Fórum Defesa Brasil

Moonwalker escreveu:Bacchi, olhando essa imagem e refletindo sobre seu ultimo comentario me parece que o veiculo originalmente talvez tivesse o espaco para todos os 9 homens do GC americano, mas alguem deve ter resolvido colocar um sistema de armas melhor / mais pesado e assim o numero de passageiros acabou reduzido para sete?

Inicialmente os Bradley só carregavam 6 passageiros, depois deram jeito de colocar mais um ali, só o que me pergunto é porque não fizeram ele já com 9...

Exatamente!

Eu tenho um livro sobre o longuíssimo trabalho de parto do Bradley, bem como o "Bradley" de Hunnicutt.

Quando voltar a São Paulo, vou le-los novamente para ver se esclareço este mistério.

Bacchi

Em 1998, fizeram um filme sobre o desenvolvimento do Bradley, no Brasil foi chamado "Máquina de Guerra".
Pentagon Wars é um filme da HBO de 1998 HBO filme, baseado no livro do coronel James G. Burton, "The Pentagon Wars: Reformers Challenge the Old Guard". O filme é uma comédia de humor negro que descreve o desenvolvimento do veículo de combate M2 Bradley, um exemplo clássico e bem humorado sobre o gerenciamento de escopo de um projeto e controle de mudanças.

Este filme grotesco não tem nada a ver com o livro Pentagon Wars, que li varias vezes.

O livro é serio e honesto, e descreve o esforço de seu autor em submeter o Bradley a testes que reflitam a realidade do uso em combate.

Livro decente de um profissional competente e dedicado. Recomendo.

O livro não tem absolutamente nada a ver com o filme, a não ser o titulo.

Bacchi

Chegaram a desenvolver uma versão do "Bradley" sem torreta para nove soldados. Mas ela foi proposta como substituto para o M-113. Já li mensagens de americanos que diziam esta ser a solução perfeita. O atual "Bradley" como viatura de acompanhamento dos tanques e essa outra versão menos armada como viatura para infantaria blindada de emprego geral.

À propósito, voltando ao "Guarani", essas versões com canhão de 30 mm teriam somente dois tripulantes como a versão básica VBTP ou contariam com um atirador especialista?

Provavelmente isso já foi explicado mas eu esqueci e deve tomar um bocado de tempo pesquisar 293 páginas de textos no tópico.

O exercito dos EUA realizou um programa [AMPV (Armored Multi-Purpose Vehicle)] para escolher um substituto das versões do M113 que ainda estavam sendo utililizadas.

Entre varias possibilidades ganhou a mais simples: uma versão simplificada (sem a torre e com equipamentos adequados a cada versão) do Bradley.

São previstas 5 versões do AMPV

General Purpose (GP): substituição direta do M113A3. 2 tripulantes mais 6 pessoas. Deve poder levar uma maca e ter uma arma de defesa. As funções serão: escolta logistica, reabastecimento de emergencia, evacuação de feridos. São previstos 522 veiculos.

Medical Evacuation Vehicle (MEV): substitui o M113 AMEV. 3 tripulantes, com capacidade para 6 pacientes capazes de se mover, ou 6 pacientes em macas, ou 3 pacientes com capacidade de se mover mais 2 pacientes em macas. Deverá ser mobiliado com equipamento medico e ar condicionado. Sua função será de evacuação medica, levando o paciente do lugar onde foi ferido até a estação de tratamento. São previstos 790 veiculos.

Medical Treatment Vehicle (MTV): substitute o M577A3 Medical Vehicle. 4 tripulantes e 1 paciente em maca, bem como será mobiliado com equipamento medico e ar condicionado. Terá função de posto medico avançado, posto principal medico, e posto medico de batalhão. São previstos 216 veiculos.

Mortar Carrier Vehicle (MCV): substitue o M1064A3 Mortar Carrier. Terá 2 tripulantes e 2 serventes do morteiro. Será mobiliado com morteiro de 120 mm, com reserva de 69 granadas. São previstos 386 veiculos.

Mission Command (MCmd): substitue o M1068A3 Command Post Carrier. 2 tripulantes e 2 operadores. Mobiliado com arma para defesa. Servirá como posto de commando. São previstos 993 veiculos.

Olá camaradas:

BLINDADOS DO CFN:
CLANF: 25 HOMENS(TROPA)+03 GUARNIÇÃO


M-113MB1: 11 HOMENS(TROPA)+ 03 (GUARNIÇÃO)


MOWAG PIRANHA: 11 HOMENS(TROPA) + 02(GUARNIÇÃO)


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Taí, falando em fuzileiros navais, tenho uma curiosidade: qual sistema é melhor? O do Exército, onde as viaturas blindadas compõem as frações, subunidades e unidades de infantaria, ou o sistema dos Fuzileiros Navais, onde as viaturas formam uma unidade própria e são repartidas entre os elementos de infantaria de acordo com as necessidades?

Por exemplo: na futura infantaria mecanizada do Exército, as quatro viaturas "Guarani" pertencem ao pelotão de fuzileiros. O tenente comandante tem de se preocupar tanto com a manutenção e adestramento delas, como tem de se preocupar com o combate de infantaria à pé.

