que não existem diferenças entre o SU-35 e SU-35-1.
E para encerrar gostaria de lembrar que já existia Rafale no FX-1, que não foi oferecido, segundo "alguns" por ser muito caro, fora do perfil desejado pela FAB. Pergunto: o que mudou de lá pra cá em termos de "valores"? Posso garantir que o SU-35-1 não será absurdamente mais caro do que o SU-35 (não podemos comparar preços da época com o atual). E o Rafale, caiu de preço? Acho que não, afinal de contas não vendeu o desejado, não barateou o preço final, pelo contrário. Assim sendo, os franceses terão que suar muito para conseguir provar o contrário, e sem tentar lucrar a posteriori (com foi com os M-III no passado), vendendo os caças mais baratos e ganhando e muito depois. Não existe gente boba do lado de lá, mas não existe gente boba do lado de cá também. Falcatrua é uma coisa, ingenuidade é outra.
Abração,
Orestes
Mas Orestes, eu acho que entregas de SU-35-1 só em 2015 é um prazo muito esticado. Se o NJ for lá e pedir com jeito, com carinho, os caras são capazes de dar um fura-fila prá nós. Não ia ter o F-35BRFura-fila? Um Su-35-1, cujo protótipo já está voando (apesar dos viúvos ficarem negando) não é tão mais complicado para a KNAAPO.
E são três fábricas...
E são três fábricas...