Já na infantaria dos Fuzileiros Navais, as viaturas "Piranha" pertencem ao Batalhão de Blindados e são atribuídas aos pelotões de fuzileiros navais. Desta forma, o tenente comandante do pelotão tem seu foco orientado, exclusivamente, para o combate de infantaria. As minúcias da manutenção e adestramento de viaturas pertencem a outros.

Eu já li mensagens de militares americanos e canadenses chamando a atenção para as deficiências do primeiro método. Segundo eles, as frações de infantaria blindada são inferiores às suas congêneres de infantaria não-blindada em tudo que diga respeito ao combate desmontado de infantaria.

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas:

BLINDADOS DO CFN:

CLANF: 25 HOMENS (TROPA) + 03 GUARNIÇÃO

M-113MB1: 11 HOMENS (TROPA) + 03 (GUARNIÇÃO)

MOWAG PIRANHA: 11 HOMENS (TROPA) + 02 (GUARNIÇÃO)

Por que o M-113M B1 tem 3 tripulantes?

Clermont escreveu:

ABULDOG74 escreveu:Olá camaradas:

BLINDADOS DO CFN:

CLANF: 25 HOMENS (TROPA) + 03 GUARNIÇÃO

M-113MB1: 11 HOMENS (TROPA) + 03 (GUARNIÇÃO)

MOWAG PIRANHA: 11 HOMENS (TROPA) + 02 (GUARNIÇÃO)

Por que o M-113M B1 tem 3 tripulantes?

Desculpa camarada, erro meu no digitar, são dois apenas!

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Valeu, ABULDOG74.

Duas curiosidades Sr.

1º Certa vez falava-se aqui sobre Spall Liner, e o Túlio explicou o que seria, mais acho que não houve fotos para exemplificar, na foto do Piranha III que o amigo ABULDOG74 postou aparece um material de cor caqui ou beje no teto do veiculo aparentemente cobrindo internamente a blindagem metálica, seria este material o Spall Liner?.

2º Já foi feito algum estudo sobre a blindagem adicional dos CLANF's, pois a mesma é formada por chapas inclinadas nas laterais dos carros e não por chapas retas que acompanham o perfil dos veículos, se ela tiver uma eficiência vantajosa com relação as demais levando em consideração o perfil balístico, poderia servir de modelo para o desenvolvimento para blindagens adicionais para outros veículos como o Guarani.

Desde já agradeço.

Centauro

O Spall Liner deve preferencialmente ser colocado nas laterais, pois ai é que irão impactar os projeteis que criam os jatos de spall metálico interno.

Projetil impacta na lateral externa >>> desencadeia >>> jato de spall metálico interno.

Bacchi

Clermont escreveu:Taí, falando em fuzileiros navais, tenho uma curiosidade: qual sistema é melhor? O do Exército, onde as viaturas blindadas compõem as frações, subunidades e unidades de infantaria, ou o sistema dos Fuzileiros Navais, onde as viaturas formam uma unidade própria e são repartidas entre os elementos de infantaria de acordo com as necessidades?

Por exemplo: na futura infantaria mecanizada do Exército, as quatro viaturas "Guarani" pertencem ao pelotão de fuzileiros. O tenente comandante tem de se preocupar tanto com a manutenção e adestramento delas, como tem de se preocupar com o combate de infantaria à pé.

Já na infantaria dos Fuzileiros Navais, as viaturas "Piranha" pertencem ao Batalhão de Blindados e são atribuídas aos pelotões de fuzileiros navais. Desta forma, o tenente comandante do pelotão tem seu foco orientado, exclusivamente, para o combate de infantaria. As minúcias da manutenção e adestramento de viaturas pertencem a outros.

Eu já li mensagens de militares americanos e canadenses chamando a atenção para as deficiências do primeiro método. Segundo eles, as frações de infantaria blindada são inferiores às suas congêneres de infantaria não-blindada em tudo que diga respeito ao combate desmontado de infantaria.

Olá camarada e amigo, não dá pra comparar pelo tipo de emprego; pois o nosso EB que tem um efetivo muito maior que o CFN e especializa unidades em um modelo de veículo; com isso podendo se adaptar ao meio e no CFN por motivos de força expedicionária temos que operar em vários meios; com isso se moldar a necessidade de emprego de determinada operação.
Os nossos soldados durante o recrutamento já aprendem a operar com esses meios(teoria e prática).

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Clermont escreveu:Chegaram a desenvolver uma versão do "Bradley" sem torreta para nove soldados. Mas ela foi proposta como substituto para o M-113. Já li mensagens de americanos que diziam esta ser a solução perfeita.

Sem a torre teria espaço para mais uns 4 homens, e a torre poderia ser externa, como no Guarani... Bem... Não sei até que ponto a tecnologia da época permitiria isso.

Clermont escreveu:O atual "Bradley" como viatura de acompanhamento dos tanques e essa outra versão menos armada como viatura para infantaria blindada de emprego geral.

E sem transportar tropas?
Nesse caso não seria melhor fazer uma versão do M1 ou M60 com canhão automático como os russos fizeram com o BMP-72 Terminator?